A principal finalidade deste blog é a divulgação da Doutrina Espírita, codificada por ALLAN KARDEC, através de trechos do Evangelho Segundo o Espiritismo, preces, orações, crônicas e comentários.Queremos, também, transformar esse blog em uma CASA ESPÍRITA VIRTUAL.
sábado, 4 de julho de 2009
MINUTO DE SABEDORIA
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – OCÉPTICO
LOUCURA, SUICÍDIO, OBSESSÃO
Terceira Parte
Ao número de causas de loucura, é preciso ainda acrescentar o medo, e o medo do diabo desarranjou mais de um cérebro. Sabe-se, acaso, o número de vítimas que se fez amedrontando-se imaginações fracas com esse quadro que se esforça em tornar mais assustador por detalhes hediondos? O diabo, diz-se, não assusta senão as crianças e é um frio para torná-las sábias; sim, como o bicho papão e o lobisomem, e quando elas não têm mais medo, tornam-se piores que antes. E, para esse belo resultado, não se conta o número de epilepsias causadas pela comoção de um cérebro delicado.
É preciso não confundir a loucura patológica com obsessão. Esta na se origina de nenhuma lesão cerebral, mas da subjugação que Espíritos malfazejos exercem sobre certos indivíduos, e tem por vezes as aparências da loucura propriamente dita. Essa doença, que é muito freqüente e independente de qualquer crença no Espiritismo, existiu em todos os tempos. Nesse caso, a medicação ordinária é ineficaz e mesmo nociva. O Espiritismo, fazendo conhecer esta nova causa de perturbação da saúde, dá ao mesmo tempo o único meio de triunfar sobre ela, agindo não sobre a doença, mas sobre o Espírito obsessor. Ele é o remédio e não a causa do mal.
(continua amanhã)
sexta-feira, 3 de julho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
"A estrada da perfeição é tão longa quanto a vida de cada um."
Pio de Pietrelcina
MINUTO DE SABEDORIA
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO
LOUCURA, SUICÍDIO, OBSESSÃO
Segunda Parte
Nesse aspecto, os Estados Unidos têm centenas de milhares deles, e todos os outros países do mundo, um número bem maior. Esse mau gracejo começou a ser usado depois que se viu esta loucura ganhar as classes mais elevada da sociedade. Fez-se grande alarde de um exemplo conhecido, de Victor Hennequin, esquecendo-se que, antes de se ocupar com o Espiritismo, ele já tinha dado provas de excentricidade das idéias. Se as mesas girantes não tivessem acontecido, o que, segundo um jogo de palavras bem espirituoso de nossos adversários, fizeram lhe girar a cabeça, sua loucura teria tomado outro curso.
Eu digo, pois, que o Espiritismo não tem nenhum privilégio a esse respeito; e vou mais longe: digo que, bem compreendido, é um preservativo contra a loucura e o suicídio.
Entre as causas mais freqüentes de superexcitação cerebral, é preciso contas as decepções, os desgostos, as afeições contrariadas, que são ao mesmo tempo, as causas mais freqüentes do suicídio. Ora, o verdadeiro espírita vê as coisas deste mundo de um ponto de vista tão elevado, que as tribulações não são para ele senão os incidentes desagradáveis de uma viagem. O que, em outro, produziria uma emoção violenta, o afeta levemente. Ele sabe, aliás, que os sofrimentos da vida são provas que servem para o seu adiantamento, se as suporta sem reclamar, porque será recompensado de acordo com a coragem com a qual as tiver suportado. Suas convicções lhe dão, pois, uma resignação que o preserva do desespero, e, por conseguinte, de uma causa permanente de loucura e de suicídio. Por outro lado, ele sabe, pelo que vê nas comunicações com os Espíritos, da sorte deplorável daqueles que abreviam voluntariamente seus dias, e esse quadro basta para fazê-lo refletir; por isso é considerável o numero daqueles que se detiveram sobre essa inclinação funesta. Eis aí um dos resultados do Espiritismo.
