sábado, 23 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Sábado, 23 de abril de 2011.

O mundo pertence aos otimistas, os pessimistas são meros espectadores

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

A conquista da alma é a conquista por excelência. Deves levantar-te diariamente com o propósito de conquistar todos os teus irmãos com os quais o destino te pôs em contato

Autor: Amado Nervo

NOSSO LAR - 1ª REUNIÃO - 1ª PARTE

NOSSO LAR

André Luiz (Espírito)

Obra psicografada por Francisco Cândido Xavier

1a Reunião

Objeto do estudo: Da mensagem de Emmanuel

Questões para debate

A. Que representa a existência corpórea para nós? (Nosso Lar, págs. 10 e 11. Ver itens IV a IX do texto abaixo.)

B. Como André conceitua a vida e a morte? (Nosso Lar, págs. 13 e 14. Ver itens X a XII do texto abaixo.)

C. Que é o Umbral? (Nosso Lar, págs. 17 a 21. Ver itens 2, 3 e 7 do texto abaixo.)

D. Que razões levaram André a fracassar na existência terrena? (Nosso Lar, pág. 19. Ver item 5 do texto abaixo.)

E. Que efeito teve a prece em sua reabilitação? (Nosso Lar, págs. 23 e 24. Ver itens 8 a 10 do texto abai-xo.)

F. Quais foram os primeiros socorros recebidos por André? (Nosso Lar, págs. 26 e 27. Ver item 11 do texto abaixo.)

G. Que fato se dá em “Nosso Lar” à hora do crepúsculo? (Nosso Lar, págs. 28 a 30. Ver itens 12 e 13 do texto abaixo.)

H. Por que André foi considerado suicida? (Nosso Lar, págs. 31 a 35. Ver itens 14 a 16 do texto abaixo.)

Texto para consulta

1. Descrições da vida além-túmulo – Este livro não é único. Outras entidades já comentaram as condições da vida, além-túmulo... Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contacto de determinadas passagens das narrativas. (Prefácio de Emmanuel, pág. 10.)

2. André Luiz após o transe da morte – Estava André convicto de não mais pertencer ao número dos encarnados no mundo e, no entanto, seus pulmões respiravam a longos haustos. Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrível, muita vez gritou como louco, implorou piedade e clamou contra o doloroso desânimo que o subjugava... Mas, quando o silêncio implacável não lhe absorvia a voz estentórica, lamentos mais comovedores que os seus respondiam a seus clamores. Outras vezes, gargalhadas sinistras rasgavam a quietude ambiente. (Cap. 1, pág. 17)

3. O Umbral – A paisagem, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa. O medo de André era grande. Onde ficaram o lar, a esposa , os filhos? Sem qualquer noção do rumo a tomar, as lágrimas lavavam-lhe incessantemente o rosto e apenas, em minutos raros, felicitava-o a bênção do sono. Bruscamente, porém, interrompia-se a sensação de alívio, porque seres monstruosos o acordavam, irônicos, e era imprescindível fugir deles. (Cap. 1, pág. 18)

4. Necessidade de fé – Em momento algum o problema religioso surgira tão profundo a seus olhos. Os princípios puramente filosóficos, políticos e científicos figuravam-se-lhe agora extremamente secundários para a vida humana. Verificava que alguma coisa permanece acima de toda cogitação meramente intelectual. Esse algo é a fé. Essa análise surgia, contudo, tardiamente, porque ele nunca procurara as letras sagradas com a luz do coração. (Cap. 1, pág. 18)

5. Busca de bem-estar – A filosofia do imediatismo o absorvera no mundo. A existência terrestre não fora assinalada de lances diferentes da craveira comum. Conquistara os títulos universi-ários sem maior sacrifício... Perseguira situações estáveis que garantissem a tranqüilidade econômica do seu grupo familiar, mas algo o fazia experimentar a noção de tempo perdido. Não desenvolvera os germes divinos que o Senhor colocara em sua alma; ao contrário, sufocara-os criminosamente, no desejo incontido de bem-estar. (Cap. 1, pág. 19)

6. O arrependimento – “Oh! amigos da Terra! – adverte André Luiz. – Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra. Buscai a verdade, antes que a verdade vos surpreenda. Suai agora para não chorardes depois.” (Cap. 1, pág. 20)

7. Sofrimentos morais – "Suicida, criminoso, infame" – gritos assim cercavam André de todos os lados. Onde os sicários estavam? Quando o desespero atingia o auge, ele atacava-os, mas em vão esmurrava o ar nos paroximos da cólera. Gargalhadas sarcásticas feriam-lhe os ouvidos, enquanto vultos negros desapareciam na sombra. Fome e sede o torturavam. Crescera-lhe a barba, a roupa começava a romper-se. O mais doloroso, contudo, não era o abandono, mas o assédio incessante de forças perversas que lhe assomavam nos caminhos ermos e obscuros. (Cap. 2, pág. 21)

8. O desespero da fome – Perguntando a si mesmo se não enlouquecera, André encontrava a consciência vigilante. Persistiam as necessidades fisiológicas, sem modificação. A fome castigava-lhe todas as fibras e, nada obstante, o abatimento progressivo não o fazia cair em exaustão. De quando em quando, deparavam-se-lhe verduras que pareciam agrestes, em torno de filetes d'água a que se atirava sequioso. Muitas vezes André sugou a lama da estrada, e recordou o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto. (Cap. 2, pág. 23)

9. O efeito da prece – Não raro, era-lhe imprescindível ocultar-se das enormes manadas de seres animalescos, que passavam em bando, quais feras insaciáveis. Eram quadros de estarrecer! Foi quando começou a recordar que deveria existir um Autor da Vida, fosse onde fosse. Essa idéia confortou-o. Ele, que detestara as religiões no mundo, experimentava agora a necessidade de conforto místico. E, quando as energias lhe faltaram de todo, quando se sentiu absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-se, pediu ao Supremo Autor da Natureza lhe estendesse mãos paternais, em tão amargurosa emergência. Quanto tempo durou a rogativa? André não sabe precisar; sabe apenas que a chuva de lágrimas lavou-lhe o rosto e que todos os seus sentimentos se concentraram na prece dolorosa. (Cap. 2, pág. 23)

10. Aparece Clarêncio – É preciso, diz André, haver sofrido muito para entender todas as misteriosas belezas da oração. É necessário haver conhecido o remorso, a humilhação, a extrema desventura, para tomar com eficácia o sublime elixir de esperança. Foi em seguida à prece que as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, como um emissário dos Céus. Um velhinho simpático sorriu-lhe então, paternalmente: "Coragem, meu filho! O Senhor não te desampara". Era Clarêncio. (Cap. 2, pág. 24)

