sábado, 25 de dezembro de 2010

ÁRVORE DE NATAL

PENSAMENTO DO DIA

DIA DO NATAL - Sábado, 25 de Dezembro de 2010

"Quando o coração está tranquilo, quando a consciência está desperta, então a Verdade é percebida."

Helena Roerich

MINUTO DE SABEDORIA

Cerque a sua vida com o doce sentimento do amor.

Não tenha prevenção contra seus semelhantes.

Se alguém não o compreende, se alguém o ferir ou magoar procure retribuir com maior compreensão, com atenções redobradas.

Só o amor é capaz de vencer as barreiras da separação, de aproximar as criaturas, de solidificar amizades.

Então, cerque sua vida com o doce sentimento do amor.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS

CAPÍTULO X


X – LEI DE JUSTIÇA. DE AMOR E DE CARIDADE


DIREITO DE PROPRIEDADE - ROUBO


Trecentésima Segunda Parte


880 – QUAL É O PRIMEIRO DE TODOS OS DIREITOS NATURAIS DO HOMEM?

- O de viver. Por isso, alguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer alguma coisa que possa comprometer a sua existência corporal.

881 – O DIREITO DE VIVER DÁ AO HOMEM O DIREITO DE AJUNTAR O QUE NECESSITAR PARA VIVER E REPOUSAR, QUANDO NÃO PUDER MAIS TRABALHAR?

- Sim, mas deve fazê-lo em família, como a abelha, por um trabalho honesto e não amontoar como um egoísta. Mesmo alguns animais lhe dão o exemplo da previdência.
882 – O HOMEM TEM O DIREITO DE DEFENDER O QUE AJUNTOU PELO TRABALHO?

- DEUS não disse: não furtarás; e JESUS: é preciso dar a César o que pertence a César?


(O que o homem amontoa por um trabalho honesto é uma propriedade legitima que têm o direito de defender, porque a propriedade, que é fruto do trabalho, é um direito natural tão sagrado como o de trabalhar e de viver)

883 – O DESEJO DE POSSUIR ESTÁ NA NATUREZA?

- Sim, mas quando o homem só deseja para si e para a sua satisfação pessoal, é egoísmo.

- NÃO É LEGITIMO, ENTRETANTO, O DIREITO DE POSSUIR, VISTO QUE AQUELE QUE TEM DE QUE VIVER NÃO É CARGA PARA ALGUÉM?

- Há homens insaciáveis e que acumulam sem proveito para alguém, ou para satisfazer suas paixões. Crês que isso seja bem visto por DEUS? Aquele, que ao contrário, amontoa por seu trabalho para ajudar seus semelhantes, pratica a Lei de amor e caridade, o seu trabalho é abençoado por DEUS.

(CONTINUA AMANHÃ)

FELIZ NATAL

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

Sexta feira, 24 de Dezembro de 2010

"A morte separará o marido da mulher, mas a morte nunca afetará quem esposou a Verdade."

Helena Roerich

MINUTO DE SABEDORIA

Aprenda a amar a todos, indistintamente, para conseguir encontra a luz que tanto anseia.

Procure não distinguir o sábio do ignorante, o rico do pobre, quando se trata de ajudar.

Saiba levar aos tristes a consolação, aos que lutam o incentivo de compreensão e carinho.

A quanta gente você pode ajudar com sua palavra, incentivar com um pensamento!

Ame a todos, indistintamente.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS

CAPÍTULO X

X – LEI DE JUSTIÇA. DE AMOR E DE CARIDADE

JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS

Trecentésima Primeira Parte

878 – PODENDO O HOMEM SE ILUDIR SOBRE A EXTENSÃO DOS SEUS DIREITOS, O QUE PODE LHE FAZER CONHECER O LIMITE?

- O limite do direito que reconhece ao seu semelhante em relação a ele, na mesma circunstância, e reciprocamente.

- MAS SE CADA UM SE ATRIBUI OS DIREITOS DE SEU SEMELHANTE, QUE SE TORNA A SUBORDINAÇÃO PARA COM OS SUPERIORES? NÃO É A ANARQUIA DE TODOS OS PODERES?

- Os direitos naturais são os mesmos paras todos os homens, desde o menor até o maior. DEUS não fez uns de um limo mais puro que os outros, e todos são iguais diante Dele. Esses direitos são eternos; os que o homem estabeleceu perecem com suas instituições. De resto, cada um percebe bem sua força ou fraqueza e saberá ter sempre uma espécie de deferência para aquele que a mereça pela sua virtude e sua sabedoria. É importante destacar isso, a fim de que aqueles que se crêem superiores conheçam seus deveres, para merecer essas deferências. A subordinação não estará comprometida, quando a autoridade for dada à sabedoria.

