sábado, 12 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA


Sábado, 12 de março de 2011


"A essência do despertar é colaborar com o processo de redenção do planeta."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

Procure ser humilde em todas as circunstancias.

Humildade não é dizer “SIM” a tudo e a todos.

Nem apregoar que somos humildes.

Não é agachar-se mentalmente a tudo o que os outros dizem.

Não!

Humildade é saber exatamente o que somos e o que valemos.

É conhecer-nos a nós mesmos, procurando corrigir sinceramente nossos defeitos e não nos querendo impor aos outros.

Quem é humilde, em geral, não sabe que o é.

Mas quem não é humilde é que pensa que é.


O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

NOTA EXPLICATIVA

Trecentésima Setuagésima Sexta Parte.


Em diversos pontos de sua obra, o Codificador se refere aos Espíritos encarnados em tribos incultas e selvagens, então existentes em algumas regiões do Planeta, e que, em contato com outros pólos de civilização, vinham sofrendo inúmeras transformações, muitas com evidente benefício para os seus membros, decorrentes do progresso geral ao qual estão sujeitas todas as etnias, independentemente da coloração de sua pele.

Na época de Alan Kardec, as idéias frenológicas de Gail, e as da fisiognomonia de Lavater, eram aceitas por eminentes homens da Ciência, assim como provocou enorme agitação nos meios de comunicação e junto à intelectualidade e a população em geral, a publicação, em 1859 – dois anos depois do lançamento de “O Livro dos Espíritos” – do livro sobre a Evolução das Espécies, de Charles Darwin, com as naturais incorreções e incompreensões que toda ciência nova apresenta. Ademais, a crença de que os traços da fisionomia revelam o caráter da pessoa é muito antiga, pretendendo-se haver aparentes relações entre o físico e o aspecto moral.

O Codificador não concordava com diversos aspectos apresentados por essas assim chamadas ciências. Desse modo, procurou avaliar as conclusões desses eminentes pesquisadores, à luz da revelação dos Espíritos, trazendo ao debate o elemento espiritual como fator decisivo no equacionamento das questões da diversidade e desigualdade humanas.

Alan Kardec encontrou, nos princípios da Doutrina Espírita, explicações que apontam para leis sábias e supremas, razão pela qual afirmou que o Espiritismo permite “resolver os milhares de problemas históricos, arqueológicos, antropológicos, teológicos, psicológicos, morais, sociais, etc.” (Revista Espírita, 1862, p. 401) De fato, as Leis Universais do Amor, da caridade, da imortalidade da alma, da reencarnação, da evolução constituem novos parâmetros para a compreensão do desenvolvimento dos grupos humanos, nas diversas regiões do Orbe.

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PALESTRA ESPIRITA - MARIA\NGELA 1/3 PARTE

sexta-feira, 11 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Sexta feira, 11 de março de 2011

"Assim como a luz não pode afastar-se da chama, as filosofias e os conceitos não devem afastar-se da realidade."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

Mantenha aceso seu ideal de felicidade.

Trabalhe visando ao bem próprio e ao bem da humanidade.

Não tenha apenas a preocupação de acumular riquezas, que os vermes destroem e a ferrugem consome.

Acumule riquezas duradouras, constituídas dos benefícios que presta aos seus irmãos, porque amanhã você receberá de todos a alegria da vitória, auxiliada por você.

A alegria do bem que se realiza é o maior tesouro que podemos obter.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

NOTA EXPLICATIVA

Trecentésima Setuagésima Quinta Parte.

“Hoje crêem e sua fé é inabalável, porque assentada na evidência e na demonstração, e porque satisfaz a razão. [...] Tal é a fé dos espíritas, e a prova de sua força é que se esforçam por se tornarem melhores, dominaram suas inclinações más e porem em prática as máximas do CRISTO, olhando todos os homens como irmãos, sem acepção de raças, de castas, nem de seitas, perdoando a seus inimigos, retribuindo o mal com o bem, a exemplo do divino modelo”. (Alan KARDEC – Revista Espírita de 1868. 1ª Edição. Rio de Janeiro: FEB, 2005 p. 28, janeiro 1868.)

A investigação rigorosamente racional e cientifica de fatos que revelaram a comunicação dos homens com os Espíritos, realizada por Alan Kardec, resultou na estruturação da DOUTRINA ESPÍRITA, sistematizada sob os aspectos cientifico, filosófico e religioso.