(continua amanhã)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
"Somente uma coisa é necessária: elevar o espírito e amar a Deus."
Pio de Pietrelcina
MINUTO DE SABEDORIA
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
LOUCURA, SUICÍDIO, OBSESSÃO
Primeira Parte
VISITANTE - Certas pessoas consideram as idéias espíritas como de natureza a perturbarem as faculdades mentais e, por esse motivo, acham prudente deter-lhes a divulgação.
A.K. –Conheceis o provérbio: quando se quer matar um cão, diz-se que ele está raivoso. Não é, pois, de espantar, que os inimigos do Espiritismo procurem se apoiar sobre todos os pretextos; este lhes pareceu apropriado para despertar os temores e as suscetibilidades, tornando-o zelosamente, embora ele caia diante do mais superficial exame. Ouvi, pois, sobre esta loucura, o raciocínio de um louco.
Todas as grandes preocupações do espírito podem ocasionar a loucura; as ciências, as artes, e a própria religião fornecem seus continentes. A loucura tem por principio um estado patológico do cérebro, instrumento do pensamento: estando o instrumento danificado, o pensamento é alterado. A loucura, pois, é um efeito consecutivo, cuja causa primeira é uma predisposição orgânica que torna o cérebro mais, ou menos, acessível a certas impressões; isso é tão verdadeiro que tendes as pessoas que pensam demais e não se tornam loucas, enquanto que outras se tornam sob o domínio da menor superexcitação. Havendo uma predisposição à loucura, esta toma o caráter da preocupação principal, que se torna, então, uma idéia fixa. Essa idéia fixa poderá ser a dos Espíritos, naqueles que deles se ocupam, como poderá ser de DEUS, dos anjos, do diabo, da fortuna do poder, de uma arte, de uma ciência, da maternidade, de um sistema político ou social. É provável que o louco religioso se tornasse um louco espírita, se o Espiritismo tivesse sido sua preocupação dominante. Um jornal disse, é verdade, que em uma única localidade da América, cujo nome não me recordo, contaram-se quatro mil casos de loucura espírita, mas sabe-se que, entre nossos adversários, é uma idéia fixa crerem-se os únicos dotados de razão, e isso é uma mania como as outras. Aos seus olhos nós somos todos dignos de um manicômio e, por conseguinte, os quatro mil espíritas da localidade em questão, deviam ser igualmente loucos.
(continua amanhã)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
"Não se preocupe com o amanhã. Faça o bem hoje."
Pio de Pietrelcina
MINUTO DE SABEDORIA
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
UTILIDADE PRÁTICA DAS MANIFESTAÇÕES
Segunda Parte
Ora, o mundo dos Espíritos existe em virtude de uma dessas leis da Natureza e o Espiritismo nos faz conhecê-la. Ele nos ensina a influência que o mundo invisível exerce sobre o mundo visível, e as relações que existem entre eles, da mesma forma que a Astronomia nos ensina as relações dos astros com a Terra; ele no-la mostra como uma das formas que regem o Universo e contribuem para a manutenção da harmonia geral. Suponhamos que a isso se limite sua utilidade; já não seria muito útil a revelação de semelhante força, abstração feita de toda doutrina moral? Não é nada, pois, que todo um mundo novo se nos revela se, sobretudo, o conhecimento desse mundo nos coloca na trilha de uma multidão de problemas, até então, insolúveis? Se nos inicia nos mistérios de além-túmulo, que nos interessa um pouco, uma vez que todos, pelo que somos, devemos cedo ou tarde transpor o passo fatal? Mas há uma outra utilidade mais positiva do Espiritismo, que é a influência moral que ele exerce pela própria força das coisas. O Espiritismo é a prova patente da existência da alma, da sua individualidade depois da morte, da sua imortalidade e do seu futuro. É, pois, a destruição do materialismo, não pelo raciocínio, mas pelos fatos.
