sábado, 28 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

A beleza agrada apenas os olhos, é a doçura nos modos que encanta a alma.

Autor: Voltaire

MENSAGEM DO DIA

Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas.

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freiras - Parte 16

CONTINUAÇÃO

- Darei o recado. Vou ter que desligar porque está passando o horário do lanche e logo a D. Cida vai descer para reclamar. A chave do quarto fica com ela e vai reclamar por ter passado do horário.
- Está bem, antes vou pedir mais um favor. Quando o Ronaldo chegar diga que quero vê-lo e que amanhã, antes de ir para o Escritório, passe aqui. Quando voltar do Centro telefono novamente, deve ser por volta das dez horas. Procure estar perto do telefone neste horário. Até logo e cuide bem de Carol.
- Até logo D. Beatriz, ficarei esperando o seu telefonema.
Antes das cinco horas, D. Beatriz foi para o Centro, queria dividir suas apreensões com o Sr. Mário e Patrícia e, também, encontrar soluções, até porque, as pessoas de fora têm mais possibilidades, por agirem com a razão e não com o coração, como acontece com as pessoas que estão dentro do problema.
Com estes pensamentos chegou ao seu destino e dirigiu-se à sala da Diretoria, onde os médiuns se reuniam para acerto dos últimos detalhes dos trabalhos do dia, apoio entre si e concentração espiritual, antes do inicio do atendimento aos necessitados.
Na sala encontravam-se, além do Sr. Mário, mais cinco médiuns, porém Patrícia não tinha chegado. Dirigiu-se aos presentes dizendo:
- Boa tarde para todos. Que a Paz de DEUS esteja conosco. Sr. Mário preciso falar com o senhor sobre o problema da minha neta, mas gostaria que a Patrícia estivesse presente. Como o senhor, ela é conhecedora de todo o caso.
- Vamos aguardá-la mais um pouco, ela está para chegar. Enquanto isso, vamos acertar os detalhes para iniciarmos, hoje, o trabalho de desobsessão coletiva. O número de pacientes cresceu muito e, individualmente, não temos condições físicas para atender a todos.
- Quantos médiuns efetivos nós temos – perguntou D. Mariana, uma das mais antigas médiuns do Centro.
- D. Beatriz pode informar isso, ela controla a frequência dos médiuns.
- Nós temos vinte e cinco cadastrados, mas, podemos contar com dezoito, que raramente faltam e quando assim o fazem, avisam com antecedência.
- Muito bem. O que acham de começarmos atendendo quinze pessoas de cada vez? Em dez rodadas atenderíamos cento e cinquenta pessoas, que é, mais ou menos, o número de atendimentos em dia de desobsessão.
- E qual o tempo de duração de cada rodada? – perguntou, novamente, D. Mariana.
- Acho que, no máximo, demoraríamos sete minutos – respondeu o Sr. Mário.
- Em quinze rodadas, gastaríamos uma hora e quarenta e cinco minutos, ou seja, terminaríamos por volta das nove e quinze, bem antes do horário de encerramento, ou seja, quinze minutos antes. Concordo, plenamente, com o novo sistema – complementou D. Mariana.
D. Beatriz pediu licença aos presentes, agora já era mais de vinte médiuns presentes, inclusive a Patrícia e disse:
- Antes de colocarmos em votação o novo sistema de atendimento, gostaria de sugerir, para aqueles mais necessitados, um atendimento

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DIVALDO FRANCO - CURA E AUTOCURA - PARTE 3 3/3

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Nem sempre temos tempo para expressar tudo o que sentimos é porque sentimos algo superior para nunca dizer adeus.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Nosso corpo é limitado, mas nossa mente não