11. Em "Nosso Lar" – Transportado num alvo lençol que funcionava à guisa de maca improvisada, André foi levado a um lugar por ele ignorado. Clarêncio, que se apoiava num cajado de substância luminosa, deteve-se à frente de grande porta encravada em altos muros, cobertos de trepadeiras floridas e graciosas. Haviam chegado a "Nosso Lar". À medida que avançavam, André pôde identificar preciosas construções, situadas em extensos jardins. Conduzido a confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobiliado, ofereceram-lhe um leito acolhedor. Em seguida serviram-lhe caldo reconfortante, acompanhado de água muito fresca, que lhe pareceu portadora de fluidos divinos. Aquela porção de líquido reanimou-o inesperadamente. (Cap. 3, pp. 26 e 27)


12. Preces coletivas – Quando chega o crepúsculo em "Nosso Lar", em todos os núcleos da colônia de trabalho estabelece-se uma ligação direta com as preces da Governadoria. André estava em seu quarto quando divina melodia penetrou o recinto, renovando-lhe as energias profundas. Com dificuldade ele agarrou-se ao braço fraternal que lhe fora estendido e dirigiu-se ao enorme salão, onde numerosa assembléia meditava em silêncio. Ao fundo, em tela gigantesca, desenhava-se prodigioso quadro de luz quase feérica. Obedecendo a processos adiantados de televisão, surgiu o cenário de templo maravilhoso. Sentado em lugar de destaque, um ancião coroado de luz fixava o Alto, em atitude de prece. Era o Governador da colônia. (Cap. 3, pp. 28 e 29)

13. Energias renovadas – Todas as residências e instituições de “Nosso Lar” estavam orando com o Governador, através da audição e da visão à distância, quando uma abundante chuva de flores azuis derramou-se sobre André e o amigo que o assistia; mas eles não conseguiram detê-las nas mãos, pois se desfaziam de leve, ao tocar-lhes as frontes, experimentando todos singular renovação de energias ao contacto das pétalas fluídicas. A primeira prece coletiva, em “Nosso Lar”, operara no ex médico completa transformação. (Cap. 3, pp. 29 e 30)

14. Suicídio – No dia imediato, ele quis levantar-se, gozar o espetáculo da Natureza cheia de brisas e de luz, mas não o conseguiu. Tornou-se claro que sem a cooperação magnética do enfermeiro ser-lhe-ia impossível deixar o leito. Mais tarde, examinado por Henrique de Luna, este lamentou tivesse ele “vindo pelo suicídio". André protestou, dizendo: "Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte. Sofri duas operações graves, devido a oclusão intestinal..." O médico espiritual explicou-lhe então que a oclusão radicava-se em causas profundas: "Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo". (Cap. 4, pp. 31 e 32)

15. Origem da doença – A oclusão derivava de elementos cancerosos e estes, por sua vez, de algumas leviandades dele no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves, se o seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Seu modo especial de agir, muitas vezes exasperado e sombrio, captara destruidoras vibrações nos que o rodeavam. A cólera é um manancial de forças negativas para nós mesmos. A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com as pessoas, a quem muitas vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no com freqüência à esfera dos seres doentes e inferiores. Foi isso que agravou o seu estado. Todo o aparelho gástrico fora destruído à custa de excessos de alimentação e de bebidas alcoólicas. A sífilis devorou-lhe energias essenciais. O suicídio era incontestável. André jamais poderia supor, noutro tempo, que lhe seriam pedidas contas de episódios simples, que costumava considerar como fatos sem maior significação. (Cap. 4, pp. 32 e 33)

16. Aflição nada resolve – Envergonhado, André chorou, mas Clarêncio o consolou, explicando que sua posição era a do suicida inconsciente e que centenas de criaturas se ausentam diariamente da Terra, nas mesmas condições. "Aproveita os tesouros do arrependimento, guarda a bênção do remorso, embora tardio, sem esquecer que a aflição não resolve problemas", acrescentou o bondoso ministro. (
(Cap. 4, pp. 34 e 35)

CONTINUA AMANHÃ

MENSAGEM DE PASCOA

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Sexta feira Santa, 22 de abril de 2011.

A melhor hora para arrepender-se é antes de cometer o erro

Autor: Josh Billings

MENSAGEM DO DIA

Se os seus pensamentos são positivos, tudo em sua volta será radiante como o sol

Autor: Reimivaldo Ramos

JUSTIÇA DIVINA - ESTUDOS SOBRE AS OBRAS DE ALLAN KARDEC - 28ª PARTE

FRANCISCO CANDIDO XAVIER

JUSTIÇA DIVINA

ESTUDOS E DISSERTAÇÕES EM TORNO DA OBRA

“O CÉU E O INFERNO”

De ALLAN KARDEC

Ditado pelo Espírito EMMANUEL

81 - EVOLUÇÃO E LIVRE ARBÍTRIO

Porque há dores necessárias no erguimento da vida, há quem se acolha à faixa da negação.

Ainda agora, muitos cientistas e religiosos, encastelados em absurdos afirmativos, parecem interessados em se anteporem ao próprio Deus.

Gigantes do raciocínio constroem máquinas com que investem o espaço cósmico, em arrojados desafios, para dizerem que a vida é a matéria suposta onipotente, enquanto que milhares de pregoeiros da fé levantam cadeias teológicas, tentando apresar a mente humana ao poste do fanatismo.

Na área de semelhantes conflitos, padece o homem o impacto de crises morais incessantes.

Não te emaranhes, porém, no labirinto.

O mundo está criado, mas não terminado.

De ponta a ponta da Terra, vibra, candente, a forja da evolução. Problemas solucionados abrem campo a novos problemas. Horizontes abertos descerram horizontes mais amplos. E, na arena da imensa luta, o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.

O Criador não vive fora da Criação.

A criatura humana, contudo, ainda infinitamente distante da Luz Total, pode ser comparada ao aprendiz limitado aos exercícios da escola.

Cada civilização é precioso curso de experiências e cada individualidade, segundo a justiça, deve estruturar a sua própria grandeza.

Examinando o livre arbítrio que a Divina Lei nos faculta, consideremos que nós mesmos, imperfeitos quais somos, não furtamos, impunemente, uns dos outros, a liberdade de conhecer e realizar.

