sábado, 11 de outubro de 2008

A HISTORIA DA FELICIDADE

Oi, meu nome é FELICIDADE.

Faço parte da vida daqueles que:

- Tem amigos, pois, ter amigos é ser Feliz.
- Vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz.
- Acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado
presente.
- Acreditam na força do amor.
- Acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

Eu sou casada, sabiam? Sou casada com o TEMPO.
Ah! O meu marido é lindo! Ele é responsável pela resolução de todos os problemas. Ele
constrói corações. Ele cura machucados. Ele vence a tristeza.

Juntos, eu e o Tempo, tivemos três filhos: a AMIZADE, a SABEDORIA e o AMOR.

A AMIZADE é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre. Ela brilha como o Sol. Une as pessoas e sempre consola.

A SABEDORIA é a do meio. Culta, integra. Sempre foi a mais apegada ao pai, o
TEMPO

O AMOR é o caçula. Ah! Como esse me dá trabalho! É teimoso! Às vezes só quer morar em um lugar. Eu vivo dizendo: AMOR você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um.
O AMOR é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos, eu chamo logo o pai dele, o TEMPO e ele sai fechando todas as feridas que o AMOR abriu.

Por isso acredito sempre na minha família.

Acredite no TEMPO, na AMIZADE, na SABEDORIA e, principalmente, no AMOR. Aí, quem sabe, eu, a FELICIDADE, não bato na sua porta?

Tenha TEMPO para os sonhos, eles conduzem sua carruagem para as estrelas. Ele, a pessoa mais importante que conheci, me ensinou uma coisa:

TUDO NO FINAL SEMPRE DÁ CERTO, SE AINDA NÃO DEU, É PORQUE AINDA NÃO CHEGOU O FINAL.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

ESPIRITISMO CRISTÃO


ESPIRITISMO, como ensina André Luiz é o revivescer do Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO, e a mediunidade constitui um dos seus fundamentos vivos.

A mediunidade, porém, não é exclusiva dos chamados “médiuns”. Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepções espirituais, que deve ser incentivada em nós mesmos.

Não bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no Ministério do Bem.

Para certificarmo-nos desta verdade e alcançarmos esta realidade, procuremos conhecer os Atos dos Apóstolos e as Epístolas desses primeiros seguidores de JESUS, bem assim, estudar o Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, quando então, verificaremos que, efetivamente, doutrina Espírita ou espiritismo é o Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO, vivido e sentido, como viveram e sentiram os primeiros discípulos do Mestre Inesquecível.

Aliás, quando nos adverte Emmanuel, nesta síntese admirável: “Espiritismo, revivendo o Cristianismo, eis a nossa responsabilidade”.

Neste passo, lembremo-nos de que, chegados os tempos, fez-se a LUZ, com a vinda do Cristo de DEUS-JESUS.

Se continuarmos na sombra, a culpa é nossa.

Despertemo-nos, portanto para a LUZ e assim, dissipemos a sombra que ainda envolve a nossa caminhada. Sigamos à frente, servindo e confiando em DEUS.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

CRONICA SEMANAL

PERDÃO – SORTE – AZAR

Você acredita em Perdão, Sorte e Azar?

Nós não acreditamos e, nesta e na próxima Crônica Semanal, estaremos aqui apresentando as nossas razões sobre o assunto.

Embora não seja a nossa intenção, provavelmente, este assunto se tornará polemico, mas queremos, somente, que você pense e use a razão para analisar este assunto.

Em absoluto, queremos ser os donos da verdade, até porque, a verdade é muita relativa e no nosso conceito a verdade comprovada é a existência de um Ser Superior que rege todo o Universo e que o chamamos de DEUS, nosso Pai Celestial.

Hoje falaremos da Sorte e Azar.

- Acreditamos na existência de DEUS, que é absolutamente Justo e nos considera como filhos.
- Acreditamos na existência do Espírito eterno.
- Acreditamos na Reencarnação, que serve para expiação de nossos pecados, atuais e pretéritos, assim também, com provas que passamos, para a nossa elevação espiritual.

Se acreditarmos nas três razões acima, não poderíamos acreditar em Sorte e Azar, pois, seria a negação à nossa crença.

