sábado, 30 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Sábado, 30 de abril de 2011.

A melhor maneira de nos prepararmos para o futuro, é concentrar toda a nossa imaginação e entusiasmo na execução perfeita do trabalho de hoje

Autor: Dale Carnegie

MENSAGEM DO DIA

A morte não existe. Se você perdeu um ente querido, não se desespere: tenha a certeza de que ele não morreu. Apenas mudou de estado e, mais cedo ou mais tarde, você o irá novamente encontrar..

Autor: Desconhecido

NOSSO LAR -4ª REUNIÃO - 1ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


4a REUNIÃO

OBJETO DO ESTUDO: Capítulos 20 a 30, págs. 110 a 167.


FRASES E APONTAMENTOS IMPORTANTES

LXXXIX. - Sentia-me algo cansado pelos intensos esforços despendidos, mas o coração entoava hinos de alegria interior. Recebera, afinal, a ventura do trabalho. E o espírito de serviço fornece tônicos de misterioso vigor. (André Luiz, cap. 28, pág. 152)

XC. - É preciso recordar, sempre, que a Natureza não dá saltos e que, na Terra, ou nos círculos do Umbral, estamos revestidos de fluidos pesadíssimos. (Tobias, cap. 28, pág. 153)

XCI. - Na oficina onde a maioria procura o trabalho entendendo-lhe o sublime valor, servir constitui alegria suprema. (André Luiz, cap. 28, pág. 155)

XCII. - Laura, ao ser avisada sobre as ocorrências do dia, disse-me com bondade: "Muito bem, meu filho! apaixone-se pelo seu trabalho, embriague-se de serviço útil. Somente assim, atenderemos à nossa edificação eterna". (André Luiz, cap. 29, pág. 157)

XCIII. - Narcisa aplicou em Francisco um passe e mandou que uma serva lhe trouxesse água magnetizada. Aquele exemplo da enfermeira edificava-me. O bem, como o mal, em toda parte estabelece misterioso contágio. (André Luiz, cap. 29, pág. 159)

XCIV. - Ah! como é profundo o sono espiritual da maioria de nossos irmãos na carne! Isto, porém, deve preocupar-nos, mas não deve ferir-nos. Todo embrião de vida parece dormir. (Narcisa, cap. 29, pág. 161)

XCV. - Quando imaginamos a desventura de alguém, lembrando as próprias deficiências, há sempre asilo para o amor fraterno no coração. (André Luiz, cap. 30, pág. 163)

XCVI. - Ouçamos a lição de Jesus que recomenda nos amemos uns aos outros. Atravessamos experiências consangüíneas na Terra para adquirir o verdadeiro amor espiritual. O Senhor da Vida nos permite a paternidade ou a maternidade no mundo, a fim de aprendermos a fraternidade sem mácula. Nossos lares terrestres são cadinhos de purificação dos sentimentos ou templos de união sublime, a caminho da solidariedade universal. (Paulina, cap. 30, pág. 164)

XCVII. - O pensamento, em vibrações sutis, alcança o alvo, por mais distante que esteja. A permuta de ódio e desentendimento causa ruína e sofrimento nas almas. (Paulina, cap. 30, pág. 164)

XCVIII. - São raros os que se preocupam em ajuntar conhecimentos nobres, qualidades de tolerância, luzes de humildade, bênçãos de compreensão. Impomos a outrem os nossos caprichos, afastamo-nos dos serviços do Pai, esquecemos a lapidação do nosso espírito. Ninguém nasce no planeta simplesmente para acumular moedas nos cofres ou valores nos bancos. (Paulina, cap. 30, pág. 165)

XCIX. - É natural que a vida humana peça o concurso da previdência, e é justo que não prescinda da contribuição de mordomos fiéis, que saibam administrar com sabedoria; mas ninguém será mordomo do Pai com avareza e propósitos de dominação. (Paulina, cap. 30, pág. 165)

C. - Os casos de herança, em regra, são extremamente complicados. Com raras exceções, acarretam enorme peso a legadores e legatários. (Narcisa, cap. 30, pág. 166)

CI. - A situação da pessoa que faz da prática do infanticídio uma profissão é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto. (Paulo, cap. 31, pág. 171)

CII. - Os que trazem os sentimentos calejados na hipocrisia emitem forças destrutivas. (Paulo, cap. 31, pág. 172)

CIII. - Observaram o vampiro? Exibe a condição de criminosa e declara-se inocente; é profun-damente má e afirma-se boa e pura; sofre desesperadamente e alega tranqüilidade; criou um inferno para si própria e assevera que está procurando o céu. (...) Assim, por princípio de caridade legítima, na posição em que me encontro, não lhe poderia abrir nossas portas. (Paulo, cap. 31, pág. 174)

CIV. - Agora que observava em "Nosso Lar" vibrações novas de trabalho intenso e construtivo, admirava-me de haver perdido tanto tempo no mundo em frioleiras de toda sorte. (...) Reconhecia que nada criara de sólido e útil no espírito dos meus familiares. Tarde verificava esse descuido. (André Luiz, cap. 33, pág. 181)

CV. - Quem atravessa um campo sem organizar sementeira necessária ao pão e sem proteger a fonte que sacia a sede, não pode voltar com a intenção de abastecer-se. (André Luiz, cap. 33, pág. 181)

CVI. - Os cães são auxiliares preciosos nas regiões obscuras do Umbral, onde não estacionam somente os homens desencarnados, mas também verdadeiros monstros, que não cabe agora descrever. (Narcisa, cap. 33, pág. 183)

CVII. - Os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário; e aquelas aves, que denominamos íbis viajores, são excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas, entrando em luta franca com as trevas umbralinas. (Narcisa, cap. 33, pág. 184)

CVIII.- Os dementes falam de maneira incessante, e quem os ouve, gastando interesse espiritual, pode não estar menos louco. (...) Não comente o mal. (Narcisa, cap. 34, pp. 188 e 189)

CIX.- Já tive a felicidade de encontrar por aqui o maior número das pessoas que ofendi no mundo. Sei, hoje, que isso é uma bênção do Senhor, que nos renova a oportunidade de restabelecer a simpatia interrompida, recompondo os elos quebrados da corrente espiritual. (Narcisa, cap. 35, pág. 193)

CX.- Não tema insucessos. Toda vez que oferecemos raciocínio e sentimento ao bem, Jesus nos concede quanto se faça necessário ao êxito. Tome a iniciativa. Empreender ações dignas, quaisquer que sejam, representa honra legítima para a alma. (Narcisa, cap. 35, pág. 193)

CXI-. Quando o dinheiro se alia à vaidade, dificilmente pode o homem afastar-se do mau caminho. (André Luiz, cap. 35, pág. 194)

CXII.- Renovamos, aqui, todos os velhos conceitos da vida humana. Nossos adversários não são propriamente inimigos e, sim, benfeitores. (Silveira, cap. 35, pág. 194)

CXIII.- Muito roguei a Jesus me permitisse a sublime satisfação de ter-te a meu lado, no teu primeiro dia de serviço útil. Como vês, o trabalho é tônico divino para o coração. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 197)

CXIV.- É indispensável converter toda a oportunidade da vida em motivo de atenção a Deus. Nos círculos inferiores, o prato de sopa ao faminto, o bálsamo ao leproso, o gesto de amor ao desiludido são serviços dignos que nunca ficarão deslembrados na Casa de Nosso Pai; aqui, igualmente, o olhar de compreensão ao culpado, a promessa evangélica aos que vivem no desespero, a esperança ao aflito constituem bênçãos de trabalho espiritual, que o Senhor observa e registra a nosso favor. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 197)

CXV.
- O Evangelho de Jesus lembra-nos que há maior alegria em dar que em receber. Aprendamos a concretizar semelhante princípio, no esforço diário a que formos conduzidos pela nossa própria felicidade. Dá sempre, filho meu. Sobretudo, jamais esqueças de dar de ti mesmo, em tolerância construtiva, em amor fraternal e divina compreensão. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 198)

CXVI.- A prática do bem exterior é um ensinamento e um apelo, para que cheguemos à prática do bem interior. Jesus deu mais de si para o engrandecimento dos homens que todos os milionários da Terra congregados no serviço, sublime embora, da caridade material. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 198)

CXVII.- Trabalha, meu filho, fazendo o bem. Em todas as nossas colônias espirituais, como nas esferas do globo, vivem almas inquietas, ansiosas de novidades e distração. Sempre que possas, porém, olvida o entretenimento e busca o serviço útil. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 198)

CXVIII.- O bônus-hora representa a possibilidade de receber alguma coisa de nossos irmãos em luta, ou de remunerar alguém que se encontre em nossas realizações; mas o critério quanto ao valor da hora pertence exclusivamente a Deus. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 199)

CONTINUA AMANHÃ

PRECE ESPIRITA - ALLAN KARDEC

sexta-feira, 29 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Sexta feira, 29 de abril de 2011.

