sábado, 15 de dezembro de 2012

CONSELHO DO DIA



Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:
 
Jesus: 
 
Grande coisa é o amor! 
 
E um bem verdadeiramente inestimável que por si só torna suave o que é difícil e suporta sereno toda a adversidade. 
 
Porque leva a carga sem lhe sentir o peso e torna o amargo doce e saboroso. 
 
O amor de Jesus é generoso, inspira grandes ações e nos excita sempre à mais alta perfeição. 
 
O amor tende sempre para as alturas e não se deixa prender pelas coisas inferiores. 
 
O amor deseja ser livre e isento de todo apego mundano, para não ser impedido no seu afeto íntimo nem se embaraçar com algum incômodo. 
 
Nada mais doce do que o amor, nada mais forte, nada mais delicioso, nada mais perfeito ou melhor no céu e na terra; porque o amor procede de Deus, e em Deus só pode descansar, acima de todas as criaturas. ( Dos admiráveis efeitos do amor divino)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.


PENSAMENTO DO DIA



Não se preocupe com a distância entre seus sonhos e a realidade, se você pode sonhá-lo, você pode realizá-lo.

MENSAGEM DIÁRIA



Há um recanto no universo que você pode ter certeza de poder melhorar e esse recanto é seu próprio eu.
 

SEXO E DESTINO - LIVRO DE CHICO XAVIER

CONTINUAÇÃO

Tendo Neves formulado consulta sobre os homossexuais, Félix demonstrou que inúmeros Espíritos reencarnam em condições inversivas, seja no domínio de lides expiatórias ou em obediência a tarefas específicas, que exigem duras disciplinas por parte daqueles que as solicitam ou que as aceitam. Referiu ainda que homens e mulheres podem nascer homossexuais ou intersexos, como são suscetíveis de retomar o veículo físico na condição de mutilados ou inibidos em certos campos de manifestação, aditando que a alma reencarna, nessa ou naquela circunstância, para melhorar e aperfeiçoar-se e nunca sob a destinação do mal, o que nos constrange a reconhecer que os delitos, sejam quais sejam, em quaisquer posições, correm por nossa conta. À vista disso, destacou que nos foros da Justiça Divina, em todos os distritos da Espiritualidade Superior, as personalidades humanas tachadas por anormais são consideradas tão carecentes de proteção quanto as outras que desfrutam a existência garantida pelas regalias da normalidade, segundo a opinião dos homens, observando-se que as faltas cometidas pelas pessoas de psiquismo julgado anormal são examinadas no mesmo critério aplicado às culpas de pessoas tidas por normais, notando-se, ainda, que, em muitos casos, os desatinos das pessoas supostas normais são consideravelmente agravados, por menos justificáveis perante acomodações e primazias que usufruem, no clima estável da maioria.
E à ligeira pergunta que arrisquei sobre preceitos e preconceitos vigentes na Terra, no que tange ao assunto, Félix ponderou, respeitoso, que os homens não podem efetivamente alterar, de chofre, as leis morais em que se regem, sob pena de precipitar a Humanidade na dissolução, entendendo-se que os Espíritos ainda ignorantes ou animalizados, por enquanto em maioria no seio de todas as nações terrestres, estão invariavelmente decididos a usurpar liberalidades prematuras para converter os valores sublimes do amor em criminalidade e devassidão. Acrescentou, no entanto, que no mundo porvindouro os irmãos reencarnados, tanto em condições normais quanto em condições julgadas anormais, serão tratados em pé de igualdade, no mesmo nível de dignidade humana, reparando-se as injustiças assacadas, há séculos, contra aqueles que renascem sofrendo particularidades anômalas, porquanto a perseguição e a crueldade com que são batidos pela sociedade humana lhes impedem ou dificultam a execução dos encargos que trazem à existência física, quando não fazem deles criaturas hipócritas, com necessidade de mentir incessantemente para viver, sob o Sol que a Bondade Divina acendeu em benefício de todos.