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 15

CONTINUAÇÃO

- Glória a minha nora está fora de si. Vou para casa, mas gostaria que você me telefonasse se ela ou o Ronaldo fizerem alguma coisa com a Carol. Pode telefonar qualquer hora, se por acaso, eu não estiver em casa, diga o que está ocorrendo para a Janete, que ela me localizará onde eu estiver.
- Pode deixar D. Beatriz, qualquer anormalidade eu lhe telefono. Acho, se a Carol ficar em seu quarto sem tentar pular a janela, eles não farão nada contra ela.
D. Beatriz foi direto para casa. Pressentia que aquela situação iria se agravar. Cida muito apegada aos preconceitos e tabus da sociedade, jamais aceitaria a gravidez da filha. Se o rapaz fosse filho de família bem situada, tentaria fazer o casamento, caso contrário, obrigaria a filha fazer um aborto. Não, isto não poderia acontecer. Aqueles três estavam enredados pelos erros que cometeram em reencarnações passadas, precisando aproveitar a oportunidade, nesta reencarnação, para resgatarem suas dividas e reconciliarem-se entre si, não poderiam cometer mais um erro gravíssimo, praticando um aborto.
Logo que chegasse ao Centro, conversaria com o Sr. Mário e Patrícia, para pedir conselhos e ajuda para o seu filho e a família. Precisava fazer alguma coisa para ajuda-los. Mais do que alguém, sabia o que estava acontecendo com aquela família, assim como, sem ajuda de fora, eles não encontrariam a reconciliação para a qual vieram para este Planeta.
Após o almoço, deitou-se e adormeceu. Já passava das três horas da tarde quando acordou. Imediatamente procurou por Janete.
- Janete alguém telefonou para mim? A Glória deixou algum recado?
- Não senhora. Não telefonaram, nem a D. Glória.
- Não é possível, já são quase três e meia. Vou telefonar para Carol.
O telefone de Carol estava desligado. A chamada caia na caixa de mensagem. Resolveu telefonar para o telefone fixo, provavelmente, seria a Glória que iria atender, caso fosse a Cida, desligaria sem dizer nada.
- Alô, residência do Dr. Ronaldo, boa tarde.
- Glória é Beatriz. Você não telefonou. Fiquei ansiosa por notícias. Liguei para o celular da Carol, mas está desligado.
- A D. Cida bloqueou os telefonemas para chamadas, eles só recebem e tomou o celular da Carol. A senhora precisa, urgentemente, fazer alguma coisa. A coitadinha da Carol só faz chorar. Levei o almoço, mas ela nem tocou.
- Glória transfira a ligação paras o quarto dela.
- Não posso. A D. Cida desligou a extensão. Disse que ela vai ficar incomunicável, até resolver dizer o nome do rapaz.
- Não é possível, a Cida está louca. Prender a filha no quarto e deixa-la incomunicável. Não acredito que na virada do ano dois mil, ainda, existam pessoas agindo como estivessem no século passado.
- A senhora quer mandar algum recado paras ela? Está na hora de levar o lanche. Só posso entrar no quarto nos horários de refeições.
- Diga para ela ficar calma e fazer as refeições. Diga, também, que vou falar com o meu filho, para trazê-la para morar comigo.

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DIVALDO FRANCO - CURA E AUTOCURA - PARTE 3 2/3

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Opiniões são respeitáveis, nem sempre, concordáveis

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Surdo - é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 14