Toda a natureza está a todo o momento se esforçando ao máximo para o nosso bem

Autor: Thoreau

MENSAGEM DO DIA

Às vezes precisamos estar no futuro, para descobrimos o quanto éramos felizes no passado

Autor: João Janduí

NOSSO LAR -4ª REUNIÃO - 1ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


4a Reunião

OBJETO DO ESTUDO: Capítulos 20 a 30, págs. 110 a 167.

QUESTÕES PARA DEBATE

A. O lar em “Nosso Lar” é muito diferente do lar terreno? (Nosso Lar, págs. 110 a 114. Ver item 49 do texto abaixo.)

B. Existe propriedade individual na colônia? (Nosso Lar, págs. 115 e 116. Ver item 50 do texto abaixo.)

C. Por que Laura, ao desencarnar, não passou pelo Umbral? (Nosso Lar, pág. 116. Ver item 51 do texto abaixo.)

D. Como Laura teve acesso à lembrança de seu passado? (Nosso Lar, pág. 118. Ver item 52 do texto abaixo.)

E. Os bônus-hora não aplicados podem ser transmitidos aos filhos? (Nosso Lar, págs. 120 a 124. Ver itens 53 e 54 do texto abaixo.)

F. Qual a função da televisão na colônia? (Nosso Lar, págs. 127 a 135. Ver itens 55 a 57 do texto abaixo.)

G. Pode um Espírito ser perturbado pelos familiares encarnados? (Nosso Lar, págs. 146 a 148. Ver item 59 do texto.)

H. Que efeito pode o ódio causar sobre os Espíritos? (Nosso Lar, págs. 163 a 167. Ver item 64 do texto abaixo.)

TEXTO PARA CONSULTA

49. O lar na colônia espiritual – Laura disse a André que ela, como todos em sua casa, tinha atribuições fora do lar. As finalidades da colônia residem precisamente no trabalho e no aprendizado. A organização doméstica em "Nosso Lar" é idêntica à da Terra? A essa pergunta de André, Laura respondeu: "O lar terrestre é que se esforça por copiar nosso instituto doméstico". Profundos ensinamentos sobre o lar terrestre, bem como sobre o papel da mulher no mundo, foram transmitidos, então, a André Luiz. "As almas femininas, aqui, assumem numerosas obrigações, preparando-se para voltar ao planeta ou para ascender a esferas mais altas", disse Laura, que acentuou o valor do serviço maternal em qualquer plano ao revelar: "Quando o Ministério do Auxílio me confia crianças ao lar, minhas horas de serviço são contadas em dobro". Realçando a importância do trabalho, a mãe de Lísias aduziu: "Todos trabalham em nossa casa. Oito horas de atividade no interesse coletivo, diariamente, é programa fácil a todos. Sentir-me-ia envergonhada se não o executasse também". (Cap. 20, pp. 110 a 114)

50. Propriedade em "Nosso Lar" – A propriedade na colônia é relativa. As aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus-hora, no fundo, embora não sendo dinheiro, serve para a aquisição de utilidades existentes na colônia, e qualquer delas pode ser adquirida com esses cupons. As construções em geral representam patrimônio comum, mas cada família espiritual pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando 30.000 bônus-hora. A casa de Laura foi conquistada pelo trabalho de seu esposo Ricardo, que desencarnou dezoito anos antes dela. (Cap. 21, pp. 115 e 116)

51. O caso Laura – Laura ficara viúva muito jovem, com os filhos ainda pequenos, e teve de enfrentar serviços rudes no planeta. Os filhos foram desde cedo habituados aos trabalhos árduos. A existência laboriosa livrou-a das indecisões e angústias do Umbral, por colocá-la a coberto de muitas e perigosas tentações. Reencontrar Ricardo representava o céu para ela. A casa em que morava fora inaugurada com sua chegada. Mais tarde, Lísias, Iolanda e Judite reuniram-se ao casal, aumentando sua felicidade. (Cap. 21, pág. 116)

52. Recordação do passado – A lembrança das vidas pretéritas é proporcionada aos Espíritos gradualmente. No caso de Laura, só depois de algum tempo é que ela e Ricardo tiveram acesso ao seu passado. Primeiramente, na Seção do Arquivo, os técnicos do Esclarecimento aconse-lharam-nos a ler suas memórias, durante dois anos, abrangendo o período de três séculos. Não foi permitido recordar as fases anteriores, porque ambos foram considerados incapazes de suportar as lembranças correspondentes a outras épocas. Depois de longo período de meditação para esclarecimento próprio, foram então submetidos a determinadas operações psíquicas, a fim de penetrar os domínios emocionais das recordações. Técnicos lhes aplicaram passes nos cérebros e Ricardo e Laura ficaram senhores, então, de 300 anos de memória integral. (Cap. 21, pág. 118)

53. Bônus-hora – O bônus-hora não é uma moeda, mas uma ficha de serviço individual, que funciona como valor aquisitivo. A produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em comum. O celeiro fundamental é propriedade coletiva. Os que se esforçam na obtenção de bônus-hora conseguem, no entanto, certas prerrogativas na comunidade social. Cada habitante da colônia deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil em cada 24 horas. Como os trabalhos são numerosos, permite-se que o trabalhador dedique por dia quatro horas de esforço extraordinário. Assim, há muita gente que consegue 72 bônus-hora por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada. O padrão de pagamento vale para todos, estejam na administração ou na obediência, mas modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos serviços. Há o Bônus-Hora-Regeneração, o Bônus-Hora-Esclarecimento, e assim por diante. Os espíritos podem gastar os bônus-hora conquistados, assim como utilizá-los em benefício de outros. Quanto maior a contagem do tempo de trabalho, maiores intercessões podem ser feitas. (Cap. 22, pp. 120 e 121)

54. Herança – As economias em bônus-hora revertem ao patrimônio comum quando o espírito regressa à crosta em nova encarnação. A família tem apenas o direito de herança ao lar, mas a ficha de serviço autoriza o espírito com crédito de bônus-hora a interceder por outras pessoas, além de assegurar-lhe o auxílio da colônia durante sua permanência nos círculos carnais. O verdadeiro ganho da criatura é, assim, de natureza espiritual, no capítulo da experiência. Laura, por exemplo, voltaria à Terra investida de valores mais altos e demonstrando qualidades mais nobres de preparação para o êxito desejado. (Cap. 22, pp. 123 e 124)

55. Compromisso de paz na colônia – Grande paz envolvia a colônia e Lísias explicou o fato, dizendo que há compromisso entre todos os habitantes equilibrados da colônia, no sentido de não se emitirem pensamentos contrários ao bem. Dessa forma, o esforço da maioria se transforma numa prece quase perene. Daí nascerem as vibrações de paz que tanto impressionaram André Luiz. (Cap. 23, pág. 127)


56. Televisão em "Nosso Lar" – Lísias sintonizou um aparelho de televisão que transmitia noticiário da Emissora do Posto Dois, de "Moradia", velha colônia de serviços, muito ligada às zonas inferiores. Era agosto de 1939 e a emissora apelava pela paz no planeta, informando que negras falanges da ignorância, depois de espalhar os fachos incendiários da guerra na Ásia, cercavam as nações européias, impulsionando-as à guerra. Lísias explicou que as notícias da Terra eram censuradas em "Nosso Lar" em razão dos prejuízos que as más notícias já produziram nos habitantes da colônia, quando a comunicação era livre. (Cap. 23 e 24, pp. 127 a 132)

57. Guerra iminente – Músicas suaves eram transmitidas pela TV entre um e outro apelo em favor da paz. Mas a guerra, que acabou acontecendo e durou vários anos, era iminente. As nações haviam-se nutrido de orgulho, vaidade e egoísmo feroz. Agora experimentavam a necessidade de expelir os venenos letais, explicou Lísias a André Luiz. (Cap. 24, pág. 135)

58. No Ministério da Regeneração – Rafael, funcionário da Regeneração, conduziu André, de aeróbus, ao Ministério em que trabalhava. Numerosos edifícios formavam o imponente órgão. Ali estavam as grandes fábricas da colônia, dedicadas à preparação de sucos, de tecidos e de artefatos em geral, onde mais de cem mil criaturas trabalhavam. Em seguida, a pedido do Ministro Genésio, Tobias levou André às Câmaras de Retificação, localizadas nas vizinhanças do Umbral. (Cap. 26, pág. 145)

59. O caso Ribeiro – Nas Câmaras de Retificação, o quadro era desolador. Gemidos, soluços, frases dolorosas pronunciadas a esmo... Rostos escaveirados, mãos esqueléticas, facies monstruosas deixavam transparecer terrível miséria espiritual. De repente, um ancião, gesticulando e agarrado ao leito, à maneira de louco, gritou por socorro. Ele queria sair, ele queria ar... Por que Ribeiro teria piorado tanto? A explicação do Assistente Gonçalves foi de que a carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados, era a causa fundamental dessa perturbação. Fraco e sem força mental para desprender-se dos laços mais fortes do mundo, Ribeiro não conseguia resistir. Passes de prostração já tinham sido aplicados, pouco antes, para acalmar o enfermo. Tobias explicou então que era preciso que a família dele recebesse maior carga de preocupações, para deixar o Ribeiro em paz. (Cap. 27, pp. 146 a 148)