A conversação era fascinante, mas um companheiro de serviço veio avisar que Dona Beatriz se achava pronta a receber-nos.
Demandamos o interior.
O chefe apresentou-nos duas senhoras que lhe partilhavam o refúgio doméstico, Sara e Priscila, que lhe haviam sido irmãs consangüíneas na Terra. Ambas de cativante simpatia na lhaneza de trato.
Notificou Félix que, a princípio, ali morava junto de colaboradores afeiçoados; no entanto, nos anos últimos, conseguira que as duas manas, servindo em outros setores, se transferissem para o “Almas Irmãs”, a fim de trabalharem juntos, preparando o futuro.
Remanesciam os três de família cujos membros, em quase todo o conjunto, se achavam novamente domiciliados na esfera física e, aparteando, Sara chasqueou, afiançando que não se demoraria a tomar o mesmo rumo.
Parando, de trecho a trecho, para conhecer minudências do extenso átrio que atravessávamos, fiquei sabendo que o instituto sustenta zonas residenciais, além dos edifícios reservados à administração, ao ensino, à subsistência e à hospitalização transitória.
Aí se acomodam famílias inteiras, casais, Espíritos em conjunções afetivas e repúblicas de estudiosos que se visitam ou recebem amigos de outras organizações e de outras plagas, efetuando excursões edificantes e recreativas ou atendendo a empresas artísticas e assistenciais, de permeio com as obrigações de rotina.
Satisfazendo-nos as inquirições, Félix informou que Marita se encontrava naquele mesmo sítio, internada num parque destinado a convalescentes; todavia, não nos encorajou o impulso de revêla, assim de imediato, à face de achar-se bastante traumatizada, conquanto tranqüila. A desencarnação precoce acarretara-lhe prejuízos. Ele, porém, rogara de orientadores amigos as possíveis concessões, a fim de que fosse reposta, com urgência, no ambiente familiar do Rio, de modo a que se não perdessem medidas em andamento para o resgate do pretérito. O decesso prematuro representara fundo golpe no programa estabelecido ali, no “Almas Irmãs”, anos antes; contudo, nutria a esperança de reparar as brechas, restituindo-a ao convívio dos entes caros, pela reencarnação de emergência. Dessa forma, aproveitaria oportunidade e clima de serviço, à maneira de operário que muda de máquina sem se afastar da oficina. O processo alusivo ao retorno tramitava, desde a véspera, nos órgãos competentes, pelo que não julgava oportuno interessá-la em assuntos suscetíveis de lhe modificarem
a mente, voltada para o reduto doméstico.
Neves abordou a tese referente ao dia determinado para a desencarnação, defendida por alguns religiosos na Terra, ao que
Félix enunciou:
– Sim, não nos é lícito desacreditar os ensinamentos religiosos.
Há planos prefixados e ocasiões previstas com relativa exatidão para o deperecimento do veículo físico; no entanto, os interessados costumam alterá-los, seja melhorando ou piorando a própria situação. Tempo é comparável a crédito que um estabelecimento bancário empresta ou retira, segundo as atitudes e diretrizes do devedor. Não podemos, assim, olvidar que a consciência é livre para pensar e agir, tanto nas áreas físicas quanto nas espirituais,

