sábado, 2 de junho de 2012

PEDIDO DE CARIDADE


Visitamos o LAR FREI LUCAS, localizado no Largo do Papagaio – Ribeira – e ficamos impressionados com o tratamento exemplar dado aos l5 idosos ali abrigados. 
São idosos, abandonados pelos seus familiares, na sua maioria acamados, que necessitam de tudo, inclusive de visitas.
 Pedimos a vocês que, dentro de suas possibilidades, ajudem o frei Florisvaldo em sua missão caridosa para com esses idosos abandonados.

O Lar necessita de:

ALIMENTOS – MATERIAL DE LIMPEZA – FRALDAS GERIÁTRICAS (TAMANHO M E G) – ROUPAS (FEMININA E MASCULINA) – LENÇÓIS – INGREDIENTE PARA MINGAU. 

CONTATO:- FREI FLORISVALDO 

TEL. 71 – 3207-7033 
E-MAIL – contato@larfreilucas.org.br 
SITE – www.larfreilucas.org.br

CONSELHO DO DIA

  Pois, se esse augusto Sacramento se celebrasse num só lugar e fosse consagrado por um só sacerdote no mundo, com quanto desejo imaginas que acudiriam os homens a visitar aquele lugar e aquele sacerdote a fim de assistir à celebração dos divinos mistérios? 
  Agora, porém, há muitos sacerdotes, e em muitos lugares Cristo é oferecido, para que tanto mais se manifeste a graça e o amor de Deus para com os homens, quanto mais largamente é difundida pelo mundo a sagrada comunhão.
  Graças vos sejam dadas, bom Jesus Pastor eterno, que vos dignais sustentar-nos a nós, pobres e desterrados, com vosso precioso corpo e sangue, e até convidar-nos, com palavras de vossa própria boca, à participação desses mistérios, dizendo:
  Vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei.


PENSAMENTO DO DIA


O aborrecimento entrou no mundo por intermédio da preguiça. 

Autor: La Bruyère

MENSAGEM DIÁRIA


Feliz daquele que sabe adquirir experiências com os erros dos outros. 

Autor: Desconhecido

OS MENSAGEIROS - LIVRO DE CHICO XAVIER

CONTINUAÇÃO 

CAPÍTULO 43
ANTES DA REUNIÃO 

Os preparativos espirituais para a reunião eram ativos e complexos. 
Chegamos de regresso à residência de Dona Isabel, quando faltavam poucos minutos para as dezoito horas e já o salão estava repleto de trabalhadores em movimento. 
Observando, com estranheza, determinadas operações, fiz algumas perguntas ao nosso orientador, que me esclareceu com bondade: – Realizar uma sessão de trabalhos espirituais eficientes não é coisa tão simples. 
Quando encontramos companheiros encarnados, entregues ao serviço com devotamento e bom ânimo, isentos de preocupação, de experiências malsãs e inquietações injustificáveis, mobilizamos grandes recursos a favor do êxito necessário. Claro que não podemos auxiliar atividades infantis, nesse terreno. 
Quem não deseje cuidar de semelhantes obrigações, com a seriedade devida, poderá esperar fatalmente pelos espíritos menos sérios, porquanto a morte física não significa renovação para quem não procurou renovar-se. 
Onde se reúnam almas levianas, ai estará igualmente a leviandade. 
No caso de Isabel, porém, há que lhe auxiliar o esforço edificante. 
Em todos os setores evolutivos, é natural que o trabalhador sincero e eficiente receba recursos sempre mais vastos. 
Onde se encontre a atividade do bem, permanecerá a colaboração espiritual de ordem superior. 
Calara-se o bondoso amigo. 
Continuei reparando as laboriosas atividades de alguns irmãos que dividiam a sala, de modo singular, utilizando longas   faixas fluídicas. 
Aniceto veio em socorro da minha perplexidade, explicando, atencioso: – Estes amigos estão promovendo a obra de preservação e vigilância. 
Serão trazidas aos trabalhos de hoje algumas dezenas de sofredores e torna-se imprescindível limitar-lhes a zona de influenciação neste templo familiar. 
Para isso, nossos companheiros preparam as necessárias divisões magnéticas. Observei, admirado, que eles magnetizavam o próprio ar. 
Nosso instrutor, porém, informou, gentil: – Não se impressione, André. 
Em nossos serviços, o magnetismo é força preponderante. 
Somos compelidos a movimentá-lo em grande escala. E, sorrindo, concluiu: – Já os sacerdotes do antigo Egito não ignoravam que, para atingir determinados efeitos, é indispensável impregnar a atmosfera de elementos espirituais, saturando-a de valores positivos da nossa vontade. 
Para disseminar as luzes evangélicas aos desencarnados, são precisas providências variadas e complexas, sem o que, tudo redundaria em aumento de perturbações. Este núcleo é pequenino, considerado do ponto de vista material, mas apresenta grande significação para nós outros. 
É preciso vigiar, não o esqueçamos. Enquanto as atividades de preparação espiritual seguiam intensas, Dona Isabel e Joaninha, noutra ordem de serviço, chegaram ao salão, dispondo arranjos diferentes. 
Usaram, largamente, a vassoura e o espanador. Revestiram a mesa de toalha muito alva e trouxeram pequenos recipientes de água pura. 
A uma ordem de um dos superiores daquele templo doméstico, espalharam-se os vigilantes, em derredor da moradia singela. 
Nos menores detalhes estava a nobre supervisão dos benfeitores. 
Em tudo a ordem, o serviço e a simplicidade.  
Logo após alguns minutos além das dezoito horas, começaram a chegar os necessitados da esfera invisível ao homem comum. 
Se fosse concedida à criatura vulgar uma vista de olhos, ainda que ligeira, sobre uma assembléia de espíritos desencarnados, em perturbação e sofrimento, muito se lhes modificariam as atitudes na vida normal. 
Nessa afirmativa, devemos incluir, igualmente, a maioria dos próprios espiritistas, que freqüentam as reuniões doutrinárias, alheios ao esforço auto-educativo, guardando da espiritualidade uma vaga idéia, na preocupação de atender ao egoísmo habitual. 
O quadro de retificações individuais, após a morte do corpo, é tão extenso e variado que não encontramos palavras para definir a imensa surpresa. 
Aqueles rostos esqueléticos causavam compaixão. 
Chegavam ao recinto aquelas entidades perturbadas, em pequenos magotes, seguidas de orientadores fraternais. 
Pareciam cadáveres erguidos do leito de morte. 
Alguns se locomoviam com grande dificuldade. 
Tínhamos diante dos olhos uma autêntica reunião de “coxos e estropiados”, segundo o símbolo evangélico. – Em maioria – esclareceu Aniceto – são irmãos abatidos e amargurados, que desejam a renovação sem saber como iniciar a tarefa. 
Aqui, poderemos observar apenas sofredores dessa natureza, porque o santuário familiar de Isidoro e Isabel não está preparado para receber entidades deliberadamente perversas. 
Cada agrupamento tem seus fins. Com efeito, os recém chegados estampavam profunda angústia na expressão fisionômica. 
As senhoras em pranto eram numerosas. 
O quadro consternava. 
Algumas entidades mantinham as mãos no ventre, calcando regiões feridas. 
Não eram poucas as que traziam ataduras e faixas. – Muitos – disse-nos o mentor – não concordam ainda com as realidades da morte corporal. E toda essa gente, de modo geral, está prisioneira da idéia de enfermidade. 
Existem pessoas, e vocês, como médicos, as terão conhecido largamente, que cultivam as moléstias com verdadeira volúpia. Apaixonam-se pelos diagnósticos exatos, acompanham no corpo, com indefinível ardor, a manifestação dos indícios mórbidos, estudam a teoria da doença de que são portadoras, como jamais analisam um dever justo no quadro das obrigações diárias, e quando não dispõem das informações nos livros, estimam a longa atenção dos médicos, os minuciosos cuidados da enfermagem e as compridas dissertações sobre a enfermidade de que se constituem voluntárias prisioneiras. 
Sobrevindo a desencarnação, é muito difícil o acordo entre elas e a verdade, porquanto prosseguem mantendo a idéia dominante. 
Ás vezes, no fundo, são boas almas, dedicadas aos parentes do sangue e aproveitáveis na esfera restrita de entendimento a que se recolhem, mas, no entanto, carregadas de viciação mental por muitos séculos consecutivos. 
E num gesto diferente, nosso instrutor considerou: – Demoramo-nos todos a escapar da velha concha do individualismo. 
A visão da universalidade custa preço alto e nem sempre estamos dispostos a pagá-lo. 
Não queremos renunciar ao gosto antigo, fugimos aos sacrifícios louváveis. 
Nessas circunstâncias, o mundo que prevalece para a alma desencarnada, por longo tempo, é o reino pessoal de nossas criações inferiores. 
Ora, desse modo, quem cultivou a enfermidade com adoração, submeteu-se-lhe ao império. 
É lógico que devemos, quando encarnados, prestar toda a assistência ao corpo físico, que funciona, para nós, como vaso sagrado, mas remediar a saúde e viciar a mente são duas atitudes essencialmente antagônicas entre si. 
A palestra era magnificamente educativa; entretanto, o número crescente de entidades necessitadas chamava-nos à cooperação. 
Muitas choravam baixinho, outras gemiam em voz mais alta. 
Depois de longa pausa, Aniceto advertiu:  
Vamos ao serviço. 
Para nós, cooperadores espirituais, os trabalhos já começaram. 
A prece e o esforço dos companheiros encarnados representarão o termo desta reunião de assistência e iluminação em Jesus Cristo. 

