sábado, 19 de dezembro de 2009

PENSAMENTO DO DIA


19 de Dezembro de 2009

"Para receber instruções internas é necessário silêncio."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

NÃO pense que abandonar a vida pode resolver seu caso.

Ao contrário, vai complicá-lo muito mais.

Não seja covarde!

Enfrente a luta, que todos os seus esperam de você a coragem de lutar até o fim.

Não fuja do campo de batalha, justamente na hora em que o combate se torna mais aceso.

Seja corajoso!

Não fuja às responsabilidades que você assumiu.

SUICÍDIO - CONHECER PARA PREVENIR

PROBLEMAS, DECEPÇÕES, SOFRIMENTOS E A IMAGINAÇÃO DA MORTE COMO FIM DE TUDO SÃO FATORES QUE LEVAM MUITAS PESSOAS A DESEJAR COLOCAR UM FIM À SUA PRÓPRIA EXISTÊNCIA.
COMPREENDER A IMORTALIDADE DA ALMA E A REENCARNAÇÃO COMO LEIS NATURAIS, OFERECE UM NOVO ENTENDIMENTO DA VIDA, DEMONSTRANDO QUE O SUICÍDIO NÃO RESOLVE COISA ALGUMA.

Por: Abel Sidney

Primeira Parte

Não é fácil lidar com essa questão. O suicídio é um assunto que costuma despertar emoções diversas, como medo e raiva. Suscita também uma série de idéias preconcebidas, que se transformam em preconceitos e discriminação, atingindo tanto a família do suicida, quanto sua memória.

Em parte, isso se deve ao fato deste tema ser considerado tabu. Outras razões, principalmente de natureza religiosa, se somam trazendo muito desconforto aos que ficam (familiares e amigos do suicida).

Antes de tudo, é importante considerar o suicídio como um fato que faz parte da nossa realidade planetária, exigindo de nós sensibilidade e razão para melhor lidarmos com suas ocorrências e repercussões.

Daí a urgência em aprendermos a lidar melhor com as tantas facetas da morte, para minorarmos em nós mesmos e nos outros os sofrimentos decorrentes de atos extremos, como a eliminação da própria vida física. Isso porque a morte, como mudança de estado da individualidade imortal, coloca a esperança como sentimento primeiro e fundamental, mesmo diante das maiores dores.

A NECESSÁRIA EDUCAÇÃO PARA A MORTE

Todo aluno do ensino fundamental aprende que os seres vivos nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Este último item, contudo, não tem merecido a devida atenção dos professores, isso apenas para falarmos da escola, um dos espaços de convivência e aprendizado importantes, no decorrer do nosso desenvolvimento pessoal.

Conforme aponta Maria do Socorro Nascimento de Melo, antropóloga e pedagoga, especialista em tanatologia no meio escolar, a morte “permanece oculta na prática pedagógica das instituições educacionais”. A mesma autora nos diz, a partir da década de 1950, tivemos uma inversão nas curvas de interesse: a da vida e da morte.

Busca-se “iniciar a criança cada vez mais cedo nos mistérios da vida: mecanismos do sexo, concepção, nascimento e métodos contraceptivos”, enquanto que “sistematicamente escondem dela a morte e os mortos, silenciando-se diante das interrogações e questionamentos”. Isso revela uma inabilidade dos educadores para tratar de tais questões, uma tendência a fugir de olhá-las frente a frente.

Seja na escola, em casa ou em outros ambientes, não se vivenciam experiências.

Significativas em torno do tema morte.

(continua amanhã)

SABORES DA VIDA - Padre Fábio de Melo

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PENSAMENTO DO DIA

18 de Dezembro de 2009

"A verdade te espera, assim como os segredos do Cosmos."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

VOCÊ, que é professor, procure modelar seus alunos com seu próprio exemplo.

O exemplo vale mais do que as palavras.

Tenha paciência, responda de boa mente a todas as perguntas, porque os são muito receptivos e ansiosos de aprender.

Dê tudo o que pode, entregue-se à sua profissão como um sacerdócio dos mais sublimes, e tenha a alegria de ver uma plêiade de jovens que trabalharão em beneficio de todos, e que foram formados por você.