Pais responsáveis, não trancafiamos os filhos em urnas de afeto exclusivo, com a desculpa de amor.

Professores honestos, não tomamos o lugar do discípulo, ofertando-lhe privilégios, a título de ternura.

Médicos idôneos, não exoneramos o enfermo dos arriscados processos da cirurgia, a pretexto de compaixão.

Recebe, pois, o quadro das provações aflitivas em que te encontras, como sendo o maior ensejo de crescimento e de elevação que a Bondade Infinita, por agora, te pode dar.

Não te importe o materialismo a dementar-se no próprio caos.

Sabes que o homem não é planta sem raiz, nem barco à matroca.

Os que negam a Causa das Causas, reajustam, para lá do sepulcro, visão e entendimento, emotividade e conceito.

Enquanto observas no caminho perturbação e sofrimento, à guisa de poeira e sucata em prodigiosa oficina, tranqüiliza-te e espera, porquanto, aprendendo e servindo, sentirás em ti mesmo a presença do Pai.

82 - DIANTE DO TEMPO


Contempla o mundo ao qual voltaste, através da reencarnação, para resgatar o passado e construir o futuro.

Sol que brilha, nuvem que passa, vento que ondula, terra expectante, árvore erguida, fonte que corre, fruto que alimenta e flor que perfuma utilizam a riqueza das horas para servir.

Aproveita, igualmente, os minutos, para fazeres o melhor.

Perdeste nobres aspirações em desenganos esmagadores: no entanto, as esperanças renascem no coração dilacerado, à maneira de rosas sobre ruínas.

Perdeste créditos valiosos na insolvência passageira que te aflige o caminho; todavia, o trabalho dar-te-á recursos multiplicados para conquistas novas.

Perdeste felizes ocasiões de prosperidade e alegria, à vista da calúnia com que te ferem, mas, no culto da tolerância, removerás a maledicência, demandando níveis mais altos.

Perdeste familiares queridos que te largaram à solidão; no entanto, recuperá-los-ás tão logo consigas sazonar os frutos do entendimento, na esfera da própria alma.

Perdeste afetos sublimes na fronteira da morte; todavia, reaverás todos eles, um dia, quando te sentires de espírito libertado, nos planos da Grande Luz.

Perdeste dons preciosos, na enfermidade que te flagela, mas o próprio corpo físico é santuário que se refaz.

Observa, contudo, o que fazes do tempo e vale-te dele para instalar bondade e compreensão, discernimento e equilíbrio, em ti mesmo, porque o dia que deixas passar vazio e inútil é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.

– Fim –

MENSAGEM DE PASCOA

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Quinta feira Santa, 21 de abril de 2011.

Muitos se preocupam com o que os outros dizem a seu respeito, poucos com sua consciência.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

Na vida, são necessários momentos difícies para que possamos superá-los e mostrar a nós mesmos o que realmente somos capazes de fazer

Autor: Paulo DJ

JUSTIÇA DIVINA - ESTUDOS SOBRE AS OBRAS DE ALLAN KARDEC - 27ª PARTE


FRANCISCO CANDIDO XAVIER


JUSTIÇA DIVINA

ESTUDOS E DISSERTAÇÕES EM TORNO DA OBRA

“O CÉU E O INFERNO”

De ALLAN KARDEC

Ditado pelo Espírito EMMANUEL


78 - TAREFAS

Os Espíritos Puros desempenham missões gloriosas: contudo, embora as imperfeições que ainda nos assinalam, todos temos função pessoal e intransferível nas engrenagens do mundo.

Não te afirmes à margem, nem te dês por inútil.

Não alegues impedimento, nem desertes da atividade que a vida te reservou.

Repara as lições que vertem silenciosas, do livro da natureza.

Se os vermes parassem de trabalhar, por se reconhecerem insignificantes, o solo ressecar-se-ia, infecundo, incapaz de solucionar os problemas humanos.

Se as sementes invejassem a posição das árvores maduras e generosas que lhes presidem à espécie, desistindo, por isso, do esforço obscuro na germinação e no crescimento, em pouco tempo a esterilidade anularia os recursos da Terra.

Se as papoulas deixassem de produzir, revoltadas contra aqueles que lhes deturpam a essência nos mercados de ópio, deixariam de aliviar as dores do enfermo desesperado.

Se as fontes singelas fugissem de sustentar os grandes rios e as grandes represas, a pretexto de se notarem humildes, ante as grossas correntes que lhes formam a imensidade, o homem não contaria com esse ou aquele maior cabedal de força.

Honremos o posto de ação em que fomos localizados.

Diante da Lei, não há serviço aviltante.

As mãos que assinam decretos não vivem sem aquelas outras que preparam a mesa.

Os braços que conduzem arados são apoios daqueles outros que movem as máquinas poderosas.

Suor na indústria é sustento de todos.

Asseio na rua é proteção à comunidade.

Não vale amontoar rótulos passageiros, nem atabalhoar-se com muitos compromissos ao mesmo tempo.

Importa, acima de tudo, fazer bem o que se deve fazer.

79 - COMPAIXÃO E JUSTIÇA


O Amor Universal favorece o levantamento da escola, mas, se te negas a aprender, ninguém te pode arrancar às trevas da ignorância.

A Divina Providência estabelece regras e meios para a higiene, mas, se desertas do cuidado para contigo, albergarás, no próprio corpo, largo pasto à imundície.

A Infinita Bondade inspira a elaboração do remédio que te alivie ou cure as doenças, nessa ou naquela circunstância difícil, mas, se recusas o medicamento, continuarás sofrendo o desequilíbrio.

A Eterna Sabedoria promove a fabricação de extintores e encoraja a educação de bombeiros, mas, se ateias fogo na própria casa, padecerás, de imediato, os resultados do incêndio.

A Providência Vigilante suscita a formação de recursos para o cultivo e defesa da gleba, mas, se foges do trabalho, a breve tempo terás, no próprio campo, vasta coleção de espinheiros e serpentes.

Deus dá a semente, mas pede serviço para que o pão apareça; espalha ensinamentos, mas pede estudo para que haja aprimoramento do espírito.

Não procures enganar a ti mesmo, aguardando compaixão sem justiça.

Anota os fenômenos da existência e reconhecerás que a vida de concede guias e explicadores, estradas e máquinas; no entanto exige que penses com a própria cabeça e andes com os próprios pés.

Afirma Allan Kardec: “Certo, a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega.”

E Jesus, encarecendo a responsabilidade que nos supervisiona os caminhos, adverte-nos no versículo trinta e três do capítulo treze, no Evangelho de Marcos: “Olhai, vigiai e orai...”

