sábado, 23 de março de 2013

CONSELHO DO DIA



Este é o conselho que a Imitação de  Cristo lhe dá para hoje:
 
Se até hoje tivesses vivido sempre em honras e delícias, que te aproveitaria isso se tivesses que morrer neste instante? 
Logo, tudo é vaidade, exceto amar a Deus e só a ele servir. 
Pois quem ama a Deus, de todo o coração, não teme nem a morte, nem o castigo, nem o juízo, nem o inferno, porque o perfeito amor dá seguro acesso a Deus. 
Mas quem ainda se delicia no pecado, não é de estranhar que tema a morte e o juízo. 
Todavia, é bom que, se do mal não te aparta o amor, te refreie ao menos o temor do inferno. 
Aquele, porém, que despreza o temor de Deus, não poderá por muito tempo perseverar no bem, e depressa cairá nos laços do demônio. (Do juízo e das penas dos pecadores)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.


PENSAMENTO DO DIA



Deus dotou os homens de uma boca e dois ouvidos para que ele ouça o dobro do que fala.
 

MENSAGEM DIÁRIA

Sentimento é o infinito de Deus e a intimidade do pensamento humano.
 
Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - LIVRO DE H. FREITAS

CONTINUAÇÃO



Se não me imponho, ela vai trazer a sua turma para dentro de casa.
     - Minha filha, você não acha que isso seria muito melhor? Provavelmente, com todos em sua casa você teria mais chances de acompanhá-la de perto e até transformá-la.
     - A senhora não conhece a turma que ela anda, como eles mesmos dizem, é da pesada. Tanto as meninas como os meninos são verdadeiros marginais. Sexo e bebidas são coisas normais entre eles. Estou desconfiando que até drogas eles estejam usando.
     - Muito bem, como hoje estou aqui, não fale nada quando ela levantar deixe que eu converse com ela. E acredite nisso: Nunca é tarde para recomeçar uma nova vida, para reformar os nossos atos e a nossa maneira de pensar e agir.
     Cida ouviu as palavras de D. Beatriz com muita atenção, mas, apesar de considerá-la  uma profunda conhecedora da vida, não concordava.
     Foram para a sala de refeições e, enquanto Cida tomava café, D. Beatriz falava de JESUS, de seus sofrimentos na Terra e do seu grande amor para com os seus irmãos.
      - Tanto, para aqueles que amavam e o acompanhavam, como para aqueles que o traíram e o condenaram, perdoando a todos. Quando foi indagado, por Pedro, se deveríamos perdoar os irmãos até sete vezes ele respondeu: “NÃO SETE VEZES, MAS SETE VEZES SETENTA”. Portanto, quem somos nós para não perdoarmos outrem? Qual a autoridade que possuímos para negar o nosso perdão? Aliás, como eternos pedintes que somos, usamos as nossas orações para pedir perdão a DEUS, inclusive na prece que JESUS nos ensinou, pedimos e prometemos perdão. Todavia, quando, realmente, o problema bate em nossa porta e adentra no seio de nossa família, esquecemos tudo que aprendemos e agimos com orgulho e egoísmo. E, ainda, temos a ousadia de dizer que estamos agindo de acordo com o nosso amor próprio.
     D. Beatriz falava de maneira tão convicta e serena que as suas palavras, além de ensinar, transformavam-se em doce melodia aos ouvidos de Cida e D. Glória, que sentara à mesa para ouvi-la.
     As horas passaram rápidas. Era quase meio dia quando foi interrompida por Rodrigo, que entrara na sala.