NEWTON E A BESTA DO APOCALIPSE

Segundo Isaac Newton, as civilizações do passado fizeram descoberta e interpretaram os fatos com profundidade. Para o revolucionário cientista inglês, a metodologia cientifica podia ser aplicada na análise das Escrituras, transformando suas passagens simbólicas em conhecimento válido e útil. Enquanto pesquisava, ele descobriu a identidade da besta do apocalipse e calculou a data provável de sua derrota.

Por Paulo Henrique Figueiredo

Terceira Parte


Para o cientista inglês, a besta do Apocalipse era a Igreja Católica Romana. Segundo seus cálculos, o reino do anticristo iria durar l.260 anos (quarenta e dois meses, ou seja, l.260 dias). Para ele, o reino da Igreja devia ser datado a partir de seu ápice e não de quando surgiu o Cristianismo, pois JESUS não fundou uma Igreja. Num de seus cálculos o anticristo duraria desde 609 d.C até 1869. De acordo com Emmanuel, em “A Caminho da Luz”, essa idéia não tem nada de maluco: “Reza o Apocalipse que a besta poderia dizer grandezas e blasfêmias por 42 meses. Seguindo o rumo das interpretações, podemos tomar cada mês como sendo de 30 anos, em vez de 30 dias, obtendo, desse modo, um período de 1260 anos comuns, justamente o período compreendido entre 610 e 1870 da nossa era. Marcam o início e o fim deste período, respectivamente, a consolidação do Papado, após o seu surgimento com o imperador Focas, em 607, e o decreto da infalibilidade papal com Pio IX, em 1870 que assinalou a decadência e a ausência de autoridade do Vaticano, em face da evolução cientifica, filosófica e religiosa da Humanidade”. Newton errou por um ano.

Em nosso tempo, os cientistas estão imersos numa crença materialista, e, mesmo que queiram, não enxergam outras hipóteses para explicar o Universo. No entanto, suas concepções, adotados nos últimos dois séculos, não trouxeram respostas e nem provaram suas idéias como válidas. Os fenômenos naturais reafirmam a existência dos Espíritos desafiando o paradigma atual.

As Igrejas, por outro lado, não conseguem libertar-se dos dogmas seculares, incompatíveis com a metodologia cientifica.

Cabe aos Espíritas o desenvolvimento do paradigma cientifico iniciado por Allan Kardec, ampliando seus argumentos, métodos, pressupostos e experimentações para que aos poucos a visão espiritualista e deísta do Universo, baseada na razão e na análise dos fenômenos, convença pelas evidências e validade de suas hipóteses.

Ninguém pede aos cientistas que tenham fé nas idéias espíritas, mas que se dêem ao trabalho de estudar uma hipótese nova, diante da constatação evidente da ineficácia do materialismo para tornar este mundo mais feliz.

(continua amanhã)

USO INCORRETO DA INTERNET - Padre Fábio de Melo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

PENSAMENTO DO DIA


17 de Dezembro de 2009


"És convocado a viver em nível mais elevado."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

A beleza transitória da matéria passa depressa.

Procure sondar a beleza interna das pessoas com quem convive.

Há flores belíssimas e perfumadas, que só duram poucas horas.

No entanto, apesar de feias, as pedras duram milênios, realizando suas tarefas.

Não seja, pois, leviano.

Não prefira o efêmero ao eterno, a beleza à sabedoria.

Firme-se no que dura para sempre, que é o Espírito imortal, nosso verdadeiro EU, e não no que cedo desaparece.

NEWTON E A BESTA DO APOCALIPSE

Segundo Isaac Newton, as civilizações do passado fizeram descoberta e interpretaram os fatos com profundidade. Para o revolucionário cientista inglês, a metodologia cientifica podia ser aplicada na análise das Escrituras, transformando suas passagens simbólicas em conhecimento válido e útil. Enquanto pesquisava, ele descobriu a identidade da besta do apocalipse e calculou a data provável de sua derrota.

Por Paulo Henrique Figueiredo

Segunda Parte

Os estudiosos da historia da ciência e os especialistas em Newton conhecem muito bem as passagens da obra do cientista onde ele trata da Divindade. Os cientistas, porém, costumam qualificar essas referências como uma filosofia mística produções excêntricas de uma personalidade complexa e dúbia. Abandonam, então, essas teorias considerando-as não cientificas, apenas mencionando-as como elaborações ocultistas de Newton.