A partir de 1854 até seu falecimento, em 1869, seu trabalho foi constituído de cinco obras básicas: “O Livro dos Espíritos” (1857), “O Livro dos Médiuns” (1861), “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864),”O Céu e o Inferno” (1865), “A Gênese” (1868), além da obra “O Que É o Espiritismo” (1859), de uma série de opúsculos e 136 edições da “Revista Espírita” ( de janeiro de 1858 a abril de 1869). Após sua morte, foi editado o livro “Obas Póstumas” (1890).

O Estudo meticuloso e isento dessas obras permite-nos extrair conclusões básicas: a) Todos os seres humanos são Espíritos imortais criados por DEUS em igualdade de condições, sujeitos às mesmas Leis naturais de progresso que levam todos, gradativamente, à perfeição; b) o progresso ocorre através de sucessivas experiências, em inúmeras reencarnações, vivenciando necessariamente todos os segmentos sociais, única forma de o Espírito acumular o aprendizado necessário ao seu desenvolvimento; c) no período entre as reencarnações o Espírito permanece no Mundo Espiritual, podendo comunicar-se com os homens; d) o progresso obedece às Leis morais ensinadas e vivenciadas por JESUS, nosso guia e modelo, referencia para todos os homens que desejam desenvolver-se de forma consciente e voluntária.

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PALESTRA ESPIRITA SOBRE DROGA - PARTE 4

quinta-feira, 10 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Quinta Feira, 10 de março de 2011

"A aproximação ao âmago da verdade realiza-se como um sucessivo romper de véus."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

Cultive a alegria em dose máxima.

Alegria, porém, não é barulho: é um estado de alma de quem sente em si a plenitude da vida.

A alegria provém de dentro de nós mesmos, da consciência tranqüila, do cumprimento exato de nossos deveres, e vibra em nós apesar de todos os sofrimentos, calúnias e injustiças.

Seja alegre sempre e, quando a tristeza quiser encobrir o sol de sua vida, entoe um cântico de louvor ao PAI e a luz brilhará novamente em você.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

CONCLUSÃO

IX


Trecentésima Setuagésima Quarta Parte.

Se entre os adeptos do Espiritismo há os que diferem de opinião sobre quaisquer pontos da teoria, todos concordam sobre os pontos fundamentais. Portanto, senão da parte daqueles, em muito pequeno número, que não admitem ainda a intervenção dos Espíritos nas manifestações, e que as atribuem, ou a causas puramente físicas – o que é contrário a este axioma: todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente – ou ao reflexo de nosso pensamento, o que é desmentido pelos fatos. Os outros pontos não são senão secundários e não atingem em alguma coisa as bases fundamentais. Pode, pois, haver escolas que procurem se esclarecer sobre as partes ainda controvertidas da ciência; não deve haver seitas rivais uma das outras. Não haveria antagonismo senão entre aqueles que querem o bem e aqueles que fariam ou desejariam o mal; ora, não há um espírita sincero e compenetrado das grandes máximas morais ensinadas pelos Espíritos, que pudesse querer o mal, nem desejar o mal do próximo, sem distinção de opinião. Se um deles está no erro, a luz, cedo ou tarde, se fará para ele, se a procura de boa fé, sem prevenção. A espera disso, todos têm um laço comum que os deve unir num mesmo pensamento; todos têm um mesmo objetivo, pouco importa, pois, o caminho, contanto que esse caminho a ela conduza. Nenhuma deve se impor pelo constrangimento material ou moral, e só estaria no erro se lançasse anátema sobre a outra, porque agiria , evidentemente, sob a influencia dos maus Espíritos. A razão deve ser o supremo argumento e a moderação assegurará melhor o triunfo da verdade do que a crítica envenenada pela inveja e pelo ciúme.

Os bons Espíritos não pregam senão a união e o amor ao próximo e jamais um pensamento malévolo ou contrário à caridade pode ter vindo de uma fonte pura. Ouçamos, sobre esse assunto, e para terminar, os conselhos do Espiritismo de Santo Agostinho.

