sábado, 13 de fevereiro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

13 de Fevereiro de 2010

"É preciso persistirdes na intenção de vos elevar, para que o contato interno se aperfeiçoe."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

ESQUEÇA-SE um pouco de si mesmo e pense nos outros.

Nestas poucas palavras está encerrado o maior segredo da felicidade.

Quando nos preocupamos demasiado com nossas pessoas, nossos problemas crescem desmesuradamente.

Mas quando esquecemos de nós um pouco para cuidar dos outros, esquecemos nossos problemas que se vão resolvendo por si mesmos.

Então, esqueça de si mesmo, e pense nos outros, e achará a felicidade.
Quarta Parte

Na época, Allan Kardec sabia apenas o que vários autores contavam a respeito dos selvagens africanos, sempre reduzidos ao embrutecimento quase total, quando não escravizados impiedosamente.

É baseado nesses informes “científicos” da época que o Codificador repete, com outras palavras, o que os pesquisadores europeus descreviam quando de volta das viagens que faziam à África. Todavia, é peremptório ao abordar a questão do preconceito racial.

“Nós trabalhamos para dar a fé aos que em nada crêem; para espalhar uma crença que os torna melhores uns para os outros, que lhes ensina a perdoar aos inimigos, a se olharem como irmãos, sem distinção de raça, casta, seita, cor, opinião política ou religiosa; numa palavra, uma crença que faz nascer o verdadeiro sentimento de caridade, de fraternidade e deveres sociais.” (Allan Kardec – Revista Espírita de 1863).

“O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3, p. 348)

É importante compreender, também, que os textos publicados por Allan Kardec na Revista Espírita tinham por finalidade submeter à avaliação geral as comunicações recebidas dos Espíritos, bem como aferir a correspondência desses ensinos com teorias e sistemas de pensamentos vigentes à época. Em Nota ao Capítulo XI, ítem43, do livro A GÊNESE, o Codificador explica essa metodologia.

“Quando na Revista Espírita de janeiro de 1862, publicamos um artigo sobre a “interpretação da doutrina dos anjos decaídos”, apresentamos essa teoria como simples hipótese, sem outra autoridade afora de uma opinião pessoal controversível, porque nos faltavam então elementos bastantes para uma afirmação peremptória.

Expusemo-la a título de ensaio, tendo em vista provocar o exame da questão, decidido, porém, a abandoná-la ou modificá-la, se fosse preciso. Presentemente, essa teoria já ,passou pela prova de controle universal. Não só foi bem aceita pela maioria dos espíritas, como a mais racional e a mais concorde com a soberana justiça de DEUS, mas também foi confirmada pela generalidade das instruções que os Espíritos deram sobre o assunto. O mesmo se verificou com a que concerne a origem da raça adâmica.” (A GÊNESE, cap. XI, item 43, nota, p. 292)

Por fim, urge reconhecer que o escopo principal da Doutrina Espírita reside no aperfeiçoamento moral do ser humano, motivo pelo qual as indagações e perquirições científicas e/ou filosóficas ocupam posição secundária, conquanto importantes, haja vista o seu caráter provisório decorrente do progresso e do aperfeiçoamento geral. Nesse sentido, é justa a advertência do Codificador:

“É verdade que esta e outras questões se afastam do ponto de vista moral, que é a meta essencial do Espiritismo. Eis porque seria um equivoco fazê-las objeto de preocupações constantes. Sabemos, aliás, no que respeita ao principio das coisas, que os Espíritos, por não saberem tudo, só dizem o que sabem ou o que pensam saber.

Mas como há pessoas que poderiam tirar da divergência desses sistemas uma indução contra a unidade do Espiritismo, precisamente porque são formulados pelos Espíritos, é útil poder comparar as razões pró e contra, no interesse da própria Doutrina, e apoiar no assentimento da maioria o julgamento que se pode fazer do valor de certas comunicações.” (Revista Espírita, 1862 p. 38)

Feitas essas considerações, é lícito concluir que na Doutrina Espírita vigora o mais absoluto respeito à diversidade humana, cabendo ao Espírita o dever de cooperar para o progresso da Humanidade, exercendo a caridade no seu sentido mais abrangente (“benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas”), tal como a entendia JESUS, nosso Guia e Modelo, sem preconceitos de nenhuma espécie: de cor, etnia, sexo, crença ou condição econômica, social ou moral.

