sábado, 7 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Antes de reclamar das coisas que você está perdendo, verifique o que vai ocupar o lugar que elas deixaram vago. Pode ser algo muito mais importante e enriquecedor

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Corajoso não é aquele que decide suicidar-se para mostrar que tem coragem, mas aquele que opta por viver e enfrentar todos os obstáculos da vida

Autor: Desconhecido

REENCONTRO - LIVRO DE CHICO XAVIER - CAPÍTULO 13


CONTINUAÇÃO

REGRESSO INESPERADO

“Meu filho Antônio Carlos, nascido em Cruzeiro D’Oeste, Paraná, aos 24 de fevereiro de 1956, foi sempre calmo, observador e amoroso.
Muito ativo, com 4 ou 5 anos de idade já gostava de folhear revistas, pedindo-me para ler os textos das gravuras. Atendendo esta precoce manifestação, que se acentuava dia a dia, alfabetizei-o em casa, antes de iniciar o Curso Primário.
Uma forte predileção pela leitura, e posteriormente pelos estudos em geral, foi uma constante em sua vida. Em 1972, inscreveu-se na International Fellowship e conseguiu um estágio de três meses nos Estados Unidos da América, com excelente aproveitamento. Após cursar o Colegial e um período de Cursinho, não teve dificuldade em ingressar numa Faculdade. Aprovadas em duas delas, optou pela Engenharia de Barretos, SP.
Em 1975, concluindo o 2o Ano da Faculdade, dirigiu-se à nossa fazenda de Paranavaí, PR, onde passou as férias de fim-de-ano com seu pai. Regressaram a Campinas somente no final das férias, a 28 de fevereiro de 1976.
Na noite do mesmo dia da chegada, Antônio Carlos esteve com os irmãos e amigos no Tênis Clube. E, no dia seguinte, um domingo, fomos almoçar fora e voltamos todos para casa. Pouco depois, aconteceu...
Não sei explicar como pude enfrentar tanta dor... Antônio Carlos foi hospitalizado sem a menos esperança de recuperação, permanecendo em terapia intensiva até a manhã de 6 de março, quando faleceu.”
“Dois anos após o doloroso acontecimento, não tendo condições de suportar as saudades de meu filho, resolvi procurar o médium Chico Xavier, que eu conhecia somente em programas de televisão.
Dirigi-me, então, em companhia de uma amiga, à cidade de Uberaba, na expectativa de receber alguma notícia de Antônio Carlos.
No Grupo Espírita da Prece fui atendida pacientemente pelo médium, porém, muito emocionada, nada consegui dizer.
O mesmo ocorreu na segunda viagem, meses depois, quando novamente fiquei emudecida diante dele.
Somente na terceira viagem consegui identificar-me, dizendo-lhe também o nome de meu querido filho desencarnado. Nesse encontro. Chico deu-me esperanças de que, numa próxima vez, o Espírito dele escreveria uma carta para mim.
De fato, daí a três meses, com imensa felicidade recebi a primeira mensagem de Antônio Carlos, psicografada pelo Chico, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 3 de agosto de 1979.
Como agradecer tão grande bênção?
Chico amigo, você que é tão humano e simples, que Deus lhe dê muita saúde e forças para a nossa alegria.
Foi grande o conforto e a coragem que recebi através de você. Só Deus poderá lhe pagar.
Obrigada, Chico.”
Este foi o depoimento, em síntese, de D. Djanira Martins Coutinho, residente em Campinas, SP, redigido em janeiro de 1981, atendendo gentilmente nossa solicitação.
Seu filho Antônio Carlos num gesto que, posteriormente em Espírito, chamaria de lamentável, pôs fim à própria vida física, promovendo seu regresso inesperado ao Mundo Maior. Porém, voltaria três anos depois, por via mediúnica, a dialogar com sua querida mãe, como veremos no próximo Capítulo.

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

DIVALDO FRANCO - O CONQUISTADOR INCOMUM - PARTE 3

PENSAMENTO DO DIA

Para o triunfo dos maus, basta que os bons não façam nada

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA


Nunca segure uma lágrima para mostrar que tem força, mas deixe-a rolar para mostrar que tem sentimento

Autor: Desconhecido

REENCONTRO - LIVRO DE CHICO XAVIER - CAPÍTULO 12

CONTINUAÇÃO

CONTINUEMOS COM JESUS

Minha filha,

Jesus nos abençoe!