Entretanto, a própria declaração de Isaac Newton, o testemunho de cientistas que conviveram com ele, seus manuscritos e cartas pessoais, deixam muito claro que ele considerava a figura de DEUS, como Criador onipresente, uma parte fundamental de sua concepção de Física.

Newton, em sua revisão metodológica da religião, empregou a investigação aos textos bíblicos, revisando com o uso da razão e do conhecimento cientifico toda a teologia e também a cronologia antiga, empregando o mesmo rigor e seriedade do restante de sua obra. Foi exatamente esse trabalho que Allan Kardec e os Espíritos da codificação retomaram nas profundas pesquisas cientificas publicadas em “A Gênese”.

A BESTA DO APOCALIPSE


Estudando as escrituras, Newton desconfiou da hipótese da identidade entre JESUS e DEUS. Seus argumentos são sólidos e revestidos da mais pura lógica. Como o Criador, onipresente, representando a unidade do Universo por leis eternas, poderia surgir num planeta limitado por um corpo físico? Esse fato não só é impossível, como não tem validade filosófica e cientifica. Muitos conceitos aceitos de forma dogmática foram revistos por Newton, numa investigação minuciosa. Veja o que ele afirmou sobre o Anticristo.

(continua amanhã)

A IMPORTÂNCIA DO NÃO - Padre Fábio de Melo

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

PENSAMENTO DO DIA

16 de Dezembro de 2009

"Fraternidade sem pieguismo emocional será a nota que tua vida soará."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

PROCURE não ler coisas desagradáveis e tristes, escândalos e desastres.

Leia e pense somente o que é bom e puro, belo e verdadeiro.

Afirme a si mesmo que estes são os únicos estados dignos de Deus e do homem.

Não converse sobre suas doenças, dificuldades ou pobreza.

Quanto mais falar nisso, mais a agravará.

Converse apenas sobre a fartura e saúde, e viva como otimismo e alegria.

NEWTON E A BESTA DO APOCALIPSE

Segundo Isaac Newton, as civilizações do passado fizeram descoberta e interpretaram os fatos com profundidade. Para o revolucionário cientista inglês, a metodologia cientifica podia ser aplicada na análise das Escrituras, transformando suas passagens simbólicas em conhecimento válido e útil. Enquanto pesquisava, ele descobriu a identidade da besta do apocalipse e calculou a data provável de sua derrota.

Por Paulo Henrique Figueiredo

Primeira Parte

Não é preciso muito esforço para qualificar Isaac Newton (1642-1727) como um gênio.

Sua dedicação ao conhecimento foi em grande parte responsável por um novo paradigma cientifico. Nos séculos seguintes, orientados por suas obras, cientistas aprofundaram seus experimentos, encontraram leis e possibilidades imensas na natureza. O resultado desse exaustivo trabalho coletivo é a tecnologia e o conforto à nossa disposição.

Newton, porém, preocupou-se em compreender questões mais complexas, como a própria natureza do cosmo e das leis que o regem. Ele queria saber muito mais. Seu projeto era muito mais vasto. Sua intenção estava em tornar a ciência um instrumento para alcançar um conhecimento do sistema complexo do Universo. Nesse sistema universal, propôs Newton, existe necessariamente a presença de DEUS como fundamento da unidade cósmica, sustentando a matéria com leis eternas imutáveis, absolutamente unificadas e perenes pela eternidade. Sem um DEUS único, na personificado num ser contido e antropomorfo, mas “um ser infinito que perpassa todo o espaço, até o infinito, e contém e vivifica o mundo inteiro. E esse Espírito é a Divindade Suprema. Nele vivemos e nos movemos e temos o nosso ser”, declarou Newton num manifesto de sua obra Optica.

(continua amanhã)

O MAL ESTÁ ONDE DEIXAMOS ELE ESTAR - Padre Fábio de Melo

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

PENSAMENTO DO DIA

15 de Dezembro de 2009

"Sem que a Vida transfigure teus corpos não cruzarás o Grande Rio."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

QUANDO ensinar, não seja arrogante.

E não esqueça de que o aprendizado dura a vida toda.

Procure aprender também, em todas as ocasiões, e não despreze um bom conselho, só porque lhe chegou de lábios que você julga menos puros.

DEUS ajuda os homens por meio dos próprios homens, e às vezes se serve de pessoas que não são perfeitas, para dar-nos avisos importantes.