“Por muito tempo,os homens têm se dilacerado mutuamente e anatematizado em nome de um DEUS de paz e de misericórdia, ofendendo-o com tal sacrilégio. O Espiritismo é o laço que os unirá um dia, porque lhes mostrará onde está a verdade e onde está o erro. Mas haverá por muito tempo ainda escribas e fariseus que o negarão, como negaram o CRISTO. Quereis saber, pois, sob a influência de quais Espíritos estão as diversas seitas que entre si dividem o mundo? Julgai-as pelas suas obras e pelos seus princípios. Jamais os bons Espíritos foram os instigadores do mal; jamais aconselharam ou legitimaram o homicídio e a violência; jamais excitaram os ódios dos partidos nem a sede de riquezas e de honras, nem a avidez dos bens da Terra. Só aqueles que são bons, humanos e benevolentes para com todos, são os seus preferidos e são também os preferidos de JESUS, porque seguem o caminho que lhes indicou para chegarem até Ele.”

SANTO AGOSTINHO

(CONTINUA AMANHÃ)

PALESTRA ESPIRITA SOBRE DROGAS - PARTE 3

quarta-feira, 9 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Quarta feira, 09 de Março de 2011

"Nenhum passo em direção à meta é vão."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

Tenha dinamismo em sua vida!

Não fique aí parado, de braços cruzados.

Não são as idéias bonitas que valem.

São as ações práticas!

Os pés que não caminham criam raízes.

A vida é luta!

Não espere que os necessitados o venham procurar: vá visitá-los em seus tugúrios.

Leve uma palavra de conforto, um sorriso de compreensão, um pensamento de ternura.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

CONCLUSÃO

VIII

Trecentésima Setuagésima Segunda Parte.

Como a invenção do microscópio nos descobriu o mundo dos infinitamente pequenos, que não suspeitávamos; como o telescópio nos descobriu os milhares de mundos que não suspeitávamos mais, as comunicações Espíritas nos revelam o mundo invisível que nos cerca, que nos acotovela sem cessar e, sem que o saibamos, toma parte de tudo que fazemos. Algum tempo ainda e a existência desse mundo, que é o que nos espera, será também incontestável como a do mundo microscópico e dos mundos perdidos no espaço. Portanto, não é alguma coisa nos ter feito conhecer todo um mundo? Nós ter iniciado nos mistérios da vida de além-túmulo? É verdade que essas descobertas, se lhes pode dar esse nome, contrariam um pouco certas idéias firmadas; mas todas as grandes descobertas cientificas igualmente não modificaram, transformaram mesmo as idéias mais acreditadas, e não foi necessário que o nosso amor-próprio se curvasse diante da evidência?

Ocorrerá o mesmo com respeito ao Espiritismo e, dentro em pouco, ele terá direito de cidadania entre os conhecimentos humanos.

As comunicações com os seres de além-túmulo tiveram por resultado nos fazer compreender a vida futura, de nos fazer vê-la, de admitirmos as penas e os gozos que nela nos esperam segundo nossos méritos, e por isso mesmo de reconduzir ao espiritualismo aqueles que não viam em nós senão a matéria, uma máquina organizada. Por isso, tivemos razão em dizer que o Espiritismo matou o materialismo pelos fatos. Não tivesse produzido senão esse resultado e a sociedade lhe deveria reconhecimento; mas ele faz mais: mostra os inevitáveis efeitos do mal e, por conseguinte, a necessidade do bem. O número daqueles que ele conduziu a sentimentos melhores, dos quais neutralizou as más tendências e desviou do mal, é maior do que se crê e aumenta todos os dias. É que para eles o futuro não é mais incerto, não é uma simples esperança, é uma verdade que se compreende, que se explica, quando se vêem e quando se ouvem, aqueles que nos deixaram, se lamentar ou se felicitar do que fizeram sobe a Terra. Quem disso é testemunha, reflete e sente a necessidade de se conhecer, de se julgar e de se corrigir.

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PALESTRA ESPIRITA SOBRE AS CONSEQÜENCIAS DAS DROGAS - 2 PARTE

terça-feira, 8 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Terça feira, 08 de Março de 2011

"A paz é um estado interior no qual o indivíduo se coloca em perfeita sintonia com a realidade espiritual."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

DEUS está dentro de você!

Mas está também dentro de todas as demais criaturas que você encontra.

Mesmo naqueles que não agem com acerto, está habitando permanentemente a Divindade, que dos erros das criaturas humanas faz nascer o bem e o progresso.

Não julgue, pois, apressadamente, pois aquilo que lhe parece ser um erro pode ser o inicio de um resultado maravilhoso.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

CONCLUSÃO

IX

Trecentésima Setuagésima Terceira Parte.

