sábado, 19 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Sábado, 19 de março de 2011.

Seja alegre, procurando fazer todo o bem que puder, nos dias em que permanecer na face da Terra.

Torres Pastorino

MINUTO DE SABEDORIA

Procure viver mais a sua vida interior.

A agitação da vida não deve atingir nosso eu verdadeiro, nossa alma.

Não deve fazer esquecer a coisa mais importante.

A Centelha Divina é que é nosso eu real, do qual nosso corpo é apenas um reflexo.

Portanto, procure viver mais imensamente sua vida interior, a vida de seu eu verdadeiro, de sua alma.

BEZERRA DE MENEZES - BIOGRAFIA

BEZERRA DE MENEZES (Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti)

(*29/08/1831 - +11/04/1900)

RESUMO BIOGRÁFICO:

O Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu no dia 29 de Agosto de 1831, em Riacho do Sangue, no Ceará, descendente de antiga família das primeiras que vieram do Sul povoar aquele Estado.

Em 1838, entrou para a escola pública da Vila do Frade. Diplomou-se, em 1856, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No dia 6 de novembro de 1858, casou-se com Dª Maria Cândida de Lacerda, que faleceu em 24 de março de 1863, deixando-lhe dois filhos (em de 3 anos e um de 1 ano).

Conheceu o espiritismo em 1875 e, em 16 de Agosto de 1886, diante de um público extraordinário, proclamou a sua adesão ao Espiritismo.

A partir daí, toda sua existência foi totalmente dedicada à causa de Cristo, sendo considerado o médico dos pobres e o apóstolo da caridade devido à sua dedicação a causa de Cristo, pelo amor que dedicava ao próximo.

Foi vereador e deputado pelo Rio de Janeiro, além de presidente da FEB, Federação Espírita Brasileira, onde conseguiu aglutinar o movimento espírita.

Em 11 de abril de 1900, às onze horas e meia, desencarnava, no Rio de Janeiro,

O Dr.Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, o inolvidável Apóstolo do Espiritismo no Brasil.

BEZERRA DE MENEZES - BIOGRAFIA

Nome: Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti.

Natural: Riacho do Sangue - CE

Nascimento: 29 de agosto de 1831

Desencarne: 11de abril de 1900

Profissão: Médico, Redator e político (vereador, prefeito, deputado e senador)

Família: 1ª esposa - Maria Cândida de Lacerda (desencarnou em 24 de março de 1863) com quem teve dois filhos; 2ª esposa - Cândida Augusta de Lacerda Machado com quem teve sete filhos.

Obras literárias: A casa assombrada; A loucura sob novo prisma; A Doutrina Espírita como filosofia teogônica (Uma carta de Bezerra de Menezes); Casamento e mortalha; Pérola Negra; Evangelho do Futuro. Também traduziu o livro Obras Póstumas de Allan Kardec.

Descendente de família antiga no Ceará ligada à política e ao militarismo, foi educado segundo padrões rígidos e princípios da religião católica. Aos sete anos de idade entrou para a escola pública da Vila Frade, aprendendo os primeiros passos da educação elementar. Em 1842 sua família muda-se para o Rio Grande do Norte, em conseqüência de perseguição política. Matriculou-se na aula pública de latinidade na antiga vila de Maioridade. Em dois anos preparou-se naquela língua de modo a substituir o professor.

Em 1846, a família novamente se muda para o Ceará, fixando residência na capital. Entrou para o Liceu, ali existente, e completou seus estudos preparatórios como o primeiro aluno do Liceu. No ano de 1851, o mesmo da morte de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no ano seguinte, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aulas de Filosofia e Matemáticas. Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina, defendendo a tese: "Diagnóstico do cancro".

Candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento", sendo empossado em 1º de junho de 1857. Em 1858 foi nomeado "cirurgião-tenente". Também sendo, no período de 1859-61, redator dos "Anais Brasilienses de Medicina" da Academia Imperial de Medicina.

CONTINUA AMANHÃ

DIVALDO FRANCO - VIGIAR AS TENDÊNCIAS DOS FILHOS

sexta-feira, 18 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Sexta feira, 18 de março de 2011.

“Não viva ansioso e preocupado, para não atrair moléstias para seu corpo.”

Torres Pastorinho

MINUTO DE SABEDORIA

Seja o que você deseja ser.

Não dê importância ao que os outros dizem.

Você é filho de DEUS, e como tal tem o direito a sua liberdade.

Não desanime diante dos impedimentos e das dores.