DEUS, sendo todo Justiça não poderia dar Sorte para uns e Azar para outros, porque, no primeiro caso seria privilégio e no segundo vingança. O que seria a negação total de um DEUS Justo, Bom e Misericordioso.

Como acreditamos na Reencarnação, estamos, atualmente, neste Planeta, de Provas e Expiações, obviamente, para vencermos provas e expiar nossos pecados.

Meus caros irmãos cremos que Sorte e Azar é uma questão de Merecimento e Competência e, como DEUS é Justo, está ao alcance de todos nós.

Poderemos nos tornar Competentes e, também, Merecedores das Graças do Pai, é só seguirmos as suas Leis, ou seja: TRABALHO, ESTUDO E REFORMA.

Não queremos mudar o seu pensamento, pedimos, somente, que você medite sobre o assunto.

E que DEUS esteja com todos nós.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A RESPEITO DOS ESPÍRITOS

Os Espíritos não são, como vulgarmente se acredita, uma criação distinta das outras. São as almas das pessoas que viveram na Terra ou em outros mundos, despojadas de seu envoltório corporal.
Quem admite a existência da alma, sobrevivendo ao corpo, igualmente a dos Espíritos. Negar estes equivale a negar aquela.
Comumente fazemos uma idéia falsa dos Espíritos. Estes não são, como alguns pensam, seres imprecisos e indefinidos, nem chamas como as dos fogos-fátuos, nem fantasmas como os dos contos fantásticos.
São seres semelhantes a nós mesmos e que como nós, tem um corpo: mais fluídico e invisível em estado normal.
Durante a vida, quando unida ao corpo, a alma tem um duplo envoltório. Pesado, grosseiro e destrutível: O Corpo. O outro fluídico, leve e indestrutível: O Perispírito.
Três coisas essenciais contam-se, pois, no homem:
1º) A Alma ou Espírito, principio inteligente onde residem o pensamento, a vontade e o senso moral.
2º) O Corpo, envoltório material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior.
3º) O Perispírito, envoltório leve, imponderável, que serve de laço intermediário entre o Espírito e o corpo.
O envoltório exterior sucumbe quando está gasto e já não,pode realizar suas funções: o Espírito dele se liberta como o fruto se despoja da casca, a árvore da cortiça e a serpente da pele. Melhor dito: como nos livramos de uma veste imprestável. A isto chamamos morte.
A morte é a simples destruição do envoltório material que a alma abandona, como a mariposa abandona a crisálida. A Alma conserva, entretanto, seu corpo fluídico ou perispiritual.
A morte do Corpo liberta o Espírito do envoltório que o prendia a Terra, ocasionando-lhe sofrimentos. Uma vez desembaraçado dessa carga, fica-lhe apenas o Corpo Etérico, que lhe permite percorrer os espaços e franquear as distancias com a rapidez do pensamento.
A união da Alma, do Perispírito e do Corpo material, constitui o homem. Separados do Corpo, a Alma e o Perispírito constituem o ser denominado Espírito.
Revestidos do corpo material, os Espíritos constituem a humanidade ou mundo corporal visível. Despojados desse corpo constituem o mundo espiritual ou invisível, que povoa os espaços e em contato com o qual vivemos sem suspeitar, como acontece com o mundo dos infinitamente pequenos, que ignorávamos até a invenção do microscópio.
Os espíritos não são, pois, seres abstratos, vagos e indefinidos, mas concretos e circunscritos. Para aparecerem aos olhos dos mortais falta-lhes apenas que se tornem visíveis. Segue-se, pois, que se num dado momento pudessem erguer a cortina que os oculta à nossa vista, constituiriam uma verdadeira população ao nosso redor.

Encontram-se os Espíritos por toda parte. Estão entre nós, ao nosso lado, observando-nos incessantemente. Mercê de sua contínua presença entre nós, os Espíritos tornam-se agentes de diversos fenômenos. Desempenham um papel importante no mundo moral e, até certo ponto, no mundo físico. Constituem, assim, umas das potências da natureza.
Desde que se admite a sobrevivência da Alma ou do Espírito, é racional admitir a dos afetos, sem os quais as almas de nossos parentes e amigos ser-nos-iam arrebatadas para sempre.
Como os espíritos podem ir a toda parte, é igualmente racional admitir que os que nos amaram durante a vida terrena nos amem depois da morte, que vivam ao nosso lado, que conosco desejem comunicar-s e que, para o conseguir, empreguem os meios à sua disposição. Isto é confirmado pela experiência.
Realmente, a experiência prova que os Espíritos conservam os afetos sérios que tinham na Terra, que se alegram de estar ao lado dos que amaram, principalmente quando atraídos pelo pensamento e pelos sentimentos afetuosos que se conservam, ao passo que se mostram indiferentes para com aqueles que lhes votam indiferença.


