sábado, 25 de abril de 2009

Pensamento do dia
25 de Abril de 2009


"Quando tudo está perdido, a oração nos faz acreditar que existe algo além daquilo que estamos vendo."

Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA
JÁ pensou em agradecer a DEUS pelo ar que respira, desde que nasceu, sem que jamais lhe tenha faltado?
O ar está sempre à sua disposição, de graça.
Agradeça ao PAI também a água que dessedenta, o sol que ilumina o seu dia, dando-lhe oportunidade de trabalhar, a noite que lhe proporciona o repouso, a saúde, a alegria, os amigos...
O agradecimento é uma obrigação que não devemos jamais esquecer.


RESUMO DA LEI DOS
FENÔMENOS ESPÍRITAS
II – MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS
Sétima Parte

- As manifestações não estão, pois, destinadas a servirem aos interesses materiais, cujo cuidado está entregue à Inteligência, ao discernimento e à atividade do homem. Seria em vão que se tentaria empregá-las para conhecer o futuro. Descobrir tesouros ocultos, recuperar heranças, ou encontrar meios de se enriquecer. Sua utilidade está nas conseqüências morais que dela decorrem; mas se não tivessem por resultado senão fazer conhecer uma nova lei da Natureza, de demonstrar, materialmente, a existência da alma e sua imortalidade, isso já seria muito, porque seria um novo e largo caminho aberto à filosofia.

- Pode-se ver, por essas poucas palavras, que as manifestações espíritas, de qualquer natureza que sejam, nada têm de sobrenatural nem de maravilhoso. São fenômenos que se produzem em virtude da lei que rege as relações do mundo corporal e do mundo espiritual, lei também tão natural como a da eletricidade, da gravidade, etc. O Espiritismo é a ciência que nos faz conhecer essa lei, como a mecânica nos faz conhecer a lei do movimento, a ótica a da luz. As manifestações espíritas, estando na Natureza, produziram-se em todas as épocas; a lei que as rege, sendo conhecida, nos explica uma série de problemas considerados insolúveis; é a chave de uma multidão de fenômenos explorados e aumentados pela superstição.

- Estando o maravilhoso completamente descartado, esses fenômenos nada mais têm que repugne à razão, porque vem tomar lugar ao lado dos outros fenômenos naturais. Nos tempos da ignorância, todos os efeitos dos quais não se conheciam a causa eram reputados sobrenaturais; as descobertas da ciência restringiram sucessivamente o círculo do maravilhoso; o conhecimento dessa nova lei veio reduzi-lo a nada. Aqueles, pois, que acusam o Espiritismo de ressuscitar o maravilhoso, provam por isso mesmo, que falam de uma coisa que não conhecem.

FIM

(trecho estraído do Livro "O Que É O Espiritismo" de Allan Kardec

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pensamento do dia
24 de Abril de 2009


"Colaboramos na dissolução de conflitos se não tardamos a solucioná-los e se nos abrimos para a luz e para a oração."

Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA

TODOS nós somos iguais perante o PAI, que habita dentro de cada um de nós.
Vivendo o PAI em nosso íntimo, pouca importância dá ao nosso exterior, se somos brancos ou negros, pobres ou ricos, desta ou daquela religião.
Diante de DEUS não contam as diferenças externas; só o interior importa: se somos bons ou maus, generosos ou avarentos, amorosos ou egoístas.
Pense nestas verdades.

RESUMO DA LEI DOS
FENÔMENOS ESPÍRITAS
II MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS
Sexta Parte

- Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores são sempre digna, nobre, lógica, isenta de contradições; anuncia a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a mais pura moral; é concisa e sem palavras inúteis. Entre os Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, o vazio das idéias, quase sempre, é compensado pela abundância das palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda a máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância, são sinais incontestáveis de inferioridade de um Espírito.

- O objetivo providencial das manifestações, é convencer os incrédulos de que tudo não termina, para o homem, com a vida terrestre. E dar aos crentes idéias mais justas sobre o futuro. Os bons Espíritos vêm nos instruir tendo em vista o nosso melhoramento e o nosso adiantamento, .e não para nos revelar o que não devemos ainda saber, ou o que não devemos aprender senão pelo nosso trabalho. Se bastasse interrogar os Espíritos, para se obter a solução de todas as dificuldades científicas, ou para fazer descobertas e invenções lucrativas, todo ignorante poderia tornar-se sábio facilmente, e todo preguiçoso poderia se enriquecer sem esforço; é o que DEUS não quer. Os Espíritos ajudam o homem de gênio pela inspiração oculta, mas não o isentam nem do trabalho das pesquisas, a fim de deixar-lhe o mérito.