Fique certo de que você, unicamente você, terá de dar contas de seus atos.

Portanto, busque dentro de si mesmo a luz divina, e seja exatamente o que você deseja ser, subindo sempre.

ALAN KARDEC - BIOGRAFIA - 3ª PARTE

OS ÚLTIMOS ANOS

Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores atraves da Revista Espirita Ou Jornal de Estudos Psicológicos. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos (65 anos incompletos) de idade,[12] em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos, Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.

Em seu sepultamento, o astrônomo francês e amigo pessoal de Kardec, Camille Flammarion, proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:[13]

“ Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se- os teus olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra… Sabemos que todos havemos de mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (…) Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista! ”
—Camille Flammarion

Sobre Kardec, Gabriel Delanne escreveu:[14]
“ Substituindo a fé cega numa vida futura, pela inquebrantável certeza, resultante de constatações científicas, tal é o inestimável serviço prestado por Allan Kardec à humanidade. ”


OBRAS

OBRAS DIDÁTICAS

Contracapa da versão de 1860 d'O Livro dos Espíritos, a principal obra publicada por Kardec.

O professor Rivail escreveu diversos livros pedagógicos, dentre os quais destacam-se:[15]

• 1824 - Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família, com modificações - 2 tomos

• 1828 - Plano proposto para melhoramento da Instrução Pública
• 1831 - Gramática Francesa Clássica
• 1831 - Qual o sistema de estudo mais consentâneo com as necessidades da época?.
• 1846 - Manual dos exames para os títulos de capacidade: soluções racionais de questões e problemas de Aritmética e de Geometria
• 1848 - Catecismo gramatical da Língua Francesa
• 1849 - Programa dos Cursos ordinários de Química, Física, Astronomia, Fisiologia
• 1849 - Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona
• 1849 - Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas

DIPLOMAS OBTIDOS

Lista dos principais diplomas obtidos por Denizard Rivail durante a sua carreira de professor e diretor de colégio:[16]

• Diploma de fundador da Sociedade de Previdência dos Diretores de Colégios e Internatos de Paris - 1829
• Diploma da Sociedade para a Instrução Elementar - 1847. Secretário geral: H. Carnot.
• Diploma do Instituto de Línguas, fundado em 1837. Presidente: Conde Le Peletier-Jaunay.
• Diploma da Sociedade de Educação Nacional, constituída pelos diretores de Colégios e de Internatos da França - 1835. Presidente: Geoffroy de Saint-Hilaire.
• Diploma da Sociedade Gramatical, fundada em Paris em 1807, por Urbain Domergue - 1829.
• Diploma da Sociedade de Emulação e de Agricultura do Departamento do Ain - 1828 (Rivail fora designado para expor e apresentar em França o método de Pestalozzi).
• Diploma do Instituto Histórico, fundado em 24 de Dezembro de 1833 e organizado a 6 de Abril de 1834. Presidente: Michaud, membro da academia francesa.
• Diploma da Sociedade Francesa de Estatística Universal, fundada em Paris, em 22 de Novembro de 1820, por César Moreau.
• Diploma da Sociedade de Incentivo à Indústria Nacional, fundada por Jomard, membro do Instituto.
• Medalha de ouro, 1º prêmio, conferida pela Sociedade Real de Arrás, no concurso realizado em 1831, sobre educação e ensino.

OBRAS ESPÍRITAS

As cinco obras fundamentais que versam sobre o Espiritismo, sob o pseudônimo Allan Kardec, são:

• O Livro dos Espíritos, Princípios da Doutrina Espírita, publicado em 18 de abril de 1857;
• O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, em janeiro de 1861;
• O Evangelho segundo o Espiritismo, em abril de 1864;
• O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo, em agosto de 1865;
• A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, em janeiro de 1868.
Além delas, como Kardec, publicou mais cinco obras complementares:
• Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos), publicada mensalmente de 1 de janeiro de 1858 a 1869;
• O que é o Espiritismo (resumo sob a forma de perguntas e respostas), em 1859;
• Instrução prática sobre as manifestações espíritas (substituída pelo Livro dos Médiuns; publicada no Brasil pela editora O Pensamento)
• O Espiritismo em sua expressão mais simples, em 1862;
• Viagem Espírita de 1862 (publicada no Brasil pela editora O Clarim).

Após o seu falecimento, viria à luz:

• Obras Póstumas, em 1890.