Observemos que o apelo à prudência não inclui simplesmente o “vigiai” e o “orai”, e, sim, começa, com ampla objetividade, pelo imperativo categórico: “Olhai”.

80 - NA LUZ DA JUSTIÇA


A justiça humana, conquanto respeitável, freqüentemente julga os fatos que considera puníveis pelos derradeiros lances de superfície, mas a Justiça Divina observa todas as ocorrências, desde os menores impulsos que lhes deram começo.

Identificaste os culpados pelas tragédias, minuciosamente descritas na imprensa; no entanto, muitas vezes tudo ignoras acerca das inteligências que as urdiram na sombra.

Viste pais e mães, aparentemente felizes e vigorosos, tombarem na desencarnação prematura, minados por sofrimentos indefiníveis, mas não enxergaste os filhos inconseqüentes que lhes exauriram as forças.

Anotaste os companheiros que desertaram da construção espiritual, censurando-lhes o esmorecimento e o recuo; todavia, não te apercebeste dos amigos levianos que lhes exterminaram a tenra sementeira de luz, no apontamento escarnecedor.

Reprovaste os que se renderam à perturbação e à loucura, estranhando-lhes a suposta fraqueza; entretanto, não chegaste a conhecer os verdugos risonhos, do campo social e doméstico, que os ficharam no cadastro do manicômio.

Acusaste os irmãos que caíram em desdita e falência, classificando-os na lista dos celerados; contudo, nem de leve assinalaste a presença daqueles que os sitiaram no beco da aflição sem remédio.

Não queremos, com isso, consagrar o regime da irresponsabilidade.

Todos respiramos, no Universo, ante a luz da Justiça.

O autor de uma falta, naturalmente responderá por ela.

Nos tribunais da imortalidade, cada espírito devedor resgata as suas próprias contas. No entanto, em todas as circunstâncias, saibamos semear o bem, esparzir o bem, sustentar o bem e cooperar para o bem, de vez que as nossas ações provocam nos outros ações semelhantes, e, se aquele que faz o mal é passível de pena, aquele que organiza o mal conscientemente sofrerá pena maior.

CONTINUA AMANHÃ

- É NECESSÁRIO ACORDAR - EMMANUEL - CHICO XAVIER

quarta-feira, 20 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Quarta feira, 20 de abril de 2011.

Ao amanhecer, pense positivo, assim quando chegar o entardecer você terá uma colheita de muitas energias positivas para armazenar na sua mente

Autor: Reimivaldo Ramos

MENSAGEM DO DIA

Senhor, dai-nos sempre a tua companhia, e a companhia de homens e mulheres que têm dúvidas, agem, sonham, se entusiasmam e vivem como se cada dia fosse dedicado a tua glória

Autor: Paulo Coelho

JUSTIÇA DIVINA - ESTUDOS SOBRE AS OBRAS DE ALLAN KARDEC - 26ª PARTE

FRANCISCO CANDIDO XAVIER

JUSTIÇA DIVINA

ESTUDOS E DISSERTAÇÕES EM TORNO DA OBRA


“O CÉU E O INFERNO”


De ALLAN KARDEC

Ditado pelo Espírito EMMANUEL


74 - CONTRA SENSOS

Quando a gota se viu semelhante a uma gema valiosa, na folhagem da primavera, insultou o rio em que se formara: Sai da frente, monstro do chão.

Quando o tronco se agigantou diante do firmamento, blasfemou contra a própria raiz: Não me sujem os pés.

Quando o vaso passou pela cerâmica em que nascera, gritou revoltado: Não suporto essa lama.

Quando o ouro se ajustou ao palácio, indagou da terra que o produzira: Que fazes aí, barro escuro?

Quando a seda brilhou, na pompa da festa, disse à lagarta que lhe dera existência: Não te conheço, larva mesquinha.

Quando a pérola fulgiu, soberana, exigiu da ostra em que se criara: Não te abeires de mim.

Quando o arco-íris se reconheceu admirado pelo pintor, acusou o sol de que se fizera: Não me roubes a luz.

Copiando esses contra sensos figurados da natureza, o homem insensato, quando erguido ao pedestal do orgulho pelos abusos da inteligência, costuma escarnecer de si próprio, afirmando jactancioso: A vida é poeira e nada, e Deus é ilusão.

75 - CRENÇAS


Declara Allan Kardec: “A crença é um ato de entendimento que, por isso mesmo, não pode ser imposta”.

E ousamos acrescentar que isso ocorre, porquanto cada consciência cultiva a fé segundo o degrau evolutivo em que se coloca ou de conformidade com a posição circunstancial em que vive.

Não seria justo violentar o cérebro da criança, ao peso de indagações filosóficas, porque lhe não aceitemos as convicções infantis. Faz-se imperioso ouvi-la com paciência, guiando-lhe os raciocínios para os objetivos da lógica.

É crueldade censurar o náufrago porque se agarre à tábua lodosa, provisoriamente incapaz de partilhar-nos a embarcação confortável. Ao invés disso, é forçoso lhe estendamos concurso fraterno.

Excessos dogmáticos, lances de fanatismo, opiniões prepotentes, medidas de intolerância e injúrias teológicas podem ser hoje consideradas por enfermidades das instituições humanas, destinadas a desaparecer com a terapêutica silenciosa da evolução e do tempo, embora constituam para todos nós, os espíritas-cristãos encarnados e desencarnados, constantes desafios a mais amplo serviço na sementeira da luz.

Sabemos que a individualidade consciente é responsável pelos próprios destinos; que a Lei funciona em cada espírito, atribuindo isso ou aquilo a cada um, conforme as próprias obras; que Deus é o Infinito Amor e a Justiça Perfeita, e que as forças do Universo não acalentam favoritismo para ninguém. Todavia, conquanto sustendo a fé raciocinada, nos alicerces do livre exame, cabem-nos, sem qualquer atitude louvaminheira para com os tabus e preconceitos que ainda enxameiam no campo religioso da Terra, o dever de clarear o caminho dos nossos irmãos de humanidade, em bases de auxílio, de vez que o Criador concede à criatura os meios indispensáveis para que efetue por si mesma a própria libertação.

É por isso que Jesus proclamou: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”.

Não disse o mestre que o mundo já conhecia a verdade, nem precisou a ocasião em que a verdade será geralmente conhecida entre os homens. Mas dando a entender que a verdade é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um, afirmou, simplesmente: “conhecereis”.