CONTINUA AMANHÃ

O LIVRO DOS ESPÍRITOS -COMO ELE FOI ELABORADO

sexta-feira, 1 de junho de 2012

PEDIDO DE CARIDADE

Visitamos o LAR FREI LUCAS, localizado no Largo do Papagaio – Ribeira – e ficamos impressionados com o tratamento exemplar dado aos l5 idosos ali abrigados.

São idosos, abandonados pelos seus familiares, na sua maioria acamados, que necessitam de tudo, inclusive de visitas. 
Pedimos a vocês que, dentro de suas possibilidades, ajudem o frei Florisvaldo em sua missão caridosa para com esses idosos abandonados. 

O Lar necessita de:

ALIMENTOS – MATERIAL DE LIMPEZA – FRALDAS GERIÁTRICAS (TAMANHO M E G) – ROUPAS (FEMININA E MASCULINA) – LENÇÓIS – INGREDIENTE PARA MINGAU.

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CONSELHO DO DIA

Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje: 

A alma: Bendigo-vos, Pai celestial, Pai de meu Senhor Jesus Cristo, por vos terdes dignado lembrar-vos de mim, pobre criatura. 
Ó Pai de misericórdia e Deus de toda consolação! (2Cor 1,3), graças vos dou porque, apesar de minha indignidade, me recreais às vezes com vossa consolação. 
Sede para sempre bendito e glorificado, com vosso Filho unigênito e o Espírito Santo consolador, por todos os séculos. 
 Ah! Senhor Deus, santo amigo de minha alma, tanto que entrais em meu coração, exulta de alegria o meu interior. 
 Vós sois a minha glória e o júbilo de meu coração; vós sois a minha esperança e meu refúgio no dia da tribulação. 

(Dos admiráveis do amor divino)

PENSAMENTO DO DIA


Para compreendermos o valor da âncora, necessitamos enfrentar uma tempestade. 

 Autor: Eleonor L. Dolan

MENSAGEM DO DIA


Quando você ao acordar, abrir a janela, olhar o céu, e contemplar o brilho do sol, imagine que o seu dia terá um brilho muito maior do que este, porque você assim o deseja, assim o quer. E mesmo que não consiga ver este brilho com os olhos, o sentirá refletindo em você na sua alma, pois ele nada mais é que a sua felicidade, ou sua vontade de lutar, para encontrá-la. 