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PALESTRA ESPIRITA - DIVALDO FRANCO - ORIGENS DO ESPIRITISMO - PARTE 5

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CONSELHO DO DIA



Este é o conselho que a Imitação de  Cristo lhe dá para hoje:
 
Grande sabedoria é não ser precipitado nas ações, nem aferrado obstinadamente à sua própria opinião; sabedoria é também não acreditar em tudo que nos dizem, nem comunicar logo a outros o que ouvimos ou suspeitamos. 
 
Toma conselho com um varão sábio e consciencioso, e procura antes ser instruído por outrem, melhor que tu, que seguir teu próprio parecer. A vida virtuosa faz o homem sábio diante de Deus e entendido em muitas coisas. 
 
Quanto mais humilde for cada um em si e mais sujeito a Deus, tanto mais prudente será e calmo em tudo. (Da prudência nas ações)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.


PENSAMENTO DO DIA



Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco.
 

MENSAGEM DIÁRIA



A angustia é o padrão da infelicidade.
 

SEXO E DESTINO - LIVRO DE CHICO XAVIER

CONTINUAÇÃO

espiritual em que me achava, há quinze anos, longe de conhecerlhe todos os monumentos de benemerência e cultura, quando alcançamos a residência do diretor.
Félix, em companhia do Irmão Régis, que nos apresentou por substituto eventual dele, acolheu-nos amavelmente.
Admirei-me.
Não parecia o amigo que se apequenava no Rio para compartilhar-nos o trabalho. Reverenciado e querido, era ali distinguido dignitário do conhecimento superior, a quem a administração de “Nosso Lar” delegara responsabilidades vultosas. Dirigente e comandante, pai e irmão.
O ambiente no gabinete em que nos alojara, afetuoso, ressumava simplicidade sem negligência, conforto sem luxo.
Por trás da poltrona singela de que se servia, salientava-se tela de proporções avantajadas, na qual a mão de pintor exímio gravara o retrato de nobre matrona em prece nas regiões inferiores.
A venerável mulher elevava os braços para o céu plúmbeo, que filtrava revérberos de luz qual se lhe respondesse às rogativas e, em torno dela, magotes de Espíritos conturbados a se rojarem no solo, taciturnos, entre consolados e estarrecidos.
Registrando-nos o assombro, Félix explicou que conservava naquela obra de arte a lembrança de magnânima servidora do Cristo, desconhecida entre os homens, consagrada no mundo espiritual ao socorro de corações mergulhados nas trevas. Visitava as furnas de expiações pungentes, às vezes sozinha, e, de outras, acompanhada por equipes de colaboradores, amparando, reconfortando...
Adotava criminosos desencarnados por filhos da alma, infundia-lhes o ideal da regeneração, levantando-os e instruindoos.
De quando em quando, ele, Félix, ia vê-la no asilo maternal que, ainda hoje, a abnegada educadora sustenta nas regiões sombrias por almenara de amor. Prosseguiu relatando que nesse abri
go permanecem, freqüentemente, mais de mil hóspedes, sempre substituídos, de vez que a benfeitora efetua o encaminhamento constante dos recolhidos a escolas beneméritas, com vistas à reencarnação na Terra ou a estágios de retificação em outras paragens. E informou dever a ela, que nomeava por Irmã Damiana, o primeiro contacto com a verdade, oitenta anos antes. Guardava aquele quadro, confeccionado a pedido dele próprio, para não se esquecer, nas horas de supremas decisões, nas responsabilidades e encargos de que fora investido, da lama em que um dia se afundara e de que se vira arrebatado por aquela missionária engrandecida no Espaço, a serviço dos infelizes.
Neves, porém, imprimiu novo rumo à palestra, colocando em relevo a satisfação de que nos sentíamos possuídos com a revista proveitosa nos órgãos de ensino, que acabávamos de realizar, e os apontamentos se voltaram para as questões do sexo, que, no “Almas Irmãs”, assumiam aspectos inusitados.
O Irmão Régis explicou que também se surpreendera, a princípio, com o respeito profundo ali dedicado aos estudos do sexo, em vista da desconsideração com que autoridades políticas, religiosas e sociais terrestres habitualmente o menoscabam, ressalvadas as exceções. E sublinhou, com humor, que nós, os homens, somos contraditórios quando reencarnados, porquanto estamos
sempre ávidos de consertar uma tomada em desajuste e queremos sonegar a Deus o direito de socorrer e reabilitar os seus filhos em desequilíbrio emotivo.
O anfitrião, explanando as idéias que nós, os presentes, aventávamos, historiou, em síntese, que na Espiritualidade Superior o sexo não é considerado unicamente por baliza morfológica do corpo de carne, distinguindo macho e fêmea, definição unilateral que, na Terra, ainda se faz seguir de atitudes e exigências tirânicas,
herdadas do comportamento animal. Entre os Espíritos desencarnados, a partir daqueles de evolução mediana, o sexo é categorizado por atributo divino na individualidade humana, qual ocorre com a inteligência, com o sentimento, com o raciocínio e com faculdades outras, até agora menos aplicadas nas técnicas da experiência humana. Quanto mais se eleva a criatura, mais se capacita de que o uso do sexo demanda discernimento pelas responsabilidades que acarreta. Qualquer ligação sexual, instalada no campo emotivo, engendra sistemas de compensação vibratória, e
o parceiro que lesa o outro, até o ponto em que suscitou os desastres morais conseqüentes, passa a responder por dívida justa.
Todo desmando sexual danificando consciências reclama corrigenda, tanto quanto qualquer abuso do raciocínio. Homem que abandone a companheira sem razão ou mulher que assim proceda, gerando desregramentos passionais na vítima, cria certo ônus cármico no próprio caminho, pois ninguém causa prejuízo a outrem sem embaraçar a si mesmo. Vaticinou que a Terra, a pouco e pouco, renovará princípios e conceitos, diretriz e legislação, em matéria de sexo, sob a inspiração da Ciência, que situará o problema das relações sexuais no lugar que lhe é próprio. Empenhouse
a repetir que na Crosta Planetária os temas sexuais são levados em conta, na base dos sinais físicos que diferenciam o homem da mulher e vice-versa; no entanto, ponderou que isso não define a realidade integral, porquanto, regendo esses marcos, permanece um Espírito imortal, com idade às vezes multimilenária, encerrando consigo a soma de experiências complexas, o que obriga a própria Ciência terrena a proclamar, presentemente, que masculinidade e feminilidade totais são inexistentes na personalidade humana, do ponto de vista psicológico. Homens e mulheres, em espírito, apresentam certa percentagem mais ou menos elevada de característicos viris e feminis em cada indivíduo, o que não assegura possibilidades de comportamento íntimo normal para todos, segundo a conceituação de normalidade que a maioria dos homens estabeleceu para o meio social.

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