ALLAN KARDEC

Extraído do livre “O QUE É O ESPIRITISMO’ de Allan Kardek

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A RESPEITO DOS ESPÍRITOS

Os Espíritos não são, como vulgarmente se acredita, uma criação distinta das outras. São as almas das pessoas que viveram na Terra ou em outros mundos, despojadas de seu envoltório corporal.
Quem admite a existência da alma, sobrevivendo ao corpo, igualmente a dos Espíritos. Negar estes equivale a negar aquela.
Comumente fazemos uma idéia falsa dos Espíritos. Estes não são, como alguns pensam, seres imprecisos e indefinidos, nem chamas como as dos fogos-fátuos, nem fantasmas como os dos contos fantásticos.
São seres semelhantes a nós mesmos e que como nós, tem um corpo: mais fluídico e invisível em estado normal.
Durante a vida, quando unida ao corpo, a alma tem um duplo envoltório. Pesado, grosseiro e destrutível: O Corpo. O outro fluídico, leve e indestrutível: O Perispírito.
Três coisas essenciais contam-se, pois, no homem:
1º) A Alma ou Espírito, principio inteligente onde residem o pensamento, a vontade e o senso moral.
2º) O Corpo, envoltório material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior.
3º) O Perispírito, envoltório leve, imponderável, que serve de laço intermediário entre o Espírito e o corpo.
O envoltório exterior sucumbe quando está gasto e já não,pode realizar suas funções: o Espírito dele se liberta como o fruto se despoja da casca, a árvore da cortiça e a serpente da pele. Melhor dito: como nos livramos de uma veste imprestável. A isto chamamos morte.
A morte é a simples destruição do envoltório material que a alma abandona, como a mariposa abandona a crisálida. A Alma conserva, entretanto, seu corpo fluídico ou perispiritual.
A morte do Corpo liberta o Espírito do envoltório que o prendia a Terra, ocasionando-lhe sofrimentos. Uma vez desembaraçado dessa carga, fica-lhe apenas o Corpo Etérico, que lhe permite percorrer os espaços e franquear as distancias com a rapidez do pensamento.
A união da Alma, do Perispírito e do Corpo material, constitui o homem. Separados do Corpo, a Alma e o Perispírito constituem o ser denominado Espírito.
Revestidos do corpo material, os Espíritos constituem a humanidade ou mundo corporal visível. Despojados desse corpo constituem o mundo espiritual ou invisível, que povoa os espaços e em contato com o qual vivemos sem suspeitar, como acontece com o mundo dos infinitamente pequenos, que ignorávamos até a invenção do microscópio.
Os espíritos não são, pois, seres abstratos, vagos e indefinidos, mas concretos e circunscritos. Para aparecerem aos olhos dos mortais falta-lhes apenas que se tornem visíveis. Segue-se, pois, que se num dado momento pudessem erguer a cortina que os oculta à nossa vista, constituiriam uma verdadeira população ao nosso redor.
Encontram-se os Espíritos por toda parte. Estão entre nós, ao nosso lado, observando-nos incessantemente. Mercê de sua contínua presença entre nós, os Espíritos tornam-se agentes de diversos fenômenos. Desempenham um papel importante no mundo

terça-feira, 7 de outubro de 2008

DIALOGO ENTRE DEUS E UMA CRIANÇA

Uma criança pronta para nascer perguntou à Deus.
- Disseram-me que estarei sendo enviada, amanhã, a Terra. Como vou viver lá, sendo que sou pequeno e indefeso?
E Deus disse;
- Entre muitos anjos, escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.
- Mas me diga, diz a criança, aqui no céu não faço nada além de sorrir e cantar. O que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?
- Seu anjo cantará e sorrirá para você. A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor de seu anjo e será feliz.
- Como poderei entender quando falarem comigo, se não conheço a língua que as pessoas falam?
- Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.
- E o que farei quando sentir saudade e quiser falar com você?
- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a orar.
- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?
- Seu anjo lhe defenderá, mesmo que signifique arriscar sua própria vida.
- Mas eu serei sempre triste porque não te verei mais!
- Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você.
Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas.
A criança apressada pediu suavemente.
- Oh! Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo.
E Deus respondeu.
- Você o chamará de MÃE!!!
PAI NOSSO
A ORAÇÃO QUE NOS COMPROMETE

NÃO DIGAS: “PAI NOSSO”, se não te comportas cada dia como
um filho, nem tratas os demais como irmãos.

