A principal finalidade deste blog é a divulgação da Doutrina Espírita, codificada por ALLAN KARDEC, através de trechos do Evangelho Segundo o Espiritismo, preces, orações, crônicas e comentários.Queremos, também, transformar esse blog em uma CASA ESPÍRITA VIRTUAL.
sábado, 27 de junho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
"A invocação da fé por meio da oração pode mudar toda a vida do ser."
Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA
DEUS está em toda parte ao mesmo tempo e, portanto, está também dentro de você, em redor de você, vendo o que você faz, sabendo até o que você pensa.
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPIRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
DIVERSIDADE NOS ESPÍRITOS
Segunda Parte
VISITANTE – Mas, então, por que os Espíritos não são todos perfeitos? DEUS, pois, os criou de todas as categorias.
A.K. – Igualmente gostaria de perguntar por que todos os alunos de um colégio não estão em filosofia? Os Espíritos têm, todos, a mesma origem e a mesma destinação. As diferenças que existem entre eles não constituem espécie distinta, mas diversos graus de adiantamento. Os Espíritos não são perfeitos porque são as almas dos homens e os homens não são perfeitos; pela mesma razão os homens não são perfeitos porque é a encarnação dos Espíritos mais ou menos avançados. O mundo corporal e o mundo espiritual se derramam incessantemente um sobre o outro; pela morte do corpo, o mundo corporal fornece seu contingente ao mundo espiritual e, pelo nascimento, o mundo espiritual alimenta a Humanidade. A cada nova existência, o Espírito realiza um progresso mais ou menos grande, e quando adquire sobre a Terra a soma de conhecimentos e elevação moral que comporta nosso globo, ele o troca para passar a um mundo mais elevado, onde aprende coisas novas.
Os Espíritos que formam a população invisível da Terra são, de alguma sorte, o reflexo do mundo corporal; encontram-se aí os mesmos vícios e as mesmas virtudes. Há entre eles sábios, ignorantes e falsos sábios, prudentes e estouvados, filósofos, raciocinadores e sistemáticos. Não se tendo desfeito de todos os seus preconceitos, todas as opiniões políticas e religiosas têm aí seus representantes. Cada um fala segundo as suas idéias e o que dizem, freqüentemente, não é senão sua opinião pessoal. Eis porque não é preciso acreditar cegamente em tudo o que dizem os Espíritos.
(continua amanhã)
sexta-feira, 26 de junho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
"Quando a fé ainda não é firme, é preciso passar um tempo orando e clamando por ela."
Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPIRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
DIVERSIDADE NOS ESPÍRITOS
Primeira Parte
VISITANTE – Falais de Espíritos bons ou maus, sérios ou levianos; eu não me explico, confesso essa diferença. Parece-me que, deixando seu envoltório corporal, eles devem se despojar das imperfeições inerentes à matéria; que a luz deve se fazer para eles sobre todas as verdades que nos são ocultas e que eles devem estar isentos dos preconceitos terrestres.
A.K. – Sem dúvida, eles estão livres das imperfeições físicas, quer dizer, das doenças e enfermidades do corpo; mas as imperfeições morais são do Espírito e não do corpo. Entre eles há os que estão mais ou menos avançados intelectual e moralmente. Seria um erro crer-se que os Espíritos, deixando seu corpo material, são subitamente atingidos pela luz da verdade. Credes, por exemplo, que quando morrerdes não haverá nenhuma diferença entre vosso Espírito e o de um selvagem ou o de um malfeitor? Se fora assim, de que vos serviria ter trabalhado pela vossa instrução e aprimoramento, uma vez que um vadio seria tanto quanto vós depois da morte? O progresso dos Espíritos não se realiza senão gradualmente e, algumas vezes, bem lentamente. Entre ele, e isso depende da sua depuração, há os que vêem as coisas sob um ponto de vista mais justo que em sua vida física; outros, ao contrário, têm as mesmas paixões, os mesmo preconceitos e os mesmos erros, até que o tempo e novas provas lhes tenham permitido se esclarecerem, porque é assim que eles se apresentam a nós em suas comunicações. É, pois, um principio elementar do Espiritismo que, entre os Espíritos, há os de todos os graus de inteligência e de moralidade.
(continua amanhã)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
25 de Junho de 2009
"A fé é o alicerce da oração. Mas é preciso alimentá-la com o ardor da entrega à Vontade Maior."
MINUTO DE SABEDORIA
O pensamento e a palavra têm poder curador.