A FÉ IMPLICA EM CONHECIMENTO E VIVÊNCIA

A FÉ FIRME QUE NOS SUSTENTA EM TODOS OS MOMENTOS DA EXISTÊNCIA NÃO É FRUTO DA CRENÇA, MAS DA RAZÃO.

Por Cristina Helena Sarraf

Segunda Parte


A FÉ NECESSITA DE BASE


Mas enquanto ela estiver “construída sobre areia”, os ventos e a chuva, os fatos e as dificuldades da vida, facilmente acabam com aquilo que pensávamos ser a FÉ.

Podemos disfarçar e dizer que isso não ocorreu conosco ou, até enganarmo-nos tão bem, que acreditamos continuar tendo fé, mas a maneira como vivemos, como reagimos aos acontecimentos significativos, o auto-abandono em que nos encontramos vez ou outra, são a maio prova que ela não existe.

JESUS se refere à pequena fé dos discípulos, alegando que a tivesse em mínima parte poderiam mover montanhas. Certamente não se referia ele a fenômenos de transporte de objetos, e nem imaginaria que alguém movesse toneladas de terra, porque isso não teria nenhum sentido ou objetivo. Mas sua fala deixa bem claro que ter fé faz uma enorme diferença, permitindo alcançar o que está distante das pessoas que não a têm.

“Fé raciocinada”, diz Kardec. E seu bom senso desponta aqui, inserindo com clareza a noção de conhecimento vivenciado para que forças íntimas sejam arregimentadas e nos levem a um estado de plena confiança. Aquela condição interior de ter a certeza, por experiência própria, de que, por exemplo, meus pensamentos determinam minha condição física e psicológica, bem como as minhas companhias espirituais. Tal condição surge quando se tenha feito várias experiências, bem observadas, de que é assim que as coisas funcionam e não apenas porque alguém nos disse ou esteja escrito em livros.

Nada substitui a experiência pessoal, embora ela possa, em muitos casos ser adquirida por observação. Afinal não precisamos desencarnar para provar a sobrevivência dos Espíritos. Mas tem um grande valor conversar com um, ou ver, ou ter algum tipo de experiência comprovadora.

O assunto não se esgota aqui. Ao contrário, nosso objetivo é que ele seja mais examinado, pela certeza, fruto de muita observação, de que falta fé à muita gente, exatamente porque ainda querem acreditar devotamente, sem estudar, pesquisar, examinar e comprovar, não seguindo o exemplo que nos deixou Kardec.

(continua amanhã)

ACREDITAR EM SI MESMO - Padre Fábio de Melo

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PENSAMENTO DO DIA


14 de Dezembro de 2009


"A parte material e humana de teu ser a princípio luta com a que busca a vida interior."


Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

NÃO julgue seu próximo.

Não pense mal das pessoas.

Quantas vezes as aparências enganaram, e o que pensamos ser um erro é o que está certo nos outros. Não julgue para não ser julgado!

Se você estivesse na situação “dele”, talvez fizesse pior, e não gostaria que o julgassem mal...

Não faça aos outros o que não gosta que os outros façam a você.

A FÉ IMPLICA EM CONHECIMENTOS E VIVÊNCIA

A FÉ FIRME QUE NOS SUSTENTA EM TODOS OS MOMENTOS DA EXISTÊNCIA NÃO É FRUTO DA CRENÇA, MAS DA RAZÃO.

Por Cristina Helena Sarraf

Primeira Parte

Quando falamos em FÉ RACIOCINADA contraposta à fé cega, abordamos uma questão bastante séria e que traz grandes problemas para muita gente. Historicamente, religiões têm imposto ao povo a crença indiscutível , como parâmetro para o merecimento de obter créditos com DEUS. E tão forte é essa aceitação que, atualmente, uma pessoa dizer que não admite a fé cega ainda provoca espanto e rejeição. É visto como um disparate, coisa ruim. “Que será dessa pessoa?”

Os avanços da Ciência desacreditam a fé religiosa pois a consideram desprovida de provas. Uma das graves conseqüências disso está no fato dos jovens abandonarem, rápido, as lições religiosas aprendidas no lar, por não se sentirem seguros quanto a elas. Afinal, não lhes foi mostrada a razão de ser das informações, nas quais deveriam basear sua fé.