76 - ANJOS DESCONHECIDOS


Há guardiães espirituais que te apóiam a existência no plano físico e há tutores da alma que te protegem a vida mesmo na Terra.

Freqüentemente centralizas a atenção nos poderosos do dia, sem ver os companheiros anônimos que te ajudam na garantia do pão.

Admiras os artistas renomados que dominam nos cartazes da imprensa e esquecem facilmente os braços humildes que te auxiliam a plasmar, no santuário da própria alma, as obras-primas da esperança e da paciência.

Aplaudes os heróis e tribunos que se agigantam nas praças; todavia, não te recordas daqueles que te sustentaram a infância, de modo a desfrutares as oportunidades que hoje te felicitam. Ouves, em êxtase, a biografia de vultos famosos e quase nunca te dispões a conhecer a grandeza silenciosa de muitos daqueles que te rodeiam, na intimidade doméstica, invariavelmente dispostos a te estenderem generosidade e carinho.

Homenageia, sim, os que te acenam dos pedestais que conquistaram, merecidamente, à custa de inteligência e trabalho; contudo, reverencia também aqueles que talvez nada te falem e que muito fizeram e ainda fazem por ti, muitas vezes ao preço de sacrifícios pungentes.

São eles pais e mães que te guardaram o berço, professores que te clarearam o entendimento, amigos que te guiaram à fé e irmãos que te ensinaram a confiar e servir... Vários deles jazem agora, na retaguarda, acabrunhados e encanecidos, experimentando agoniada carência de afeto ou sentindo o frio do entardecer; alguns prosseguem obscuros e devotados, no amparo às gerações que retomam a lide terrestre, enquanto outros muitos, embora enrugados e padecentes, quais cireneus do caminho, carregam as cruzes dos semelhantes.

Pensas nesses anjos desconhecidos que se ocultam na armadura da carne e, de quando em quando, unge-lhes o coração de reconhecimento e alegria. Para isso, não desejam transfigurar-se em fardos nos teus ombros. Quase sempre, esperam de ti, simplesmente, leve migalha das sobras que atiras pela janela ou uma frase de estímulo, uma prece ou uma flor.

77 - LUGARES DE EXPIAÇÃO


Múltiplas são as conceituações dos infernos exteriores.

Para os hindus de várias legendas religiosas da antiguidade, a região do sofrimento, para lá do sepulcro, dividia-se em dezenas de seções, nas quais os Espíritos culpados experimentavam os martírios do fogo e da asfixia, dos botes de serpentes e aves famélicas, de venenos e martelos, lâminas e prisões.

Entre os chineses, acreditava-se que os condenados, após o decesso, atravessavam privações e torturas, até caírem, exaustos, numa espécie de segunda morte, com o suposto aniquilamento do próprio ser.

Egípcios possuíam aparatosos regimes de corrigida para os mortos que fossem implacavelmente sentenciados a penas aflitivas, sob os vistas de Anúbis.

A crença popular grega admitia a existência de abismos insondáveis, além-túmulo, onde os maus eram atormentados por agonias cruéis.

E, seguindo por vasta escala de concepções, a teologia relaciona infernos hebraicos, persas, romanos, escandinavos, mulçumanos e ainda os que são até hoje perfilhados pelos diversos departamentos da atividade cristã.

Não ignoras que os sistemas de castigo, mentalizados para depois da morte, obedecem às idiossincrasias de cada povo, apresentando, por isso, variedades multiformes. E sabemos igualmente, em Doutrina Espírita, que existem outros infernos exteriores, a cercar-nos na Terra, entre os próprios espíritos encarnados.

Não longe de nós, vemos o inferno da ignorância, em que se debatem as inteligências sequiosas de luz, o inferno das necessidades primárias absolutamente desatendidas, o inferno dos entorpecentes, o inferno do lenocínio, o inferno do desespero e o inferno das crianças desamparadas, todos eles gerando os suplícios das sombras e da loucura, do pauperismo e da enfermidade, do abandono e da delinqüência.

Em razão disso, embora respeitando as crenças alheias, observemos as próprias ações, a fim de verificar o que estamos fazendo para extinguir os infernos que nos rodeiam.

E, sobretudo, aprendendo e servindo, vigiemos o coração para que a prática do bem nos garanta a consciência tranqüila, de vez que todos somos responsáveis pela nossa própria condição espiritual.

Disse-nos o cristo: “O reino de Deus está dentro de vós”, ao que, de acordo com ele mesmo, ousamos acrescentar: e o inferno também.

CONTINUA AMANHÃ

MAIS LUZ - CHICO XAVIER

terça-feira, 19 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Terça feira, 19 de abril de 2011.

Maravilhas nunca faltam no mundo, o que falta é a capacidade de senti-las e admirá-las

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

Um ser sereno é aquele que trás em si a leveza e a grandeza de seu próprio ser. É aquele que luta pela paz interior, pelo controle de seus pensamentos, para que flua apenas o amor e a compreensão

Autor: Desconhecido

JUSTIÇA DIVINA - ESTUDOS SOBRE AS OBRAS DE ALLAN KARDEC - 25ª PARTE

FRANCISCO CANDIDO XAVIER

JUSTIÇA DIVINA

ESTUDOS E DISSERTAÇÕES EM TORNO DA OBRA

“O CÉU E O INFERNO”


De ALLAN KARDEC

Ditado pelo Espírito EMMANUEL


71 - SIRVAMOS SEMPRE

Não apenas nos dias de arrependimento e reparação.

Em todas as circunstâncias, o serviço é o antídoto do mal.

Caíste na trama de enganos terríveis e arrepiaste caminho, sonhando reabilitar-te.

Não desperdices a riqueza das horas, amontoando lamentações.

Levanta-te e serve nos lugares onde esparziste a sombra dos próprios erros, e granjearás, na humildade, apoio infalível ao reajuste.

Arrostas duros problemas na vida particular.

Livra-te do fardo inútil da aflição sem proveito.

Reanima-te e serve no quadro de provações em que te situas, e a diligência funcionará, por tutora prestigiosa, abrindo-te a senda ao concurso fraterno.

Padeces obscura posição no edifício social.

Segue imune ao micróbio da inveja.

Movimenta-te e serve no anonimato e o devotamento surgir-te-á por luminosa escada à subida.

Sofres o assalto de calúnias ferozes.

Esquece a vingança, que seria aviltamento em ti mesmo.

Silencia e serve, olvidando as ofensas, e conquistarás, no perdão com atividade no bem, escudo invencível contra os dardos da injúria.