60. Espíritos em sono – Trinta e dois homens de semblante patibular permaneciam inertes em leitos muito baixos, evidenciando apenas leves movimentos de respiração. Eram chamados crentes negativos: indivíduos que converteram a vida em preparação constante para um grande sono, em egoísmo feroz, sem nada de útil fazerem. Tobias lhes aplicou passes de fortalecimento. Dois espíritos começaram, então, a expelir negra substância pela boca, espécie de vômito escuro e viscoso, com terríveis emanações cadavéricas. "São fluidos venenosos que segregam", explicou Tobias. André Luiz instintivamente agarrou os apetrechos de higiene e lançou-se ao trabalho com ardor. Foi seu primeiro serviço e ninguém poderia avaliar sua alegria de um ex-médico da Terra que recomeçava a educação de si mesmo, no plano espiritual, na enfermagem rudimentar. (Cap. 27, pp. 150 e 151)

61. Comunicação com o Umbral – Depois da prece coletiva, ao crepúsculo, Tobias ligou o receptor para ouvir os Samaritanos em serviço no Umbral. As turmas de operações dessa natureza se comunicavam com as retaguardas de tarefa, desse modo, em horários convencionados. Grande multidão de infelizes foi socorrida naquele dia: os Samaritanos estavam trazendo 29 enfermos, 22 em desequilíbrio mental e 7 em completa inanição psíquica. (Cap. 28, pág. 152)

62. O caso Narcisa – André ofereceu-se como voluntário para os serviços da noite. Apesar da fadiga dos braços, experimentava júbilo muito grande no coração. Na oficina de trabalho, servir constitui alegria suprema. Impressionava-o, porém, a bondade espontânea de Narcisa, que atendia a todos, maternalmente. Havia mais de seis anos que ela trabalhava nas Câmaras de Retificação; entretanto, faltavam mais de três anos para realizar seu desejo, que era encontrar alguns espíritos amados, na Terra, para serviços de elevação em conjunto. Veneranda prometeu-lhe avalizar seu pedido, mas exigiu dez anos consecutivos de trabalho ali, para que ela pudesse corrigir certos desequilíbrios do sentimento. Ela era agora uma pessoa feliz, certa de que viverá com dignidade espiritual sua futura experiência na Terra. (Cap. 28, pp. 154 a 156)

63. O caso Francisco – O rapaz desencarnara após um desastre oriundo de pura imprudência. Muito apegado ao corpo físico, foi difícil libertar-se do sepulcro. No plano espiritual tinha agora visões que o assustavam muito. Era o seu próprio cadáver que ele via. Passes e água magnetizada faziam-lhe bem e ele se acalmava; mas sua perturbação era tão grande, que não reconheceu o próprio pai, generoso e dedicado, que o veio visitar. Da última vez que ali esteve, o pai ajoelhou-se diante do enfermo e tomou-lhe as mãos, ansioso, como se estivesse a transmitir vigorosos fluidos vitais; depois beijou-lhe a face, chorando copiosamente. Desde esse dia, Francisco melhorou bastante e sua demência total reduziu-se a crises cada vez mais espaçadas. (Cap. 29, pp. 158 a 160)

64. O caso Paulina – O pai de Paulina encontrava-se enfermo, no Pavilhão 5. Esbelta e linda, Paulina trajava uma túnica muito leve, tecida em seda luminosa. O pai acusava desequilíbrios fortes. De fisionomia desagradável, olhar duro, cabeleira desgrenhada, rugas profundas, lábios retraídos, inspirava mais piedade que simpatia. Quando Paulina se aproximou, o velho enfermo não teve uma palavra de ternura para ela. Com um olhar que evidenciava aspereza e revolta, semelhava-se a uma fera humana enjaulada. Ele não podia esquecer o filho Edelberto, que lhe ministrou o veneno mortal... Seu ódio era grande... Paulina lhe falou sobre o papel da paternidade e a necessidade do perdão. Disse-lhe que a permuta de ódio e desentendimento causa ruína e sofrimento nas almas. A mãe estava internada num hospício. Amália e Cacilda entraram em luta judicial com Edelberto e Agenor, por causa dos bens deixados pelo pai. Paulina disse-lhe então: "Aqui, vemo-lo em estado grave; na Terra, mamãe louca e os filhos perturbados, odiando-se entre si. Em meio de tantas mentes desequilibradas, uma fortuna de um milhão e quinhentos mil cruzeiros. E que vale isso, se não há um átomo de felicidade para ninguém?" Depois de descrever os malefícios que as vantagens financeiras trouxeram para sua família, a filha pediu ao pai que perdoasse; mas ele se mostrava ainda incapaz de esquecer o gesto do filho que o matou para entrar antecipadamente na posse da herança. (Cap. 30, pp. 163 a 167)

CONTINUA AMANHÃ

A FÉ E A CARIDADE - ALLAN KARDEC

quinta-feira, 28 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Quinta feira, 28 de abril de 2011.

Não me diria religioso como vocês pensam, repito, mais uma vez, que acredito na bondade que está acima de qualquer religião

Autor: John Lennon

MENSAGEM DO DIA

Eu sou a dona da minha história, não sou a atriz, mas sim a personagem principal do meu filme

Autor: Filme A dona da história

NOSSO LAR -3ª REUNIÃO - 2ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


3a REUNIÃO

OBJETO DO ESTUDO: Capítulos 11 a 19, págs. 64 a 109.

FRASES E APONTAMENTOS IMPORTANTES

LIX. Na Terra temos sempre a ilusão de que não há dor maior que a nossa. Pura cegueira! (Laura, cap. 19, pág. 107)

LX. O lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da evolução. A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas inspirações criadoras da vida. A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de realizações no campo do progresso comum. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXI. O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável. É um templo, onde as criaturas devem unir-se espiritualmente, antes que corporalmente. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXII. Em sua maioria, porém, os casais terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a indiferença ou o egoísmo feroz. Quando um está calmo, o outro está desesperado. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXIII. O lar é instituição essencialmente divina, onde se deve viver com todo o coração e com toda a alma. Mas, passado o período do noivado, onde o assunto mais trivial assume singular encanto, a maioria atravessa os véus do desejo e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações. Não mais concessões recíprocas. Não mais a tolerância, nem mesmo fraternidade. A beleza luminosa do amor apaga-se, quando os cônjuges perdem a camaradagem e o gosto de conversar. (Laura, cap. 20, pág. 112)

LXIV. O motivo disso é que, na fase atual evolutiva da Terra, existem raríssimas uniões de almas gêmeas e reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, enquanto é esmagadora a percentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXV. As almas femininas não podem permanecer inativas em "Nosso Lar". É preciso aprender a ser mãe, esposa, missionária, irmã. A tarefa da mulher, no lar, não pode circunscrever-se a umas tantas lágrimas de piedade ociosa e a muitos anos de servidão. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXVI. "Nosso Lar" ensina que existem nobres serviços de extensão do lar, para as mulheres. A enfermagem, o ensino, a indústria do fio, a informação, os serviços de paciência representam atividades assaz expressivas. O homem deve aprender a carrear para o ambiente do lar a riqueza de suas experiências, e a mulher precisa conduzir a doçura do lar para os labores ásperos do homem. Dentro de casa, a inspiração; fora dela, a atividade. Uma não viverá sem a outra. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXVII. O suor do corpo ou a preocupação justa, nos campos de atividade honesta, constituem valiosos recursos para a elevação e defesa da alma. (Laura, cap. 21, pág. 116)

LXVIII. Antes de recordar as vidas passadas, é indispensável nos despojarmos das impressões físicas. As escamas da inferioridade são muito fortes. É preciso grande equilíbrio para podermos recordar, edificando. Portanto, somente a alma muito segura de si recebe tais atributos como realização espontânea. (Laura, cap. 21, pág. 117)

LXIX. Em "Nosso Lar", o celeiro fundamental é propriedade coletiva. Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. (Laura, cap. 22, pág. 120)

LXX. Cada habitante de "Nosso Lar" recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário, mas os que se esforçam na obtenção de bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. (Laura, cap. 22, pág. 121)

LXXI. Todo o ganho externo do mundo é lucro transitório. Vemos trabalhadores obcecados pela questão de ganhar, transmitindo fortunas vultosas à inconsciência e à dissipação. Outros amontoam expressões bancárias que lhes servem de martírio pessoal e de ruína à família. Setenta por cento dos administradores terrenos não pesam os deveres morais que lhes competem. (Laura, cap. 22, pág. 122)