NÃO DIGAS: “QUE ESTAIS NOS CEUS”, se somente pensas e
amas as coisas da Terra.

NÃO DIGAS: “SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME”, se estás
preocupado em “santificar” o nome de outros deuses
que tomam parte de tua vida.

NÃO DIGAS: “VENHA A NÓS AO VOSSO REINO”, se não
acreditas e nem estás te preparando para este
acontecimento.

NÃO DIGAS: “SEJA FEITA A VOSSA VONTADE”, se não aceitas
quando é dolorosa.

NÃO DIGAS: “ASSIM NA TERRA COMO NO CEU”, se não
acreditas na vida eterna.

NÃO DIGAS: “O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAÍ
HOJE”, se não te preocupas com tantos pobres que
hoje estão com fome.


NÃO DIGAS: “PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM
COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS
TENHA OFENDIDO”, se ainda guardas rancor e
ódio do teu irmão.

NÃO DIGAS: “E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO”, se
tua intenção constante é pecar.

NÃO DIGAS: “MAS LIVRAI-NOS DO MAL”, se não cooperas
com DEUS frente às tentações do inimigo.

NÃO DIGAS: “AMÉM”, se acreditas no PAI NOSSO.



segunda-feira, 6 de outubro de 2008

EVANGELHO NO LAR

1 – Determinar um dia e hora na semana para realizá-lo juntamente
com os familiares.

2 – Preparar antes o Evangelho Segundo o Espiritismo e copos,
individuais, com água para fluidificar.

3 – Um local da casa onde todos possam se acomodar.

4 – Inicia-se com uma prece, feita de improviso por um dos familiares.

5 – Abre-se o Evangelho ao acaso, ou em seqüência, e o lê em voz alta


6 – Após a leitura, os presentes fazem comentários sobre o assunto
lido, sem discutir a interpretação ou sentimentos do companheiro.

7 – Após os comentários, fazer vibrações pelo Lar, cômodo a cômodo
e a todos os familiares ali residentes. Solicitar aos assistentes
espirituais a fluidificação das águas, conforme a necessidade de
cada um.

8 – Encerrar com uma prece espontânea por um dos participantes.

9 – No culto do Evangelho no Lar, não permitir, em hipótese alguma,
manifestações mediúnicas


LEMBRETE:

· Aprenda, primeiro, a exercitar o AMOR com a própria família.
· Quem realiza o EVANGELHO NO LAR faz de sua casa um templo do SENHOR.
FAÇA FLORESCER A PAZ EM SEU LAR

Finalidades

Estudar o Evangelho de Jesus segundo o Espiritismo, o qual possibilita entendê-lo em “espírito e verdade” facilitando assim a pautar nossa vida segundo os ensinos do Mestre.

Criar em todos os lares, o hábito salutar de reuniões evangélicas e
acentuar o sentimento de fraternidade entre as criaturas.

Unir mais as criaturas, proporcionando-lhes uma vida mais tranqüila

Tomar o Evangelho compreendido, sentido e exemplificado.

Higienizar o lar pelos nossos pensamentos e sentimentos elevados, tornando mais fácil a assistência dos mensageiros do bem.

Ampliar os conhecimentos literal e espiritual, para oferecê-lo com segurança às outras criaturas.

Facilitar, no lar ou fora dele, o amparo necessário para enfrentar as dificuldades materiais e espirituais, mantendo operantes a oração e vigilância.

Elevar o padrão vibratório dos componentes do lar, a fim de que ajudem, com mais eficiência, o Plano Espiritual, na obtenção de um mundo melhor.

· Recomendações:

Nunca usar o assunto do Evangelho para apontar ou criticar alguém.

Evitar comentários em desdouro a religiões ou pessoas.