Não é preciso perguntar ao Espiritismo o que ele pode dar, e nem nele procurar além do seu objetivo providencial. Antes dos progressos sérios da Astronomia, acreditava-se na Astrologia. Seria razoável pretender que a Astronomia de nada serve porque não se pode mais encontrar na influência dos astros o prognósticos do futuro? Da mesma forma que a Astronomia destronou os astrólogos, o Espiritismo destronou os adivinhos,,os feiticeiros e os ledores de sorte. Ele é para a magia o que a Astronomia é para a Astrologia, a Química para a Alquimia.
(Continua amanhã)
terça-feira, 30 de junho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
MINUTO DE SABEDORIA
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
UTILIDADE PRÁTICA DAS MANIFESTAÇÕES
Primeira Parte
VISITANTE – Partindo da suposição de que a coisa seja constatada e o Espiritismo reconhecido como realidade, que utilidade prática isso pode ter? Se, até o presente, se passou sem ele, parece-me que se poderia, ainda, passar sem ele e viver mais tranqüilamente.
A.K. – O mesmo se poderia dizer das estradas de ferro e do vapor, sem as quais se viveu muito bem.
Se entendeis por utilidade prática, os meios de viver bem, de fazer fortuna, de conhecer o futuro, de descobrir minas de carvão ou tesouros ocultos, de recuperar heranças, de se poupar do trabalho das pesquisas, ele não serve para nada; ele não pode subir nem abaixar a cotação da Bolsa, nem ser transformado em ações, nem mesmo fornecer invenções prontas, aptas a serem exploradas. Sob esse ponto de vista, quantas ciências seriam inúteis! Quantas há que não trazem vantagem, comercialmente falando! Os homens se portavam muito bem antes da descoberta de todos os novos planetas, antes que se soubesse que é a Terra que gira e não o Sol, antes que fossem calculados os eclipses, antes que se conhecesse o mundo microscópico e uma centena de outras coisas. O Camponês, para viver e produzir seu trigo, não tinha necessidade de saber o que é um cometa. Por que, pois, os sábios se entregam a essas pesquisas, e quem ousaria dizer que perdem seu tempo? Tudo que serve para erguer um canto do véu, ajuda o desenvolvimento da inteligência, alarga o círculo das idéias, fazendo-nos penetrar mais além das leis da Natureza. Ora, o mundo dos Espíritos existe em virtude de uma dessas leis da Natureza e o Espiritismo nos faz conhecê-la.
(continua amanhã)
segunda-feira, 29 de junho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
MINUTO DE SABEDORIA
SEJA sempre nobre em sua expressão de trabalho, se quiser atrair para si a nobreza dos companheiros de luta.
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPIRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
DIVERSIDADE NOS ESPÍRITOS
Quarta Parte
VISITANTE – Minha observação subsiste sempre no ponto de vista das questões científicas e outras a que se pode submeter os Espíritos. A divergência de suas opiniões sobre as teorias que dividem os sábios, nos deixam na incerteza. Eu compreendo que, tendo todos o mesmo grau de instrução, na podem tudo saber. Então, qual o peso que pode ter para nós a opinião daqueles que sabem, se não podemos verificar se tem, ou não tem, razão? Tem igual valor dirigir-se aos homens ou aos Espíritos.
A.K. – essa reflexão é ainda uma conseqüência da ignorância do verdadeiro caráter do Espiritismo. Aquele que crê nele encontrar um meio fácil de tudo saber, de tudo descobrir, incorre em um grande erro. Os Espíritos não estão encarregados de nos trazerem a ciência pronta. Seria, com efeito, muito cômodo se nos bastasse perguntar para sermos esclarecidos, poupando-nos assim o trabalho de pesquisa. DEUS quer que trabalhemos, que nosso pensamento se exercite, e será a esse preço que adquiriremos a ciência. Os Espíritos não vêm nos livrar dessa necessidade; eles são o que são e o Espiritismo tem por objeto estudá-los, a fim de saber, por analogia, o que seremos um dia e não de nos fazer conhecer o que nos deve estar oculto, ou nos revelar as coisas antes do tempo.