- Seria fazer uma idéia bem falsa dos Espíritos vendo neles apenas os auxiliares dos ledores de sorte; Os Espíritos sérios se recusam ocupar de coisas fúteis; os Espíritos levianos e zombeteiros se ocupam de tudo, respondem a tudo, predizem tudo o que se quer, sem se inquietarem com a verdade, e sem um prazer maligno ao mistificarem as pessoas muito crédulas; é por isso que é essencial estar perfeitamente fixado sobre a natureza das perguntas que se podem dirigir aos Espíritos. (O Livro dos Médiuns, nº 286: Perguntas que se podem dirigir aos Espíritos)

(continua amanhã)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pensamento do dia
23 de Abril de 2009

"Reuniões de oração feitas com responsabilidade transformam e amadurecem um grupo."

Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA
ESQUEÇA um pouco de si mesmo e pense nos outros.
Nestas poucas palavras está encerrado o maior segredo da felicidade.
Quando nos preocupamos demasiado com nossas pessoas, nossos problemas crescem desmesuradamente.
Mas quando esquecemos de nós um pouco para cuidar dos outros, esquecemos nossos problemas que se vão resolvendo por si mesmos.
Então, esqueça de si mesmo, e pense nos outros, e achará a felicidade.

RESUMO DA LEI DOS
FENÔMENOS ESPÍRITAS
II MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS
Quinta Parte

- A crítica malevolente procura representar as comunicações espíritas como cercadas de práticas ridículas e supersticiosas da magia e da necromancia. Diremos simplesmente que não há, para se comunicar com os Espíritos, nem dias, nem horas, nem lugares mais propícios uns do que os outros; que não é preciso para evocá-los, nem fórmulas, nem palavras sacramentais ou cabalísticas; e não há necessidade de nenhuma preparação, de nenhuma iniciação; que o emprego de qualquer sinal ou objeto material, seja para atraí-los, seja para afastá-los, não tem efeito e o pensamento basta; enfim, que os médiuns recebem suas comunicações tão simplesmente e tão naturalmente como se fossem ditadas por uma pessoa viva, sem sair do estado normal. Só o charlatanismo poderia formar maneiras excêntricas e adicionar acessórios ridículos.
A evocação dos Espíritos se faz em nome de DEUS, com respeito e recolhimento; é a única coisa recomendada às pessoas sérias que querem ter relações com Espíritos sérios.

- As comunicações inteligentes, que se recebem dos Espíritos, podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou levianas, segundo a natureza dos Espíritos que se manifestam. Os que provam a sabedoria e o saber são Espíritos avançados que progrediram; os que provam a ignorância e as más qualidades são Espíritos ainda atrasados, mas progredirão com o tempo.
Os Espíritos não podem responder senão sobre o que sabem, segundo o seu adiantamento, e ademais, sobre o que lhes é permitido dizerem, porque há coisas que não devem revelar, uma vez que ainda não é dado ao homem tudo conhecer.

- Da diversidade nas qualidades e nas aptidões dos Espíritos, resulta que não basta se dirigir a um Espírito qualquer para obter uma resposta justa a toda pergunta, porque, sobre muitas coisas, não podem dar senão a sua opinião, que pode ser justa ou falsa. Se ele for sábio, confessará a sua ignorância sobre o que não sabe; se for leviano ou mentiroso, responderá sobre tudo sem se importar com a verdade; se for orgulhoso, dará a sua idéia como verdade absoluta. Haveria, pois, imprudência e leviandade sem aceitar, sem controle, tudo o que vem dos Espíritos. Por isso, é essencial estar esclarecido quanto à natureza daqueles com os quais se ocupe. (O Livro dos Médiuns, nº 257)

(continua amanhã)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pensamento do dia
22 de Abril de 2009


"A força da oração num grupo é extraordinária: une seus membros para tarefas em prol da humanidade."

Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA
NÃO se deixe levar pelo extremismo.
Nem exagere para mais, nem para menos.
Saiba permanecer no meio termo.
Se correr demais cansará.
Se ficar muito parado, acabará consumindo o terreno debaixo dos próprios pés, e dentro de pouco estará pisando uma cova.
Não pare, mas também não queira correr demais.
Caminhe firme e com segurança, sem pressa, mas não se detenha jamais na senda do progresso.