Autor: Desconhecido

OS MENSAGEIROS - LIVRO DE CHICO XAVIER

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CAPÍTULO 42 
EVANGELHO NO AMBIENTE RURAL 

Apagados os comentários mais vivos, relativamente ao episódio desagradável, o superior hierárquico daquela grande turma de trabalhadores espirituais indagou do nosso orientador, com delicadeza: – Nobre Aniceto, valendo-vos da oportunidade, poderíeis interpretar para nós outros alguma das lições evangélicas, ainda hoje? Aniceto aquiesceu, pressuroso. 
Notei que o interesse em torno do assunto era enorme. 
Com grande surpresa, vi que os servidores da gleba traziam ao estimado mentor um livro, que não tive dificuldades em identificar. Era um exemplar do Evangelho, que Aniceto abriu firmemente, como quem sabia onde estava a lição do momento. 
Fixando a página escolhida, começou a meditar, enquanto sublimada luz lhe aureolava a fronte. 
Houve profundo silêncio. 
Todos os colaboradores demonstravam grande interesse pela palavra que se fazia. 
Tudo era de aspecto imponente e calmo na Natureza. 
Um rebanho bovino acercara-se de nós, atraído por forças magnéticas que não consegui compreender. 
Alguns muares humildes chegaram, igualmente, de longe. 
E as aves tranqüilizaram- se nas frondes fartas, sem um pio. 
A única voz que toava, leve e branda, era a do vento, sussurrando harmonia e frescura. 
A paisagem não podia ser mais bela, vestida em ouro líquido do Poente. 
Excetuada a rusticidade natural do quadro vivo, o ambiente sugeria recordações fiéis dos verdes salões de “Nosso Lar”.  
Aniceto, mergulhando o olhar no Sagrado Livro, leu em voz alta os versículos 19, 20 e 21 do capítulo 8, da Epístola aos Romanos: – Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. 
Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 
Em seguida, refletiu alguns instantes e comentou, com evidente inspiração: – “Irmãos, recebamos a bênção do campo, louvando o Amor e a Sabedoria de Nosso Pai! 
“Exaltemos o Soberano Espírito de Vida, que sopra em nós a força eterna da incessante renovação! “Ponderemos a palavra do Apóstolo da Gentilidade, para extrair-lhe o conteúdo divino!... 
Há milênios a Natureza espera a compreensão dos homens. 
Não se tem alimentado tão somente de esperança, mas vive em ardente expectação, aguardando o entendimento e o auxílio dos Espíritos encarnados na Terra, mais propriamente considerados filhos de Deus. 
Entretanto, as forças naturais continuam sofrendo a opressão de todas as vaidades humanas. 
Isto, porém, ocorre, meus amigos, porque também o Senhor tem esperança na libertação dos seres escravizados na Crosta, para que se verifique igualmente a liberdade na glória do homem. 
Conheço-vos de perto os sacrifícios, abnegados trabalhadores espirituais do solo terrestre! 
Muitos de vós aqui permaneceis, como em múltiplas regiões do planeta, ajudando a companheiros encarnados, acorrentados às ilusões da ganância de ordem material. 
Quantas vezes, vosso auxílio é convertido em baixas explorações no campo dos negócios terrestres? A maioria dos cultivadores da terra tudo exige sem nada oferecer.  
“Enquanto zelais, cuidadosamente, pela manutenção das bases da vida, tendes visto a civilização funcionando qual vigorosa máquina de triturar, convertendo-se os homens, nossos irmãos, em pequenos Moloques de pão, carne e vinho, absolutamente mergulhados na viciação dos sentimentos e nos excessos da alimentação, despreocupados do imenso débito para com a Natureza amorável e generosa. 
Eles oprimem as criaturas inferiores, ferem as forças benfeitoras da vida, são ingratos para com as fontes do bem, atendem às indústrias ruralistas, mais pela vaidade e ambição de ganhar, que lhes são próprias, que pelo espírito de amor e utilidade, mas também não passam de infelizes servos das paixões desvairadas. 
Traçam programas de riqueza mentirosa, que lhes constituem a ruína; escrevem tratados de política econômica, que redundam em guerra destruidora; desenvolvem o comércio do ganho indébito, colhendo as complicações internacionais que dão curso à miséria; dominam os mais fracos e os exploram, acordando, porém, mais tarde, entre os monstros do ódio! 
“É para eles, nossos semelhantes encarnados na Crosta, que devemos voltar igualmente os olhos, com espírito de tolerância e fraternidade. Ajudemo-los ainda, agora e sempre! Não esqueçamos que o Senhor está esperando pelo futuro deles! 
Escutemos os gemidos da criação, pedindo a luz do raciocínio humano, mas não olvidemos, também, a lágrima desses escravos da corrupção, em cujas fileiras permanecíamos até ontem, auxiliando-os a despertar a consciência divina para a vida eterna! 
Ainda que rodeiem o campo de vaidades e insolências, auxiliemo-los ainda. 
O Senhor reserva acréscimos sublimes de valores evolutivos aos seres sacrificados. 
Não olvidará Ele a árvore útil, o animal exterminado, o ser humilde que se consumiu em benefício de outro ser! 
Cooperemos, por nossa vez, no despertar dos homens, nossos irmãos, relativamente ao nosso débito para com a Natureza maternal. 
Sempre, ao voltarmos à Crosta, envolvendo-nos em fluidos do círculo carnal, levamos muito longe a aquisição de nitrogênio.  
“Convertemos em tragédia mundial o que poderia constituir a procura serena e edificante. “Como sabemos, organismo algum poderá viver na Terra sem essa substância e, embora se locomova, no oceano de nitrogênio, respirando-o na média de mil litros por dia, não pode o homem, como nenhum ser vivo do planeta, apropriar-se do nitrogênio do ar. 
Por enquanto, não permite o Senhor a criação de células nos organismos viventes do nosso mundo, que procedam à absorção espontânea desse elemento de importância primordial na manutenção da vida, como acontece ao oxigênio comum. 
Somente as plantas, infatigáveis operárias do orbe, conseguem retirá-lo do solo, fixando-o para o entretenimento da vida noutros seres. 
Cada grão de trigo é uma bênção nitrogenada para sustento das criaturas, cada fruto da terra é uma bolsa de açúcar e albumina, repleta do nitrogênio indispensável ao equilíbrio orgânico dos seres vivos. “Todas as indústrias agropecuárias não representam, na essência, senão a procura organizada e metódica do precioso elemento da vida. 
Se o homem conseguisse fixar dez gramas, aproximadamente, dos mil litros de nitrogênio que respira diariamente, a Crosta estaria transformada no paraíso verdadeiramente espiritual. 
Mas, se muito nos dá o Senhor, é razoável que exija a colaboração do nosso esforço na construção da nossa própria felicidade. 
Mesmo em “Nosso Lar”, ainda estamos distantes da grande conquista do alimento espontâneo pelas forças atmosféricas, em caráter absoluto. 
E o homem, meus amigos, transforma a procura de nitrogênio em movimento de paixões desvairadas, ferindo e sendo ferido, ofendendo e sendo ofendido, escravizando e tornando-se cativo, segregado em densas trevas!
Ajudemo-lo a compreender, para que se organize uma era nova. 
Auxiliemo-lo a amar a terra, antes de explorá-la no sentido inferior, a valer-se da cooperação dos animais, sem os recursos do extermínio!
Nessa época, o  matadouro será convertido em local de cooperação, onde o homem atenderá aos seres inferiores e onde estes atenderão às necessidades do homem, e as árvores úteis viverão em meio do respeito que lhes é devido. Nesse tempo sublime, a indústria glorificará o bem e, sentindo-nos o entendimento, a boa vontade e a veneração às leis divinas, permitir-nos-á o Senhor, pelo menos em parte, a solução do problema técnico de fixação do nitrogênio da atmosfera. 
Ensinemos aos nossos irmãos que a vida não é um roubo incessante, em que a planta lesa o solo, o animal extermina a planta e o homem assassina o animal, mas um movimento de permuta divina, de cooperação generosa, que nunca perturbaremos sem grave dano à própria condição de criaturas responsáveis e evolutivas! 
Não condenemos! Auxiliemos sempre!.
A assembléia, tanto quanto nós, estava sob forte impressão. 
Aniceto calou-se, contemplou com simpatia os animais e as aves próximas, como se estivesse a endereçar-lhes profundos pensamentos de amor e, a seguir, fechou o Livro Sagrado, com estas palavras: – Observamos com o Evangelho que a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus encarnados! Concordamos que as criaturas inferiores têm suportado o peso de iniqüidades imensas! Continuemos em auxilio delas, mas não nos percamos em vãs contendas. 
Os homens esperam também a nossa manifestação espiritual! 
Desse modo, ajudemos a todos, no capitulo do grande entendimento. 