Outras obras menos conhecidas foram também publicadas no Brasil:

• O principiante espírita (pela editora O Pensamento)
• A Obsessão (pela editora O Clarim)

CITAÇÕES

• "A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação."[17]


ALAN KARDEC

• "Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posterior confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas."[18]

• "(…)o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor. O Espiritismo, alargando o círculo da família pela pluralidade das existências, estabelece entre os homens uma fraternidade mais racional do que aquela que não tem por base senão os frágeis laços da matéria, porque esses laços são perecíveis, ao passo que os do Espírito são eternos. Esses laços, uma vez bem compreendidos, influirão pela força das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde sobre a Legislação social, que tomará por base as leis imutáveis do amor e da caridade; então ver-se-á desaparecerem essa anomalias que chocam os homens de bom senso, como as leis da Idade Média chocam os homens de hoje…"[19]

1. ↑ Diz-se codificador pois o seu trabalho foi o de reunir, compilar e sistematizar textos recebidos por diversos médiuns naquela época.

DIVALDO FRANCO E OS PRETOS VELHOS

quinta-feira, 17 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Quinta feira, 17 de março de 2011.

Se suas palavras forem ásperas e duras, se em todas as criaturas você descobrir um adversário, a vida se tornará uma tortura!

Torres Pastorino

MINUTO DE SABEDORIA

Evite acusar e criticar.

Procure, antes, colaborar, sobretudo, com seu exemplo digno e nobre.

Tudo tem a sua razão de ser na vida, embora nem sempre saibamos compreender, porque não temos uma visão completa, já que só podemos ver a superfície das pessoas e coisas.

Deixe o julgamento Aquele que vê os corações e que está dentro de cada um de nós, lendo os mais secretos pensamentos e intenções.

ALAN KARDEC - BIOGRAFIA - 2ª PARTE

A juventude e a atividade pedagógica

Allan Kardec e sua esposa Amélie Gabrielle Boudet.

Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.

Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos para os mesmos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.

Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração. Conhecia a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e holandês, além de dominar perfeitamente os idiomas italiano e espanhol.

Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?".[8]

A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Em 1824, retornou a Paris e publicou um plano para aperfeiçoamento do ensino público. Após o ano de 1834, passou a lecionar, publicando diversas obras sobre educação, e tornou-se membro da Real Academia de Ciências Naturais.[9]

Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia[10] comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.

As matérias que lecionou como pedagogo foram: Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.[11]

Das mesas girantes à Codificação

Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a freqüentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.

Durante este período, também tomou conhecimento do fenômeno da escrita mediúnica ou psicografia, e assim passou a se comunicar com os espíritos. Um desses espíritos, conhecido como um "espírito familiar", passa a orientar os seus trabalhos.

Mais tarde, este espírito iria lhe informar que já o conhecia no tempo das Gálias, com o nome de Allan Kardec. Assim, Rivail passa a adotar este pseudônimo, sob o qual publicou as obras que sintetizam as leis da Doutrina Espírita.[9]

Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Kardec dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem.

Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

O VERDADEIRO CARATER DO ESPIRITISMO

quarta-feira, 16 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Quarta feira, 16 de março de 2011.

Não limite o poder de sua vida!

Não pense que conseguirá tudo o que deseja, em uma só existência.

Torres Pastorino

MINUTO DE SABEDORIA

Procure amar a tudo e a todos indistintamente.

O amor é uma doação perene de luz e de felicidade, sem buscar retribuições e compensações.

Em todas criaturas está DEUS, que habita dentro de cada um de nós.

Ame a DEUS, amando a seu próximo, tanto quanto a si mesmo.

Distribua compreensão e paz, para que a felicidade possa morar definitivamente em seu coração.

ALAN KARDEC - BIOGRAFIA - 1ª PARTE

ALAN KARDEC

Codificador e sistematizador da Doutrina Espírita

Nome completo Hippolyte Léon Denizard Rivail
Nascimento 3 de Outubro de 1804
Lyon, Ródano-Alpes
França

Morte 31 de março de 1869 (64 anos)
Paris, Ile-de-France
França

Ocupação Pedagogo, professor

Conhecido(a) por codificar e sistematizar a Doutrina Espírita

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec,[1] notabilizou-se como o codificador[nb 1] do Espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.