879 – QUAL SERIA O CARÁTER DO HOMEM QUE PRATICASSE A JUSTIÇA EM TODA A SUA PUREZA?

- O verdadeiro justo, a exemplo de JESUS, porque praticaria também o amor do próximo e a caridade, sem os quais não há verdadeira justiça.

(CONTINUA AMANHÃ)

MENSAGEM DE NATAL - ROUPA NOVA

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

Quinta feira, 23 de Dezembro de 2010.

O melhor é não matar e nem ser a causa de mortes.

Evite tirar a vida de qualquer ser vivente.

Helena Roerich

MINUTO DE SABEDORIA

Você que tem a felicidade de ver seus netinhos, tão lindos, repare que eles têm os olhos fixos em você, tornando-o como exemplo e modelo do que diz e fala.

Conte a eles histórias bonitas, de fundo moral, e desperte em suas alminhas o amor à virtude e ao trabalho.

Mas, sobretudo, saiba dar-lhes a maior lição que terão em sua vida: seu próprio exemplo de trabalho e honradez.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS

CAPÍTULO X

X – LEI DE JUSTIÇA. DE AMOR E DE CARIDADE

JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS

Trecentésima Parte

876 – FORA DO DIREITO CONSAGRADO PELA LEI HUMANA, QUAL É A BASE DA JUSTIÇA FUNDADA SOBRE A LEI NATUAL?

- O CRISTO vo-la deu: Desejai para os outros o que quereríeis para vós mesmos. DEUS colocou no coração do homem a regra de toda a verdadeira justiça, pelo desejo de cada um de ver respeitar seus direitos. Na incerteza do que deve fazer em relação ao seu semelhante em uma dada circunstância, o homem se pergunta como ele desejaria que se fizesse para com ele em circunstância semelhante: DEUS não poderia dar-lhe um guia mais seguro que a sua própria consciência.

(O critério da verdadeira justiça é, com efeito, desejar para os outros o que se desejaria para si mesmo, e não desejar para si o que se desejaria para os outros, o que não é a mesma coisa. Como não é natural querer o mal para si, tomando seu desejo pessoal por modelo ou ponto de partida, se está certo de não se desejar jamais senão o bem para seu próximo. Em todos os tempos, e em todas as crenças, o homem tem sempre procurado fazer prevalecer o seu direito pessoal. O SUBLIME DA RELIGIÃO CRISTÃ TEM SIDO DE TORNAR O DIREITO PESSOAL POR BASE DO DIREITO DO PRÓXIMO.)

877 – A NECESSIDADE PARA O HOMEM DE VIVER EM SOCIEDADE OCASIONA-LHE OBRIGAÇÕES PARTICULARES?

- Sim, e a primeira de todas é a de respeitar o direito dos seus semelhantes. Aquele que respeitar esses direitos será sempre justo. No vosso mundo, onde tantos homens não praticam a Lei da justiça, cada um usa de represálias e é isso o que faz a perturbação e a confusão de vossa sociedade. A vida social confere direitos e impõe deveres recíprocos.

(CONTINUA AMANHÃ)

DEPRESSÃO - DIVALDO FRANCO EXPLICA

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

Quarta feira, 22 de Dezembro de 2010

"O homem maduro não deseja aquilo que ele vê. Ele procura aquilo que não vê."


Helena Roerich

MINUTO DE SABEDORIA

Jamais engane os outros, para não ser enganado.

Seja sempre verdadeiro.

Não minta, para que a sua consciência permaneça tranqüila e seu sono seja calmo.

Fuja do remorso e não prepare para si mesmo um futuro doloroso, pois nada torna uma pessoa tão infeliz quanto o sentir que ninguém mais confia nela.

Seja sempre verdadeiro e há de angariar muitos amigos leais e sinceros.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS

CAPÍTULO X


X – LEI DE JUSTIÇA. DE AMOR E DE CARIDADE


JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS


Duzentéssima Noventésima Nona Parte

873 – O SENTIMENTO DE JUSTIÇA ESTÁ NA NATUREZA OU RESULTA DEIDÉIAS ADQUIRIDAS?

- Tanto está na Natureza, que vos revoltais ao pensamento de uma justiça. O progresso moral desenvolve, sem dúvida, esse sentimento, mas não o dá: DEUS o colocou no coração do homem. Eis porque encontrareis, freqüentemente, entre os homens simples e primitivos, noções mais exatas de justiça que entre os que têm muito saber.