RESUMO DA LEI DOS
FENÔMENOS ESPÍRITAS
II MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS
Quarta Parte

- Certas manifestações espíritas se prestam, bem facilmente, a uma imitação mais ou menos grosseira; mas do fato de que puderam ser explorados, como tantos outros fenômenos, pela charlatanice e pela prestidigitação, seria absurdo disso concluir que elas não existam. Para aquele que estudou e conhece as condições normais nas quais elas podem se produzir, é fácil distinguir a imitação da realidade; a imitação, de resto, não poderia jamais ser completa e não pode enganar senão o ignorante incapaz de aprender as nuanças características do fenômeno verdadeiro.

- As manifestações mais fáceis de serem imitadas, são certos efeitos físicos, e os efeitos inteligentes vulgares, tais como os movimentos, as pancadas, os transportes, a escrita direta, as respostas banais, etc.; não ocorre o mesmo com as comunicações inteligentes de uma alta importância, ou na revelação de coisas notoriamente desconhecidas do médium; para imitar os primeiros não é preciso senão a destreza; para simular os outros é preciso, quase sempre, uma instrução pouco comum, uma superioridade intelectual fora de série e uma faculdade de improvisação, por assim dizer, universal, ou o dom da adivinhação.

- As produções de espectros nos teatros foram apresentadas, injustamente, como tendo relações com a aparição de Espíritos, das quais é apenas uma grosseira e imperfeita imitação. É preciso ignorar os primeiros elementos do Espiritismo para ver nisso a menor analogia, e crer que é disso que se ocupa nas reuniões espíritas. Os Espíritos não se tornam visíveis ao comando de alguém, mas por sua própria vontade, nas condições especiais que não estão no poder de quem quer que seja provocar.

- As evocações espíritas não consistem, como alguns imaginam, em fazer voltar os mortos com um aspecto lúgubre da tumba. Não é senão nos romances, nos contos fantásticos de fantasmas e no teatro que se vêem os mortos descarnados saírem de seus sepulcros vestidos de lençóis e fazendo estalar os ossos. O Espiritismo, que jamais faz milagres, tanto esse como outros, jamais fez reviver um corpo morto; quando o está na cova, ai está definitivamente; mas o ser espiritual, fluídico, inteligente, aí não está metido com seu envoltório grosseiro; dele se separou no momento da morte, e uma vez operada a separação não tem mais nada de comum com ele.

(continua amanhã)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Pensamento do dia
21 de Abril de 2009


"A cura profunda pode ser fruto da vida consagrada à oração."

Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA

NÃO perca seu equilíbrio interno.

Por maior que seja a tempestade que o envolve, não perca seu equilíbrio.

Todas as tempestades passam.

E se soubermos recebê-las com serenidade, nenhum mal nos causará.

JESUS dormia no fundo da barca...

Quando os discípulos o chamaram, nervosos, ele acalmou tudo.

Faça o mesmo.

Recorra ao MESTRE DIVINO, para que as tempestades de acalmem a seu lado.

RESUMO DA LEI DOS
FENÔMENOS ESPÍRITAS
II – MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS
Terceira Parte

- A obscuridade necessária à produção de certos efeitos físicos, sem dúvida, se presta à suspeição e à fraude, mas nada prova contra a possibilidade do fato.
Sabe-se que, na química, há combinações que não se podem operar sob a luz; que composições ocorrem sob a ação do fluido lum9inoso; ora, sendo todos os fenômenos espíritas o resultado da combinação dos fluidos próprios do Espírito e do médium, e esses fluidos sendo da matéria, nada há de espantoso de que, em certos casos, o fluido luminoso seja contrário a essa combinação.

- Os Espíritos superiores não se ocupam das comunicações inteligentes senão tendo em vista a nossa instrução; as manifestações físicas ou puramente materiais, estão mais especialmente nas atribuições dos Espíritos inferiores, vulgarmente designados sob o nome de Espíritos batedores, como, entre nós, as habilidades dizem respeito aos saltimbancos e não aos sábios.