CONTINUAÇÃO

mais do que nunca, ela está precisando de compreensão, carinho e amor.
D. Beatriz procurava amenizar a situação e diminuir a raiva e a revolta de sua nora.
- A senhora acha que o meu momento está maravilhoso? E a vergonha que vamos passar com os comentários e mexericos dos vizinhos e amigos? Quem é a culpada desta desgraça que caiu em nossa casa? A única e exclusiva desta desgraça é essa vagabunda. Demos tudo do melhor. Bons Colégios, boa mesada, bons exemplos, como eu, seu pai e seu irmão. Nada lhe faltou e em troca olhe o que ela nos deu.
- Vocês deram, realmente, muita coisa, mas esqueceram de dar amor, carinho, amizade, diálogo e, principalmente, limite. Concordar, dizer sim é mais prático, mais cômodo e simples. O limite tem, necessariamente, de ser acompanhado de explicação r justificativa, para poder ser aceito sem ressentimentos. Será que a culpada é só a Carol?
- D. Beatriz eu lhe peço, pela nossa amizade, não interfira neste caso. Só eu e o seu filho temos o direito e obrigação de resolvê-lo. Porém, o seu filho, como sempre, está se omitindo do, passando a responsabilidade de pai para a senhora. Portanto, a partir deste momento, o problema vai ser resolvido a minha maneira.
- O Ronaldo não passou nada para mim, fui eu quem o aconselhou a ir para o Escritório. Ele estava muito e não tinha condições psicológicas para conversar com a filha.
- Não tinha condições psicológicas para resolver à sem vergonhice da filha, mas teve para ameaçar me abandonar. Provavelmente tem uma amante e vai aproveitar a oportunidade, dada por esta vagabunda, para passar a morar com ela.
- A sua raiva e revolta estão lhe tirando a razão. Você precisa ter calma, paciência e voltar a raciocinar com lógica e equilíbrio.
- A senhora está querendo dizer que estou ficando louca?
- Claro que não minha filha. A situação é que não a deixa agir com moderação. Parece que você está mais preocupada em esconder o problema dos vizinhos e amigos, do que resolvê-lo.
- Por favor, vamos encerrar o assunto para que não nos ofendamos mutuamente. Carol suba para o seu quarto e não saia, sob qualquer pretexto.
- A senhora poderá fazer o que quiser, até me matar de pancada, mas não direi o nome do pai do meu filho e nem farei aborto.
Cida partiu para cima da filha, porém, D. Beatriz colocou-se à frente de Carol, protegendo-a contra a fúria da mãe.
- D. Beatriz saia da frente que quero ensinar esta vagabunda a respeitar-me.
- Se você bater nela, juro que tomarei providencia enérgica. Recorrerei à Policia e ao Juizado de Menores.
- Era só o que faltava além desta vagabunda envergonhar a nossa família, a senhora quer aumentar o escândalo, colocando o nosso nome nas paginas policiais. Isto é o fim do mundo.
- Você é quem está transformando a gravidez de sua filha em escândalo. Carol troque de roupa e vamos para minha casa, lá você será tratada como um ser humano, como uma pessoa normal.
- Nada disso, ela é minha filha e ficará aqui até quando eu quiser.
- Muito bem, mas não esqueça, se eu tomar conhecimento de qualquer agressão física contra ela, tomarei as providências necessárias para retirá-la da sua guarda. Vá para o seu quarto minha filha e qualquer coisa telefone para mim.
- Está bem vovó, não se preocupe, eles nunca se interessaram por mim e não será agora que o farão.
- Filha eles não estão interessados na sua situação e sim, principalmente a sua mãe, estão preocupados com o que irão falar os vizinhos e amigos – D. Beatriz falou baixinho em seu ouvido.
Carol subiu para o seu quarto, seguida por Cida que queria certificar-se, realmente, se ela iria ficar no castigo. Depois que Carol entrou no quarto, Cida trancou a porta levando a chave.
D. Beatriz despediu-se de D. Glória, dizendo:


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DIVALDO FRANCO - CURA E AUTOCURA - PARTE 3 1/3

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Ao sair de casa, pense no que vai fazer, ao voltar, examine o que fez

Autor: Cleóbulo

MENSAGEM DIÁRIA

É verdade que não podemos controlar o tempo, a chuva, e outros caprichos do tempo, mas podemos ajustar as velas de um jeito que nos permita determinar a direção a seguir

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 13

CONTINUAÇÃO

- Você ficou louco? Não permitirei que volte a bater em Carol. Sente-se e vamos conversar como pessoas civilizadas.
- Mamãe, pelo amor que a senhora teve para com o meu pai, saia e deixe-me as sós com esta vagabunda, que vai aprender a ser uma moça direita.
- Filho, apesar de, atualmente, vivermos em mundos diferentes continuo amando o seu pai como ele continua amando-me também, mais quem vai sair é você. Deixe-nos sozinhas. Vocês não souberam cria-la, acompanha-la e, principalmente, antes de serem pais, deveriam ter sido amigos. Neste momento, você dois não têm condições psicológicas para interagirem com a situação.
- Mamãe o caso não é viver a situação e sim acabar com o problema uma vez por todas. E as duas únicas soluções que vejo são: o casamento ou o aborto.
- Muito bem, esta é a sua maneira de ver, porém, eu lhe peço que me deixe conversar com a Carol. Quem sabe, talvez possamos resolver a questão de outra maneira. Tome um bom banho e vá para o Escritório. Você chegou de viagem e deve ter muita coisa pendente a sua espera.
- Realmente mamãe, preciso ir ao Escritório. Arranque o nome desse vagabundo, pois à noite, quando retornar, quero tomar algumas providencias.
Ronaldo saiu da Biblioteca e D. Beatriz voltou a sentar ao lado de Carol que, imediatamente, colocou a cabeça no colo da avó, que começou acaricia-la, alisando os seus cabelos. Ficaram assim por mais de dez minutos, sem pronunciarem uma única palavra. Carol quebrou o silencio, dizendo:
- Vovó a senhora acha que devo casar-me com uma pessoa que não amo ou fazer um aborto, matando um inocente, como querem os meus pais?
- Não. As duas alternativas que eles lhes deram são absurdas e contrárias ao bom senso e a lógica. Todavia, eu me pergunto: Porque você se entregou a um rapaz a quem não ama? Principalmente, facilitando a gravidez? Hoje existem muitos métodos para evita-la. Realmente não consigo entender a sua atitude. Na minha época de juventude uma moça solteira grávida era caso raro e quando acontecia, geralmente, ela se entrava por amor. O rapaz assumia a responsabilidade, casando-se de imediato. Quando não acontecia o casamento, a família mandava a jovem para o interior ou, até mesmo para o exterior, a fim de esconder o fato. Havia, como até hoje, alguns pais radicais que expulsavam as filhas de casa.
- Os tempos mudaram vovó. Hoje, a maioria das jovens, por falta de atenção dos pais, é revoltada e procura todos os motivos e meios para castigá-los.
- Em parte você tem razão, mas não seria mais viável que vocês procurassem o diálogo? Até porque, os maiores prejudicados são vocês.
Antes de Carol responder, Cida entrou na Biblioteca e, aos gritos, disse:
- Carol já para o seu quarto. Ficará de castigo até resolver dizer o nome do vagabundo. Não sairá nem para as refeições, a Glória as levará ao quarto.
- Calma Cida, procure entender o momento difícil que a sua filha está passando. Agora,