Cairbar Schutel escreveu, em seu livro “Interpretação Sintética do Apocalipse”, que “A idéia religiosa traz, como conseqüência, a sobrevivência do Espírito à morte do corpo, e deste axioma derivam as condições físicas e morais do Homem depois da morte. De onde se conclui que para ser religioso é preciso que o Homem tenha fé nos seus destinos. Parece claro que ninguém pode ter fé na vida futura, sem que dela tenha noção; e, para que dela tenha noção, é preciso que estude, investigue, compreenda”.

O Espiritismo propõe uma postura racional para a crença. Após estudar que os espíritos sobrevivem à morte do corpo, precisamos investigar o assunto, conhecer exemplos válidos e compreender como isso funciona, com dados concretos, para termos fé em que, ao deixarmos o corpo físico, continuaremos existindo.

Pois é sobre o conhecimento vivido, transformado em certeza, que nasce a fé. E, adquirida dessa forma, nada a demove, nada a anula.

(continua amanhã)

OS 10 MANDAMENTOS DO CASAL

domingo, 13 de dezembro de 2009

PENSAMENTO DO DIA

13 de Dezembro de 2009

"O marasmo do acomodamento humano não deve tolher tuas ações."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

VOCÊ, que é mãe, que recebeu uma linda flor do céu para cultivar no jardim da Terra, mantenha sua mente ligada ao PAI CELESTIAL, que ele a sustentará sempre em suas lutas.

Olhe para seu filho com carinho.

Pense nas criaturas que não conseguiram gerar um filho em suas entranhas!

E pense nos milhares de pequeninos que não encontraram alguém que com eles tivesse o carinho de mãe!

Seja paciente com seu filho!

O ESPIRITISMO É ECLÉTICO ?

O ESPIRITISMO É ECLÉTICO?

Por Jader Sampaio

Segunda Parte


A terceira parte é dedicada ao debate sobre os cultos materiais. Deolindo inicia discutindo as semelhanças e diferenças entre o Espiritismo e Positivismo de Augusto Comte (1798-1857). Mostra também que, apesar de alguns pontos de contato o Espiritismo difere bastante do Catolicismo e passa a dissertar sobre os pontos comuns e diferentes entre o Espiritismo e a Umbanda. Deolindo evidência a ausência do culto ritual, sacerdotes e símbolos no Espiritismo, a diferença de nomenclatura entre ambos e a existência de um corpo da Doutrina Espírita, em comparação à tradição oral da Umbanda.

A quarta e última parte discute um questão polêmica. Quem se pode chamar de espírita? Deolindo, coerente com a argumentação até então desenvolvida, considera espírita “quem aceita a Doutrina integralmente, quem concorda com os seus princípios, que se submete às normas morais que decorrem desses princípios”. Ele entende que a mera participação nas atividades de um Centro Espírita, como em reuniões mediúnicas, sem o conhecimento da Doutrina Espírita, não é suficiente para se considerar a pessoa como espírita. O autor faz um resgate amplo dos argumentos de Kardec para sustentar sua afirmação. Menciona a conduta esperada pela diretoria da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada por Kardec, de seus associados, bem como os critérios que utilizava para distinguir os simpatizantes dos membros.Debate as teses de leitores da obra espírita que pretenderam considerar espíritas todos aqueles que acreditavam nas manifestações dos Espíritos. E mostra, com fundamentação, que estes apenas apontaram partes de Kardec, as quais lidas separadamente do conjunto da obra lhes subsidiavam as conclusões apressadas.
Passados 50 anos da publicação dessa obra, o tema continua contemporâneo, embora algumas das polêmicas tenham tomado outro rumo. Hoje muitos antropólogos defendem a existência de sincretismo entre o “ESPIRITISMO BRASILEIRO” e o Catolicismo, abandonando a linha de estudos que aproximou o Espiritismo dos cultos afro-brasileiros.

Com ampla divulgação na mídia, os espíritas se tornaram socialmente aceitos pela população brasileira e, uma nova onda de sincretismos e de ecletismos tem sido objeto de debates nas sociedades espíritas. Nesse novo cenário, recordar a argumentação de um trabalho tão lúcido sobre a identidade do Espiritismo é fundamental para as decisões que se impõem sobre a nova geração de Espíritas Brasileiros.

(continua amanhã)

APRENDER LIDAR COM OS RELACIONAMENTOS