Suportas afrontoso assédio de espíritos inferiores, inclinando-te à queda na obsessão.

Abstém-te da queixa improfícua.

Resiste e serve, dedicando-te ao socorro dos que choram em dificuldades maiores, e surpreenderás, na beneficência, o acesso à simpatia e à renovação dos próprios adversários.

Preguiça é o ópio das trevas.

Os que não trabalham transformam-se facilmente em focos de tédio e ociosidade, revolta e desespero, desequilíbrio e ressentimento, pessimismo e loucura.

Sirvamos sempre.

Quem busca realmente servir, nunca dispõe de motivos para se arrepender.

72 - CORAÇÕES VENERADOS


À medida que os anos terrestres te alongam a experiência, registras, com mais intensidade, na câmara da memória, a presença dos que partiram.

Ah! Os mortos que te guiaram ao bom caminho!... São eles as vozes do passado que te chegam, puras ao coração. Lembram-te o berço perdido, junto às maternas canções que te embalavam para o repouso, os ensinamentos do lar que te guardavam a meninice, o carinho dos irmãos que beijavas na alegria transparente da infância, o sorriso dos mais velhos que te abençoavam em oração!...

Falam-te dos passos cambaleantes da idade tenra, das primeiras garatujas que traçaste na escola, dos afetos da juventude, dos laços inolvidáveis dos quais te despediste, chorando, na hora extrema!...

Não te rendas, contudo, ao desespero, se o frio da ausência parece constituir a única resposta da vida aos anseios que te fluem da inquietação.

Deixa que a prece te converta o espinheiral da saudade em jardim de esperança, porque todos eles, os corações venerados que te precederam no portal da grande sombra, aguardam-te jubilosos, no imenso país da luz.

Entretanto, para que lhes partilhes o banquete de paz e amor, é necessário perlustres a senda de trabalho e abnegação que te abriram aos pés.

Abraça-lhes o exemplo de sacrifício com que te iluminou o entendimento e pede-lhes para que te inspirem à caminhada.

Não temas, sobretudo, o avanço das horas.

O tempo que traz o inverno cinzento e triste é o mesmo que acende os lumes e ostenta as flores da primavera.

A existência, no plano físico, é comparável à travessia de gran-de mar.

O corpo é a embarcação.

A morte é o porto de acesso a lides renovadoras.

Tudo o que fazes segue à frente de ti, esperando-te, além, na estação de destino.

Vive, assim, a realizar o melhor que puderes, de vez que, se te consagras ao bem, em verdade não fugirás à passagem da noite, mas todos aqueles que, um dia, te conduziram ao bem ser-te-ão novas luzes no instante do alvorecer.

73 - EXPERIÊNCIA RELIGIOSA


Deploramos as calamidades de que o materialismo se faz a nascente e insistimos pelo retorno à fé religiosa, para que a responsabilidade seja colocada no lugar que lhe é próprio.

Apontamos a excelência da virtude, traçamos roteiro à vida heróica, articulamos cruzadas de rearmamento moral e encarecemos a redenção de costumes.

É forçoso reconhecer, no entanto, a inevitabilidade da ação para definir a função.

Contraditório aconselhar uma estrada e seguir noutra.

Toda escola é centro indutivo.

Formam-se engenheiros nas disciplinas em que outros engenheiros se tornaram instrutores.

Fazem-se mecânicos, no trabalho em que outros mecânicos se fizeram exímios.

O invento pede uso, a teoria espera demonstração.

Assim também na experiência religiosa.

Imaginemos se o Cristo, a pretexto de angariar contribuições para as boas obras, houvesse disputado a nomeação de Mateus para exercer as atribuições de chefe do erário, no palácio de Ântipas; se, para garantir o prestígio do evangelho, passasse a freqüentar os corredores do Pretório, com o intuito de atrair as atenções de Pilatos; se, para favorecer a causa da Boa Nova, resolvesse adular os familiares de Anás, oferecendo-lhes passes magnéticos para curar-lhes as enxaquecas; ou se, para preservar-se na grande crise, tivesse provocado um entendimento com essa ou aquela autoridade do Sinédrio, acomodando-se ao mercado das influências políticas, junto do povo...

Ao invés disso, vemo-lo, a cada passo, coerente consigo mesmo.

Amparando os homens sem os escravizar às ilusões.

Prestando serviço aos homens, em nome de Deus, sem conluiar-se com os homens em desserviço a Deus.

Esclarecendo sem impor.

Ajudando sem exigir.

Promovendo o bem de todos, sem cogitar do bem de si mesmo.

Indubitavelmente, todos nós lamentamos a incredulidade que lavra na Terra, ressecando corações e ensombrando inteligências.

Urge, porém, compreender que, para abolir a tirania da negação que entenebrece o espírito humano, será necessário viver de acordo com a fé que ensinamos, a fim de que o mundo encontre em nós, primeiramente, o trabalho e a compreensão, a fraternidade e a concórdia que aspiramos a encontrar dentro dele.

CONTINUA AMANHÃ

AJUDE SEMPRE - CHICO XAVIER

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Segunda feira, 18 de março de 2011

Quanto mais coisas fazemos, mais tempo temos para fazê-las. Quanto menos se faz, menos tempo há: os ociosos nunca têm um minuto para si

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

Ao nascer de mais um dia, tudo é lindo e maravilhoso. O caminho que se prossegue, a verdade que se faz presente e a vida que se expressa são os dons da plenitude Divina

Autor: Desconhecido

JUSTIÇA DIVINA - ESTUDOS SOBRE AS OBRAS DE ALLAN KARDEC - 24ª PARTE

FRANCISCO CANDIDO XAVIER

JUSTIÇA DIVINA

ESTUDOS E DISSERTAÇÕES EM TORNO DA OBRA

“O CÉU E O INFERNO”

De ALLAN KARDEC

Ditado pelo Espírito EMMANUEL

68 - ANTE OS ESPÍRITOS PUROS

Mentalizas a natureza divina dos espíritos puros e queres partilhar-lhes o banquete de luz.

Sonhas trajar-te de esplendor e esparzir sobre os homens os dons infinitos da bondade celeste.

Entretanto, ai de nós! Espíritos vinculados ainda à Terra, somos, por enquanto, consciências endividadas, a entrechocar-nos na sombra de débitos clamorosos, compelidos ao barro das próprias imperfeições.

Apesar disso, porém, é possível começar, desde logo, a escalada ao fulgor dos cimos.