LXXII. O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus-hora, em nossa organização, modifica-se em valor substancial, segundo a natureza de nossos serviços. Nesse prisma, os fatores assiduidade e dedicação representam, aqui, quase tudo. (Laura, cap. 22, pág. 123)

LXXIII. Quanto maior a contagem de nosso tempo de trabalho, maiores intercessões podemos fazer. Nada existe sem preço. Para receber é indispensável dar alguma coisa. Somente podem rogar providências e dispensar obséquio os portadores de títulos adequados. (Laura, cap. 22, pág. 124)

LXXIV. Em família, isolamo-nos freqüentemente no cadinho do sangue e esquecemos o resto das obrigações. Vivemos distraídos dos verdadeiros princípios de fraternidade. (Lísias, cap. 23, pág. 128)

LXXV. Tal como na Terra, em "Nosso Lar" os que se afinam perfeitamente entre si podem permutar pensamentos, sem as barreiras idiomáticas; mas, de modo geral, não podemos prescindir da forma, no lato sentido da expressão. (Lísias, cap. 24, pp. 132 e 133)

LXXVI. A humanidade carnal, como personalidade coletiva, está nas condições do homem insaciável que devorou excesso de substâncias no banquete comum. A crise orgânica é inevitável. Nutriram-se várias nações de orgulho criminoso, vaidade e egoísmo feroz. Experimentam, agora, a necessidade de expelir os venenos letais. (Lísias, cap. 24, pág. 135, falando sobre a iminência da 2a Guerra Mundial)

LXXVII. A curiosidade, mesmo sadia, pode ser zona mental muito interessante, mas perigosa, por vezes. (Laura, cap. 25, pág. 137)

LXXVIII. Ao invés de albergar a curiosidade, medite no trabalho e atire-se a ele na primeira ocasião que se ofereça. Aprenda a construir o seu círculo de simpatias e não olvide que o espírito de investigação deve manifestar-se após o espírito de serviço. (Laura, cap. 25, pág. 138)

LXXIX. Muitos fracassos, nas edificações do mundo, originam-se de semelhante anomalia. Todos querem observar, raros se dispõem a realizar. Somente o trabalho digno confere ao espírito o merecimento indispensável a quaisquer direitos novos. (Laura, cap. 25, pág. 138)

LXXX. Não se considere humilhado por atender às tarefas humildes. Na Terra, o maior traba-lhador é o próprio Cristo e Ele não desdenhou o serrote pesado de uma carpintaria. (Laura, cap. 25, pág. 138)

LXXXI. A ciência de recomeçar é das mais nobres que nosso espírito pode aprender. São muito raros os que a compreendem na crosta. Lembremos, contudo, o exemplo de Paulo de Tarso, que voltou, um dia, ao deserto para recomeçar a experiência humana, como tecelão rústico e pobre. (Laura, cap. 25, pág. 139)

LXXXII. Trabalhe para o bem dos outros, para que possa encontrar seu próprio bem. (Laura, cap. 25, pág. 140)

LXXXIII. Quando o discípulo está preparado, o Pai envia o instrutor. O mesmo se dá, relativamente ao trabalho. Quando o servidor está pronto, o serviço aparece. (Genésio, cap. 26, pág. 143)

LXXXIV. Nos círculos carnais, costumamos felicitar um homem quando ele atinge prosperidade financeira ou excelente figuração externa; mas, aqui a situação é diferente. Estima-se a compreensão, o esforço próprio, a humildade sincera. (Genésio, cap. 26, pág. 144)

LXXXV. Por que teria o Ribeiro piorado tanto? O Assistente Gonçalves esclareceu que a carga de pensamentos sombrios emitidos pelos parentes encarnados era a causa fundamental desse agravo de perturbação. (Uma ajudante a Tobias, cap. 27, pág. 147)

LXXXVI. O homem encontra na vida real o que amontoou para si mesmo. Nosso Ribeiro deixou-se empolgar por numerosas ilusões. (Tobias, cap. 27, pág. 148)

LXXXVII. Os contrabandistas na vida eterna são todos aqueles que acreditam que as mercadorias propriamente terrestres têm o mesmo valor nos planos do Espírito. supõem que o prazer criminoso, o poder do dinheiro, a revolta contra a lei e a imposição dos caprichos atravessarão as fronteiras do túmulo e vigorarão aqui também. São negociantes imprevidentes. Esqueceram-se de cambiar as posses materiais em créditos espirituais, não se animaram a adquirir os valores da espiritualidade. Temos então os milionários das sensações físicas transformados em mendigos da alma. (Tobias, cap. 27, pp. 149 e 150)

LXXXVIII. Os crentes negativos são os que, ao invés de aceitarem o Senhor, eram vassalos intransigentes do egoísmo; ao invés de crerem na vida, no movimento, no trabalho, admitiam somente o nada, a imobilidade e a vitória do crime. Converteram a experiência humana em constante preparação para um grande sono e, como não tinham qualquer idéia do bem, a serviço da coletividade, não há outro recurso senão dormirem longos anos, em pesadelos sinistros. (Tobias, cap. 27, pág. 150)

CONTINUA AMANHÃ

CARIDADE - SEGUNDO SÃO PAULO - MENSAGEM ESPÍRITA

quarta-feira, 27 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA


Quarta feira, 27 de abril de 2011.


Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós

Autor: Felipe Cortelline Roque

MENSAGEM DO DIA

As pessoas que mais amamos são as quem mais magoamos, pois queremos que sejam perfeitas e esquecemos que são apenas seres humanos

Autor: Desconhecido

NOSSO LAR -3ª REUNIÃO - 1ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


3a REUNIÃO

OBJETO DE ESTUDO : Capítulos 11 a 19, págs. 64 a 109.

QUESTÕES PARA DEBATE

A. As colônias espirituais são todas iguais? (Nosso Lar, pág. 65. Ver item 34 do texto abaixo.)

B. Como é o trabalho em “Nosso Lar”? (Nosso Lar, págs. 66 e 67. Ver itens 35 e 37 do texto abaixo.)

C. A música exerce algum papel importante na colônia? (Nosso Lar, pág. 68. Ver item 38 do texto abaixo.)

D. Quanto tempo em média os Espíritos passam no Umbral? (Nosso Lar, págs. 71 a 73. Ver item 39 do texto abaixo.)

E. Que é bônus-hora e para que serve ele? (Nosso Lar, págs. 76 a 78. Ver item 40 do texto abaixo.)

F. Em que condições André passou a trabalhar em “Nosso Lar”? (Nosso Lar, págs. 81 a 84. Ver itens 41 e 42 do texto.)

G. Que destino teve no plano espiritual a família de André? (Nosso Lar, págs. 86 a 92. Ver itens 43 e 44 do texto abaixo.)

H. Como era a casa de Laura e quem morava ali? (Nosso Lar, págs. 96 a 101. Ver itens 45 a 47 do texto abaixo.)

TEXTO PARA CONSULTA

34. Colônias espirituais – As colônias espirituais não são idênticas. Dentre as colônias vizinhas, "Alvorada Nova" é uma das mais importantes e foi ela que serviu de inspiração à idéia de criação dos Ministérios em "Nosso Lar". (N.R.: “Alvorada Nova” localiza-se em região umbralina, na quarta camada ao redor da crosta terrestre, no mesmo grau de inclinação da cidade de Santos. É seguramente uma das mais antigas cidades espirituais existentes no País, visto que antes mesmo do descobrimento do Brasil ela já estava fixando seus primeiros alicerces. Maiores informações sobre “Alvorada Nova” podem ser obtidas no livro homônimo publicado pela Casa Editora O Clarim em maio de 1992, de autoria de Abel Glaser e do Espírito de Cairbar Schutel.) (Cap. 11, pág. 65)

35. Ordem e hierarquia – Em “Nosso Lar” nenhuma condição de destaque é concedida a título de favor. Somente alguns conseguem atividade prolongada no Ministério da Elevação e raríssimos, em cada dez anos, são os que alcançam intimidade nos trabalhos do Ministério da União Divina. Em geral, decorrido longo estágio de serviço e aprendizado, todos voltam a reencarnar, para atividades de aperfeiçoamento. (Cap. 11, pág. 66)

36. Governadoria – Todos os assuntos administrativos e numerosos serviços de controle direto, como o de alimentação, distribuição de energia elétrica, trânsito e transporte, são confiados à Governadoria. (Cap. 11, pág. 67)

37. Descanso – A lei do trabalho é rigorosamente cumprida, mas todos têm direito ao descanso após a jornada de trabalho. Quem nunca repousa é o Governador. Aos domingos à tarde, depois de orar, ele coopera no Ministério da Regeneração, amparando espíritos desorientados e sofredores. (Cap. 11, pág. 67)

38. Música – A música suave está sempre presente nas oficinas e nos locais de trabalho de "Nosso Lar", porque intensifica o rendimento do serviço. (Cap. 11, pág. 68)