874 – SE A JUSTIÇA É UMA LEI NATURAL, COMO OCORRE QUE OS HOMENS A ENTENDAM DE MANEIRAS TÃO DIFERENTES, E QUE UM ACHE JUSTO AQUILO QUE PARECE INJUSTO A OUTRO?

- É que, freqüentemente, ai misturam paixões que alteram esse sentimento, como a maioria dos outros sentimentos naturais, e fazem ver as coisas sob um falso ponto de vista.

875 – COMO SE PODE DEFINIR A JUSTIÇA?

- A justiça consiste no respeito aos direitos de cada um.

- O QUE DETERMINA ESSES DIREITOS?

- Duas coisas os determinam: a Lei humana e a Lei natural. Tendo o homem feito leis apropriadas aos seus costumes e ao seu caráter, essas Leis estabeleceram direitos que puderam variar com o progresso dos acontecimentos. Vede se vossas Leis de hoje, sem serem perfeitas, consagram os mesmos direitos da Idade Média. Esses direitos antiquados, que vos parecem monstruosos, pareciam justos e naturais naquela época. O direito estabelecido pelos homens, portanto, não está sempre conforme a justiça. Aliás, ele não regula senão certas relações sociais, enquanto que, na vida particular, há uma imensidade de atos que são unicamente de alçada do tribunal da consciência.

(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO - DEPRESSÃO

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MOMENTOS DE REFLEXÃO

Perfume de Jesus

Ao percorrer a história da Humanidade sempre se encontra um rastro perfumado. No princípio, era o incenso, a mirra e outras madeiras aromáticas.


O Velho Testamento registra Moisés construindo um altar de perfumes para Jeová. Entre eles craveiro e rosas.


Depois vieram os ungüentos e óleos de substâncias como o timo e o orégano, com que faraós do antigo Egito eram enterrados.


Nas culturas antigas, o perfume era reservado aos deuses e aos rituais. Mas não demorou muito para que simples mortais se apropriassem das receitas perfumadas dos sacerdotes.


Nos grandes centros do Oriente, bem como entre os gregos e romanos, o prazer de perfumar-se tornou-se um hábito cotidiano.


Paris, no século dezesseis, era já considerada a capital dos perfumes. Atribui-se à Catarina de Médicis, que lá chegou em 1533, o impulso decisivo à produção e comércio de produtos aromáticos.


Além de perfumes, pomadas e óleos aromáticos, a moda dos couros perfumados, utilizados na confecção de luvas e outros acessórios difundiu-se pela Europa.


Os aromas, libertos da função dissimuladora de odores desagradáveis, tornaram-se mais doces e suaves, predominantemente florais.


Perfumistas buscavam essências raras e exóticas em flores, ervas, madeiras, resinas e secreções animais para suas fórmulas secretas.


Na perfumada corte de Luís XV, era de bom tom apresentar-se com um perfume diferente a cada dia. E nas datas de festa até os chafarizes eram alimentados com água-de-lavanda ou água-de-rosas.


Todos os perfumes, por mais preciosos ou penetrantes, têm, no entanto, a durabilidade comprometida. Nenhum que seja de caráter permanente. Eis porque proliferam as indústrias de perfume. Esmeram-se no aroma e na durabilidade.


Há todavia um perfume indelével. Personificado em um corpo de homem, andou pela Terra há mais de dois mil anos.


Nascido na quietude de uma noite quase fria, teve Seu nascimento anunciado por um coro de vozes celestes.


Cresceu no ambiente do lar, da oficina e da escola. Adulto, buscou os homens para espalhar a Sua doce fragrância.


Seu próprio nome semelhava aroma raro. Extrato de estrelas saía de Sua boca. Onde quer que passasse, a delicadeza da Sua presença a tudo e todos impregnava.


A Ele se submeteram ricos e poderosos, embora pensassem serem vencedores. Imprimiu tal aroma na alma dos Seus apóstolos que O decidiram imortalizar para a posteridade. Desta forma, os evangelistas se esmeraram para colocar em frascos delicados a essência dos Seus ditos.


Nasceram então os Evangelhos de Mateus, de Marcos, Lucas e João. É por este motivo que toda vez que se abrem as páginas da Boa Nova, o aroma do Cristo se espalha.


Quando a criatura se deixa impregnar por ele, onde quer que esteja e atue, aromatiza lugar, pessoas e circunstâncias.


* * *


Quando você estiver triste e desiludido, observando o mundo cinza e negro, busque o Evangelho. Descerre-lhe as páginas. Concentre-se na leitura de um pequeno trecho.