     - Bom dia vovó. É um prazer encontra-la aqui e desculpe por ter interrompido a conversa de vocês. Bom dia mamãe, bom dia vó Glória.
     Rodrigo abraçou e beijou uma a uma. D. Beatriz, ainda abraçada ao neto, disse:
     - Bom dia meu filho, o prazer é todo meu em vê-lo forte, alegre, feliz e cada dia mais bonito. A sua mãe convidou-me para almoçar e tomei a liberdade de chegar cedo para filar o café.
     - Se soubesse que a senhora chegaria cedo teria levantado para acompanha-la no café e ouvi-la falar sobre a Doutrina Espírita.
     - Rodrigo você está interessado no Espiritismo? – perguntou Cida.
     - Claro que sim mamãe. Como cristão interesso-me pelas coisas que falam de amor e DEUS. Até porque, a vovó fala tão bonito, principalmente, sobre a Doutrina Espírita. Qualquer dia desses vou ao seu Centro Espírita para assistir uma reunião. Vovó qual o dia mais adequado para eu ir?
     - Obrigada pelo elogio, mas quando falo sobre a Doutrina Espírita e, logicamente, de DEUS, parece que as palavras brotam do meu coração. Quando a sua ida ao Centro, ele estará sempre a sua disposição, porém. Só vá quando o seu coração mandar e nunca por imposição ou satisfação de alguém. Outra coisa, o Centro não é meu e sim de todos os que ali comparecem para orar.
     - D. Beatriz o que a senhora acabou de falar ao Rodrigo não é coerente com o que disse a mim.
     - Acho que você está enganada. Eu a convidei a frequentar o Centro por motivos familiares, não fiz qualquer imposição. Como médium e algum conhecimento do mundo espiritual, tenho o dever e obrigação de procurar amenizar a caminhada do meu próximo, pela estrada tortuosa da vida. Nós pecamos por palavras, pensamentos, atos e, também, por omissões. Todos nós temos o Livre Arbítrio, portanto, somente nós somos responsáveis por nossos atos e suas consequências. Parece que o Rodrigo quer assistir uma reunião Espírita por curiosidade e abrir a sua mente para novos conhecimentos sobre religião. Ao passo que você está precisando de ajuda espiritual, mas, +só você através do seu livre arbítrio deverá ver se chegou a hora de procurar essa ajuda.
     Tem muitas pessoas que estão iguais a você e, até em pior situação que por qualquer motivo, ainda, não encontraram o caminho da ajuda. Você encontrou o caminha, minha filha, dependente unicamente da sua decisão. Você é quem decide, quer ser ajudada ou não.
- Quando fui lhe procurar para pedir ajuda, já tinha tentado de tudo, ao meu alcance pessoal, para salvar o meu casamento, mas, infelizmente, a situação piora dia a dia. Aceitei o seu convite para ir ao Centro, porém, isso não quer dizer que acredito que o nosso problema seja resolvido, até porque, como a senhora sabe, nós somos católicos e não acreditamos em Umbanda.
     - Nós somos espíritas e não umbandista. Entre as duas existe bastante diferença. O Espiritismo anda de mãos dada com a Religião, Filosofia e a Ciência, portanto, a lógica é uma constante. Para termos êxito na vida precisamos acreditar ter fé e esperança em tudo que fazemos. No Espiritismo é igual, pois, se assim não fosse não teria lógica. Para termos fé e esperança em alguma coisa precisamos acreditar 