CONTINUA AMANHÃ

ESPIRITISMO - CODIFICAÇÃO ESPÍRITA

quinta-feira, 31 de maio de 2012

PEDIDO DE CARIDADE


Visitamos o LAR FREI LUCAS, localizado no Largo do Papagaio – Ribeira – e ficamos impressionados com o tratamento exemplar dado aos l5 idosos ali abrigados. 

São idosos, abandonados pelos seus familiares, na sua maioria acamados, que necessitam de tudo, inclusive de visitas. 
Pedimos a vocês que, dentro de suas possibilidades, ajudem o frei Florisvaldo em sua missão caridosa para com esses idosos abandonados. 

O Lar necessita de:

ALIMENTOS – MATERIAL DE LIMPEZA – FRALDAS GERIÁTRICAS (TAMANHO M E G) – ROUPAS (FEMININA E MASCULINA) – LENÇÓIS – INGREDIENTE PARA MINGAU. 

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CONSELHO DO DIA

Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:

 Aquele que avalia as coisas pelo que são, e não pelo juízo e estimação dos outros, este é o verdadeiro sábio, ensinado mais por Deus que pelos homens. 
Quem sabe andar recolhido dentro de si, e ter em pequena conta as coisas exteriores, não precisa escolher lugar nem aguardar horas para se dar a exercícios de piedade. 
O homem interior facilmente se recolhe, pois nunca se entrega de todo às coisas exteriores. 
Não o estorvam trabalhos externos nem ocupações, às vezes necessárias, mas ele se acomoda às circunstâncias, conforme sucedem. 
Quem tem o interior bem disposto e ordenado não se importa com as façanhas e crimes dos homens. 
Tanto o homem se embaraça e distrai, quanto se mete nas coisas exteriores. 

(Da vida interior)

PENSAMENTO DO DIA


A busca infinita à felicidade nos priva de vivê-la a cada dia. 

 Autor: Elba Lucas

MENSAGEM DIÁRIA


Se te sentares no caminho, senta-te de frente... Embora tenhas de ficar de costas para o que já percorreste. 