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DIVALDO FRANCO - CURA E AUTOCURA - PARTE 2 2/2

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Depende de nós fazermos de nosso espaço um paraíso.

Autor: Madre Jesumina

MENSAGEM DIÁRIA


Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

Autor: Chico Xavier

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 12

CONTINUÇÃO

- Mamãe, por favor, gostaria de falar em particular com esta vagabunda.
- Meu filho, em primeiro lugar, bom dia, em segundo, essa vagabunda, como você disse, é a sua filha e, pelo que sei, gravidez não é vagabundagem e, finalmente, como sua mãe e avó de Carol, tenho direito e obrigação de participar dessa conversa.
- Mamãe desculpe. Além de estar arrasado pela noticia que a Cida me deu ontem à noite, o que me fez passar a noite acordado, desde o momento que ela me apanhou no aeroporto até chegarmos aqui, não parou de me acusar e falar bobagens. Realmente, estou muito nervoso e a sua presença é benéfica.
- Compreendo a situação de vocês, mas não podem perder a cabeça e transformar uma simples e bendita gravidez em desgraça nacional.
- Ora D. Beatriz, para a senhora é uma simples e bendita gravidez porque a filha não é sua e a vergonha junto aos nossos vizinhos e amigos não é a senhora que vai passar. Acho melhor a senhora não participar da nossa conversa com a Carol.
- A minha mãe vai ficar e participar. Se você não está satisfeita pode se retirar.
- Vou me retirar sim, antes, porém, gostaria de avisá-los que já tomei uma decisão. Caso ela continue escondendo o nome do vagabundo ou não se case dentro de um mês, tomarei as devidas providencias para ela abortar esse bastardo.
- Minha filha tenha calma e serenidade para aceitar as provações da vida. Não blasfeme contra um inocente que, além de ser seu neto é, principalmente, filho de DEUS. Nada acontece por acaso e sem o consentimento do nosso Pai Celestial.
- Essa conversa é muito bonita para que não está vivenciando o problema, como a senhora. Gostaria de saber se agiria dessa maneira se a filha fosse sua.
- Cida, por favor, vamos para com esse assunto para não criarmos outro problema. O que devemos resolver de imediato é o caso Carol. Quando a sua decisão, embora ache que em parte você tem razão, mas, enquanto eu morar nesta casa, a decisão final será sempre a minha – Ronaldo terminou a frase aos gritos.
Cida saiu da biblioteca batendo a porta com força. Ronaldo sentou-se em frente à filha, que por sua vez, estava sentada ao lado da avó, ouvindo toda aquela discussão, sem parar de chorar. Ronaldo falou rispidamente.
- Pare com esse choro. Devia chorar antes de fazer a besteira, agora não vai resolver nada.
- Diga o nome do moleque que fez isso com você que o obrigarei a reparar o mal que praticou ou lhe darei uma surra que o fará se arrepender ter nascido e nunca mais desonrará filha de família.
- Papai, não adianta o senhor quem é o pai do meu filho. Não o amo e não quero casar com ele. Portanto, o que adiantaria o senhor dar uma surra nele?
- Você vai dizer quem é o vagabundo, nem que eu tenha que surrá-la até você confessar.
Falando aos gritos, Ronaldo levantou e deu uma bofetada no rosto da filha.
D. Beatriz levantou-se e colocando-se em frente de Ronaldo, disse:

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DIVALDO FRANCO - CURA E AUTOCURA - PARTE 2 1/2

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

A dúvida é a origem da verdade

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA


Não procures a verdade fora de ti, ela está em ti, em teu ser. Não procures o conhecimento fora de ti, ele te aguarda em tua fé interior. Não procures a paz fora de ti, ela está instalada em teu coração. Não procures a felicidade fora de ti, ela habita em ti desde a eternidade. A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte11

CONTINUAÇÃO

- Você está chorando? Venha almoçar comigo e conversaremos melhor.
- Neste momento bem que gostaria de ter alguém amigo para ouvir-me e não existe alguém melhor que a senhora. Entretanto, ontem a noite quando falei com o papai ele disse para eu não sair de casa que ele viria diretamente do aeroporto para conversar comigo. Proibiu-me até de ir ao Colégio.
- Neste caso, parece-me que o assunto não é tão normal como você disse. Vou imediatamente para aí.
- Vovó não fique preocupada, mas com a senhora ao meu lado ficarei mais forte, mais protegida.
- Já estou saindo, até logo.
- Até logo vovó, a senhora é maravilhosa.
D. Beatriz desligou o telefone, tirou o carro da garagem e seguiu para a casa do filho.
Cida, chorando, foi ao encontro do marido que acabara de desembarcar.
- Ronaldo aconteceu uma desgraça em nossa. Aliás, desgraça prevista por todos, menos por você, que nunca ligou para a sua filha.
- Calma Cida, deixe de escândalos. Vamos para casa, lá conversaremos melhor.
- Como você quer que fique calma? Já pensou na vergonha que vamos passar, junto aos nossos vizinhos e amigos?
- Você tinha que ter pensado nisto antes, agora não adianta. Já aconteceu.
Chegaram ao estacionamento. Ronaldo foi dirigindo, pensativo e calado. Porém, Cida não parava de falar.
- Se você tivesse dado assistência e ajudado a cria-la, isso não teria acontecido. Mas o que você fez? Omissão, omissão, omissão. Com desculpa de serviço, nunca teve tempo para ela, aliás, nem para ela e nem para mim. Ultimamente, até nos finais de semana você arruma desculpa para passar fora de casa. Se não fosse apanhá-lo no aeroporto, provavelmente, iria para o Escritório e só chegaria, em casa, tarde da noite, como das outras vezes.
- Por favor, cale essa boca ou largo tudo e viajo hoje mesmo para o exterior. Tenho uma reunião na Matriz e aproveito para ficar livre de você e das consequências que a sua incompetência de mãe proporcionou.
- Só faltava essa. A sua filha erra você se acovarda, me acusa de incompetente e, ainda, ameaça me abandonar. A muito tempo desconfiava que você tinha outra mulher, agora tenho certeza. Ela estava no avião com você? Por que não desceu de braço dado com ela? Poderíamos dar carona. Que burra que fui, avisando que viria apanhá-lo, deveria ter vindo de surpresa.
- Pare de falar bobagens. Quanto a ser burra talvez você tenha razão. Não necessariamente, mas muitas vezes, incompetência é burrice.
Cida continuou falando sem parar. Ronaldo, pensativo, calado, parecia que estava sozinho dentro do carro, o que a deixava com mais raiva. Quando chegaram em casa encontraram D. Beatriz, na Biblioteca, conversando com Carol.
Ao entrar na Biblioteca, Ronaldo, dirigindo-se à D. Beatriz, falou em tom ríspido.

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DIVALDO FRANCO - CURA E AUTOCURA - PARTE 1 - 1/2

domingo, 22 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Só damos valor às pessoas que nos rodeiam quando  realmente às perdemos

