quarta-feira, 27 de abril de 2011

NOSSO LAR -3ª REUNIÃO - 1ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


3a REUNIÃO

OBJETO DE ESTUDO : Capítulos 11 a 19, págs. 64 a 109.

QUESTÕES PARA DEBATE

A. As colônias espirituais são todas iguais? (Nosso Lar, pág. 65. Ver item 34 do texto abaixo.)

B. Como é o trabalho em “Nosso Lar”? (Nosso Lar, págs. 66 e 67. Ver itens 35 e 37 do texto abaixo.)

C. A música exerce algum papel importante na colônia? (Nosso Lar, pág. 68. Ver item 38 do texto abaixo.)

D. Quanto tempo em média os Espíritos passam no Umbral? (Nosso Lar, págs. 71 a 73. Ver item 39 do texto abaixo.)

E. Que é bônus-hora e para que serve ele? (Nosso Lar, págs. 76 a 78. Ver item 40 do texto abaixo.)

F. Em que condições André passou a trabalhar em “Nosso Lar”? (Nosso Lar, págs. 81 a 84. Ver itens 41 e 42 do texto.)

G. Que destino teve no plano espiritual a família de André? (Nosso Lar, págs. 86 a 92. Ver itens 43 e 44 do texto abaixo.)

H. Como era a casa de Laura e quem morava ali? (Nosso Lar, págs. 96 a 101. Ver itens 45 a 47 do texto abaixo.)

TEXTO PARA CONSULTA

34. Colônias espirituais – As colônias espirituais não são idênticas. Dentre as colônias vizinhas, "Alvorada Nova" é uma das mais importantes e foi ela que serviu de inspiração à idéia de criação dos Ministérios em "Nosso Lar". (N.R.: “Alvorada Nova” localiza-se em região umbralina, na quarta camada ao redor da crosta terrestre, no mesmo grau de inclinação da cidade de Santos. É seguramente uma das mais antigas cidades espirituais existentes no País, visto que antes mesmo do descobrimento do Brasil ela já estava fixando seus primeiros alicerces. Maiores informações sobre “Alvorada Nova” podem ser obtidas no livro homônimo publicado pela Casa Editora O Clarim em maio de 1992, de autoria de Abel Glaser e do Espírito de Cairbar Schutel.) (Cap. 11, pág. 65)

35. Ordem e hierarquia – Em “Nosso Lar” nenhuma condição de destaque é concedida a título de favor. Somente alguns conseguem atividade prolongada no Ministério da Elevação e raríssimos, em cada dez anos, são os que alcançam intimidade nos trabalhos do Ministério da União Divina. Em geral, decorrido longo estágio de serviço e aprendizado, todos voltam a reencarnar, para atividades de aperfeiçoamento. (Cap. 11, pág. 66)

36. Governadoria – Todos os assuntos administrativos e numerosos serviços de controle direto, como o de alimentação, distribuição de energia elétrica, trânsito e transporte, são confiados à Governadoria. (Cap. 11, pág. 67)

37. Descanso – A lei do trabalho é rigorosamente cumprida, mas todos têm direito ao descanso após a jornada de trabalho. Quem nunca repousa é o Governador. Aos domingos à tarde, depois de orar, ele coopera no Ministério da Regeneração, amparando espíritos desorientados e sofredores. (Cap. 11, pág. 67)

38. Música – A música suave está sempre presente nas oficinas e nos locais de trabalho de "Nosso Lar", porque intensifica o rendimento do serviço. (Cap. 11, pág. 68)

39. Umbral – Região de profundo interesse para quem esteja na Terra, concentra-se no Umbral tudo o que não tem finalidade para a vida superior. Os habitantes ali situados estão separados dos homens apenas por leis vibratórias. Debatem-se na zona umbralina espíritos desesperados, infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. O Umbral pode ser definido como zona de verdugos e vítimas, exploradores e explorados. Mas, apesar disso, a proteção divina nunca está ausente e cada espírito ali permanece o tempo que se faça necessário ao esgotamento dos resíduos mentais negativos. (Cap. 12, pp. 71 a 73)

40. Bônus-hora – Definido por André Luiz como sendo uma espécie de ponto relativo a cada hora de serviço em benefício da comunidade, o bônus-hora exerce na vida em “Nosso Lar” um papel importante. O caso da mulher que, depois de seis anos em "Nosso Lar", só apresentava 304 bônus-hora, é nesse sentido expressivo. Ela queria ajudar os filhos encarnados na Terra, mas lhe faltavam condições efetivas e méritos, porque todos os serviços que Clarêncio lhe sugerira foram por ela recusados. Tendo preferido, ao trabalho, o descanso nos Campos de Repouso, faltavam-lhe agora bônus-hora suficientes para interceder pelos parentes. (Cap. 13, pp. 76 a 78)