Autor: Provérbio Chinês

OS MENSAGEIROS - LIVRO DE CHICO XAVIER

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CAPÍTULO 41 
ENTRE ÁRVORES 

Decorridos alguns minutos, atingíamos pequena propriedade rural, povoada de arvoredo acolhedor. 
Laranjeiras em flor perdiam-se de vista. 
Bananeiras estendiam- se em leque, enquanto o goiabal, de longe, semelhava-se a manchas fortes de verdura. 
A relva macia convidava ao descanso. 
E o vento calmo passava de leve, sussurrando alguma coisa através da folhagem. 
Aniceto respirou a longos haustos, e falou: – Os desencarnados, embora não se fatiguem como as criaturas terrestres, não prescindem da pausa de repouso. 
Em geral, nossas operações, à noite, são ativas e laboriosas. 
Apenas um terço dos companheiros espirituais, em serviço na Crosta, conserva- se em atividade diurna. 
E, notando-nos a curiosidade justa, sentenciou: – Aliás, isto é razoável. O dia terrestre pertence, com mais propriedade, ao serviço do Espírito encarnado. 
O homem deve aprender a agir, testemunhando compreensão das leis divinas. 
Pelo menos durante certo número de horas, deve estar mais só com as experiências que lhe dizem respeito. 
Nosso instrutor amigo sorriu e observou: – O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. 
A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.   
Calando-se o nosso orientador, tivemos a atenção exclusivamente voltada para a beleza circundante. 
Aquele campo amigo e hospitaleiro caracterizava-se por ambiente muito diverso. 
Não mais as emanações pesadas da cidade grande, mas o vento leve, embalsamado de suavíssimos perfumes. 
Refletia eu na bondade do Senhor, que nos oferecia recursos novos, quando Aniceto voltou a dizer: – A Natureza nunca é a mesma em toda parte. 
Não há duas porções de terra com climas absolutamente iguais. 
Cada colina, cada vale, possui expressões climatéricas diferentes. 
É forçoso reconhecer, porém, que o campo, em qualquer condição, no círculo dos encarnados, é o reservatório mais abundante e vigoroso de princípios vitais. 
Em geral, todos nós, os cooperadores espirituais, estimamos o ar da manhã, quando a atmosfera permanece igualmente em repouso, isenta dos glóbulos de poeira convertidos em microscópicos balões de bacilos e de outras expressões inferiores. Entretanto, os trabalhos de hoje não nos permitiram o descanso mais cedo... Apoiamo-nos no veludoso relvado e, percebendo-nos a sede de saber, Aniceto prosseguiu: – Assim me explico, porque na floresta temos uma densidade forte, pela pobreza das emanações, em vista da impermeabilidade ao vento. 
Aí, o ar costuma converter-se em elemento asfixiante, pelo excesso de emissões dos reinos inferiores da Natureza. 
Na cidade, a atmosfera é compacta e o ar também sufoca, pela densidade mental das mais baixas aglomerações humanas. 
No campo, desse modo, temos o centro ideal... Indicando, prazeroso, as frondes balouçantes, acentuou: – Reina aqui a paz relativa e equilibrada da Natureza terrestre. 
Nem a selvageria da mata virgem, nem a sufocação dos fluidos humanos. 
O campo é nosso generoso caminho central, a harmonia possível, o repouso desejável.  Embalados ao pio de algumas juritis solitárias, repousamos algumas horas, magnificamente asilados no templo da Natureza. 
Com as primeiras tonalidades do crepúsculo, Aniceto nos convidou a passeio rápido pelas imediações. Reconhecia que estávamos muito mais bem dispostos. – Somente depois de nos locomovermos por alguns minutos, observei que nas vizinhanças havia grande quantidade de trabalhadores espirituais. 
Em face das minhas interrogações, nosso mentor explicou, bondosamente: – O campo é também vasta oficina para os serviços de nossa colaboração ativa. E apontando os servidores, que iam e vinham, considerou: – O reino vegetal possui cooperadores numerosos. 
Vocês, possivelmente, ignoram que muitos irmãos se preparam para o mérito de nova encarnação no mundo, prestando serviço aos reinos inferiores. 
O trabalho com o Senhor é uma escola viva, em toda parte. 
Nesse momento, nossa atenção foi atraída por significativo movimento na estrada próxima. 
Dirigimo-nos para lá, seguindo os passos de Aniceto, que parecia adivinhar o acontecimento. 
Observei, então, um quadro interessante: um homem jazia por terra, numa poça de sangue, ao lado de pequeno veículo sustentado por um muar impaciente, dando mostras de grande inquietação. 
Dois companheiros encarnados prestavam socorro ao ferido, apressadamente. 
“É preciso conduzi-lo à fazenda sem perda de tempo”, dizia um deles, aflito, “temo haja fraturado o crânio.” 
O número de desencarnados que auxiliava o pequeno grupo, todavia, era muito grande.   
Um amigo espiritual que me pareceu o chefe, naquela aglomeração, recebeu Aniceto e a nós com deferência e simpatia, explicou rapidamente a ocorrência. 
O carroceiro havia recebido a patada de um burro e era necessário socorrer o ferido. 
Serenada a situação, vi o referido superior hierárquico chamar um guarda do caminho, interpelando: – Glicério, como permitiu semelhante acontecimento? 
Este trecho da estrada está sob sua responsabilidade direta. 
O subordinado, respeitoso, considerou sensatamente: – Fiz o possível por salvar este homem, que, aliás, é um pobre pai de família. 
Meus esforços foram improfícuos, pela imprudência dele. 
Há muito procuro cercá-lo de cuidados, sempre que passa por aqui; entretanto, o infeliz não tem o mínimo respeito pelos dons naturais de Deus. 
É de uma grosseria inominável para com os animais que o auxiliam a ganhar o pão. 
Não sabe senão gritar, encolerizar-se, surrar e ferir. 
Tem a mente fechada às sugestões do agradecimento. Não estima senão a praga e o chicote. 
Hoje, tanto perturbou o pobre muar que o ajuda, tanto o castigou, que pareceu mais animalizado... Quando se tornou quase irracional, pelo excesso de fúria e ingratidão, meu auxílio espiritual se tornou ineficiente. 
Atormentado pelas descargas de cólera do condutor, o burro humilde o atacou com a pata. Que fazer? Minha obrigação foi cumprida... O Superior, que ouvia atenciosamente as alegações, respondeu sem hesitar: – Tem razão. E como dirigisse o olhar a Aniceto, desejando aprovação, nosso orientador afirmou: – Auxiliemos o homem, quanto esteja em nossas mãos, cumpramos nosso dever com o bem, mas não desprezemos as lições. 
Esse trabalhador imprudente foi punido por si mesmo. 
A cólera é punida por suas conseqüências. 
Ao mal segue-se o mal. 
Se os seres inferiores, nossos irmãos no grande lar da vida, nos fornecem os valores do serviço, devemos dar-lhes, por nossa vez, os valores da educação. 
Ora, ninguém pode educar odiando, nem edificar algo de útil com a fúria e a brutalidade. 
E, indicando o grupo que conduzia o ferido a uma casa próxima, concluiu, imperturbável: – Como homem comum, nosso pobre amigo sofrerá muitos dias, chumbado ao leito; entre as aflições dos familiares, demorarse- á um tanto a restabelecer o equilíbrio orgânico; mas, como Espírito eterno, recebeu agora uma lição útil e necessária. 
Altamente surpreendido, reparei na grande serenidade do nosso orientador e comecei a compreender que ninguém desrespeita a Natureza sem o doloroso choque de retorno, a todo tempo. 

CONTINUA AMANHÃ

ADÃO, EVA, A BIBLIA E O ESPIRITISMO

quarta-feira, 30 de maio de 2012

PEDIDO DE CARIDADE

PEDIDO DE CARIDADE 

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São idosos, abandonados pelos seus familiares, na sua maioria acamados, que necessitam de tudo, inclusive de visitas. 
Pedimos a vocês que, dentro de suas possibilidades, ajudem o frei Florisvaldo em sua missão caridosa para com esses idosos abandonados. 