Não podes, hoje, erguer as mãos, sustando o curso da tempestade; contudo, guardas contigo os meios de asserenar a procela de dor que zurze o coração dos companheiros em sofrimento.

É impossível, de um instante para outro, transmitir para o mundo as mensagens divinatórias das supremas revelações; no entanto, bastará leve esforço e acenderás o alfabeto em muitos cérebros que tateiam na noite da ignorância.

Diligenciarias debalde, agora, materializar os entes sublimes da Esfera Superior, ante os olhos terrestres; todavia, nada te impede de concretizar o caldo reconfortante para os doentes abandonados que esmorecem de fome.

Na atualidade, resultaria infrutífero qualquer empreendimento de tua parte, no sentido de alimpar o próximo verminado de chagas, pronunciando simples ordem verbal; contudo, ninguém te furta o ensejo de alentar-lhe a esperança ou lavar-lhe as feridas.

Em vão buscarias, à pressa, renovar milagrosamente o ânimo envenenado de entidades embrutecidas, transformadas em obsessores intransigentes; no entanto, consegues aliviar, em bálsamos de oração e de amor, a mente desorientada, fronteiriça à loucura.

Reflete nos Mensageiros Divinos, respeita-lhes a missão e roga-lhes apoio, na caminhada, mas não tentes obter de improviso as responsabilidades que lhes pesam nos ombros.

Não reclames para teus braços o serviço do sol.

Cumpre os deveres que te competem.

Para isso, não te digas cansado, nem te proclames inútil.

O verme, infinitamente distante do pensamento que te coroa, é o servo esquecido que aduba a terra, para que a terra te forneça o pão.

69 = ESPIRITOS TRANSVIADOS


Caminham desfalecentes, embuçados na sombra, ainda que o sol resplenda em torno.

Sonâmbulos das paixões em que se desregravam, são cativos dos seus próprios reflexos dominantes.

Por mais se lhes atraia a atenção para as esferas sublimes, encasulam-se nos interesses inferiores, encarcerando na Terra as antenas da alma.

Aferrolhavam o coração no recinto estreito de burras preciosas e sentem-se, no esquife, como quem se refestela em poltrona de ouro.

Empenhavam as forças a tiranizarem multidões indefesas, manejando o verbo fácil, e deitam oratória fulgente, no barranco em que se lhes guardam os restos, qual se ocupassem os primeiros lugares em tribuna de honra.

Aniquilavam recursos, plasmando imagens viciosas, em nome do sentimento, e escrevem ou gesticulam, na solidão, supondo transmitir emoções enfermiças a legiões de admiradores imaginários.

Aprisionavam a mente, no egoísmo feroz, e tornam à paisagem doméstica, à maneira de loucos, envolvendo os entes queridos em fluidos tentaculares.

Hipotecavam energias aos prazeres sensuais e choram agressivos, na clausura da cova, disputando com os vermes a posse do corpo transformado em ruínas.

Empregavam as horas ilaqueando a si mesmos, e vagueiam errantes, hipnotizados por inteligências corrompidas com as quais se conjugam em delitos nas trevas.

Não acredites, porém, sejam eles doentes sem esperança.

O Criador não quer escravos na Criação.

Todos somos livres para escolher os nossos caminhos.

Por isso, quase sempre, em sucessivas reencarnações, gastamos séculos no mal, a fim de entender o bem.

E se a Lei te permite conhecer o suplício das consciências transviadas, além do sepulcro, é para que trabalhes em teu próprio favor.

Corrige em ti mesmo tudo aquilo que nos censuram outros.

Clareia-te por dentro.

Aprimora-te e serve.

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é verdade, mostrando-te como és.

70 = NO GRANDE ADEUS


Cerraste os olhos dos entes amados, orvalhando-lhes o rosto inerte com as lágrimas que te corriam da ternura despedaçada, e inquiriste, sem palavras, para onde se dirigiam no grande silêncio.

Disseste adeus, procurando debalde aquecer-lhes as mãos frias, desfalecentes nas tuas, e colaste neles o ouvido atento, no peito hirto, indagando do coração prostrado a razão porque parou de bater.

Entretanto, o vaso impassível nada pode informar, quanto à destinação do perfume.

Ergue as antenas da prece, no santuário da tua alma, e perceberás o verbo inarticulado dos que partiram...

Saberás, então, que te comungam a dor, estendendo-te as mãos ansiosas. Arrojados à vida nova, querem dizer-te que ressurgiram.

Extasiados, perante o sol que a imortalidade lhes apresenta, suspiram por transfundir a saudade e o amor, no cálice da esperança, para que não desfaleças.

Libertos do cárcere em que ainda te encontras, rogam-te a paz e conformação, para que possam, enfim, demandar a renascente manhã que lhes acena dos cimos...

Não lhes craves nos ombros a cruz da aflição, nem lhes turves a mente, no nevoeiro de pranto que te verte da angústia.

Honra-lhes a memória, abraçando os deveres que te legaram, e ajuda-os para que avancem com a tua benção, de modo a te prepararem lugar, na pátria comum, em que todos nos reuniremos um dia.

São agora companheiros que te pedem fidelidade e consolo para que te confortem, à maneira da árvore que solicita a rega da fonte a fim de preservar-se contra a secura.

Ante o fel da separação, trabalha com paciência e confia neles!... E quando a agonia da suposta distância te constrinja os refolhos do espírito, deixa que eles próprios te falem ao pensamento, sob a luz da oração.

CONTINUA AMANHÃ

CHICO XAVIER - GALOPÁNDO A VIDA

domingo, 17 de abril de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Domingo, 17 de abril de 2011.

Enquanto fores feliz, terás muitos amigos, mas se os tempos se tornarem nebulosos, ficarás sozinho

Autor: Ovídio

MENSAGEM DO DIA

O Guerreiro da Luz sabe que tudo é uma coisa só, e que cada ação individual afeta todos os homens do planeta

Autor: Paulo Coelho

JUSTIÇA DIVINA - ESTUDOS SOBRE AS OBRAS DE ALLAN KARDEC - 23ª PARTE

FRANCISCO CANDIDO XAVIER

JUSTIÇA DIVINA

ESTUDOS E DISSERTAÇÕES EM TORNO DA OBRA

“O CÉU E O INFERNO”

De ALLAN KARDEC

Ditado pelo Espírito EMMANUEL

65 - DIANTE DO AMANHÃ

Compreendemos, sim, todos os teus cuidados no mundo, assegurando a tua tranqüilidade.