39. Umbral – Região de profundo interesse para quem esteja na Terra, concentra-se no Umbral tudo o que não tem finalidade para a vida superior. Os habitantes ali situados estão separados dos homens apenas por leis vibratórias. Debatem-se na zona umbralina espíritos desesperados, infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. O Umbral pode ser definido como zona de verdugos e vítimas, exploradores e explorados. Mas, apesar disso, a proteção divina nunca está ausente e cada espírito ali permanece o tempo que se faça necessário ao esgotamento dos resíduos mentais negativos. (Cap. 12, pp. 71 a 73)

40. Bônus-hora – Definido por André Luiz como sendo uma espécie de ponto relativo a cada hora de serviço em benefício da comunidade, o bônus-hora exerce na vida em “Nosso Lar” um papel importante. O caso da mulher que, depois de seis anos em "Nosso Lar", só apresentava 304 bônus-hora, é nesse sentido expressivo. Ela queria ajudar os filhos encarnados na Terra, mas lhe faltavam condições efetivas e méritos, porque todos os serviços que Clarêncio lhe sugerira foram por ela recusados. Tendo preferido, ao trabalho, o descanso nos Campos de Repouso, faltavam-lhe agora bônus-hora suficientes para interceder pelos parentes. (Cap. 13, pp. 76 a 78)

41. O fracasso como médico – André Luiz quis trabalhar como médico na colônia, mas teve de ouvir de Clarêncio duras observações sobre as facilidades que teve na Terra e seu fracasso na medicina. Sua ação equivocada na Terra não lhe dava, pois, o direito de pleitear a mesma função na colônia. (Cap. 14, pp. 81 e 82)

42. A oportunidade de ser aprendiz – Clarêncio recordou-lhe, porém, que nos quinze anos de clínica ele havia proporcionado receituário gratuito a mais de seis mil necessitados e que 15 dentre os beneficiados oravam a seu favor. Tais solicitações, acrescidas da intercessão de sua mãe, colaboraram para que ele fosse admitido no trabalho, não como médico, mas como aprendiz. Ao ouvir essas palavras, pela primeira vez André Luiz chorou de alegria na colônia que o abrigara. (Cap. 14, pp. 83 e 84)

43. O encontro com a mãe – Olhos arregalados de alegria, André viu enfim sua mãe entrar em seu quarto, de braços estendidos. Abraços, beijos, os mais sagrados transportes de ventura espiritual, misturados a lágrimas de mãe e filho, envolveram a ambos. Depois de conversarem bastante, ela, ajeitando sua fronte em seus joelhos, afagou-o de leve, confortando-o à luz de santas recordações. A presença maternal constituía para André infinito reconforto para o coração. Vendo, porém, que ele manifestava vontade de queixar-se de seus sofrimentos, ela não deixou e pediu-lhe que mudasse a atitude mental. Suas palavras o despertaram... Parecia que fluidos vigorosos, partidos do sentimento materno, vitalizavam-lhe o coração. (Cap. 15, pp. 86 e 87)

44. A família – A mãe falou-lhe de seu pai, Laerte, que se encontrava há doze anos no Umbral, envolvido mentalmente por duas desventuradas criaturas, a quem fizera muitas promessas na Terra. Laerte não conseguia vê-la quando o visitava. Tendo gasto muitos anos a fingir, viciara de tal modo a visão espiritual e restringira o padrão vibratório, que agora se achava só em companhia das relações que cultivara irrefletidamente, pela mente e pelo coração. As irmãs Clara e Priscila também viviam no Umbral, agarradas à crosta da Terra. Apenas Luísa, que desencarnou quando André era pequeno, a auxiliava no amparo à família. (Cap. 16, pp. 91 e 92)

45. A casa de Laura – Admitido como aprendiz em "Nosso Lar", após receber alta do tratamento ministrado pelo médico Henrique de Luna, André foi convidado a morar em casa de Laura, mãe do seu amigo Lísias. Uma pequena caderneta, entregue por Clarêncio, lhe daria direito de ingressar, durante um ano, nos Ministérios do Auxílio, da Regeneração, da Comunicação e do Esclarecimento. A casa de Laura era bem graciosa e cercada de colorido jardim. Ambiente simples e acolhedor, possuía móveis quase idênticos aos terrestres, quadros de sublime significação espiritual e um piano de grandes proporções, sobre o qual repousava grande harpa talhada em linhas nobres e delicadas. Laura vivera em antiga cidade do Estado do Rio de Janeiro e na casa moravam, além de Lísias, duas filhas, Iolanda e Judite, e uma neta, Eloísa. (Cap. 17, pp. 96 e 97)

46. Livros e música – Iolanda mostrou a André livros maravilhosos. A arte fotográfica naquele plano surpreendeu-o muito. Um grande aparelho irradiava música suave. Era o louvor do momento crepuscular. No fundo surgiu o mesmo quadro da Governadoria, que ele não se cansava de contemplar todas as tardes, no parque hospitalar. (Cap. 17, pp. 98 e 99)

47. Hora da refeição – Após a oração, Laura serviu um caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos. Explicou-se então que todos os Ministérios em "Nosso Lar" valiam-se da alimentação, diferindo apenas a feição substancial. Na Comunicação e no Esclarecimento havia enorme dispêndio de frutos. Na Elevação, o consumo de sucos e concentrados não era pequeno. E na União Divina, os fenômenos de alimentação atingiam o inimaginável. (Cap. 18, pp. 100 e 101)

48. A neta desencarnada – Eloísa, neta de Laura, desencarnada há poucos dias, estava ainda em processo de recuperação, visto que viera do Umbral, onde estivera por quinze dias, diretamente para a casa de Laura. Ela alimentava-se a sós, porquanto continuava nervosa e abatida. Laura explicou a André que não se deve trazer à mesa qualquer pessoa que se manifeste perturbada ou desgostosa. A neurastenia e a inquietação emitem fluidos pesados e venenosos, que se misturam automaticamente aos alimentos. A neta chorava ainda muito e Laura lhe dava conselhos diretos e muito francos sobre o noivo que ficara e que já estava namorando Maria da Luz, amiga de Eloísa. (Cap. 19, pp. 107 a 109)

CONTINUA AMANHÃ

TRABALHO E CARIDADE - CHICO XAVIER

terça-feira, 26 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Terça feira, 26 de abril de 2011.

Atitudes começam de pequenos passos, e a vitória começa das pequenas atitudes

Autor: Rodrigo.Ap.B.B

MENSAGEM DO DIA

Um ser sereno é aquele que trás em si a leveza e a grandeza de seu próprio ser. É aquele que luta pela paz interior, pelo controle de seus pensamentos, para que flua apenas o amor e a compreensão

Autor: Desconhecido

NOSSO LAR -2ª REUNIÃO - 2ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


SEGUNDA REUNIÃO

OBJETO DE ESTUDOS- Capítulos 5 a 10, págs. 36 a 63.

FRASES E APONTAMENTOS IMPORTANTES

XXIX. O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões adquiridas por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena. (Lísias, cap. 12, pp. 70 e 71)

XXX. Nunca faltou no Umbral a proteção divina. Cada espírito lá permanece o tempo que se faça necessário. (Lísias, cap. 12, pág. 72)

XXXI. O plano umbralino está repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem. (Lísias, cap. 12, pág. 72)

XXXII. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um, pois toda alma é um ímã poderoso. (Lísias, cap. 12, pág. 72)

XXXIII. Os médicos espirituais são detentores de técnica diferente. Ali, a medicina começava no coração, exteriorizando-se em amor e cuidado fraternal, e qualquer enfermeiro, dos mais simples, tinha conhecimentos e possibilidades muito superiores à minha ciência. (André Luiz, cap. 13, pp. 74 e 75)

XXXIV. O trabalho e a humildade são as duas margens do caminho do auxílio. Antes de amparar os que amamos, é indispensável estabelecer correntes de simpatia. Sem a cooperação é impossível atender com eficiência. Para que qualquer de nós alcance a alegria de auxiliar os amados, faz-se necessária a interferência de muitos a quem tenhamos ajudado, por nossa vez. Os que não cooperam, não recebem cooperação. Isso é da lei eterna. (Clarêncio, cap. 13, pág. 78)

XXXV. O médico da Terra não pode estacionar em diagnósticos e terminologias. Há que pene-trar a alma, sondar-lhe as profundezas. Muitos médicos, no planeta, são prisioneiros das salas acadêmicas, porque a vaidade lhes roubou a chave do cárcere. Raros conseguem atravessar o pântano dos interesses inferiores. (Clarêncio, cap. 14, pp. 82 e 83)

XXXVI. O verdadeiro bem espalha bênçãos em nossos caminhos. (Clarêncio, cap. 14, pág. 84)

XXXVII. Os fluidos carnais compelem a alma a profundas sonolências. A experiência humana, em hipótese alguma, pode ser levada à conta de brincadeira. (André Luiz, cap. 15, pág. 85)