(continua amanhã)

FRASES DE FRANCISCO XAVIER

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

PENSAMENTO DO DIA


12 de Fevereiro de 2010


"O prazer traz insatisfação crônica, ansiedade infindável e sede insaciável."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

NÃO se deixe levar pelo extremismo.

Nem exagero para mais, nem para menos.

Saiba permanecer no meio termo.

Se correr demais, cansará.

Se ficar muito parado, acabará consumindo o terreno de baixo dos próprios pés, e dentro de pouco estará pisando uma cova.

Não pare, mas também não queira correr demais.

Caminhe firme e com segurança, mas não se detenha jamais na senda do progresso.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

Terceira Parte

“O Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na Criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, faz com que desapareçam, naturalmente, todas as distinções estabelecidas entre os homens, conforme as vantagens corporais e mundanas, sobre as quais só o orgulho fundou as castas e os estúpidos preconceitos de cor.” (Revista Espírita, 1861, p. 432)

“Os privilégios de raças têm sua origem na abstração que os homens geralmente fazem do principio espiritual, para considerar apenas o ser material exterior. Da força ou da fraqueza constitucional de uns, de uma diferença de cor em outros, do nascimento na opulência ou na miséria, da filiação consangüínea nobre ou plebéia, concluíram por uma superioridade ou uma inferioridade natural. Foi sobre este dado que estabeleceram suas leis sociais e os privilégios de raças. Deste ponto de vista circunscrito, são conseqüentes consigo mesmos, porquanto, não considerando senão a vida material, certas classes parecem pertencer, e realmente pertencem, a raças diferentes. Mas se tomar seu ponto de vista do ser espiritual, do ser essencial e progressivo, numa palavra, do Espírito preexistente e sobrevivente a tudo, cujo corpo não passa de um invólucro temporário, variando como roupa, de forma e de cor, além disso, do estudo dos seres espirituais ressalta a prova de que esses seres são de natureza e de origem idênticas, que seu destino é o mesmo, que todos partem do mesmo ponto e tendem para o mesmo objetivo; que a vida corporal não passa de um incidente, uma das fases da vida do Espírito, necessária ao seu adiantamento intelectual e moral; que em vista desse avanço o Espírito pode sucessivamente revestir envoltórios diversos; nascer em posições diferentes, chega-se à conseqüência capital da igualdade de natureza e, a partir daí, à igualdade dos direitos sociais de todas as criaturas humanas e à abolição dos privilégios de raças. Eis o que ensina o Espiritismo. Vós que negais a existência do Espírito para considerar apenas o homem corporal, a perpetuidade do ser inteligente para só encarar a vida presente, repudiais o único principio sobre o qual é fundada, com razão, a igualdade de direitos que reclamais para vós mesmos e para os vossos semelhantes.” (Revista Espírita, 1867 p. 231)

“Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. De todos os argumentos invocados contra a injustiça da servidão e da escravidão, contra a sujeição da mulher à lei do mais forte, nenhum há que prime, em lógica, ao fato material da reencarnação. Se, pois, a reencarnação funda numa lei da Natureza o principio da fraternidade universal, também funda na mesma lei de igualdade dos direitos sociais e, por conseguinte, o da liberdade.” (A Gênese, cap. I, item 36, p. 42-43 – Vide também Revista Espírita, 1867, p.373)

(continua amanhã)

SIGNIFICADOS DO AMOR - Chico Xavier

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

11 de Fevereiro de 2010

"A vida superior requer harmonia, e o bem-estar interno a ela vos conduz. Mas não confundais bem-estar com prazer."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

NÃO perca seu equilibrio interno.

Por maior que seja a tempestade que o envolve, não perca seu equilibrio.

Todas as tempestades passam.

E se soubermo recebê-las com serenidade, nenhum mal nos causarão.

JESUS dormia no fundo da barca...

Quando os discípulos o chamaram, nervosos, ele acalmou tudo.

Faça o mesmo.

Recorra ao Mestre Divino, para que as tempestades se acalmem a seu lado.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

Segunda Parte

Em diversos pontos de sua obra, O Codificador se refere aos Espíritos encarnados em tribos incultas e selvagens, então existentes em algumas regiões do Planeta, e que em contato com outros pólos de civilização, vinham sofrendo inúmeras transformações, muitas com evidente benefício para os seus membros, decorrentes do progresso geral ao qual estão sujeitas todas as etnias, independentemente da coloração de sua pele.
Na época de Allan Kardec, as idéias frenológicas de Gail, e as da fisiognomonia de Levater, eram aceitas por eminentes homens de Ciência, assim como provocou enorme agitação nos meios de comunicação e junto à intelectualidade e à população em geral, a publicação em 1859 – dois anos depois do lançamento de “O LIVRO DOS ESPIRITOS” – do livro sobre a Evolução das Espécies, de Charles Darwin, com as naturais incorreções e incompreensões que toda ciência nova apresenta. Ademais, a crença de que os traços da fisionomia revelam o caráter da pessoa é muito antiga, pretendendo-se haver aparentes relações entre o físico e o aspecto moral.