Os adversários do Espiritismo não deixaram de se armar contra ele com algumas divergências de opiniões sobre certos pontos da doutrina. Não é de admirar que, no inicio de uma ciência, quando as observações são ainda incompletas e cada um a examina sob seu ponto de vista, sistemas contraditórios pudessem se produzir. Mas há três quartos desses sistemas estão, hoje, diante de um estudo mais aprofundado, a começar por aquele que atribuía todas as comunicações ao Espírito do mal, como se tivesse sido impossível a DEUS enviar aos homens os bons Espíritos: doutrina absurda, porque é desmentida pelos fatos. Ímpia, porque é a negação do poder da bondade do CRIADOR. Os Espíritos sempre nos disseram para não nos inquietarmos com essas divergências, e que a unidade se faria: ora, a unidade está já feita sobre a maioria dos pontos e as divergências tendem, a cada dia, a se apagar. A esta questão: até que a unidade se faça, sobre o que o homem imparcial e desinteressado pode se basear para ajuizar? Eis a sua resposta:

“A luz mais pura não é obscurecida por alguma nuvem; o diamante sem mancha é o que tem maior valor, portanto, julgai os Espíritos pela pureza de seus ensinamentos. Não vós esqueçais de que, entre os Espíritos, há os que não puderam ainda se despojar das idéias da vida terrestre; sabei distingui-los pela sua linguagem; julgai-os pelo conjunto do que vos dizem; vede se há encadeamento lógico em suas idéias; se alguma coisa neles revela ignorância, orgulho ou malevolência; numa palavra, se suas palavras estão sempre marcadas com o selo da sabedoria, que revela a verdadeira superioridade. Se o vosso mundo fosse inacessível ao erro, seria perfeito, e ele está longe disso; estais ainda aprendendo a distinguir o erro da verdade e necessitais das lições da experiência para o exercício do vosso julgamento e vos fazer avançar. A unidade se fará do lado em que o bem jamais se misturou ao mal; é desse lado que os homens se reunirão pela forças das coisas, porque eles julgarão que lá se encontra a verdade.”

Que importam, aliás, algumas dissidências que estão mais na forma que no fundo! Observai que os princípios fundamentais são os mesmos por toda parte e devem vos unir num pensamento comum: o amor de DEUS e a prática do bem. Quaisquer que sejam, portanto, o modo de progresso que se admita, ou as condições normais da existência futura, o objetivo final é o mesmo: fazer o bem; ora, não há duas maneiras de fazê-lo.

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PALESTRA ESPIRITA SOBRE AS CONSEQÜÊNCIAS DAS DROGAS

segunda-feira, 7 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Segunda feira, 07 de Março de 2011

"Aqueles que despertaram não deveriam colocar um som a mais onde o que devia ser dito já o tenha sido."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

Enquanto dispuser de tempo, nesta Terra, dirija seus passos pela senda do bem.

Procure agir, fazer sempre alguma coisa em beneficio de alguém, embora seja apenas uma palavra de conforto, um gesto de carinho, um sorriso de incentivo.

Faça alguma coisa em favor do próximo, e terá o coração cheio de alegria e de felicidade.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

CONCLUSÃO

VIII

Trecentésima Setuagésima Primeira Parte.

Os Espíritos, dizem certas pessoas, nos ensinam uma moral nova, alguma coisa superior à do CRISTO? Se essa moral não é outra senão a do Evangelho, por que o Espiritismo? Esse raciocínio assemelha-se singularmente ao do califa Omar falando da biblioteca de Alexandria: “Se ela não contém, disse, senão o que há no Alcorão, é inútil, portanto, é preciso ainda queimá-la; se ela encerra outra coisa, é má, portanto, é preciso queimá-la”. Não, o Espiritismo não encerra uma moral diferente da de JESUS; mas perguntaremos, por nossa vez, se antes de CRISTO os homens não tinham a Lei dado por DEUS a Moisés? Sua doutrina não se encontra no Decálogo? Dir-se-á por isso que a moral de JESUS era inútil? Perguntaremos ainda àqueles que negam a utilidade da moral Espírita, por que a do CRISTO é tão pouco praticada e por que estes mesmos que lhe proclamam, a justo título, a sublimidade, são os primeiros a violar a primeira de suas leis: a CARIDADE UNIVERSAL? Os Espíritos vêm não somente confirmá-la, mas nos mostram sua utilidade prática. Eles tornam inteligíveis e patentes, verdades que não haviam sido ensinadas senão sob a forma alegórica; e ao lado da moral, vêm definir os problemas mais abstratos e da psicologia.