Eis-me na Seara do Amor Total, em nome do Guia Divino, tentando espalhar a clara luz da esperança na senda de onde seguem nossos pés.
Certamente lutas incessantes repontam macerando nossos corações e dificuldades nos assinalam as horas como convites vigorosos à oração e ao recolhimento.
Amores de ontem em roupagens estranhas nos chegam aos braços da ternura, convocando-nos a demorada vigília de apreensão, necessitados de nós... Verdugos gratuitos, ou adversários que se crêem esbulhados nos seus interesses, ressurgem na sombra das nossas ansiedades, ameaçando-nos... No entanto, filha, acima de tudo Jesus vela e nos conduz. Sua Misericórdia não nos deixa e seu amor não nos esquece.
Continuemos animados e confiantes, embora chova granizo e o chão se adorne de urze ameaçadora; mesmo que experimentemos incompreensão no país da alma e que os nossos melhores planos pareçam prestes a ruir, continuemos com Jesus. Ele nos sustentará na amargura e nos enxugará o pranto no seio da noite. Ele nos sustentará.
Louvando-O, acompanhamos o abençoado labor do Sanatório e os planos para o Lar Ismael, rogando aos céus muitas forças para o grupo de valorosos companheiros que em Araras plantam as sementes do Mundo Melhor para o futuro.
Amigos Espirituais abnegados continuam ajudando-os e inspirando-os e, apesar das dificuldades e das últimas mudanças inevitáveis, o programa do Senhor se encontra em plena e sadia execução.
Aumentemos, quanto possível, o concurso da assistência espiritual em nosso Sanatório. O Espiritismo é rota sublime e é claro sol de bênçãos. Tenhamo-lo presente em nossos compromissos, quanto nos permitam as ocasiões.
Asserene-se, filha, e ore. Ore com fervor, entregando-se à Mãe Santíssima. Nós outros, também, estamos orando por você, pelo nosso Roberto e por todos os abnegados companheiros da nossa família espiritual.
Sua mamãe, nosso Upton e amigos outros fazem-me mensageiro do seu carinho a você e ao nosso Roberto.
Rogando ao Senhor abençoar-nos, sou o servidor de sempre,
Sayão.
Notas e Identificações
1 – Nosso Roberto – Dr. Roberto Mercatelli presidiu o Sanatório Antônio Luiz Sayão, de Araras, SP, desde a sua fundação, em 1957, até os seus últimos dias terrenos. Desencarnou em 17/7/1979, aos 75 anos de idade (Ver Nota 33 do Cap. 6.)
2 – Sua mamãe – D. Alzira do Nascimento Villas Boas desencarnou em Santo Antônio da Platina, PR, com 76 anos de idade, em 3/6/1968, data do recebimento desta carta mediúnica.
3 – Upton – Foi o primeiro filho do casal Roberto – Genny Mercantelli, falecido com apenas 3 meses de idade, a 8/10/1929, em Santo Antônio da Platina. A partir de 1935, os seus pais, já residentes em Araras, passaram a receber suas mensagens, através de trabalhos mediúnicos de tiptologia (“mesas falantes”), no Centro Espírita João Batista. Nessa época, Upton já apresentava idéias amadurecidas, mostrando que seu Espírito voltou à condição de adulto em poucos anos de regresso ao Mundo Espiritual. Tanto o seu nome, como esses detalhes de sua vida eram totalmente desconhecidos do médium Xavier. Sabemos que após a desencarnação o corpo espiritual das crianças pode voltar à condição de adulto, que é a normal, exigindo para essa transformação plástica, maior ou menor tempo, dependendo do grau evolutivo da alma. Isto é, quanto maior o progresso moral e intelectual do Espírito, maior é o seu poder mental (plástico) sobre as células do próprio corpo espiritual. (Ver Evolução em Dois Mundos, médiuns Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, Segunda Parte, Cap. 4; e Entre a Terra e o Céu, médium F. C. Xavier, Cap. 9 a 11, ambos do Espírito de André Luiz, Ed. FEB.)
4 – Sayão – Dr. Antônio Luiz Sayão, dedicado pioneiro do Espiritismo no Brasil, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, aos 12 de abril de 1829. Em 1880, com reuniões iniciais em seu escritório de advocacia, fundou o Grupo dos Humildes, que mais tarde, com o nome de Grupo Ismael, foi incorporado à Federação Espírita Brasileira, dando novo alento e diretrizes seguras a esta instituição. Dentre suas múltiplas atividades doutrinárias, dedicou-se à literatura, escrevendo dois livros: Trabalhos Espíritas de um pequeno grupo de crentes humildes e Elucidações Evangélicas à luz da Doutrina Espírita. Sayão regressou ao Mundo Maior a 31 de março de 1903, em sua própria terra natal. Pelo lápis de Chico Xavier, seu Espírito escreveu, em 1955, a importante “Mensagem de alerta”, que abre o livro Vozes do Grande Além (Espíritos Diversos, Ed. FEB). Grandes Espíritas do Brasil, de Zêus Wantuil, Ed. FEB, dedica a Sayão vinte e duas páginas biográficas.