O Codificador não concordava com diversos aspectos apresentados por essas assim chamadas ciências. Desse modo, procurou avaliar as conclusões desses eminentes pesquisadores à luz da revelação dos Espíritos, trazendo ao debate o elemento espiritual como fator decisivo no equacionamento das questões da diversidade e desigualdade humanas.

Allan Kardec encontrou, nos princípios da Doutrina Espírita, explicações que apontam para leis sábias e supremas, razão pela qual afirmou que o Espiritismo permite “resolver os milhares de problemas históricos, arqueológicos, antropológicos, teológicos, psicológicos, morais sociais, etc.” (Revista Espírita, 1862, pag. 401).

De fato, as leis Universais do amor, da caridade, da imortalidade da alma, da reencarnação, da evolução constituem novos parâmetros para a compreensão do desenvolvimento dos grupos humanos, nas diversas regiões do Orbe.

Essa compreensão das Leis Divinas permite a Allan Kardec afirmar que:

“O corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças apenas há consangüinidade.” ( O LIVRO DOS ESPÍRITOS, item 207, p. 176)

(continua amanhã)

SOMENTE HOJE - Chico Xavier

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

10 de Fevereiro de 2010

"Liberai-vos dos restos da etapa instintiva ainda presentes em vós. Urge motivação superior para avançar."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

“SE alguém diz que ama a DEUS, mas não ama o seu semelhante, é mentiroso”.

Isto foi escrito pelo apóstolo São João, e expressa uma grande verdade.

DEUS está dentro de todas as criaturas.

Então, se temos raiva de alguém, isto atinge o próprio DEUS que nele habita.

Demonstremos nosso amor a DEUS, que não vemos, sabendo amar as criaturas que vemos e que vivem em torno de nós.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

Primeira Parte

Para as coisas novas necessitam-se de palavras novas, assim o quer a clareza da linguagem para evitara confusão inseparável do sentido múltiplo dos mesmos vocábulos. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo têm uma acepção bem definida: dar-lhes uma nova para as aplicar à Doutrina dos Espíritos seria multiplicar as causas já numerosas de anfibologia. Com efeito, o Espiritualismo é o oposto do materialismo; quem crê haver em si outra coisa que a matéria, é espiritualista. Mas não se segue daí que crê na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregamos para designar esta última crença as de espírita e de espiritismo, das quais a forma lembra a origem e o sentido radical, e que, por isso têm a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, reservando à palavra espiritualismo a sua acepção própria. Diremos, pois, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípios as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os Espíritas ou, se quiserem, os Espiritistas.

Como especialidade, ‘“O LIVRO DOS ESPÍRITOS” contém a Doutrina Espírita; como generalidade, ele se prende à Doutrina Espiritualista da qual apresenta uma das fases. Tai a razão porque traz no seu cabeçalho as palavras: Filosofia Espiritualista.

A investigação rigorosamente racional e cientifica de fatos que revelavam a comunicação dos homens com os Espíritos, realizada por Allan Kardec, resultou na estruturação da Doutrina Espírita, sistematizada sob os aspectos científico, filosófico e religioso.

“A partir de 1854 até seu falecimento em 1869, seu trabalho foi constituído de cinco obras básicas: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” (1857), “O LIVRO DOS MÉDIUNS” (1861), “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” (1864), “ O CÉU E O INFERNO” (1865), “A GÊNESE” (1868), além da obra “O QUE É O ESPIRITISMO” (1859), de uma série de Opúsculos de 136 da “REVISTA ESPÍRITA” (de janeiro de 1858 a abril de 1869). Após a sua morte foi editado o livro “OBRAS PÓSTUMAS” (1890).”