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

É preciso VIVER além de simplesmente existir

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 10

CONTINUAÇÃO

- Muito bem, realmente já está tarde. Vamos para casa e que DEUS nos acompanhe. Boa noite para todos.
Despediram-se e foram para as suas casas. D. Beatriz, todos os dias, dava carona para Patrícia, uma jovem de vinte e dois anos, que morava perto de sua casa. Patrícia era médium da casa e muito estudiosa do Espiritismo. Dentro do carro ela disse para D. Beatriz.
- D. Beatriz, o problema da sua nora é muito grave. Enquanto o Sr. Mário falava com a senhora, entrei em sintonia com a minha Entidade e ela disse que, além do problema da encarnação passada entre o seu filho, sua nora e sua neta, a D. Cida é médium e precisa desenvolver a sua mediunidade para poder ajudar os necessitados. Como a senhora bem sabe, a mediunidade não é dom, mas compromisso assumido com a espiritualidade na ocasião da reencarnação.
- Evidentemente que são compromissos que assumimos na erraticidade, porém, depois de reencarnados optamos para as atividades que nos dão dividendos materiais. Quanto aos esclarecimentos da sua Entidade, ela disse o motivo que impediu a minha nora de vir ao Centro?
- Não especificamente, mas disse que foi um desentendimento entre ela e a filha.
- Provavelmente a Cida foi repreendê-la por ter chegado tarde na noite do sábado e, discutiram.
- Foi mais do que isso. Mas não se preocupe, já está tudo calmo. Amanhã, logo cedo, ela virá em sua casa.
- Patrícia você não acha melhor eu ir à sua casa agora?
- Não D. Beatriz. Desde quando comecei a frequentar o Centro a senhora já fazia parte do seu quadro de médiuns, portanto, longe de mim querer dizer como a senhora deve proceder, mas, como trata-se de um caso familiar, pediria que o enfrentasse com calma e serenidade. Acho até que seria interessante a senhora passa-lo para outro médium. Temos ótimos médiuns no Centro. Sérios e de confiança, tenho absoluta certeza que não medirão esforços para solucionar este caso.
- Patrícia você é tão jovem, porém muito experiente e sensata. Se eu levar a minha nora, amanhã à noite no Centro, você conversa com ela?
- Claro que sim. Terei o maior prazer em ajuda-la, pois ela está precisando de muita ajuda. O seu filho a ama muito, mas se continuar assim, logo o casamento será desfeito.
- Chegamos à sua casa. Amanhã nos encontraremos no Centro. Boa noite e muito obrigado pelas suas palavras de conforto e esclarecedoras.
- Boa noite. A senhora não tem nada a agradecer, se não nos ajudássemos mutuamente como seria a nossa passagem neste Planeta?
Patrícia entrou em sua casa e D. Beatriz seguiu. Chegando em casa, embora com vontade de telefonar para Cida, resolveu seguir os conselhos de Patrícia, que apesar de ter idade de ser sua neta, era uma médium muito bem conceituada no Centro, por seu comportamento, simplicidade, humildade, caráter e, também, pela maneira bondosa de tratar as pessoas que a procuravam.
Quase não conseguiu dormir e logo ao clarear o dia levantou-se para telefonar para Cida, mas lembrou dos conselhos de Patrícia e resolveu aguardar a vinda ou telefonema da nora, para explicar os motivos que a impediram de ir ao Centro, na noite passada.
Passava das dez horas e Cida, ainda, não dera noticias. Pegou o telefone e ligou.
- Bom dia Glória. Gostaria de falar com a minha nora.
- Bom dia D. Beatriz. A d. Cida não está. Ela saiu cedo, antes das sete horas, dizendo que ia ao aeroporto esperar o Sr. Ronaldo.
- Ótimo. Esta é uma boa noticia. Ele deve ter telefonado ontem a noite e hoje ela foi busca-lo. Graças à DEUS a vida deles está voltando ao normal.
- D. Beatriz foi a D. Cida que telefonou para ele e discutiram muito, como sempre, o motivo foi a Carol. D. Cida foi para o aeroporto chorando muito, não tomou nem café.
- Porque você não telefonou para mim antes dela sair?
- Desculpe, mas estava tão aflita que nem lembrei.
- Você sabe o horário da chegada do Ronaldo?
- Não, mas a Carol disse que ele deveria chegar às dez horas e viria direto para casa, conversar com ela. Ela, também, está chorando muito.
- Ela já levantou?
- Já.
- Por favor, Glória, gostaria de falar com ela.
- Um momento vou chama-la.
Demorou aproximadamente cinco minutos para Carol atender ao telefone, mas, para D. Beatriz, pareceu que foram horas.
- Bom dia vovó.
- Bom dia Carol. O que está acontecendo?
- Nada de anormal para uma mãe normal, mas como a senhora sabe a sua nora não é normal – respondeu Carol com a voz embargada pelo choro.

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ESCOLHENDO O FUTURO - DIVALDO FRANCO - PARTE 6