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPIRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
OS MÉDIUNS E OS FEITICEIROS
Segunda Parte
VISITANTE – desse modo, todos os efeitos que certos médiuns acreditados obtêm, à vontade e em público, não seriam, segundo vós, senão hipocrisia?
A.K. – Eu não digo de um modo absoluto. Tais fenômenos não são impossíveis porque há Espíritos inferiores que podem se prestar a essas espécies de coisas, e nelas se divertem, talvez tendo já feito, em suas vidas, o trabalho dos prestidigitadores, e também médiuns especialmente propensos a esse gênero de manifestações. Mas, o mais vulgar bom senso repele a idéia de que os Espíritos, embora pouco elevados, venham fazer exibições para divertir os curiosos.
A obtenção desses fenômenos à vontade e, sobretudo, em público, é sempre suspeita; nesse caso, a mediunidade e a prestidigitação se tocam tão de perto que, freqüentemente, é bem difícil distingui-las. Antes de ver nisso ação dos Espíritos, é preciso minuciosas observações, e levar em conta seja o caráter e os antecedentes do médium, seja de uma multidão de circunstâncias, que só um estudo aprofundado da teoria dos fenômenos espíritas pode levar a apreciar. Anote-se que esse gênero de mediunidade, quando mediunidade há, é limitado à procura do mesmo fenômeno, com algumas variantes, o que não é de natureza a dissipar as dúvidas. Um desinteresse absoluto seria aí a menos garantia de sinceridade.
Qualquer que seja a realidade desses fenômenos, como efeitos mediúnicos, eles tem como bom resultado dar notoriedade à idéia espírita. A controvérsia que se estabelece a esse propósito provoca, em muitas, pessoas, um estudo mais aprofundado. Não é certo que é necessário ir buscar ai instruções sérias de Espiritismo, nem a filosofia da Doutrina, mas é um meio de forçar a atenção dos indiferentes e obrigar os mais recalcitrantes a falarem deles.
(continua amanhã)
quarta-feira, 24 de junho de 2009
PENSAMENTO DO DIA
"A oração é fonte de suprimento de todo bem e de toda Graça."
Anônimo
MINUTO DE SABEDORIA
Enfrente as dificuldades corajosamente.
Não pense abandonar a vida.
Não seja covarde!
Você pode vencer!
Você vai vencer!
Não recuse trabalho pelo fato de ser modesto.
O grande Ford começou a vida como simples mecânico.
Tenha coragem, porque o PAI não abandona ninguém.
O QUE É O ESPIRIITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
OS MÉDIUNS E OS FEITICEIROS
Primeira Parte
VISITANTE – Desde o instante em que a mediunidade consiste em se colocar em comunicação com as forças ocultas, parece-me que médiuns e feiticeiros são mais ou menos sinônimos.
A.K. – Houve em todas as épocas médiuns naturais e inconscientes que, só porque produziam fenômenos insólitos e incompreendidos, foram qualificados de feiticeiros e acusados de pactuarem com o diabo. Ocorreu o mesmo com a maioria dos sábios que possuíam conhecimentos acima do vulgar. A ignorância exagerou seu poder e, eles mesmos, freqüentemente, abusaram da credulidade pública, explorando-a; daí a justa reprovação de que foram objetos. Basta comparar o poder atribuído aos feiticeiros e a faculdade dos verdadeiros médiuns, para estabelecer-lhes a diferença, mas a maioria dos críticos não se dá a esse trabalho. O Espiritismo, longe de ressuscitar a feitiçaria, a destruir para sempre, despojando-a do seu pretenso poder sobrenatural, de suas fórmulas, de seus livros de magia, amuletos e talismãs, reduzindo os fenômenos possíveis ao seu justo valor, sem sair das leis naturais.
A semelhança que certas pessoas pretendem estabelecer provém do erro em que se encontram, de que os Espíritos estão às ordens dos médiuns, repugna à sua razão crer que possa depender de alguém, fazer vir à sua vontade e chamado, o Espírito de tal ou tal personagem mais ou menos ilustre; nisso estão perfeitamente com a verdade, e se, antes de atirar pedra ao Espiritismo, tivessem se dado ao trabalho de dele se inteirar, saberiam que ele diz positivamente que os Espíritos não estão ao capricho de ninguém, e que ninguém pode, à vontade, fazê-los vir a contragosto; do que se segue que os médiuns não são feiticeiros.
(continua amanhã)
terça-feira, 23 de junho de 2009
NÃO ponha limites à sua vida!