O Lar necessita de:

ALIMENTOS – MATERIAL DE LIMPEZA – FRALDAS GERIÁTRICAS (TAMANHO M E G) – ROUPAS (FEMININA E MASCULINA) – LENÇÓIS – INGREDIENTE PARA MINGAU. 

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CONSELHO DO DIA

Ai! Que, depois de curto recolhimento, logo nos dissipamos, sem ponderar nossas ações em rigoroso exame. 

Não reparamos para onde se inclinam nossos afetos, nem deploramos quão defeituoso é tudo em nós.

 Por ter corrompido toda a carne o seu caminho (Gên 6,12), veio o grande dilúvio. 

Estando, pois, corrompido o nosso afeto interior, forçosamente se há de corromper a ação que dele se segue, patenteando bem a fraqueza interior. 

 Só do coração puro procede o fruto da boa vida.

PENSAMENTO DO DIA


O trabalho é a melhor coisa para nos fazer amar a vida. 

Autor: Ernest Renan

MENSAGEM DO DIA


Mantenham a mente aberta, assim como a capacidade de se preocupar com a humanidade e a consciência de fazer parte dela.

Autor: Dalai Lama

OS MENSAGEIROS - LIVRO DE CHICO XAVIER

CONTINUAÇÃO 

CAPÍTULO 40 
RUMO AO CAMPO 

Quase todos os servidores espirituais puseram-se a caminho de tarefas variadas. Somente alguns amigos permaneceriam na residência de Dona Isabel, em missão de auxílio e vigilância. 
Notei que Aniceto continuava distribuindo instruções diversas, dirigindo-se, em caráter confidencial, a determinados companheiros, a respeito da missão que lhe confiara Telésforo. 
Antes do meio-dia, porém, convidou-nos a acompanhá-lo. – Na oficina – disse-nos, bondoso – encontramos revigoramento imprescindível ao trabalho. 
Recebemos reforços de energia, alimentamo-nos convenientemente para prosseguir no esforço, mas convenhamos que, para muitos de nós, a noite representou uma série de atividades longas e exaustivas. Necessitamos de algum descanso. 
Voltaremos ao crepúsculo. 
Aonde iríamos? 
Ignorava. 
Recordei que, de fato, se alguns haviam repousado no santuário doméstico, durante a noite, a maioria havia trabalhado intensamente, e conclui que, se muitos pela manhã haviam tomado rumo às obrigações, outros teriam buscado o repouso indispensável. – Aonde vão? – perguntou um companheiro da vigilância, que se fizera nosso amigo. 
Antes que respondêssemos, Aniceto esclareceu: – Vamos ao campo. 
E, dirigindo-se especialmente a Vicente e a mim, considerou: – Utilizemos a volitação, mesmo porque não temos objetivos imediatos no centro urbano.  
Notei que movimentava agora minhas faculdades volitantes com facilidade crescente. 
A excursão educativa, com escala pelo Posto de Socorro de Campo da Paz, fizera-me grande bem. 
Melhorara em adestramento, sentia-me fortalecido ante as vibrações de ordem inferior, mobilizava os recursos próprios sem dificuldade. 
Reparei, igualmente, que minhas possibilidades visuais cresciam sensivelmente. 
Volitando, não observara, até então, o que agora verificava, extremamente surpreendido. Dantes, via somente os homens, os animais, veículos e edifícios chumbados ao solo. 
Agora, a visão dilatava-se. 
Reconhecia, de longe, o peso considerável do ar que se agarrava à superfície. 
Tive a impressão de que nadávamos em alta zona do mar de oxigênio, vendo em baixo, em águas turvas, enorme quantidade de irmãos nossos a se arrastarem pesadamente, metidos em escafandros muito densos, no fundo lodoso do oceano. – Estão vendo aquelas manchas escuras na via pública? – indagava nosso orientador, percebendo-nos a estranheza e o desejo de aprender cada vez mais. 
Como não soubéssemos definir com exatidão, prosseguia explicando: – São nuvens de bactérias variadas. 
Flutuam quase sempre também, em grupos compactos, obedecendo ao princípio das afinidades. Reparem aqueles arabescos de sombra... E indicava-nos certos edifícios e certas regiões citadinas. – Observem os grandes núcleos pardacentos ou completamente obscuros!... 
São zonas de matéria mental inferior, matéria que é expelida incessantemente por certa classe de pessoas. 
Se demorarmos em nossas investigações, veremos igualmente os monstros que se arrastam nos passos das criaturas, atraídos por elas mesmas... Imprimindo grave inflexão às palavras, considerou:  – Tanto assalta o homem a nuvem de bactérias destruidoras da vida física, quanto as formas caprichosas das sombras que ameaçam o equilíbrio mental. 
Como vêem, o “orai e vigiai” do Evangelho tem profunda importância em qualquer situação e a qualquer tempo. 
Somente os homens de mentalidade positiva, na esfera da espiritualidade superior, conseguem sobrepor-se às influências múltiplas de natureza menos digna. 
Interessado, contudo, em maior esclarecimento, perguntei: – Mas a matéria mental emitida pelo homem inferior tem vida própria como o núcleo de corpúsculos microscópicos de que se originam as enfermidades corporais? 
O mentor generoso sorriu singularmente e acentuou: – Como não? Vocês, presentemente, não desconhecem que o homem terreno vive num aparelho psicofísico. 
Não podemos considerar somente, no capítulo das moléstias, a situação fisiológica propriamente dita, mas também o quadro psíquico da personalidade encarnada. 
Ora, se temos a nuvem de bactérias produzidas pelo corpo doente, temos a nuvem de larvas mentais produzidas pela mente enferma, em identidade de circunstâncias. 
Desse modo, na esfera das criaturas desprevenidas de recursos espirituais, tanto adoecem corpos, como almas. No futuro, por esse mesmo motivo, a medicina da alma absorverá a medicina do corpo. 
Poderemos, na atualidade da Terra, fornecer tratamento ao organismo de carne. 
Semelhante tarefa dignifica a missão do consolo, da instrução e do alívio. 
Mas, no que concerne à cura real, somos forçados a reconhecer que esta pertence exclusivamente ao homem- espírito. – Deus meu! – exclamou Vicente, espantado – a que perigos está submetido o homem comum! – Por isso – tornou Aniceto, cuidadoso –, a existência terrestre é uma gloriosa oportunidade para os que se interessam pelo conhecimento e elevação de si mesmos. 
E, por esta mesma razão, ensinamos a necessidade da fé religiosa entre as criaturas humanas. 
Desenvolvendo essa campanha, não pretendemos intensificar as paixões nefastas do sectarismo, mas criar um estado positivo de confiança, otimismo e ânimo sadio na mente de cada companheiro encarnado. 
Até agora, apenas a fé pode proporcionar essa realização. 
As ciências e as filosofias preparam o campo; entretanto, a fé que vence a morte, é a semente vital. 
Possuindo-lhe o valor eterno, encontra o homem bastante dinamismo espiritual para combater até à vitória plena em si mesmo. Compreendendo que precisaria completar o esclarecimento, exclamou, depois de pausa mais longa: – Todos precisamos saber emitir e saber receber. 
Para alcançarem a posição de equilíbrio, nesse mister, empenham-se os homens encarnados e nós outros, em luta incessante. 
E já que conhecemos alguma coisa da eternidade, é preciso não esquecer que toda queda prejudica a realização, e todo esforço nobre ajuda sempre. 
As explicações recebidas não poderiam ser mais claras. 
Aquela visão, porém, de ruas repletas de pontos sombrios a se deslocarem vagarosos, atingindo homens e máquinas, nas vias públicas, assombrava-me. 
Sequioso de ensinamentos, tornei ao assunto: – A lição para mim tem valores incalculáveis. 
E quando penso no alto poder reprodutivo da flora microbiana... Aniceto, contudo, não me deixou terminar. 
Conhecendo, de antemão, minha pergunta natural, cortou-me a frase, exclamando: – Sim, André, se não fosse o poder muito maior da luz solar, casada ao magnetismo terrestre, poder esse que destrói intensivamente para selecionar as manifestações da vida, na esfera da Crosta, a flora microbiana de ordem inferior não teria permitido a  existência dum só homem na superfície do globo. 
Por esta razão, o solo e as plantas estão cheios de princípios curativos e transformadores. 
E, abanando significativamente a cabeça, concluiu: – Nada obstante esse poder imenso, recurso divino, enquanto os homens, herdeiros de Deus, cultivarem o campo inferior da vida, haverá também criações inferiores, em número bastante para a batalha sem tréguas em que devem ganhar os valores legítimos da evolução. 