- Os Espíritos são livres, se manifestam quando querem, a quem lhes convém, e também quando podem, porque não tem sempre a possibilidade. Eles não estão às ordens e ao capricho de quem quer que seja, e não é dado a ninguém fazer com que venham contra sua vontade, nem fazê-los dizer o que querem calar; de sorte que ninguém pode afirmar que um Espírito qualquer virá ao seu chamado em um momento determinado ou responderá a tal pergunta. Dizer o contrário é provar ignorância absoluta dos princípios mais elementares do Espiritismo; só o charlatanismo tem fontes infalíveis.

- Há pessoas que obtêm regularmente, e de alguma forma à vontade, a produção de certos fenômenos; mas, há que se anotar que esses são sempre efeitos puramente físicos, mais curiosos do que instrutivos, e que se produzem constantemente em condições análogas. As circunstâncias nas quais são obtidos são de natureza a inspirarem dúvidas, tanto mais legitimas sobre sua realidade quando são geralmente objetos de uma exploração, e, freqüentemente, quando é difícil distinguir a mediunidade real da prestidigitação. Os fenômenos desse gênero, entretanto, podem ser o produto de uma mediunidade verdadeira, porque pode ocorrer que Espíritos de baixo estágio, que talvez tivessem tido esse ofício, se comprazam nessas espécies de exibições, mas seria absurdo pensar que os Espíritos, por pouca que seja sua elevação, se alegrem em se exibirem.

Isso não infirma em nada o principio da liberdade dos Espíritos, aqueles que vêm, o fazem porque isso lhes agrada, mas não porque sejam constrangidos, e do momento que não lhes convenha mais vir, se o individuo for verdadeiro médium, nenhum efeito se produzirá. Os mais poderosos médiuns de efeitos físicos ou outros têm tempos de interrupção, independentemente de sua vontade; os charlatães não os têm jamais.

De resto, esses fenômenos, supondo-os reais, são apenas uma aplicação muito parcial da lei que rege as relações do mundo corporal com o mundo espiritual, mas não constituem o Espiritismo; de sorte que sua negação não infirmaria em nada os princípios gerais da Doutrina.

(continua amanhã)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pensamento do dia
20 de Abril de 2009

"A serenidade brota do coração, e nossas palavras irradiam paz quando nos entregamos à oração sincera."
Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA

“SE alguém diz que ama a DEUS, mas não ama o seu semelhante, é mentiroso”.

Isto foi escrito pelo Apóstolo São João, e expressa uma grande verdade.

DEUS está dentro de todas as criaturas.

Então, se temos raiva de alguém, isto atinge o próprio DEUS que nele habita.

Demonstraremos nosso amor a DEUS, que não vemos, sabendo amar as criaturas que vemos e que vivem em torno de nós.

RESUMO DA LEI DOS
FENÔMENOS ESPÍRITAS
II – MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS
Segunda Parte

- No fenômeno designado sob o nome de Mesas Girantes ou Falantes, é pelo mesmo meio que o Espírito atua sobre a mesa, seja para fazê-la mover sem significação determinada, seja para fazê-la dar golpes inteligentes indicando as letras do alfabeto, para formar palavras e frases, fenômeno designado sob o nome de Tiptologia. A mesa não é aqui senão um instrumento do qual ele se serve, como faz com o lápis para escrever; lhe dá uma vitalidade momentânea pelo fluido com o qual a penetra, mas ele não se identifica com ela. As pessoas que, em sua emoção, vendo se manifestar um ser que lhes é caro abraçam a mesa, praticam um ato ridículo, porque é absolutamente como se elas abraçassem o bastão do qual um amigo se serve para dar pancadas. Ocorre o mesmo com aqueles que dirigem a palavra à mesa, como se o Espírito estivesse encerrado na madeira, e como se a madeira tivesse tornado espírito.
Quando as comunicações ocorrem por esse meio, é preciso imaginar o Espírito não na mesa, mas ao lado, tal como estaria se estivesse vivo, e tal como se o veria se, nesse momento, pudesse se tornar visível. A mesma coisa ocorre nas comunicações pela escrita; ver-se-ia o Espírito ao lado do médium, dirigindo sua mão, ou lhe transmitindo o seu pensamento por uma corrente fluídica.