Os Espíritos já não podem ser tidos como ledores de sorte, e quem quer que se iluda de obter deles certos segredos, que se prepare para estranhas decepções por parte dos Espíritos zombeteiros. Em uma palavra, o Espiritismo é uma ciência de observação e não uma ciência de adivinhação ou de especulação. Estudamo-lo para conhecer o estado das individualidades do mundo invisível, as relações que existem entre elas e nós, sua ação oculta sobre o mundo visível, e não pela utilidade material que dele possamos tirar. Sob esse ponto de vista, não há nenhum Espírito cujo estudo nos seja útil, pois aprendemos alguma coisa com todos eles; suas imperfeições, seus defeitos, sua incapacidade, e mesmo sua ignorância, são igualmente objetos de observação que nos iniciam no estudo da natureza íntima desse mundo. Quando não são eles que nos instruem pelos seus ensinamentos, somos nós que nos instruímos estudando-os, como o fazemos quando estudamos os costumes de um povo que desconhecemos.
Quanto aos Espíritos esclarecidos, eles nos ensinam muito, mas no limite das coisas possíveis, não precisamos perguntar-lhes o que eles não podem, ou não devem, nos revelar. É preciso contentar-se com aquilo que nos dizem, pois, ir além é expor-se às mistificações dos Espíritos levianos, sempre prontos para responderem a tudo. A experiência nos ensina a discernir o grau de confiança que lhes podemos dar.
(continua amanhã)
domingo, 28 de junho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
A ORAÇÃO É O MELHOR ALVO PARA ALCANÇAR NOSSA META DE VIVER FELIZ!
Anônimo.
MINUTO DE SABEDORIA
MANTENHA sua mente limpa de qualquer pensamento menos digno.
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPIRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
DIVERSIDADE NOS ESPÍRITOS
Terceira Parte
VISITANTE – Se assim é, eu percebo uma grande dificuldade. Nesse conflito de opiniões diversas, como distinguir o erro da verdade? Eu não vejo que os Espíritos nos sirvam para grande coisa e tenhamos a ganhar com sua conversação.
A.K. – Não servissem os Espíritos senão para nos ensinar que há Espíritos e que esses Espíritos são as almas dos homens, não seriam de uma grande importância para todos aqueles que duvidam que têm uma alma e que não sabem em que se tornarão depois da morte?
Como todas as ciências filosóficas, esta exige longos estudos e minuciosas observações; é então que se aprende a distinguir a verdade da impostura, e os meios de afastar os Espíritos mentirosos. Acima dessa turba de Espíritos inferiores, há os Espíritos superiores que não tem em vista senão o bem e que têm por missão conduzir os homens ao bom caminho. Cabe a nós saber apreciá-los e compreendê-los. Estes nos ensinam grandes coisas, mas, não credes que o estudo dos outros seja útil; para conhecer um povo é preciso examiná-lo sob todas as suas faces. Disso vós mesmos sois a prova; pensáveis que bastaria aos Espíritos deixarem seu envoltório corporal para se despojarem de suas imperfeições. Ora, foram as comunicações com eles que nos ensinaram o contrário, e nos fizeram conhecer o verdadeiro estado do mundo espiritual, que nos interessa a todos no mais alto grau, uma vez que para lá devemos ir. Quanto aos erros que podem nascer da divergência de opinião entre os Espíritos, por si mesmos desaparecem, à medida que se aprende a distinguir os bons dos maus, os sábios dos ignorantes, os sinceros do hipócritas, da mesma forma como entre nós; então o bom senso faz justiça às falsas doutrinas.
(continua amanhã)