CONTINUA AMANHÃ

A BIBLIA E O ESPIRITISMO - PARTE 3

terça-feira, 29 de maio de 2012

PEDIDO DE CARIDADE

PEDIDO DE CARIDADE 

Visitamos o LAR FREI LUCAS, localizado no Largo do Papagaio – Ribeira – e ficamos impressionados com o tratamento exemplar dado aos l5 idosos ali abrigados. 
São idosos, abandonados pelos seus familiares, na sua maioria acamados, que necessitam de tudo, inclusive de visitas.
 Pedimos a vocês que, dentro de suas possibilidades, ajudem o frei Florisvaldo em sua missão caridosa para com esses idosos abandonados. 

O Lar necessita de:

ALIMENTOS – MATERIAL DE LIMPEZA – FRALDAS GERIÁTRICAS (TAMANHO M E G) – ROUPAS (FEMININA E MASCULINA) – LENÇÓIS – INGREDIENTE PARA MINGAU. 

CONTATO:- FREI FLORISVALDO 

TEL. 71 – 3207-7033 E-MAIL – 
contato@larfreilucas.org.br SITE –
 www.larfreilucas.org.br

CONSELHO DO DIA

CONSELHO DO DIA 

Filho, quem procura subtrair-te à obediência aparta-se também da graça; e quem procura favores particulares perde os comuns. 
Aquele que não se sujeita pronta e de boa mente a seu superior, mostra que sua carne não lhe obedece ainda prontamente, mas muitas vezes se revolta e resmunga. 
Aprende, pois, a sujeitar-te prontamente a teu superior, se queres subjugar a própria carne, porque facilmente se vence o inimigo exterior quando o homem interior não está assolado. 
Pior inimigo e mais perigoso não tem a alma, que tu mesmo, quando não obedeces ao espírito. 
Se quiseres vencer a carne e o sangue, deves compenetrar-te do sincero e absoluto desprezo de ti mesmo. Mas porque ainda te amas desordenadamente, por isso te repugna sujeitar-te de todo à vontade dos outros.

PENSAMENTO DO DIA


Se não houver frutos, valeu a beleza das flores, se não houver flores, valeu a sombra das folhas. 

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA


O que se leva dessa vida é a vida que se leva. 