O estudo meticuloso e isento dessas obras permite-nos extrair conclusões básicas:

a) Todos os seres humanos são Espíritos imortais criados por DEUS em igualdade de condições, sujeitos às mesmas leis naturais de progresso que levam todos, gradativamente, à perfeição.

b) O progresso ocorre através de sucessivas experiências, em inúmeras reencarnações, vivenciando necessariamente todos os segmentos sociais, única forma de o Espírito acumular o aprendizado necessário ao se desenvolvimento.

c) No período entre as reencarnações o Espírito permanece no Mundo Espiritual podendo comunicar-se com os homens.

d) O progresso obedece às leis morais ensinadas e vivenciadas por JESUS, nosso guia e modelo, referência para todos os homens que desejam desenvolver-se deforma consciente e voluntária.

continua amanhã)

FALA EM PAZ - Chico Xavier

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

09 de Fevereiro de 2010

"A vida do homem será plena de conhecimento de si mesmo e das faculdades daí advindas."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

SEJA humilde.

A vaidade é o pior dos defeitos, porque engana a nós mesmos.

Por mais que seja sábio, há sempre alguém mais sábio que você.

Por mais forte que seja, haverá alguém mais forte.

Portanto, seja humilde.

Envaidecer-se de que?

A vaidade nos faz perder o sentido das proporções, e acabamos caindo no ridículo, porque nos enganamos a nós mesmos.

ENXERGANDO ALÉM

Por José Antonio Ferreira

Segunda Parte


Aparentemente frutos da fatalidade, os acontecimentos que desafiam o nosso entendimento são, na verdade, o resultado do que fizemos de nós.

O livre arbítrio, nos dicionários, é definido por “faculdade do homem de determinar-se a si mesmo”. É a liberdade de escolher os próprios caminhos. Kardec explica, também em O LIVRO DOS ESPIRITOS, que “a questão do livre arbítrio pode resumir-se assim: o homem não é fatalmente conduzido ao mal; os atos que pratica não ‘estavam escritos’; os crimes que comete não são o resultado de um decreto do destino. Ele pode, como prova e expiação, escolher uma existência em que se sentirá arrastado para o crime, seja pelo meio em que estiver situado, seja pelas circunstâncias supervenientes. Mas será sempre livre para agir como quiser. Assim o livre arbítrio existe no estado de Espírito, com a escolha da existência das provas; e no estado corpóreo, com a faculdade de ceder ou resistir aos arrastamentos a que voluntariamente estamos submetidos”. Fazendo uso de seu livre arbítrio, o homem escolhe, altera, aproveita ou não, as suas provas ou expiações. Ele faz hoje o que será amanhã.

O Espiritismo é um farol a iluminar o nosso entendimento, para que possamos enxergar além. Diante de acontecimentos supostamente fatalistas entendemos que tudo está certo; que eles são, na realidade, o cumprimento das leis universais respondendo as nossas escolhas. Meditemos nas palavras do Espírito Emmanuel, no livro “JUSTIÇA DIVINA” (psicografia de Chico Xavier) “Na matemática do Universo, o destino dar-nos-á sempre daquilo que lhe dermos”

“APARENTEMENTE FRUTOS DA FATALIDADE, OS ACONTECIMENTOS QUE DESAFIAM O NOSSO ENTENDIMENTO SÃO, NA VERDADE, O RESULTADO DO QUE FIZEMOS DE NÓS”.

JOSÉ ANTONIO FERREIRA DE SOUSA é de Pesqueira-PE.

Expositor espírita, regularmente realiza palestras por toda a região e colabora com a divulgação do Espiritismo pela imprensa e em sites relacionados à Doutrina.

(continua amanhã)

DIVINA PRESENÇA - Chico Xavier

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

08 de Fevereiro de 2010

"É preciso maior autonomia consciente e menor condicionamento material."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

NÃO se deixe abater pela tristeza. Todas as dores terminam. Aguarde que o Tempo, com suas mãos cheias de bálsamo, traga o alívio.

A ação do Tempo é infalível, e nos guia suavemente pelo caminho certo, aliviando nossas dores, assim como a brisa leve abranda o calor do verão.

Mais depressa do que supõe, você terá a resposta, na consolação de que necessita.

ENXERGANDO ALÉM

Por José Antonio Ferreira

Primeira Parte


Muitas vezes somos tomados de assalto por acontecimentos que se apresentam de maneira fatal, irrevogável e funesta. São acidentes, desastres, tragédias, aos quais de forma alguma escaparíamos, pois eles acontecem de tal jeito inevitável que acreditamos ser vitimas do destino. Esses acontecimentos levam-nos a supor que exista algumas formas de determinismo ou fatalidade a preestabelecer tudo que nos acontece, independente de nós mesmos. Os acontecimentos de nossas vidas são, então, predeterminados? Existe destino? Temos livre arbítrio em nossas ações?