XXXVIII. A alegria também, quando excessiva, costuma castigar o coração. (Mãe de André Luiz, cap. 15, pág. 86)

XXXIX. Nunca saberemos agradecer a Deus tamanhas dádivas. O Pai jamais nos esquece, meu filho. Às vezes, a Providência separa os corações, temporariamente, para que aprendamos o amor divino. (Mãe de André Luiz, cap. 15, pág. 87)

XL. Na Terra, quase sempre, as mães não passam de escravas, no conceito dos filhos. Raros lhes entendem a dedicação antes de as perder. (André Luiz, cap. 15, pág. 88)

XLI. A atitude de queixa e de lamentação não se coaduna com as novas lições da vida. Esses gestos são perdoáveis nas esferas da carne; aqui, porém, filho, é indispensável atender, antes de tudo, ao Senhor. (Mãe de André Luiz, cap. 15, pág. 88)

XLII. Nossa dor não nos edifica pelos prantos que vertemos, ou pelas feridas que sangram em nós, mas pela porta de luz que nos oferece ao espírito, a fim de sermos mais compreensivos e mais humanos. (Mãe de André Luiz, cap. 15, pág. 88)

XLIII. A esfera espiritual mais elevada requer, sempre, mais trabalho, maior abnegação. Nin-guém ali permanece em visões beatíficas, a distância dos deveres justos. (Mãe de André Luiz, cap. 16, pág. 90)

XLIV. Muitas entidades, ao desencarnar, permanecem agarradas ao lar terrestre, a pretexto de amarem os que ficaram. Todavia, o verdadeiro amor, para transbordar em benefícios, precisa trabalhar sempre. (Mãe de André Luiz, cap. 16, pág. 91)

XLV. Após a morte do corpo físico, a alma se encontra tal qual vive intrinsecamente. (Mãe de André Luiz, cap. 16, pág. 91)

XLVI. Precisamos da adesão mental de Laerte, para conseguir levantá-lo e abrir-lhe a visão espiritual. Não é possível acender luz em candeia sem óleo e sem pavio... (Mãe de André Luiz, cap. 16, pág. 92)

XLVII. Instrua-se. Não perca tempo. O interstício das experiências carnais deve ser bem aproveitado. (Clarêncio, cap. 17, pág. 96)

XLVIII. Os escritores de má-fé, os que estimam o veneno psicológico, são conduzidos imedia-tamente para as zonas obscuras do Umbral, e por aqui não se equilibram, nem mesmo no Ministério da Regeneração, enquanto perseverem em semelhante estado d'alma. (Laura, cap. 17, pág. 98)

XLIX. As refeições em “Nosso Lar” são muito mais agradáveis que na Terra. Há residências na colônia que as dispensam quase por completo, mas, nas zonas do Ministério do Auxílio, não se pode prescindir dos concentrados fluídicos, tendo em vista os serviços pesados e o grande dispêndio de energias. (Laura, cap. 18, pág. 100)

L. O maior sustentáculo das criaturas é o amor. Todo sistema de alimentação, nas variadas esferas da vida, tem no amor a base profunda. A alma, em si, apenas se nutre de amor. (Laura, cap. 18, pág. 101)

LI. O homem colhe o fruto do vegetal e o transforma segundo o paladar que lhe é próprio. As entidades desencarnadas necessitam de substâncias suculentas, tendentes à condição fluídica, e o processo será cada vez mais delicado, à medida que se intensifique a ascensão individual. (Lísias, cap. 18, pág. 101)

LII. A prática do bem constitui simples dever. O homem encarnado saberá, mais tarde, que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da compreensão, o interesse fraternal constituem sólidos alimentos para a vida em si. (Laura, cap. 18, pág. 102)

LIII. O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial infinito. Entre os casais mais espiritualizados, o carinho e a confiança, a dedicação e o entendimento mútuos permanecem muito acima da união física, reduzida entre eles a realização transitória. (Laura, cap. 18, pág. 102)

LIV. A permuta magnética é o fator que estabelece ritmo necessário à harmonia. Para que se alimente a ventura, basta a presença e, às vezes, apenas a compreensão. (Laura, cap. 18, pp. 102 e 103)

LV. Em "Nosso Lar" aprendemos que a vida terrestre se equilibra no amor, sem que a maior parte dos homens se aperceba. Almas gêmeas, almas irmãs, almas afins constituem pares e grupos numerosos. Unindo-se umas às outras, amparando-se mutuamente, conseguem equilíbrio no plano da redenção. Quando, porém, faltam companheiros, a criatura menos forte costuma sucumbir em meio da jornada. (Judite, cap. 18, pág. 103)

LVI. É por isso que o Evangelho de Jesus registra: "Nem só de pão vive o homem". (Lísias, cap. 18, pág. 103)

LVII. Os laços afetivos, no plano espiritual, são mais belos e mais fortes. O amor é o pão divino das almas, o pábulo sublime dos corações. (Laura, cap. 18, pág. 104)

LVIII. A neurastenia e a inquietação emitem fluidos pesados e venenosos, que se misturam automaticamente às substâncias alimentares. (Laura, cap. 19, pág. 105)

CONTNUA AMANHÃ

CHICO XAVIER - CARIDADE - ASSISTÊNCIA SOCIAL

segunda-feira, 25 de abril de 2011

MOMENTO DE REFLEXÃO

COMPROMISSO COM A CONSCIÊNCIA

Você certamente já leu ou ouviu, algum dia, a notícia de roubo, incêndio, naufrágio ou explosão de algum bem móvel ou imóvel que pertencia a alguém, não é mesmo?

No entanto, ninguém jamais ouviu ou leu uma manchete com os dizeres:


Foi roubada a coragem desta ou daquela pessoa. Foi extraviada grande porção de otimismo. Quem a encontrar favor devolver no endereço citado.


Ou então, Incêndio consumiu toda a fidelidade de Fulano ou Naufragou a honestidade de Beltrano.


Enfim, nunca se ouve falar que as virtudes de alguém tenham sofrido assaltos ou outro dano qualquer.


Todavia, isso acontece diariamente quando as negociatas indignas põem por terra a honestidade e a honradez deste ou daquele cidadão, que sucumbe ante grandes quantias em dinheiro ou favorecimentos de toda ordem.


No entanto, as virtudes que se deixam arrastar por interesses próprios, não são virtudes efetivas, são ensaios de virtudes.


Quem verdadeiramente conquista uma virtude, jamais a perde.


Contou-nos um amigo, jovem advogado que labora num órgão público que, em certa ocasião, estava com uma pilha de processos sobre a mesa, quando seu superior entrou na sala, tomou dois daqueles processos e pôs de lado, dizendo-lhe:


Quero que você arquive estes processos.


O advogado perguntou por que razão deveria arquivá-los, e o diretor respondeu simplesmente: Porque os acusados são meus amigos e me pediram esse favor.


O moço, que tinha compromisso sério com a própria consciência, fez com que os processos seguissem seu curso, sem interferir.


Tempos depois, os acusados tiveram que arcar com as custas do processo e indenizar vários cidadãos, aos quais haviam prejudicado de alguma forma.


Quando questionado por seu superior sobre o ocorrido, o advogado argumentou que o fato de os acusados serem seus amigos, não era suficiente para isentá-los da responsabilidade de seus atos.


Se o jovem advogado não tivesse firmeza de caráter, poderia ter dado ocasião a que fosse registrado em sua ficha espiritual a seguinte anotação:


Este Espírito sofreu, em tal data, um assalto da corrupção e da prepotência e teve seus bens mais preciosos, que são a fidelidade e a honestidade, roubados.


Felizmente isso não aconteceu.


* * *


Toda vez que permitimos que nosso patrimônio ético-moral seja comprado ou roubado, ficamos mais pobres espiritualmente.


Quando aplaudimos a corrupção e a ganância dos outros, somos coniventes com essas misérias morais, e empobrecemos.


Pense nisso, e considere que vale a pena preservar esse bem tão valioso que é o seu patrimônio moral.


PENSAMENTO DO DIA

Segunda feira, 25 de abril de 2011

A felicidade é qualquer coisa que depende mais de nós mesmos do que das contingências e das eventualidades da vida

Autor: Júlio Dantas

MENSAGEM DO DIA

Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo

Autor: Desconhecido

NOSSO LAR -2ª REUNIÃO - 1ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


SEGUNDA REUNIÃO

Objeto do estudo: Capítulos 5 a 10, págs. 36 a 63.