JESUS veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem. Por que DEUS, que o havia enviado para lembrar sua Lei esquecida, não enviaria hoje os Espíritos para a lembrar-lhes de novo e com mais precisão, quando a esquecem para tudo sacrificar ao orgulho e à cupidez? Quem ousaria por limites ao poder de DEUS e traçar-lhe seus caminhos? Quem diz que, como afirmam os Espíritos, os tempos preditos não estão cumpridos, e que não atingimos aqueles em que as verdades mal compreendidas ou falsamente interpretadas devem ser ostensivamente reveladas ao gênero humano para apressar seu progresso? Não há alguma coisa de providencial nessas manifestações que se produzem simultaneamente sobre todos os pontos do Globo? Não é um só homem, um profeta, que vem nos advertir, é a luz que surgiu de toda a parte, é todo um mundo novo que se desenrola aos nossos olhos.

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PALESTRA ESPIRITA SOBRE O VÔO 3054

domingo, 6 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Domingo, 06 de Março de 2011

"É preciso estar sempre pronto para realizar o impossível."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

Procure cultivar a verdade, em relação aos outros, e também em relação a você mesmo.

Só a verdade nos fará chegar à perfeição, porquer ela nos faz conhecer o que real e verdadeiramente somos.

E só chegaremos a ser perfeitos quando nos conhecermos a fim de podermos corrigir-nos de nossos defeitos e lançar-nos à conquista das virtudes que nos faltam.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

CONCLUSÃO


VII

Trecentésima Setuagésima Parte.

Seria presumir demasiado da natureza humana crer que ela pudesse se transformar subitamente pelas idéias espíritas. Sua ação não é, seguramente, a mesma, nem do mesmo grau, entre todos aqueles que as professam; mas qualquer que seja o resultado, mesmo fraco, é sempre um progresso, mesmo seja apenas o de dar a prova da existência de um mundo extra-corpóreo , o que implica na negação das doutrinas materialistas, Isto é a conseqüência mesma a observação dos fatos.

Mas entre os que compreendem o Espiritismo filosófico e nele vêem outra coisa além dos fenômenos mais ou menos curiosos, há outros efeitos. O primeiro, e o mais geral, é desenvolver o sentimento religioso naquele mesmo que, sem ser materialista, não tem senão indiferença pelas coisas espirituais.

Disso resulta nele o desprezo pela morte; não dissemos o desejo da morte, longe disso, porque o Espírita defenderá sua vida como qualquer outro, mas uma indiferença que faz aceitar, sem murmurar e sem desgosto, uma morte inevitável, como uma coisa antes feliz que terrível, pela certeza do estado que lhe sobrevirá. O segundo efeito, quase tão geral como o primeiro, é a resignação nas vicissitudes da vida. O Espiritismo faz ver as coisas de tão alto, que a vida terrena, perdendo três quartas partes de sua importância, não aflige tanto com as atribulações que a acompanham; daí mais coragem nas aflições, mais moderação nos desejos; daí também o afastamento do pensamento de abreviar seus dias, porque a ciência espírita ensina que, pelo suicídio, se perde sempre o que se queria ganhar. A certeza de um futuro que depende de nós mesmos tornar feliz, a possibilidade de estabelecer contato com os seres que nos são caros, oferecem ao Espírita uma suprema consolação. Seu horizonte aumenta ao infinito pelo espetáculo incessante que ele tem da vida de além-túmulo, da qual pode sondar as misteriosas profundezas. O terceiro efeito é excitar à indulgência pelas faltas alheias. Mas é necessário dizê-lo, o principio egoísta, e tudo o que dele decorre, é o que há demais tenaz no homem e, por conseguinte, o mais difícil de desarraigar. Fazem-se sacrifícios voluntários desde que coisa alguma custe e, sobretudo, de nada privem. O dinheiro tem ainda, para a maioria, um atrativo irresistível, e bem poucos compreendem a palavra supérfluo, quando se trata de sua pessoa. Por isso, a abnegação da personalidade e o mais eminente sinal de progresso.

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PALESTRA ESPÍRITA - CRISES EMOCIONAIS