Resumo


O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".[2]


No 4º Congresso Mundial em Paris (2004), o médium brasileiro Divaldo Pereira Franco psicografou uma mensagem atribuída ao espírito de León Denis em francês (invertida) declarando que Allan Kardec fora a reencarnação de Jan Hus, um reformador religioso do século XV. Esta informação já foi dada em diversas fontes diferentes,[3][4][5][6] o que está de acordo com o Controle Universal do Ensino dos Espíritos, que Kardec definiu da seguinte forma: "uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos - a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares."[7]


CONTINUA AMANHÃ

PALESTRA ESPÍRITA SOBRE O CASAMENTO = Pedro Bonilha

terça-feira, 15 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Terça feira, 15 de março de 2011.

A beleza transitória da matéria passa depressa.

Procure sondar a beleza interna das pessoas com quem convive.

Torres Pastorino

MINUTO DE SABEDORIA

Mantenha-se calmo e sereno.

Confie na Força Cósmica que enche todo o universo, inclusive sua própria pessoa.

Focalize sua confiança em DEUS que habita dentro de você e dentro de todas as criaturas.

Liberte-se do medo, caminhe com segurança e procure ouvir as palavras de orientação, ditadas, no mais profundo de seu coração, por DEUS que habita dentro de você.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

NOTA EXPLICATIVA

‘Trecentésima Setuagésima Nona Parte.

Por fim, urge reconhecer que o escopo da Doutrina Espírita reside no aperfeiçoamento do ser humano, motivo pelo qual as indagações e perquirições e/as filosóficas ocupam posição secundária, conquanto importantes, haja vista o seu caráter provisório decorrente do progresso e do aperfeiçoamento geral. Nesse sentido, é justa a advertência do Codificador.

“É verdade que estas e outras questões se afastam do ponto de vista moral, que é a meta essencial do Espiritismo. Eis por que seria um equivoco fazê-las objeto de preocupações constantes. Sabemos, aliás, no que respeita ao principio das coisas, que os Espíritos por não saberem tudo, só dizem o que sabem ou o que pensam saber. Mas como há pessoas que poderiam tirar das divergências desses sistemas uma indução contra a unidade do Espiritismo, precisamente porque são formulados pelos Espíritos, é útil poder comparar as razões pró e contra, no interesse da própria Doutrina, e apoiar no assentimento da maioria o julgamento que se pode fazer do valor de outras comunicações.” (Revista Espírita, 1862, p; 38)

Feitas essas considerações, é lícito concluir que a Doutrina Espírita vigora o mais absoluto respeito à diversidade humana, cabendo ao Espírita o dever de cooperar para o progresso da Humanidade, exercendo a caridade no seu sentido mais abrangente (“benevolência para com todos, indulgencia para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas”), tal como a entendia JESUS, nosso Guia e Modelo, sem preconceitos de nenhuma espécie: de cor, etnia, sexo, crença ou condição econômica, social ou moral.
A EDITORA

Nota do Editor do blog.

Com a 379ª Parte, terminamos a digitação do
“LIVRO DOS ESPÍRITOS” (Contendo os princípios da Doutrina Espírita), editado por ALAN KARDEC, o Codificador, em 1857’.

FIM

PALSTRA ESPIRITA AMAR OS INIMIGOS - HELENA CORREIA

segunda-feira, 14 de março de 2011

MOMENTO DE REFLEXÃO

Pureza

A pureza é uma virtude muito difícil de compreender.

Segundo o dicionário, puro é o que é limpo, intocado, sem manchas ou máculas.


Nesse sentido, pureza seria o estado de quem nunca foi tocado pelo mal, em qualquer de suas formas.


A pureza teria de ser preservada desde a origem, pois qualquer mácula implicaria a sua perda.


Em termos humanos, todos nasceriam puros e assim permaneceriam até que cometessem a primeira falta.


Em tal acepção, o estado de pureza estaria para sempre perdido e fora do alcance da imensa maioria dos homens.


Entretanto, Jesus afirmou a bem-aventurança dos puros de coração.


Não é possível que a felicidade dos bem-aventurados seja restrita a uma ínfima minoria, pois o Cristo também disse que nenhuma de Suas ovelhas se perderia.


Assim, o sentido da palavra pureza não pode se restringir à condição de alguém que nunca foi tocado pelo mal.


O Espiritismo esclarece que todos os Espíritos são criados por Deus, simples e ignorantes.


Gradualmente, à custa de suas experiências, eles desenvolvem os tesouros intelectuais e morais cujo princípio trazem no íntimo.


São dotados de livre arbítrio, a fim de que optem pelos caminhos que lhes pareçam os melhores.


Por vezes erram, em sua ignorância, mas os erros são apenas tropeços momentâneos na caminhada para a angelitude.


