quinta-feira, 28 de abril de 2011

NOSSO LAR -3ª REUNIÃO - 2ª PARTE

NOSSO LAR

ANDRÉ LUIZ (Espírito)

Obra psicografada por FRANCISCO CANDIDO XAVIER


3a REUNIÃO

OBJETO DO ESTUDO: Capítulos 11 a 19, págs. 64 a 109.

FRASES E APONTAMENTOS IMPORTANTES

LIX. Na Terra temos sempre a ilusão de que não há dor maior que a nossa. Pura cegueira! (Laura, cap. 19, pág. 107)

LX. O lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da evolução. A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas inspirações criadoras da vida. A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de realizações no campo do progresso comum. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXI. O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável. É um templo, onde as criaturas devem unir-se espiritualmente, antes que corporalmente. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXII. Em sua maioria, porém, os casais terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a indiferença ou o egoísmo feroz. Quando um está calmo, o outro está desesperado. (Laura, cap. 20, pág. 111)

LXIII. O lar é instituição essencialmente divina, onde se deve viver com todo o coração e com toda a alma. Mas, passado o período do noivado, onde o assunto mais trivial assume singular encanto, a maioria atravessa os véus do desejo e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações. Não mais concessões recíprocas. Não mais a tolerância, nem mesmo fraternidade. A beleza luminosa do amor apaga-se, quando os cônjuges perdem a camaradagem e o gosto de conversar. (Laura, cap. 20, pág. 112)

LXIV. O motivo disso é que, na fase atual evolutiva da Terra, existem raríssimas uniões de almas gêmeas e reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, enquanto é esmagadora a percentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXV. As almas femininas não podem permanecer inativas em "Nosso Lar". É preciso aprender a ser mãe, esposa, missionária, irmã. A tarefa da mulher, no lar, não pode circunscrever-se a umas tantas lágrimas de piedade ociosa e a muitos anos de servidão. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXVI. "Nosso Lar" ensina que existem nobres serviços de extensão do lar, para as mulheres. A enfermagem, o ensino, a indústria do fio, a informação, os serviços de paciência representam atividades assaz expressivas. O homem deve aprender a carrear para o ambiente do lar a riqueza de suas experiências, e a mulher precisa conduzir a doçura do lar para os labores ásperos do homem. Dentro de casa, a inspiração; fora dela, a atividade. Uma não viverá sem a outra. (Laura, cap. 20, pág. 113)

LXVII. O suor do corpo ou a preocupação justa, nos campos de atividade honesta, constituem valiosos recursos para a elevação e defesa da alma. (Laura, cap. 21, pág. 116)

LXVIII. Antes de recordar as vidas passadas, é indispensável nos despojarmos das impressões físicas. As escamas da inferioridade são muito fortes. É preciso grande equilíbrio para podermos recordar, edificando. Portanto, somente a alma muito segura de si recebe tais atributos como realização espontânea. (Laura, cap. 21, pág. 117)

LXIX. Em "Nosso Lar", o celeiro fundamental é propriedade coletiva. Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. (Laura, cap. 22, pág. 120)

LXX. Cada habitante de "Nosso Lar" recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário, mas os que se esforçam na obtenção de bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. (Laura, cap. 22, pág. 121)

LXXI. Todo o ganho externo do mundo é lucro transitório. Vemos trabalhadores obcecados pela questão de ganhar, transmitindo fortunas vultosas à inconsciência e à dissipação. Outros amontoam expressões bancárias que lhes servem de martírio pessoal e de ruína à família. Setenta por cento dos administradores terrenos não pesam os deveres morais que lhes competem. (Laura, cap. 22, pág. 122)

LXXII. O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus-hora, em nossa organização, modifica-se em valor substancial, segundo a natureza de nossos serviços. Nesse prisma, os fatores assiduidade e dedicação representam, aqui, quase tudo. (Laura, cap. 22, pág. 123)

LXXIII. Quanto maior a contagem de nosso tempo de trabalho, maiores intercessões podemos fazer. Nada existe sem preço. Para receber é indispensável dar alguma coisa. Somente podem rogar providências e dispensar obséquio os portadores de títulos adequados. (Laura, cap. 22, pág. 124)

LXXIV. Em família, isolamo-nos freqüentemente no cadinho do sangue e esquecemos o resto das obrigações. Vivemos distraídos dos verdadeiros princípios de fraternidade. (Lísias, cap. 23, pág. 128)