Nos dicionários, fatalidade é definida como “o fatal, o determinado, o marcado, o inevitável”. Comenta Allan Kardec em O LIVRO DOS ESPÍRITOS: “A fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os acontecimentos da vida, qualquer que seja a sua importância. Se assim fosse, o homem seria uma máquina destituída de vontade”.

Somos construtores de nossos destinos, nada acontece por acaso, somos nós com nossas atitudes que delineamos as alegrias que vamos ter ou as tristezas que vamos enfrentar, pois temos o livre arbítrio na escolha de nossas atitudes e nos tornamos automaticamente responsáveis pelas conseqüências delas.

O QUE DAMOS, RECEBEMOS


Não há, portanto, acaso ou determinismo nos acontecimentos, mas sim conseqüências de nossas atitudes mentais e comportamentais,nesta ou noutras vidas, e também escolhas que fizemos antes de reencarnarmos. “A fatalidade não é, entretanto, uma palavra vã; ela existe no tocante à posição do homem na Terra e às funções que nela desempenha, como conseqüência do gênero de existência que seu Espírito escolheu, COMO PROVA, EXPIAÇÃO OU MISSÃO. Sofre ele, de maneira fatal, todas as vicissitudes dessa existência e todas as tendências boas ou más que lhe são inerentes. Mas a isso se reduz a fatalidade, porque depende de sua vontade ceder ou não a essas tendências”, continua Kardec no mesmo livro.

(continua amanhã)

DIVINA SURPRESA.. - Chico Xavier

domingo, 7 de fevereiro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

07 de Fevereiro de 2010

"O porvir está ligado à mudança de orientação. É um despertar consciente,cada vez mais ativo."

Trigueirinho

MINUTO DE SABEDORIA

FAÇA questão de ser alegre e otimista.

Nada na Terra pode destruir a felicidade do homem otimista e alegre.

Se lhe chegarem dores, receba-as com calma e não se deixe atingir por elas.

Não coloque sua felicidade no que lhe vem de fora.

Construa sua felicidade dentro de você mesmo, fazendo consistir sua ventura no progresso constante da vida do espírito, na sabedoria do coração.

O BOM HUMOR DE KARDEC

Aparentemente austero e sisudo nos registros fotográficos, a personalidade do codificador do Espiritismo era alegre e bem-humorada segundo a descrição de seus amigos. A falsa imagem tem um culpado: o rudimentar processo fotográfico da época.

Por Noel Amaral Sineddi

Terceira Parte


DAGUERREÓTIPO


Somente em 1839 o inventor e pintor Jacques Mandé Daguerre criou um processo viável para se tirar uma foto. Ele utilizava sais de prata numa chapa metálica. O processo, chamado daguerreótipo, havia diminuído bastante o tempo de exposição. Era possível registrar a imagem de pessoas, mas o tempo ainda era longo: intermináveis três minutos de total imobilidade. O Fotografo orientava as pessoas a manter uma posição cômoda, com os braços apoiados e uma expressão totalmente relaxada do rosto, pois um leve movimento borraria a imagem. Ou seja, sorrir era impossível! Quer ter uma idéia? Mantenha o sorriso natural durante três minutos marcados no relógio. Não há quem agüente.

Para garantir a imobilidade de seus clientes, os fotógrafos daquela época utilizavam até um instrumento regulável que sustentava o pescoço e o braço, numa pose típica dessas antigas fotografias. Com o tempo, algumas descobertas aperfeiçoaram o processo fotográfico. As chapas de cobre foram substituídas pelas de vidro com uma substancia chamada colódio (dissolução de algodão-pólvora em mistura de álcool e éter), permitindo que se obtivessem cópias das fotografias, que até então eram únicas. Durante vinte anos, entre 1850 e 1870, o colódio em vidro foi o principal processo utilizado pelos fotógrafos de todo mundo. Os registros de Allan Kardec foram feitos exatamente nessa época.

Esses são os motivos de Allan Kardec aparecer sem sorriso, numa pose engessada, e até com um ar de cansaço de quem está ali extático, por três torturantes minutos.

Todas as fotografias daquele tempo eram assim. NO entanto, é possível imaginar Kardec, depois dessa sofrida sessão fotográfica, levantar, massagear o pescoço, esticar as pernas... e dar uma boa risada!

(continua amanhã)

SE VOCÊ PUDER - Chico Xavier