QUESTÕES PARA DEBATE

A. Quem é Lísias e que atividades estavam a seu cargo? (Nosso Lar, págs. 37 a 39. Ver item 17 do texto abaixo.)

B. Que disse Clarêncio sobre as lamentações e as queixas? (Nosso Lar, págs. 43 e 44. Ver itens 18 e 19 do texto abaixo.)

C. Como é a natureza em “Nosso Lar”? (Nosso Lar, pág. 46. Ver item 21 do texto abaixo.)

D. Que fez a mãe de André quando ele esteve no Umbral? (Nosso Lar, págs. 47 e 48. Ver itens 22 e 23 do texto abaixo.)

E. Quando e como surgiu “Nosso Lar”? (Nosso Lar, págs. 50 a 53. Ver itens 24 a 27 do texto abaixo.)

F. De que os habitantes de “Nosso Lar” se alimentam? (Nosso Lar, págs. 54 a 57. Ver itens 28 a 30 do texto abaixo.)

G. Em que consiste o aeróbus? (Nosso Lar, págs. 59 e 60. Ver item 31 do texto abaixo.)

H. Onde se localiza na colônia o Bosque das Águas? (Nosso Lar, págs. 60 a 62. Ver itens 32 e 33 do texto abaixo.)

TEXTO PARA CONSULTA

17. O amigo Lísias – Foi durante seu tratamento que André ficou conhecendo Lísias, um jovem de singular e doce expressão, que se designou como um "visitador dos serviços de saúde" e lhe relatou que somente na seção onde André se encontrava existiam mais de mil doentes espirituais. Na turma de 80 enfermos que atendia diariamente, 57 se encontravam nas mesmas condições do ex médico. E havia ainda os mutilados. O homem imprevidente, que gastou os olhos no mal, ali comparecia de órbitas vazias. O malfeitor, interessado em utilizar a locomoção fácil nos atos criminosos, experimentava agora a desolação da paralisia, quando não era recolhido absolutamente sem pernas. Os obsidiados nas aberrações sexuais costumavam chegar em extrema loucura... "Nosso Lar", explicou-lhe Lísias, não é estância de Espíritos propriamente vitoriosos. "Somos felizes – complementou o amigo –, porque temos trabalho." Depois, reportando-se ao caso de André, Lísias lembrou-lhe que a causa dos seus males persistia nele mesmo, e persistiria ainda, até que ele se desfizesse dos germes de perversão da saúde divina que havia agregado ao seu corpo sutil pelo descuido moral e pelo desejo de gozar mais que os outros. (Cap. 5, págs. 37 a 39)

18. Lamentações descabidas – Confessando a Clarêncio que as tempestades íntimas haviam voltado, André desabafou diante do ministro e lamentou tudo o que passara desde a morte do corpo. Clarêncio lhe perguntou: "Meu amigo, deseja você, de fato, a cura espiritual?" Ante a sua afirmativa, continuou: "Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lábios". Após lembrar-lhe que o Pai atende a todos e que atenderá, portanto, os parentes que ficaram na Terra, Clarêncio lhe disse que estaria a seu lado para resolver dificuldades presentes e estruturar projetos de futuro, mas não dispunha de tempo para voltar a zonas estéreis de lamentação. (Cap. 6, pág. 43)

19. A bênção da dor e do trabalho – "Temos nesta colônia – acentuou o bondoso ministro – o compromisso de aceitar o trabalho mais áspero como bênção de realização, considerando que a Providência desborda amor, enquanto nós vivemos onerados de dívidas." E advertiu: "Se deseja permanecer nesta casa de assistência, aprenda a pensar com justeza". Embora envergonhado de sua fraqueza, André assumiu diversa atitude. E Clarêncio mostrou as semelhanças entre o programa de trabalho na Terra e em “Nosso Lar”. “Aqui, o programa não é diferente. Apenas divergem os detalhes. Nos círculos carnais, a convenção e a garantia monetária; aqui, o trabalho e as aquisições definitivas do espírito imortal. Dor, para nós, significa possibilidade de enriquecer a alma; a luta constitui caminho para a divina realização." (Cap. 6, pp. 43 e 44)

20. Sensações novas – À medida que procurava habituar-se aos deveres novos, sensações de desafogo aliviavam o coração de André. Diminuíram as dores e os impedimentos de locomoção fácil. Mas, quando tinha recordações mais fortes dos fenômenos físicos, voltavam-lhe a angústia, o receio do desconhecido e a mágoa da inadaptação. (Cap. 7, pág. 45)

21. A natureza em "Nosso Lar" – "Nosso Lar" o impressionava. Quase tudo parecia melhorada cópia da Terra. Cores mais harmônicas, substâncias mais delicadas. O solo era forrado de vegetação. Grandes árvores, pomares fartos e jardins deliciosos. Graciosos edifícios, nenhum sem flores à entrada, e aves de plumagens policromas, que cruzavam os ares... Extremamente surpreendido, observando o movimento do parque, identificou ali animais domésticos. Lísias explicou, então, que todo processo evolutivo implica gradação e que há regiões múltiplas para os desencarnados, como existem planos inúmeros e surpreendentes para as criaturas envolvidas de carne terrestre. (Cap. 7, pág. 46)

22. Saudades – Um pensamento martelava a mente de André: Por que sua mãe não o visitara ainda? Lísias esclareceu que ela o havia ajudado dia e noite, desde a crise que antecipou sua vinda. Foi aí, então, que André soube que sua permanência nas esferas inferiores durara mais de oito anos consecutivos e que ela jamais desanimou, intercedendo em seu favor em “Nosso Lar” e rogando os bons ofícios de Clarêncio, que passou a visitá-lo freqüentemente. "No dia em que você orou com tanta alma, quando compreendeu que tudo no Universo pertence ao Pai Sublime, seu pranto era diferente", disse-lhe Lísias. "Não sabe que há chuvas que destroem e chuvas que criam? Lágrimas há também, assim." E Lísias acrescentou: "É lógico que o Senhor não espera por nossas rogativas para nos amar; no entanto, é indispensável nos colocarmos em determinada posição receptiva, a fim de compreender-lhe a infinita bondade". (Cap. 7, pp. 47 e 48)

23. A mãe de André Luiz – Clarêncio não tivera dificuldade em localizá-lo no Umbral, atendendo aos apelos de sua mãe. André é que demorou muito a encontrar Clarêncio. E quando ela soube que ele havia rasgado os véus escuros com o auxílio da oração, chorou de alegria... André foi informado, então, de que a mãe não vivia em “Nosso Lar”, mas em esferas mais altas, onde trabalhava não somente por ele. Lísias deu-lhe, contudo, esperanças de revê-la. "Quando alguém deseja algo ardentemente, já se encontra a caminho da realização" – explicou o amigo. E o seu próprio caso servia de lição: "Anos a fio rolou, como pluma, albergando o medo, as tristezas e desilusões; mas, quando mentalizou firmemente a necessidade de receber o auxílio divino, dilatou o padrão vibratório da mente e alcançou visão e socorro". (Cap. 7, pág. 48)

24. O Ministério do Auxílio – Em “Nosso Lar”, um fato que o impressionou muito foi o espetáculo das ruas. Avenidas vastas, enfeitadas de árvores frondosas. Ar puro, atmosfera de profunda tranqüilidade espiritual. Ele se encontrava no Ministério do Auxílio, onde se atendem os doentes, ouvem-se rogativas, selecionam-se preces, preparam-se reencarnações terrestres, organizam-se turmas de socorro aos habitantes do Umbral ou aos que choram na Terra, e estudam-se soluções para todos os processos que se prendem ao sofrimento. (Cap. 8, pp. 50 e 51)

25. Os demais Ministérios – A colônia “Nosso Lar”, dirigida por um Governador Espiritual, divide-se em seis Ministérios, orientados cada qual por doze Ministros: Ministérios da Regene-ração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina. Os dois últimos ligam a colônia ao plano superior; os quatro primeiros a aproximam das esferas terrestres. “Nosso Lar” é zona de transição. (Cap. 8, pág. 51)

26. A origem da colônia – “Nosso Lar” foi fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI. No início, foi enorme e exaustiva a luta. Os trabalhos primordiais foram desanimadores, mesmo para os espíritos fortes. Onde hoje se congregam vibrações delicadas e nobres, edifícios de fino lavor, misturavam-se as notas primitivas dos silvícolas do país e as construções infantis de suas mentes rudimentares. Os fundadores da colônia começaram o esforço, partindo da praça onde se localiza hoje a Governadoria – um palácio de magnificente beleza, encabeçado de torres soberanas, que se perdem no céu. Ali é o ponto de convergência dos seis ministérios. Todos começam da Governadoria, estendendo-se em forma triangular. (Cap. 8, pp. 52 e 53)

27. O Governador – A colônia possuía, para os trabalhos administrativos, três mil funcionários. O mais infatigável deles era o Governador, que já estava 114 anos no cargo, sem jamais tirar férias e quase nunca repousar, embora concedesse aos habitantes da colônia períodos de descanso e os obrigasse a férias periódicas. Raramente o viam até mesmo em festividades públicas, pois sua glória parecia ser o serviço perene. (Cap. 8, pág. 53)