- Quando a mesa se destaca do solo e flutua no espaço sem ponto de apoio, o Espírito não a ergue com a força do braço, mas a envolve e a penetra com uma espécie de atmosfera fluídica que neutraliza o efeito da gravitação, como o ar o faz para os balões e os papagaios de papel. O Fluido do qual está penetrada lhe dá, momentaneamente, uma leveza específica maior. Quando ela está pregada ao solo, está num caso análogo ao da campana pneumática sob a qual se faz o vácuo.
Estas não são senão comparações para mostrar a analogia dos efeitos, e não a similitude absoluta das causas.
Compreende-se, depois disso, que não é mais difícil ao Espírito erguer uma pessoa do que ergue uma mesa, de transportar um objeto de um lugar para outro ou de lançá-lo em qualquer parte, esses fenômenos se produzem pela mesma lei.
Quando a mesa persegue alguém, não é o Espírito que passeia, porque ele pode permanecer tranqüilamente no mesmo lugar, mas é que lhe dá impulso por uma corrente fluídica com a ajuda da qual a faz mover-se à sua vontade.
Quando os golpes se fazem ouvir na mesa ou fora dela, o Espírito não bate com a sua mão, nem com um objeto qualquer; dirige sobre o ponto de onde parte o ruído, um jato de fluido que produz o efeito de um choque elétrico. Ele modifica o ruído, como se podem modificar os sons produzidos pelo ar.

(continua amanhã)

domingo, 19 de abril de 2009

Pensamento do dia
19 de Abril de 2009


"A vida de oração liberta a alma porque atrai a luz interior e desfaz os laços com o mundo ilusório. A existência material ganha então significado novo."

Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA

SEJA HUMILDE


A vaidade é o pior dos defeitos, porque engana a nós mesmos.

Por mais que seja sábio, há sempre alguém mais sábio que você.

Por mais forte que seja, haverá alguém mais forte.

Portanto, seja humilde.

Envaidecer-se de que?

A vaidade nos faz perder o sentido das proporções, e acabamos caindo no ridículo, porque nos enganamos a nós mesmos.

RESUMO DA LEI DOS
FENÔMENOS ESPÍRITAS
II – MANIFESTAÇÕES DOS ESPÍRITOS
Primeira Parte

- Os Espíritos podem se manifestar de maneiras bem diferentes; pela visão, pela audição, pelo toque, pelos ruídos, pelos movimentos dos corpos, pela escrita, pelo desenho, pela música, etc. Eles se manifestam por intermédio de pessoas dotadas de uma aptidão especial para cada gênero de manifestação, e que se distinguem sob o nome de médiuns. É assim que se distinguem os médiuns videntes, falantes, audientes, sensitivos, de efeitos físicos, desenhistas, tiptólogos, escreventes, etc. entre os médiuns escreventes, há numerosas variedades, segundo a natureza das comunicações que estão aptos a receber.

- O fluido que compõe o perispírito penetra todos os corpos e os atravessa como a luz atravessa os corpos transparentes; nenhuma matéria lhe opõe obstáculos. É por isso que os Espíritos penetram por toda a parte, nos lugares os mais hermeticamente fechados; é uma idéia ridícula crer-se que eles se introduzem por uma pequena abertura, como o buraco de uma fechadura ou o tubo de uma chaminé.

- O perispirito, embora invisível para nós no estado normal, não deixa de ser matéria etérea. O Espírito pode, em certos casos, fazê-lo sofrer uma espécie de modificação molecular que o torna visível e mesmo tangível; assim é que se produzem as aparições. Esse fenômeno não é mais extraordinário do que o do vapor que é invisível quando está mais rarefeito, e que se torna visível quando está condensado.
Os Espíritos que se tornam visíveis se apresentam, quase sempre, sob a aparência que tinham quando vivos e que podem fazê-los reconhecer.

- É com a ajuda do seu perispírito, que o Espírito atua sobre seu corpo vivo; é ainda com esse mesmo fluido que ele se manifesta atuando sobre a matéria inerte, que produz os ruídos, os movimentos de mesas e outros objetos, que ergue, tomba ou transporta. Esse fenômeno nada tem de surpreendente se considerar que, entre nós, os mais poderosos motores se acham nos fluidos os mais rarefeitos e mesmo imponderáveis, como o ar, o vapor e a eletricidade.
É igualmente com a ajuda de seu perispírito que o Espírito faz os médiuns escreverem, falarem, ou desenharem; não tendo mais corpo tangível para atuar ostensivamente quando quer se manifestar, ele se serve do corpo do médium, de quem empresta os órgãos que faz atuarem como se fosse seu próprio corpo, e isso pela emanação fluídica que derrama sobre ele.

(continua amanhã)