Evitar conversações menos edificantes ou de acontecimentos fúteis.

Passividade mediúnica deve ser praticada somente em Casas Espíritas idôneas.
O AMIGO

Um dia, quando eu era calouro na escola, eu vi um garoto de minha sala indo para casa depois da aula. Seu nome era Paulo. Carregava todos os seus livros. Eu pensei: “Por que alguém levaria todos os livros numa sexta – feira? Deve ser um C.D.F”. Meu final de semana já estava planejado (festa e um jogo de futebol com meus amigos), então eu dei de ombro e seguir meu caminho.
Conforme eu ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo na direção dele. Eles o atropelaram todos os seus livros caíram e seu óculos vôo e caiu na grama alguns metros de onde ele estava. Ele ergeu o rosto eu vi a terrível tristeza em seus olhos. Meu coração se penalizou, corri até ele para ajudá-lo, enquanto ele engatinhava, procurando por seu óculo, e eu pude ver uma lágrima em seu olho. Entreguei-lhe os óculos e disse: “Aqueles caras são uns babacas”. Ele me agradeceu. Vi um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostra gratidão. Por coincidência ele morava perto de mim. Nós conversamos por todo o caminho e ele se revelou um garoto bem legal. Eu perguntei se ele queria jogar futebol no sábado comigo. Nós ficamos junto por todo o final de semana e quanto mais eu o conhecia Paulo, mais gostava dele.
Chegou à segunda-feira, e lá estava o Paulo com a mesma quantidade de livros. Eu o parei e brinquei dizendo que ficaria musculoso carregando esses livros todos os dias. Ele sorriu e me entregou a metade dos livros.
Paulo e eu nos tornamos os melhores amigos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar na faculdade. Mesmo nos separando eu sabia que seriamos sempre amigos.
Paulo era o orador oficial de nossa turma, ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente em não ser eu quem deveria subir no palanque e discusar. No dia da formatura eu vi Paulo. Ele estava ótimo, mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saia com mais garotas do que eu, e todas as meninas o adorávamos. Às vezes eu até ficava com inveja.
Eu podia ver o quanto ele estava nervoso. Então dei uma tapinha nas costas dele e disse: “Ei, garotão, você vai se sair bem!”.
Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olha de gratidão) e sorriu “valeu”, ele disse.
Quando ele subiu no oratório, ele limpou a garganta e começou a discursar:.
“A formatura é época para agradecimento a aqueles que ajudaram você durante estes anos duros".
Seus pais, seus professores, seus irmãos, talvez até um treinador. Mas principalmente aos seus amigos.
“Eu estou aqui para lhes contar uma estória”. Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a estória sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana. Ele contou a todos como ele havia esvaziado seu armário na escola, para que sua mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse, e estava levando todas as suas coisas para casa. Ele olhou diretamente nos meus olhos e me deu um pequeno sorriso. “Felizmente eu fui salvo. Meu amigo me salvou de fazer algo inominável”.
Eu observava o nó na garganta de todos da platéia durante aquele seu momento de fraqueza. Eu vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com aquele ar de gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.
Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa, para melhor ou piorar. Deus nos coloca nas vidas uns dos outros para que tenhamos um impacto um sobre o outro de alguma forma. Procura o bem nos outros.
Amigos são anjos que nos deixam de pé quando nossas asas têm problemas em se lembrar de como voar.

Artigo enviado pelo nosso irmão CLAUDIO MOURA

domingo, 5 de outubro de 2008

NÃO ESQUEÇA O PRINCIPAL

Conta à lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
“Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas, não esqueça do principal. Lembrem-se, porém, de uma coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas, não esqueça o principal”.

A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente.
“Você agora só tem oito minutos”

Esgotados os oito minutos, a mulher, carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou.
Lembrou-se, então, que a criança lá ficara e a porta estava fechada para sempre.
A riqueza durou pouco e o desespero, sempre.

O mesmo acontece, por vezes, conosco. Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: “Não esqueça do principal” E o principal são os valores espirituais, a vida, as amizades, o amor!!!.
Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado.
Assim, esgotamos o nosso tempo, aqui, e deixamos de lado o essencial: “Os tesouros da alma”

Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa breve e que a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerá as lamentações.

NÃO ESQUEÇAMOS, POIS, DO PRINCIPAL.