28. Alimentação em "Nosso Lar" – Não há em "Nosso Lar" um Ministério da Economia. As atividades de abastecimento ficaram reduzidas a simples serviço de distribuição, sob o controle direto da Governadoria, mas, um século atrás, tudo era diferente. Muitos espíritos recém-chegados a “Nosso Lar” duplicavam exigências. Queriam mesas lautas, bebidas excitantes. Só o Ministério da União Divina ficou imune a tais abusos. A pedido do Governador, 200 instrutores de uma esfera muito elevada vieram a “Nosso Lar” para ensinar novos conheci-mentos relativos à ciência da respiração e da absorção de princípios vitais da atmosfera. Houve, porém, grandes lutas para que isso fosse aceito. Após muita discussão e anos de estudos e excursões a planos mais elevados, os adeptos dos métodos de espiritualização foram aumentando e a idéia prevaleceu. (Cap. 9, pp. 54 e 55)

29. Protestos e rebeldia – Antes disso, registraram-se protestos públicos e atos de rebeldia, principalmente no Ministério do Esclarecimento e na Regeneração, então departamento. Ocorreram cisões nos órgãos coletivos de “Nosso Lar”, dando ensejo a perigoso assalto das multidões obscuras do Umbral, que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de trabalhadores entretinha certo intercâmbio clandestino, em virtude dos vícios de alimentação. (Cap. 9, pág. 56)

30. A vitória do bom senso – O Governador agiu energicamente: fechou o Ministério da Comunicação, isolou os recalcitrantes, advertiu o Ministério do Esclarecimento, cujas impertinências suportou por mais de 30 anos consecutivos, proibiu temporariamente os auxílios às regiões inferiores e mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para a defesa comum. "Por mais de seis meses, os serviços de alimentação, em “Nosso Lar”, foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração, e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos." A colônia ficou sabendo, então, o que vem a ser a indignação do espírito manso e justo. Mas, findo o período mais agudo, a Governadoria estava vitoriosa e o próprio Ministério do Esclarecimento reconheceu o erro e cooperou nos trabalhos de reajustamento. Desde então, só existe maior suprimento de substâncias alimentícias que lembram a Terra nos Ministérios da Regeneração e do Auxílio, onde há sempre grande número de necessitados. Nos demais há somente o indispensável, isto é, o serviço de alimentação obedece a inexcedível sobriedade, reconhecendo todos que a suposta impertinência do Governador representou medida de elevado alcance para a libertação espiritual da própria colônia. (Cap. 9, pág. 57)

31. Aeróbus – André Luiz descreve o aeróbus como sendo um carro suspenso do solo a uma altura de cinco metros, do tipo funicular, em que o sistema de tração é por meio de cabos, como os teleféricos. Constituído de material muito flexível, tinha ele enorme comprimento e parecia ligado a fios invisíveis. Muito veloz, o aeróbus fazia ligeiras paradas de três em três quilômetros. (Cap. 10, pp. 59 e 60)

32. Bosque das Águas – Situado a 40 minutos de viagem de aeróbus, o Bosque das Águas, um lugar dotado de muita vegetação, com flores azulíneas e árvores frondosas, localiza-se às margens do Rio Azul, um grande rio de água cristalina que é inteiramente absorvido em grandes caixas de distribuição, para servir de alimento e remédio na colônia. Lísias explicou que o Bosque é uma das mais belas regiões de “Nosso Lar”. “Trata-se de um dos locais prediletos para as excursões dos amantes, que aqui vêm tecer as mais lindas promessas de amor e fidelidade, para as experiências da Terra”, acrescentou o amigo de André. (Cap. 10, pp. 60 e 61)

33. A água em "Nosso Lar" – Muito mais tênue e pura, quase fluídica, a água do Rio Azul é magnetizada pelos Ministros da União Divina, detentores do maior padrão de espiritualidade superior em "Nosso Lar". (Cap. 10, pp. 61 e 62)

CONTINUA AMANHÃ

CHICO XAVIER - CARIDAEDE E ESPERANÇA

domingo, 24 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Domingo de Páscoa, 24 de abril de 2011.

Quando pratico o bem, sinto-me bem, quando pratico o mal, sinto-me mal: eis a minha religião

Autor: Lincoln

MENSAGEM DO DIA

Se você não tem mais assuntos a falar para com outra pessoa, parabéns. Não comece a inventar, pois o que começará a falar não terá nenhum sentido

Autor: Rodrigo Ap.B.B

NOSSO LAR - 1ª REUNIÃO - 2ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIR

PRIMEIRA REUNIÃO

PBJETO DO ESTUDO: DA MENSAGEM DE EMMANUEL

FRASES E APONTAMENTOS IMPORTANTES

I. Quando o servidor está pronto, o serviço aparece. (Frase constante do subtítulo do livro, mas que foi pronunciada na verdade pelo ministro Genésio; veja as págs. 5 e 143)

II. Todo leitor precisa analisar o que lê. (Emmanuel, prefácio, pág. 10)

III. O Espiritismo ganha dilatada expressão numérica. Milhares de criaturas interessam-se pelos seus trabalhos, modalidades, experiências. Nesse campo imenso de novidades, todavia, não deve o homem descurar de si mesmo. (Emmanuel, prefácio, pág. 10)

IV. É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem. (Emmanuel, prefácio, pág. 10)

V. O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro. (Emmanuel, prefácio, pág. 11)

VI. O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado... Que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor. (Emmanuel, prefácio, pág. 11)

VII. A maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência. (Emmanuel, prefácio, pág. 11)

VIII. A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração. (Emmanuel, prefácio, pág. 11)

IX. A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que precisamos do Espiritismo e do Espiritualismo, mas, muito mais, de Espiritualidade. (Emmanuel, prefácio, pág. 11)

X. A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 13)

XI. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 13)

XII. Uma existência é um ato. Um corpo – uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um triunfo – uma aquisição. Uma morte – um sopro renovador. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 14)

XIII. É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 14)

XIV. A humanidade não se constitui de gerações transitórias e sim de Espíritos eternos, a caminho de gloriosa destinação. (André Luiz, cap. 1, pág. 18)

XV. Acreditaria que a morte do corpo nos conduziria a planos de milagres? Somos compelidos a trabalho áspero, a serviços pesados e não basta isso. Se temos débito no planeta, por mais alto que ascendamos, é imprescindível voltar, para retificar, lavando o rosto no suor do mundo, desatando algemas de ódio e substituindo-as por laços sagrados de amor. (Lísias, cap. 5, pág. 38)

XVI. No arrependimento verdadeiro é preciso saber falar, para construir de novo. (Lísias, cap. 5, pág. 39)

XVII. Toda medicina honesta é serviço de amor, atividade de socorro justo; mas o trabalho de cura é peculiar a cada espírito. (Lísias, cap. 5, pág. 39)

XVIII. A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo. (Lísias, cap. 5, pp. 39 e 40)

XIX. Quando as lágrimas não se originam da revolta, sempre constituem remédio depurador. (Lísias, cap. 5, pág. 40)

XX. Ninguém condena a saudade justa, nem pretende estancar a fonte de sentimentos sublimes. Acresce notar, todavia, que o pranto da desesperação não edifica o bem. (Clarêncio, cap. 6, pág. 44)

XXI. As almas débeis, ante o serviço, deitam-se para se queixarem aos que passam; as fortes, porém, recebem o serviço como patrimônio sagrado, no qual se preparam, a caminho da perfeição. (Clarêncio, cap. 6, pág. 44)

XXII. Um espelho enfuscado não reflete a luz. O Pai não precisa de nossas penitências, mas convenhamos que as penitências prestam ótimos serviços a nós mesmos. (Lísias, cap. 7, pág. 48)

XXIII. A realização nobre exige três requisitos fundamentais: primeiro, desejar; segundo, saber desejar; terceiro, merecer, ou, por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo. (Lísias, cap. 7, pág. 49)

XXIV. O véu da ilusão é muito denso nos círculos carnais. O homem vulgar ignora que toda manifestação de ordem, no mundo, procede do plano superior. Nenhuma organização útil se materializa na crosta terrestre, sem que seus raios iniciais partam de cima. (Lísias, cap. 8, pp. 51 e 52)

XXV. Na Terra quase ninguém cogita seriamente de conhecer a importância da água. O homem é desatento, há muitos séculos. Mas ele conhecerá, um dia, que a água, como fluido criador, absorve em cada lar as características mentais de seus moradores. A água, no mundo, não somente carreia os resíduos dos corpos, mas também as expressões de nossa vida mental. (Lísias, cap. 10, pp. 61 e 62)

XXVI. A ausência de preparação religiosa, no mundo, dá motivo a dolorosas perturbações. (André Luiz, cap. 12, pág. 69)

XXVII. O Umbral começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. (Lísias, cap. 12, pág. 70)

XXVIII. Todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. (Lísias, cap. 12, pág. 70)

CONTINUA AMANHÃ

PASCOA "JESUS CRISTO" A RESSURREIÇÃO