Por conta da lei de harmonia e justiça que rege o Universo, todo equívoco deve ser reparado.


Tem-se aí a liberdade com sua natural contraparte, a responsabilidade.


O erro é inerente ao processo de aprendizado.


A perfeição é atributo dos anjos.


Após incontáveis encarnações, os Espíritos desenvolvem todos os seus potenciais e se tornam infinitamente sábios e amorosos.


É quando se tornam puros, pois livres de todos os vícios, não mais sujeitos a erros e intrinsecamente bondosos.


A perfeita pureza não é algo com que se nasce e pode ser perdido ao menor deslize.


Trata-se de um estado de consciência a ser construído ao longo de muitas experiências.


Puro não é o ignorante da realidade da vida, mas o que muito conhece e opta pelo bem, pelo belo, pelo justo.


A pessoa impura vê o mal em toda parte e tem prazer nele.


Como exemplo é o caso de quem observa a conduta alheia sempre disposto a ver e alardear corrupção e leviandade.


O severo censor do próximo muitas vezes apenas afeta uma pureza que não possui.


Intensamente desejoso de fazer algumas coisas que reputa indignas, critica com violência quem as realiza.


A luta por vencer os próprios vícios é dura e meritória.


Ninguém advogará que a criatura viva o que considera errado.


Apenas é necessário dar um passo além e se desvencilhar emocionalmente do equívoco, para não mais gastar tempo na crítica gratuita à conduta alheia.


Como não é ignorante, a pessoa pura identifica o mal onde realmente existe.


Ela percebe e lamenta a desonestidade, o egoísmo, a perversão e a crueldade, mas não os valoriza.


A pureza é algo a ser conquistado.


Viver puramente é uma opção que se faz.


Essa vivência implica luta e esforço, pois pressupõe abandonar maus hábitos e vencer paixões.


Maria de Madalena é oportuno exemplo de pureza conquistada.


Embora os grandes equívocos de seu passado, após conhecer Jesus passou a cultivar a pureza em sua vida.


Trata-se de um eloqüente símbolo da vitória da razão e da vontade sobre a paixão e os vícios.


Assim, tornar-se puro é possível, basta querer.


Pense nisso.

PENSAMENTO DO DIA

Segunda feira, 14 de março de 2011

"As leis do cosmos são inalteráveis e, como tal, devem ser inalteravelmente cumpridas."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

Alguns são mais lentos, outros mais rápidos na caminhada.

Não queira exigir dos outros aquilo que nem sempre você mesmo consegue fazer.

Tenha compreensão pelos erros do próximo, e aguarde que possam escalar aos poucos a montanha íngreme da virtude.

Ninguém pode tornar-se santo da noite pára o dia.

Tenha paciência com os companheiros de sua jornada na Terra.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

NOTA EXPLICATIVA

‘Trecentésima Setuagésima Oitava Parte.

Na época, Alan Kardec sabia apenas o que vários autores contavam a respeito dos selvagens africanos, sempre reduzidos ao embrutecimento quase total, quando não escravizados impiedosamente.

É baseado nesses informes “científicos” da época que o Codificador repete, com outras palavras, o que os pesquisadores europeus descreviam quando de volta das viagens que faziam à África Negra. Todavia, é peremptório ao abordar a questão do preconceito racial.
“Nós trabalharmos para dar a fé aos que em nada crêem; para espalhar uma crença que os torna melhores uns para com os outros, que lhes ensina a perdoar aos inimigos, a se olharem como irmãos, sem distinção de raça, casta, seita, opinião política ou religiosa; numa palavra, uma crença que faz nascer o verdadeiro sentimento de caridade, de fraternidade e deveres sociais.” (ALAN KARDEC. Revista Espírita de 1863, 1ª Edição Rio de Janeiro: FEB, 2005 – Janeiro de 1863)

“O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque todos os homens vêem irmãos seus.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVII, item 3, p. 348)

É importante compreender, também, que os textos publicados por Alan Kardec na Revista Espírita tinha por finalidade submeter à avaliação geral as comunicações recebidas dos Espíritos, bem como aferir a correspondência desses ensinos com teorias e sistemas de pensamento vigentes à época. Em Nota ao Capítulo XI, item 43, do livro A Gênese, o Codificador explica essa metodologia.