Autor: Desconhecido

OS MENSAGEIROS - LIVRO DE CHICO XAVIER

CONTINUAÇÃO 

CAPÍTULO 39 
TRABALHO INCESSANTE 

Ao alvorecer, observei que Aniceto recebia numerosos amigos, com os quais se entendeu em particular. Informou-nos o estimado orientador, por espírito de delicadeza, que trazia consigo incumbências várias, de acordo com as instruções de Telésforo, das quais era forçado a tratar em caráter privado, não nos ocultando, todavia, o objetivo essencial, que era, ao que disse, o combate ativo a uma grande cooperativa de desencarnados ignorantes, congregados para o mal. Enquanto ele se mantinha em conversação íntima, ouvíamos, por nossa vez, outros amigos da faina espiritual. 
O dia raiava, agora, com soberano esplendor. 
Tínhamos a impressão de que a chuva da noite varrera as sombras do firmamento. Pelo número de trabalhadores espirituais que pernoitaram na casinha humilde, reconheci a importância daquele núcleo de serviço, tão apagado aos olhos do mundo. 
Uma senhora, que se aproximara de nós, exclamava, comovida: – Que o Senhor recompense a nossa irmã Isabel, concedendolhe forças para resistir às tentações do caminho. Por haver descansado neste pouso de amor, pude encontrar minha pobre filha, desviando-a do suicídio cruel. 
Graças à Providência Divina! Incapaz de sofrear o desejo de aprender, perguntei, curioso: – Mas como a encontrou, minha irmã? – Em sonho – respondeu a velhinha bondosa.  
Minha Dalva ficou viúva há três anos e, faz onze meses, deixei-a só, por haver também desencarnado. 
A pobrezinha não tem resistido ao sofrimento quanto devera e deixou-se empolgar por entidades maléficas, que lhe tramam a ruína. 
Embalde me aproximo dela, durante o dia, mas, com a mente engolfada em negócios e complicações materiais, não me pôde sentir a influenciação. 
Precisava encontrar-me com ela à noite e isso não era fácil, porque não tenho bastante elevação espiritual para operar sozinha e o grupo em que sirvo não poderia demorar na Crosta uma noite inteira por minha causa. 
Foi então que uma amiga me trouxe a este posto de serviço de “Nosso Lar”. 
Aqui descansei e pude agir com os grupos de tarefa permanente, ajudada por infatigáveis operários do bem. – E conseguiu seus fins com facilidade? – indagou Vicente, interessado. – Graças a Jesus! – respondeu a senhora, evidenciando enorme satisfação – agora sei que minha filha recebeu meus alvitres carinhosos de mãe e estou certa de que me atenderá as rogativas. – Escute, minha amiga – interroguei –, há muitos postos de “Nosso Lar”, como este? – Ao que me informaram, há regular número deles, não somente aqui, mas também noutras cidades do país, além de numerosas oficinas que representam outras colônias espirituais, entre as criaturas corporificadas na Terra. 
Nesses núcleos, há sempre possibilidades avançadas, imprescindíveis ao nosso abastecimento para a luta. 
Nesse instante, dois camaradas que nos haviam dirigido a palavra durante a noite, despertando-nos sincera simpatia, apresentaram- nos saudações. – Mas, como? – perguntei – retiram-se tão cedo?  
Vamos ao trabalho – respondeu-me um deles –; hoje, à noite, realizar-se-á o estudo evangélico e devemos auxiliar os irmãos ignorantes e sofredores que estejam em condições de vir até aqui. – Há também semelhante tarefa? – indaguei, espantado. – Como não, meu caro? 
O próprio Jesus já dizia, há muitos séculos, que a seara é grande. 
Há trabalho para todos. 
E cumprenos reconhecer que esta oficina de assistência cristã funciona, há quase vinte anos, de maneira incessante. – Vocês, no entanto – interroguei –, permanecem aqui desde os primórdios da fundação? 
O interlocutor esclareceu prontamente: – Não. Muitos, como nós, fazem aqui estágios de serviço. Somente alguns cooperadores de Isidoro e Isabel aqui estacionam desde o início da instituição. 
Nós outros, contudo, não nos demoramos em trabalho por mais de dois anos consecutivos. Um posto, como este, é sempre uma escola ativa e santa, e os que se encontrem no clima da boa vontade não devem perder ensejo de aprender. – 
Desculpem-me tantas interrogativas – tornei –, mas estimaria saber se vocês são os únicos com as atribuições de recrutar os que ignoram e sofrem, para a instrução e o consolo. – 
Não. Hildegardo e eu somos auxiliares apenas de alguns quarteirões no centro urbano. 
Nesse ramo de socorro, os colaboradores são numerosos. 
A essa altura, um dos irmãos, que me parecia integrar o corpo de orientação da casa, aproximou-se e falou ao nosso interlocutor, de maneira especial: – Vieira, recomendo a você e ao Hildegardo a melhor observância do nosso critério doutrinário. 
Será inútil trazerem até aqui entidades vagabundas ou de má fé, obedecendo aos alvitres da  simpatia pessoal. 
Não podemos perder tempo com Espíritos escarninhos e ociosos, nem com aqueles que se aproximam de nossa tenda alimentando certas intenções de natureza inferior. 
Não faltarão providências de Jesus para essa gente, em outra parte. 
Lembrem-se disso. 
Não é falta de caridade, é compreensão do dever. 
Temos um programa de trabalho muito sério, no capitulo da evangelização e do socorro, não podemos abusar da concessão de nossos maiores da Espiritualidade Superior. 
Quem aceita um compromisso não vive sem contas. Por muito que vocês amem a alguma entidade ociosa ou irônica, não facilitem os abusos dela. 
Ajudem-na de maneira individual, quando disponham de tempo e possibilidades para isso. 
Não arrastem o grupo a dificuldades. 
Não se esqueçam de que existem determinados núcleos de tarefa para os surdos e cegos voluntários. 
Vieira e o colega fizeram-se palidíssimos, não respondendo palavra. 
Quando o orientador se afastou, sereno e ativo, Vieira explicou, desapontado: – Recebemos uma admoestação justa. E porque visse nosso desejo de aprender, prosseguiu, atencioso: – Infelizmente, Hildegardo e eu temos alguns parentes desencarnados em dolorosas condições espirituais. 
Na reunião passada, trouxemos meu tio Hilário e o primo Carlos, embora soubéssemos que ambos não se encontram preparados para reflexões sérias, pelo desrespeito às leis divinas em que se movimentam, nos ambientes inferiores. Manifestaram-se ambos, porém, tão desejosos de renovação, que ouvimos, acima de tudo, a simpatia pessoal, esquecendo a necessidade de preparação conveniente. 
Vieram conosco, sentaram-se entre os ouvintes numerosos. 
Mas, em meio dos estudos evangélicos, tentaram assaltar as faculdades mediúnicas da irmã Isabel, para transmissão de uma mensagem de teor menos edificante. 
Sentindo-nos a vigilância e surpreendidos pelos cooperadores desta santificada oficina, revoltaram-se, estabelecendo grande distúrbio. 
Não fossem as barreiras magnéticas do serviço de guarda, teriam causado males muito sérios. 
Assim, a reunião foi menos frutuosa, pela grande perda de tempo. 
Ora, naturalmente, fomos responsabilizados... – Meu Deus! – exclamou Vicente, admirado – quanta lição nova! – Ah! sim, meu amigo – tornou Vieira, resignado –, aqui não devemos abusar tanto do amor, como no circulo carnal! 
Ninguém está impedido de ajudar, querer bem, interceder; todos podemos auxiliar os que amamos, com os recursos que nos sejam próprios, mas a palavra “dever” tem aqui uma significação positiva para quem deseje caminhar sinceramente para Deus. 

CONTINUA AMANHÃ