Procure ouvir as notas harmoniosas e sublimes do canto maravilhoso que se evola da natureza.
Viva sorridente e alegre, para espantar as preocupações, para aliviar as lutas.
Mergulhe a sua alma na alma da natureza: absorva a luz do sol, goze a suavidade da lua, contemple o esplendor das estrelas, aspire o perfume das flores.
A vida é bela, apesar das dores e dos contratempos.
O QUE É O ESPIRITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
OS MÉDIUNS INTERESSEIROS
Sexta Parte
Coloco de lado todo pensamento de fraude e de mistificação e suponho a mais completa lealdade. Para que um médium profissional pudesse oferecer toda segurança às pessoas que viessem a consultá-lo, seria preciso que ele possuísse uma faculdade permanente e universal, quer dizer, que pudesse se comunicar facilmente com todos os Espíritos e a qualquer momento, para estar constantemente à disposição do público, como um médico, e satisfazer a todas as evocações que lhe fossem pedidas. Ora, isso não ocorre com nenhum médium, não mais nos desinteressados que nos outros, e isso por causas independentes da vontade do Espírito, mas que não posso desenvolver aqui porque não vos estou dando um curso de Espiritismo. Eu me limitarei a dizer que as afinidades fluídicas, que são o próprio principio das faculdades mediúnicas, são individuais e não gerais, e que podem existir do médium para tal Espírito e não a tal outro; que sem essas afinidades, cujas nuances são muito diversificadas, as comunicações são incompletas, falsas ou impossíveis; que, o mais freqüentemente, a assimilação fluídica entre o Espírito e o médium não se estabelece senão com o tempo, é que não ocorre, uma vez em dez, que ela seja completa desde a primeira vez. Como verdes, senhor, a mediunidade está subordinada a leis, de alguma sorte orgânicas, às quais todo médium está sujeito.
Ora, não se pode negar que isso não seja um escolho para a mediunidade profissional, uma vez que a possibilidade e a exatidão das comunicações prendem-se a causas independentes do médium e do Espírito (ver adiante, cap. II, parágrafo Dos Médiuns)
Se, pois, repetimos a exploração da mediunidade, não é nem por capricho nem por espírito de sistema, mas porque os próprios princípios que regem as comunicações com o mundo invisível se opõem à regularidade e à precisão necessárias para aquele que se coloca à disposição do público, e que o desejo de satisfazer a uma clientela pagante conduz ao abuso. Disso não concluo que todos os médiuns interesseiros são charlatães, mas digo que o interesse de ganho conduz ao charlatanismo e autoriza a suposição de fraude se não a justifica. Aquele que quer se convencer deve, antes de tudo, procurar os elementos da sinceridade.
(continua amanhã)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
O QUE É O ESPIRITISMO
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
OS MÉDIUNS INTERESSEIROS
Quinta Parte
VISITANTE – tudo isso é muito lógico, eu convenho, mas os médiuns desinteressados não estão a disposição dos que os buscam, e não é justo desviá-los do seu trabalho, enquanto que não se teria escrúpulos de procurar aqueles que se fazem pagar, porque se sabe não fazê-los perder seu tempo. Se houvesse médiuns públicos, seria mais fácil para as pessoas que querem se convencer.
A.K. – Mas se os médiuns públicos, como os chamais, não oferecem as garantias desejadas, que utilidade podem ter a convicção? O inconveniente que assinalais não destrói aqueles bem mais graves a que me referi, ir-se-ia até eles mais por divertimento ou para tirar a sorte, que para se instruir. Aquele que quer, seriamente, se convencer encontra, cedo ou tarde, os meios para isso, se tem perseverança e boa vontade. Mas não é porque assistiu a uma sessão que se convencerá, se para isso não está preparado. Se ela lhe dá uma impressão desfavorável, ficará pior que antes e talvez desanimado de continuar um estudo no qual nada viu de sério, isso é o que prova a experiência.
Mas ao lado das considerações morais, os progressos da ciência espírita nos mostram hoje uma dificuldade material que não supusemos no inicio, fazendo-nos conhecer melhor as condições sob as quais se produzem as manifestações. Essa dificuldade diz respeito às afinidades fluídicas que devem existir entre o Espírito evocado e o médium.
(continua amanhã)
domingo, 21 de junho de 2009
CAPÍTULO PRIMEIRO
PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA
SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO
OS MÉDIUNS INTERESSEIROS
Quarta Parte
(continua amanhã)