Permita-se envolver pelo perfume da tranqüilidade e da serenidade do doce Jesus da Galiléia.


Não eram diferentes aqueles tempos. Também havia rixas, guerras, corrupção e desonestidade. Mas Ele espalhou a penetrante fragrância da Boa Nova, o extrato do bem.


Use o perfume Dele para colocar um sorriso na face, e distribuir alegria.


Torne-se, onde esteja, um distribuidor do perfume da verdade e da paz.


* * *


Atribui-se a Mateus o primeiro Evangelho. Escrito em língua hebraica, acredita-se que ele próprio o traduziu para o grego.


O evangelista Lucas não conheceu pessoalmente Jesus. Seu Evangelho, possivelmente escrito entre os anos 55 e 60, é uma verdadeira obra de História.


Para Lucas, Cristo é o Divino Médico da Humanidade.


PENSAMENTO DO DIA

Terça feira, 21 de dezembro de 2010.

Deves ser conquistador de forças baixas aqui neste mundo, nas condições em que te encontrares agora.

Helena Roerich

MINUTO DE SABEDORIA

O mal não merece comentários, pois traz resultados desagradáveis.

Qualquer palavra produz vibrações, que atraem as vibrações semelhantes.

Portanto, o comentário sobre o mal atrai vibrações pesadas e nocivas.

Fale apenas a respeito de coisas belas e boas, comente o bem e as ações nobres, e permanecerá envolvido por uma onda de paz, de alegria, de bem-estar.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS

CAPÍTULO X

IX – LEI DE LIBERDADE

RESUMO TEÓRICO DA MOTIVAÇÃO DAS AÇÕES DO HOMEM

Duzentéssima Noventésima Oitava Parte

Essa teoria da causa excitante de nossos atos ressalta evidentemente de todo ensinamento dado pelos Espíritos. Não somente ela é sublime em moralidade, mas acrescentaremos que revela o homem a si mesmo. Ela o mostra livre para sacudir um jugo obsessor, como é livre para fechar sua casa aos importunos. Ele não é mais uma máquina agindo por um impulso independente de sua vontade, é um ser racional que escuta, julga e escolhe livremente entre dois conselhos. Admitamos que, malgrado isso, o homem não está privado de sua iniciativa, não age menos por impulso próprio, visto que, em definitivo, ele não é senão um Espírito encarnado que conserva, sob o envoltório corporal, as qualidades e os defeitos que tinha com Espírito. As faltas que cometemos têm, pois, sua fonte primeira nas imperfeições de nosso próprio Espírito, que não atingiu ainda a superioridade moral que terá um dia, mas que nem pó isso tem diminuído o seu livre-arbítrio. A vida corporal lhe é dada para se livrar das suas imperfeições pelas provas que nela deve suportar, e são precisamente essas imperfeições que o tornam mais fraco e mais acessível às sugestões dos outros Espíritos imperfeitos, que nelas se aproveitam para o fazer sucumbir nas lutas que empreende. Se ele sai vencedor dessa luta, se eleva; se fracassa, permanece aquilo que foi, nem pior nem melhor. É uma prova para recomeçar, e pode durar muito tempo assim. Quanto mais ele se depura, mais essas fraquezas diminuem e menos se expõe àqueles que o solicitam para o mal. Sua força moral cresce em razão de sua elevação, e os maus Espíritos se afastam dele.

Todos os Espíritos, mais ou menos bons, quando encarnados, constituem a espécie humana, e como nossa Terra é um dos mundos menos avançados, aqui se encontram mais maus que bons Espíritos; por isso, aqui vemos tanta perversidade. Façamos, portanto, todos os esforços para aqui não retornar depois desta estada, e para merecer ir repousar num mundo melhor, num desses mundos privilegiados, onde o bem reina sem oposição, e onde não nos lembraremos de nossa passagem neste mundo, senão como de um tempo de exílio.

(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO - NAS FRNTEIRAS DA LOUCURA - PARTE 8

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

Segunda feira, 20 de Dezembro de 2010

"Tornando-te alguém de categoria, não farás mais nada sem a devida atenção."

Helena Roerich

MINUTO DE SABEDORIA

Quantas vezes queremos ser bons e amáveis, e vemos destruídos nossos propósitos de virtude.

Mas ser bom com quem é bom não é vantagem.

O heroísmo consiste, justamente, em ser bom com quem é mau.

Em permanecer calmo diante das pessoas irritantes.

Em ser generoso com as pessoas egoístas.