Organizas com esmero a casa em que vives.

Proteges as vantagens imediatas da parentela.

Preservas, apaixonadamente, a segurança dos filhos.

Atendes, com extremado carinho, ao teu grupo social.

Valorizas o que possuis.

Arranjas habilmente o leito calmo.

Selecionas, com fino gosto, os pratos do dia.

Defendes como podes a melhoria das tuas rendas.

Aspiras a conquistar salário mais amplo.

Garantes o teu direito, à frente dos tribunais.

Vasculhas avidamente o noticiário do que vai pelo mundo.

Sabes procurar, com pontualidade e respeito, os serviços do médico e os préstimos do dentista.

Marcas horário para o cabeleireiro.

Escolhes com devoção o filme que mais te agrada.

Examinas a moda, ainda mesmo com simplicidade e moderação, como quem obedece à força de um ritual.

Questionas sucessos políticos.

Discutes veemente, os serviços públicos.

Tentas, de maneira instintiva, influenciar opiniões e pessoas.

Desvelas-te em atrair a simpatia dos companheiros.

Observas, a cada instante, as condições do tempo, como se trouxesses, obrigatoriamente, um barômetro na cabeça.

Tudo, isso meu irmão da Terra, é compreensível, tudo isso é preocupação natural da existência.

No entanto, não conseguimos explicar o teu desvairado apego às ilusões de superfície, nem entendemos porque não dedicas alguns minutos de cada dia, de cada semana ou de cada mês, a refletir na transitoriedade dos recursos humanos, reconhecendo que nada levarás, materialmente, do plano físico, tanto quanto, afora os bens do espírito, nada trouxeste ao pousar nele.

Ainda assim, não te convidamos à idéia obcecante da morte, porquanto a morte é sempre a vida noutra face. Desejamos tão somente destacar que, nessa ou naquela convicção, ninguém fugirá do porvir.

Disse o Cristo: “Andai enquanto tendes luz”.

Isso quer dizer que é preciso aproveitar a luz do mundo, para fazer luz em nós.

66 - SENTENCIADOS


Sentenciados, sim!

A vida, porém, não nos suplicia pelo prazer de atormentar.

À face de nossa destinação à suprema felicidade, todos estamos intimados ao bem, impelidos ao progresso, endereçados à educação e policiados pela justiça.

Jesus, o Divino Penalogista, exortou-nos, convincente:

“Perdoa não sete vezes, mas setenta vezes sete.”

É que o mal expressa grave desequilíbrio naquele que o pratica.

Comparados às moléstias do corpo, a dor moral de haver ferido alguém é o abcesso reclamando dreno adequado; o vício é a fístula corruptora, esperando remoção da causa que a produz, e a delinqüência é o tumor de caráter maligno, comprometendo a estrutura orgânica, em prenúncio de morte.

Esposar revolta e vingança seria expor o próprio sangue a infecções perigosas, entrando, voluntariamente, nas faixas destrutivas da enfermidade.

Tolerância e perdão, por isso, constituem profilaxia e imunização infalíveis.

Diz Allan Kardec: “Às penas que o espírito experimenta na vida espiritual ajuntam-se as da vida corpórea, que são conseqüentes às imperfeições do homem, às suas paixões, ao mal uso de suas faculdades e à expiação de presentes e passadas faltas.”.

Esparze, desse modo, as vibrações confortativas da prece sobre todo aquele que caiu no logro do mal.

O caluniador está sentenciado à repressão da própria língua, o desertor está sentenciado à frustração que marcou a si mesmo, o ingrato está sentenciado ao arrependimento tardio, o ofensor está sentenciado ao ferrete da consciência, o criminoso está sentenciado a carregar consigo o padecimento das próprias vítimas.

Além disso, cada conta exige resgate proporcional aos débitos assumidos, com o remorso de quebra.

Assim, pois, à frente do irmão que te golpeia, recolhe-te em silêncio e esquece todo o mal. Não precisas indicá-lo a esse ou aquele castigo, perante a barra dos tribunais, porque o maior sistema de punição já está dentro dele.

67 - FALIBILIDADE


Ante as devastações do mal, apóia o trabalho que objetive o retorno do bem.

Até que o espírito se integre no Infinito Amor e na Sabedoria Suprema, em círculos de manifestação que, por agora, nos escapam ao raciocínio, a falibilidade é compreensível, no campo de cada um, tanto quanto o erro são naturais no aprendiz em experiência na escola.

A educação não forma autômatos.

A Ordem Universal não cria fantoches.

Onde haja desastre, auxilia a restauração.

Mobiliza as forças de que dispões, sanando os desequilíbrios, ao invés de consumir ação e verbo, atitude e tempo, grafando a veneno o labéu da censura.

Anotaste lances calamitosos nos delitos que o tribunal terrestre não é capaz de prever ou desagravar.

Vistes homens e mulheres, cercados de apreço público, aniquilar existências preciosas, derramando o sangue de corações queridos em forma de lágrimas; surpreendeu cidadãos abastados e aparentemente felizes, que humilharam os próprios pais, reduzindo-os à extrema pobreza, ao preço de documentos espúrios; assinalaste pessoas açucaradas e sorridentes que induziram outras ao suicídio e à criminalidade, sem que ninguém as detivesse; identificaste os que abusaram do poder e do ouro, erguendo tronos sociais para si próprios, à custa do pranto que fizeram correr, muitas vezes com o aplauso dos melhores amigos, e conheceste carrascos de olhos doces e palavras corretas que escamotearam a felicidade dos semelhantes, abrindo as portas do hospício ou da penitenciária para muitos daqueles que lhes confiaram os tesouros da convivência, sem que o mundo os incomodasse.

Apesar disso, não necessitas enlamear-lhes o nome ou incendiar-lhes a senda. Todos eles voltarão ao quadro escuro das faltas cometidas, através de continuadas reencarnações, em dificuldades amargas, nos redutos da prova, a fim de lavarem a consciência.

Se a maldade enodoa essa ou aquela situação, faze o melhor que possas para que a bondade venha a surgir.

Segue entre os homens, abençoando e ajudando, ensinando e servindo...

Todas as vítimas das trevas serão trazidas à luz e todos os caídos serão levantados, ainda que, para isso, a esponja do sofrimento tenha de ser manejada pelos braços da vida, em milênios de luta. Isso porque as Leis Divinas são de justiça e misericórdia e a Providência Inefável jamais decreta o abandono do pecador.

CONTINUA AMANHÃ

CHCICO XAVIER - A FACE OCULTA