“Quando na Revista Espírita de janeiro de 1862, publicamos um artigo sobre a “interpretação da doutrina dos anjos decaídos”, apresentamos essa teoria como simples hipótese, sem outra autoridade afora a de uma opinião pessoal controversível, porque nos faltavam então elementos bastantes para uma afirmação peremptória. Expusemo-la a titulo de ensaio, tendo em vista provocar o exame da questão, decidido, porém, a abandoná-la ou modificá-la, se fosse preciso. Presentemente, essa teoria já passou pela prova do controle universal. Não só foi bem aceita pela maioria dos Espíritas, como a mais racional e a mais concorde com a soberana justiça de DEUS, mas também foi confirmada pela generalidade das instruções que os Espíritos deram sobre o assunto. O mesmo se verificou como que concerne a origem da raça adâmica.” (A Gênese, Cap. XI, item 43, Nota, p. 2920)

CONTINUA AMANHÃ

PALESTRA ESPÍRITA DE MARIANGEAL MANFRIM - PARTE 3/3

domingo, 13 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Domingo, 13 de março de 2011

"Abri vossos olhos da alma, pois do contrário não conhecereis a alegria."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

Tenha firmeza em suas atitudes e persistência em seu ideal.

Mas seja paciente, não pretendendo que tudo lhe chegue de imediato.

Há tempo para tudo.

E tudo o que é seu virá às suas mãos, no momento oportuno.

Saiba esperar o momento exato em que receberá os benefícios que pleiteia.

Aguarde com paciência que os frutos amadureçam para que possa apreciar devidamente sua doçura.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

NOTA EXPLICATIVA

Trecentésima Setuagésima Sétima Parte.

Essa compreensão das Leis Divinas permite a Alan Kardec afirmar que:

“O corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças apenas há consangüinidade.” (O Livro dos Espíritos, item 207, p. 176).


“[...] O Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na Criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria , faz com que desapareçam, naturalmente, todas as distinções estabelecidas entre os homens, conforme as vantagens corporais e mundanas, sobre as quais só o orgulho fundou as castas e os estúpidos preconceitos de cor.” (Revista Espírita, 1861, p. 432)

“Os privilégios de raças têm sua origem na abstração que os homens geralmente fazem do principio espiritual, para considerar apenas o ser material exterior. Da força ou da fraqueza constitucional de uns, de uma diferença de cor em outros, do nascimento na opulência ou na miséria, da filiação consangüínea nobre ou plebéia, concluíram por uma superioridade ou uma inferioridade natural. Foi sobre este dado que estabeleceram suas leis sociais e os privilégios de raças. Deste ponto de vista circunscrito, são conseqüentes consigo mesmos, porquanto, não considerando senão a vida material, certas classes parecem pertencer, e realmente pertencem, a raças diferentes. Mas se tomar-mos seu ponto de vista do ser espiritual, do ser essencial e progressivo, num palavra, do Espírito, preexistente e sobrevivente a tudo, cujo corpo não passa de um invólucro temporário, variando, como a roupa, de forma e de cor, se além disso, do estudo dos seres espirituais ressalta a prova de que esses seres são de natureza e de origem idênticas, que seu destino é o mesmo, que todos partem do mesmo ponto e tendem para o mesmo objetivo; que a vida corporal não passa de um incidente, uma das fases da vida do Espírito, necessária ao seu adiantamento intelectual e moral; que em vista desse avanço o Espírito pode sucessivamente revestir envoltórios diversos, nascer em posições diferentes, chega-se à conseqüência capital da igualdade de natureza e, a partir daí, à igualdade dos direitos sociais de todas as criaturas humanas e à abolição dos privilégios de raças . Eis o que ensina o Espiritismo. Vós que negais a existência do Espírito para considerar apenas o homem corporal, a perpetuidade do ser inteligente para só encarar a vida presente, repudiais o único principio sobre o qual é fundada, com razão, a igualdade de direitos que reclamais para vós mesmos e para vossos semelhantes.” (Revista Espírita, 1867,p. 231)

“Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de raças e de castas, pois, o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. De todos os argumentos invocados contra a injustiça da servidão e da escravidão, contra a sujeição da mulher à Lei do mais forte, nenhum há que prime, em lógica, ao fato material da reencarnação. Se, pois, a reencarnação funda numa Lei da Natureza o principio da fraternidade Universal, também funda na mesma Lei de igualdade dos direitos sociais e, por conseguinte, o da liberdade.” (A Gênese, cap. I, item 36, p. 42-43. Vide também Revista Espírita, 1867, p. 373).

CONTINUA AMANHÃ

PALESTRA ESPÍRITA DE MARIANGEL MANFRIM - - PARTE 2/3