CONTINÚA AMANHÃ

MENSAGEM DE CHICO XAVIER - QUATRO MENSAGENS - ALERTA

sexta-feira, 22 de março de 2013

CONSELHO DO DIA



Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:
 
Que fazem tantos outros religiosos que guardam a austera disciplina do claustro? 
Raro saem, vivem retirados, sua comida é parca, seu hábito grosseiro, trabalham muito, falam pouco, vigiam até tarde, levantam-se cedo, rezam muito, leem com frequencia e conservam-se em toda a observância. Olha como os cartuxos, os cistercienses, e os monges e monjas das diversas ordens se levantam todas as noites para louvar o Senhor. 
Vergonha, pois, seria, se tu fosses preguiçoso em obra tão santa, quando tamanha multidão de religiosos entoa a divina salmodia. (Da diligente emenda de toda a nossa vida)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.


PENSAMENTO DO DIA



Somos livres para escolher, mas prisioneiros das consequências.
Autor: Aldo Novak

MENSAGEM DIÁRIA



Aquilo que escuto, eu esqueço. Aquilo que vejo, eu lembro. Aquilo que faço, eu aprendo.
Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - LIVRO DE H. FREITAS

CONTINUAÇÃO



- Bom dia vovó. Quando levantei a vi na sala com a mamãe, mas pareceu-me que estavam tão concentradas na conversa que não quis incomodá-las.
     - Bom dia meu neto, realmente o assunto era muito interessante, mas a sua presença seria um prazer para nós. Como vai na Faculdade? Espero ter logo um médico de confiança e particular para tratar-me.
     - Tudo bem, mesmo sabendo que dependendo de pacientes como a senhora, jovem, forte, bonita e sem doenças morreria de fome, no próximo ano estarei formado e a sua disposição.
     Depois do almoço, D. Beatriz despediu-se da nora e do neto, e seguiu para sua residência, onde apanharia as apostilhas que estavam sendo usadas nos cursos ministrados no sábado à tarde, no Centro.
     Antes das quatorze horas já estava no Centro para inicio das aulas.
     A noite em casa, durante as suas preces, agradeceu a DEUS e a seus mentores espirituais por terem ajudado a sua nora ficar receptiva à Doutrina Espírita e aproveitou para pedir
o enredo e nem a história do filme. Porém, que a tornasse mais crente, para compreender melhor a prioridade que devemos dar a nossa vida espiritual. Tinha certeza que o problema familiar da sua nora era oriundo de reencarnações passadas. Portanto, a solução só poderia ser encontrada na esfera espiritual. Sabia, também, que para chegar a origem do problema e, por conseguinte a sua solução, era necessário que os envolvidos tivessem crença, fé e amor no coração. Sem isso nada poderia ser feito.
     Naquela tarde tinha comprado, na Livraria do Centro, o Evangelho Segundo o Espiritismo e o Livro dos Espíritos, que levaria para Cida. Com eles ela aprenderia e tirando algumas dúvidas sobre o Espiritismo.
     Na próxima semana, quando começasse a frequentar o Centro, já teria uma pequena noção sobre a Doutrina.
     Adormeceu e sonhou com as reencarnações passadas de seu filho, nora e neta. A acordar, pela manhã, pouco lembrava o sonho que tivera. Algumas cenas passavam em sua mente de um modo confuso. Parecia um filme todo cortado, somente aparecendo alguns trechos
que vou lhe servir um café que a Maria acabou de fazer. A senhora quer que eu chame a D. Cida.
     - Não D. Glória cheguei muito cedo, tinha combinado que viria almoçar e cheguei antes intercalados, com os quais não conseguia entender uma coisa ficara claro, o problema estava em encarnações passadas. Nada acontece por acaso e sem merecimento. Aquele sonho, além de avisá-la da existência do problema espiritual, avisou, também, da necessidade dos envolvidos acreditarem, terem fé e transformarem os seus conceitos de vida. Essa tarefa era sua e não poderia perder tempo. Já plantara a semente no coração de Cida, reconhecia que não fora muito trabalhoso, mas com o seu filho e sua neta o trabalho seria árduo e penoso. Realmente não poderia perder tempo, arrumou-se e seguiu para a casa do filho.
     Ao chegar à casa de Ronaldo, por volta das nove horas da manhã, encontrou todos dormindo, com exceção dos empregados.
     D. Glória, uma senhora de sessenta e cinco anos, que trabalhou na casa da tia de Cida, inclusive ajudou-a a cria-la e quando esta se casou a acompanhou, veio abrir à porta.
     - Bom dia D. Beatriz.
     - Bom dia D. Glória. A Cida já levantou?
     - Ainda não. Aliás, os meninos também estão dormindo. Entre, vamos para a sala de refeições do café da manhã. Vou aceitar o seu convite, hoje é dia de folga da Janete e saí sem tomar café.
     D. Beatriz acompanhou aquela senhora que era considerada como uma pessoa da família, aliás, como mãe de criação da Cida, tendo em vista que, desde a morte de seus pais e a sua ida para a cada da tia, ela passou a tomar conta de Cida e dos irmãos, participando efetivamente na educação dos três, desde a infância, adolescência e a maioridade, quando casaram e saíram da casa da tia.
     Após tomar o café, D. Beatriz foi para o jardim e sentou-se em um banco sob a sombra de uma árvore e ficou a meditar sobre os acontecimentos que estavam envolvendo a família de seu filho. Envolta em seus pensamentos, assustou-se quando Cida tocou em seu ombro e falou:
     - Bom dia D. Beatriz. Reclamei com a Glória por não ter me chamado quando a senhora chegou.
     - Bom dia. A D. Glória não tem culpa, eu não deixei que ela a chamasse. Além de chegar muito cedo, precisava ficar só por alguns minutos para colocar os meus pensamentos em ordem.
     - Vamos tomar café. Os meninos não vão levantar agora. Aos domingos, quase sempre, eles só levantam para o almoço. Ontem nem vi a hora que eles chegaram. Vou esperar a Carol levantar para ter uma conversa com ela.
     - Eu lhe faço companhia, a D. Glória já me serviu um delicioso café. Quanto a Carol, converse com ela como estivesse conversando com uma amiga muito querida. Não a obrigue a dizer onde e com quem estava, até porque, além de aborrecerem-se ela poderá inventar qualquer desculpa para encobrir a verdade. Tratando-a como amiga, ela poderá considera-la da mesma maneira e falar a verdade.
     - Até parece que a senhora não conhece a sua neta. Não adianta falar manso e com amor, ela não conhece mais a boa educação. 

CONTINÚA AMANHÃ