Procure chegar a esse ponto e demonstre, com exemplo, que você sabe ser bom.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS

CAPÍTULO X

IX – LEI DE LIBERDADE

RESUMO TEÓRICO DA MOTIVAÇÃO DAS AÇÕES DO HOMEM

Duzentéssima Noventésima Sétima Parte

É na morte que o homem está submetido de maneira absoluta a inexorável Lei da Fatalidade, porque não pode fugir à sentença que fixa o termo de sua existência, nem ao gênero de morte que deve interromper-lhe o curso.

Segundo a doutrina vulgar, o homem possuiria todos os instintos em si mesmo e eles proviriam, seja de sua organização física, pela qual não poderia ser responsável, seja de sua própria natureza, na qual pode procurar uma escusa para suas faltas, aos seus próprios olhos, dizendo que isso não é sua falta, desde que foi feito assim. A Doutrina Espírita, evidentemente, é mais moral. Ela admite, no homem, o livre-arbítrio em toda a sua plenitude, e dizendo-lhe que se ele faz o mal, cede a uma sugestão má exterior, deixa-lhe toda a responsabilidade visto que lhe reconhece o poder de resistir, coisa, evidentemente, mais fácil que se tivesse que lutar contra sua própria natureza. Assim, segundo a Doutrina Espírita não há arrastamento irresistível: o homem pode sempre fechar o ouvido à voz oculta que o solicita ao mal em seu foro íntimo, como pode fechá-lo à voz material de quem lhe fala. Ele o pode por sua vontade, pedindo a DEUS a força necessária, e reclamando para isso a assistência dos bons Espíritos. É o que JESUS no0s ensina na prece sublime da Oração Dominical, quando nos faz dizer: “ Não nos deixeis sucumbir à tentação, mas livrai-nos do mal”.

(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO - NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA - PARTE 7

domingo, 19 de dezembro de 2010

PENSAMENTO DO DIA

Domingo, 19 de Dezembro de 2010

"O ensinamento da conquista do ego humano não é para destruir as almas, mas para preservá-las."

Helena Roerich

MINUTO DE SABEDORIA

Procure anular a parte inferior, para desenvolver a parte superior de seu ser.

Os antigos chamavam “centauros” àquele misto de homens na parte superior e cavalos na parte inferior do corpo.

Não seja assim.

Procure torna-se totalmente homem, vencendo e dominando a parte inferior e animal de seu ser, para que apareça e sobressaia, apenas, a parte superior inteligente e nobre.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS


CAPÍTULO X

IX – LEI DE LIBERDADE


RESUMO TEÓRICO DA MOTIVAÇÃO DAS AÇÕES DO HOMEM

Duzentéssima Noventésima Sexta Parte

A fatalidade, tal como é vulgarmente entendida, supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os acontecimentos da vida, qualquer que seja a importância. Se ela estivesse na ordem das coisas, o homem seria uma máquina sem vontade. Para que lhe serviria a sua inteligência, visto que seria invariavelmente dominado em todos os seus atos pela força do destino? Uma tal doutrina, se fosse verdadeira, seria a destruição de toda liberdade moral. Não haveria mais responsabilidade para o homem e, por conseguinte, nem bem, nem mal, nem crimes, nem virtudes. DEUS, soberanamente justo, não poderia castigar sua criatura por faltas que não dependeu dela cometer, nem a recompensar por virtudes das quais ela não teria o mérito. Semelhante lei seria, além do mais, a negação da lei do progresso, porque o homem que esperasse tudo da sorte não tentaria alguma coisa para melhorar sua posição, visto que não seria nem mais nem menos.

A fatalidade, entretanto, não é uma palavra vã. Ela existe na posição que o homem ocupa sobre a Terra e nas funções que ele ai cumpre por conseqüência do genro de existência que seu Espírito escolheu como prova, expiação ou missão. Ele sofre, fatalmente, todas as vicissitudes dessa existência, e todas as tendências boas ou más que a ela são inerentes. Mas a isso se reduz a fatalidade, porque depende de sua vontade ceder, ou não, a essas tendências. O detalhe dos acontecimentos está subordinado às circunstâncias que ele próprio provoca por seus atos, e sobre as quais podem influir os Espíritos pelos pensamentos que lhe sugerem.


A fatalidade, pois, está nos acontecimentos que se apresentam, visto que são a conseqüência da escolha da existência feita pelo Espírito. Ela pode não estar no resultado desses acontecimentos, posto que pode depender do homem modificar-lhes o curso pela sua prudência. Ela não está jamais nos atos da vida moral.


(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO - NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA - PARTE 6