LXXV. Tal como na Terra, em "Nosso Lar" os que se afinam perfeitamente entre si podem permutar pensamentos, sem as barreiras idiomáticas; mas, de modo geral, não podemos prescindir da forma, no lato sentido da expressão. (Lísias, cap. 24, pp. 132 e 133)

LXXVI. A humanidade carnal, como personalidade coletiva, está nas condições do homem insaciável que devorou excesso de substâncias no banquete comum. A crise orgânica é inevitável. Nutriram-se várias nações de orgulho criminoso, vaidade e egoísmo feroz. Experimentam, agora, a necessidade de expelir os venenos letais. (Lísias, cap. 24, pág. 135, falando sobre a iminência da 2a Guerra Mundial)

LXXVII. A curiosidade, mesmo sadia, pode ser zona mental muito interessante, mas perigosa, por vezes. (Laura, cap. 25, pág. 137)

LXXVIII. Ao invés de albergar a curiosidade, medite no trabalho e atire-se a ele na primeira ocasião que se ofereça. Aprenda a construir o seu círculo de simpatias e não olvide que o espírito de investigação deve manifestar-se após o espírito de serviço. (Laura, cap. 25, pág. 138)

LXXIX. Muitos fracassos, nas edificações do mundo, originam-se de semelhante anomalia. Todos querem observar, raros se dispõem a realizar. Somente o trabalho digno confere ao espírito o merecimento indispensável a quaisquer direitos novos. (Laura, cap. 25, pág. 138)

LXXX. Não se considere humilhado por atender às tarefas humildes. Na Terra, o maior traba-lhador é o próprio Cristo e Ele não desdenhou o serrote pesado de uma carpintaria. (Laura, cap. 25, pág. 138)

LXXXI. A ciência de recomeçar é das mais nobres que nosso espírito pode aprender. São muito raros os que a compreendem na crosta. Lembremos, contudo, o exemplo de Paulo de Tarso, que voltou, um dia, ao deserto para recomeçar a experiência humana, como tecelão rústico e pobre. (Laura, cap. 25, pág. 139)

LXXXII. Trabalhe para o bem dos outros, para que possa encontrar seu próprio bem. (Laura, cap. 25, pág. 140)

LXXXIII. Quando o discípulo está preparado, o Pai envia o instrutor. O mesmo se dá, relativamente ao trabalho. Quando o servidor está pronto, o serviço aparece. (Genésio, cap. 26, pág. 143)

LXXXIV. Nos círculos carnais, costumamos felicitar um homem quando ele atinge prosperidade financeira ou excelente figuração externa; mas, aqui a situação é diferente. Estima-se a compreensão, o esforço próprio, a humildade sincera. (Genésio, cap. 26, pág. 144)

LXXXV. Por que teria o Ribeiro piorado tanto? O Assistente Gonçalves esclareceu que a carga de pensamentos sombrios emitidos pelos parentes encarnados era a causa fundamental desse agravo de perturbação. (Uma ajudante a Tobias, cap. 27, pág. 147)

LXXXVI. O homem encontra na vida real o que amontoou para si mesmo. Nosso Ribeiro deixou-se empolgar por numerosas ilusões. (Tobias, cap. 27, pág. 148)

LXXXVII. Os contrabandistas na vida eterna são todos aqueles que acreditam que as mercadorias propriamente terrestres têm o mesmo valor nos planos do Espírito. supõem que o prazer criminoso, o poder do dinheiro, a revolta contra a lei e a imposição dos caprichos atravessarão as fronteiras do túmulo e vigorarão aqui também. São negociantes imprevidentes. Esqueceram-se de cambiar as posses materiais em créditos espirituais, não se animaram a adquirir os valores da espiritualidade. Temos então os milionários das sensações físicas transformados em mendigos da alma. (Tobias, cap. 27, pp. 149 e 150)

LXXXVIII. Os crentes negativos são os que, ao invés de aceitarem o Senhor, eram vassalos intransigentes do egoísmo; ao invés de crerem na vida, no movimento, no trabalho, admitiam somente o nada, a imobilidade e a vitória do crime. Converteram a experiência humana em constante preparação para um grande sono e, como não tinham qualquer idéia do bem, a serviço da coletividade, não há outro recurso senão dormirem longos anos, em pesadelos sinistros. (Tobias, cap. 27, pág. 150)

CONTINUA AMANHÃ

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