41. O fracasso como médico – André Luiz quis trabalhar como médico na colônia, mas teve de ouvir de Clarêncio duras observações sobre as facilidades que teve na Terra e seu fracasso na medicina. Sua ação equivocada na Terra não lhe dava, pois, o direito de pleitear a mesma função na colônia. (Cap. 14, pp. 81 e 82)

42. A oportunidade de ser aprendiz – Clarêncio recordou-lhe, porém, que nos quinze anos de clínica ele havia proporcionado receituário gratuito a mais de seis mil necessitados e que 15 dentre os beneficiados oravam a seu favor. Tais solicitações, acrescidas da intercessão de sua mãe, colaboraram para que ele fosse admitido no trabalho, não como médico, mas como aprendiz. Ao ouvir essas palavras, pela primeira vez André Luiz chorou de alegria na colônia que o abrigara. (Cap. 14, pp. 83 e 84)

43. O encontro com a mãe – Olhos arregalados de alegria, André viu enfim sua mãe entrar em seu quarto, de braços estendidos. Abraços, beijos, os mais sagrados transportes de ventura espiritual, misturados a lágrimas de mãe e filho, envolveram a ambos. Depois de conversarem bastante, ela, ajeitando sua fronte em seus joelhos, afagou-o de leve, confortando-o à luz de santas recordações. A presença maternal constituía para André infinito reconforto para o coração. Vendo, porém, que ele manifestava vontade de queixar-se de seus sofrimentos, ela não deixou e pediu-lhe que mudasse a atitude mental. Suas palavras o despertaram... Parecia que fluidos vigorosos, partidos do sentimento materno, vitalizavam-lhe o coração. (Cap. 15, pp. 86 e 87)

44. A família – A mãe falou-lhe de seu pai, Laerte, que se encontrava há doze anos no Umbral, envolvido mentalmente por duas desventuradas criaturas, a quem fizera muitas promessas na Terra. Laerte não conseguia vê-la quando o visitava. Tendo gasto muitos anos a fingir, viciara de tal modo a visão espiritual e restringira o padrão vibratório, que agora se achava só em companhia das relações que cultivara irrefletidamente, pela mente e pelo coração. As irmãs Clara e Priscila também viviam no Umbral, agarradas à crosta da Terra. Apenas Luísa, que desencarnou quando André era pequeno, a auxiliava no amparo à família. (Cap. 16, pp. 91 e 92)

45. A casa de Laura – Admitido como aprendiz em "Nosso Lar", após receber alta do tratamento ministrado pelo médico Henrique de Luna, André foi convidado a morar em casa de Laura, mãe do seu amigo Lísias. Uma pequena caderneta, entregue por Clarêncio, lhe daria direito de ingressar, durante um ano, nos Ministérios do Auxílio, da Regeneração, da Comunicação e do Esclarecimento. A casa de Laura era bem graciosa e cercada de colorido jardim. Ambiente simples e acolhedor, possuía móveis quase idênticos aos terrestres, quadros de sublime significação espiritual e um piano de grandes proporções, sobre o qual repousava grande harpa talhada em linhas nobres e delicadas. Laura vivera em antiga cidade do Estado do Rio de Janeiro e na casa moravam, além de Lísias, duas filhas, Iolanda e Judite, e uma neta, Eloísa. (Cap. 17, pp. 96 e 97)

46. Livros e música – Iolanda mostrou a André livros maravilhosos. A arte fotográfica naquele plano surpreendeu-o muito. Um grande aparelho irradiava música suave. Era o louvor do momento crepuscular. No fundo surgiu o mesmo quadro da Governadoria, que ele não se cansava de contemplar todas as tardes, no parque hospitalar. (Cap. 17, pp. 98 e 99)

47. Hora da refeição – Após a oração, Laura serviu um caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos. Explicou-se então que todos os Ministérios em "Nosso Lar" valiam-se da alimentação, diferindo apenas a feição substancial. Na Comunicação e no Esclarecimento havia enorme dispêndio de frutos. Na Elevação, o consumo de sucos e concentrados não era pequeno. E na União Divina, os fenômenos de alimentação atingiam o inimaginável. (Cap. 18, pp. 100 e 101)

48. A neta desencarnada – Eloísa, neta de Laura, desencarnada há poucos dias, estava ainda em processo de recuperação, visto que viera do Umbral, onde estivera por quinze dias, diretamente para a casa de Laura. Ela alimentava-se a sós, porquanto continuava nervosa e abatida. Laura explicou a André que não se deve trazer à mesa qualquer pessoa que se manifeste perturbada ou desgostosa. A neurastenia e a inquietação emitem fluidos pesados e venenosos, que se misturam automaticamente aos alimentos. A neta chorava ainda muito e Laura lhe dava conselhos diretos e muito francos sobre o noivo que ficara e que já estava namorando Maria da Luz, amiga de Eloísa. (Cap. 19, pp. 107 a 109)

CONTINUA AMANHÃ

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