CONTINUAÇÃO
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Aprendamos com Jesus
“Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos
outros, se algum tiver queixa; assim como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós
também.” – Paulo. (Colossenses, 3:13.)
É impossível qualquer ação de conjunto, sem base na tolerância.
Aprendamos com o Cristo.
O Homem identifica no próprio corpo a lei da cooperação, sem
a qual não permaneceria na Terra.
Se o estômago não suportasse as extravagâncias da boca, se as
mãos não obedecessem aos impulsos da mente, se os pés não tolerassem o peso da
máquina orgânica, a harmonia física resultaria de todo impraticável.
A queixa desfigura a dignidade do trabalho, retardando-lhe a
execução.
Indispensável cultivar a renúncia aos pequenos desejos que
nos são peculiares, a fim de conquistarmos a capacidade de sacrifício, que nos
estruturará a sublimação em mais altos níveis.
Para que o trabalho nos eleve, precisamos elevá-lo.
Para que a tarefa nos ajude, é imprescindível nos disponhamos
a ajudá-la.
Recordemos que o supremo orientador das equipes de serviço
cristão é sempre Jesus. Dentro delas, a nossa oportunidade de algo fazer
constitui só por si valioso prêmio.
Esqueçamo-nos, assim, de todo o mal, para construirmos todo o
bem ao nosso alcance.
E, para que possamos agir nessas normas, é imperioso
suportar-nos como irmãos, aprendendo com o Senhor, que nos tem tolerado
infinitamente.
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Diante de Deus
“Pai nosso...” – Jesus. (Mateus, 6:9.)
Para Jesus, a existência de Deus não oferece motivo para contendas
e altercações.
Não indaga em torno da natureza do Eterno.
Não pergunta onde mora.
Nele não vê a causa obscura e impessoal do Universo.
Chama-lhe simplesmente “nosso Pai”.
Nos instantes de trabalho e de prece, de alegria e de
sofrimento, dirige-se ao Supremo Senhor, na posição de filho amoroso e
confiante.
O Mestre padroniza para nós a atitude que nos cabe, perante
Deus.
Nem pesquisa indébita.
Nem inquirição precipitada.
Nem exigência descabida.
Nem definição desrespeitosa.
Quando orares, procura a câmara secreta da consciência e
confia-te a Deus, como nosso Pai Celestial.
Sê sincero e fiel.
Na condição de filhos necessitados, a ele nos rendamos lealmente.
Não perguntes se Deus é um foco gerador de mundos ou se é uma
força irradiando vidas.
Não possuímos ainda a inteligência suscetível de refletir-lhe
a grandeza, mas trazemos o coração capaz de sentir-lhe o amor.
Procuremos, assim, Nosso Pai, acima de tudo, e Deus, Nosso
Pai, nos escutará.
CONTINUA AMANHÃ