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DIVALDO FRANCO - O CONQUISTADOR INCOMUM - PARTE 2

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

A reflexão é o atalho para se chegar às soluções

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Muitas vezes, o que aparentemente é um fracasso pode ser exatamente a razão de um grande sucesso futuro

Autor: Desconhecido

REENCONTRO - LIVRO DE CHICO XAVIER - CAPÍTULO 11

CONTINUAÇÃO

AVISO SURPREENDENTE

Em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, nos idos de 1950, D. Genny Villas Boas Mercatelli conheceu Chico Xavier, quanto integrava um grupo de confrades que trabalhava pela fundação de um hospital psiquiátrico espírita na cidade paulista de Araras, o qual se chamaria Sanatório Antônio Luiz Sayão.
Desde essa época nasceu uma grande amizade entre ambos, fortalecida pela admiração de seu esposo, Dr. Roberto Mercatelli, pelo médium mineiro. Com a mudança de Xavier para Uberaba, em 1958, o casal passou a visitá-lo assiduamente, encontrando sempre no dileto amigo palavras de orientação e incentivo para as suas múltiplas tarefas na seara espírita, especialmente no Sanatório, que passaram a dirigir desde a sua fundação, em 1957.
Certa ocasião, o casal Mercatelli foi procurado por um amigo da cidade de Leme, SP, que se encontrava enfermo e desejava receber orientação espiritual por intermédio de Chico Xavier, a quem não conhecia pessoalmente. Na impossibilidade de o Dr. Roberto ausentar-se, D. Genny e sua filha prontificaram-se a acompanhá-lo a Uberaba. A viagem foi programada para uma próxima segunda-feira, dia de semana em que, naquela época, Xavier também atendia em reunião pública. Assim foi feito, e no dia 3 de junho de 1968 lá estavam na Comunhão Espírita Cristã, acompanhados de outros confrades, aguardando a vez para falarem com o médium.
Naquela noite, D. Genny sentia-me muito feliz não só por prestar um auxílio fraterno, como também pela participação de uma “reunião do Chico”, que por motivos alheios à sua vontade não freqüentava havia quase um ano. Mas uma grande surpresa a aguardava para os minutos seguintes. Aproximou-se do médium amigo e logo após os cumprimentos iniciais, sem que tivesse oportunidade de abordar qualquer questão doutrinária ou expor algum problema pessoal, Xavier lhe afirmou:
- Genny, você precisa voltar hoje mesmo porque sua mãezinha necessita de sua presença.
- Será possível, Chico? – ela respondeu, profundamente surpresa com a informação. – Realmente, mamãe tem estado adoentada. Porém, não tenho notícia recente do Paraná, onde ela se encontra, de que piorou, tanto é que, hoje cedo, saí de Araras despreocupada.
O médium, pacientemente, reafirmou:
- Vai, minha irmã, vai que a sua mãezinha está precisando muito de você. Aqui está um amigo dos companheiros de Araras, dizendo que os acompanhará na viagem de volta. É aquele senhor gordo, de rosto vermelho, que viajava com vocês nas campanhas pró construção do Sanatório... seu nome termina em ini... ini...
D. Altiva Noronha, residente em Uberaba, naquela noite acompanhava sua dileta amiga Genny àquela reunião doutrinária, e naquele momento entrou no diálogo, exclamando:
- Estou recebendo a intuição de que o nome é Bertolini.
- Esse mesmo – respondeu o médium. – É Augusto Bertolini. (*)
Chico conheceu esse confrade em Limeira, SP, em 7 de abril de 1950, quando, em companhia de sua esposa Alice, integrava um grupo de Araras que, numa viagem de jipe a Minhas Gerais, chegou até Pedro Leopoldo. Nesta cidade, avistaram-se primeiramente na Fazenda Modelo, onde o médium trabalhava, e no mesmo dia, à noite, participaram de uma reunião doutrinária no Centro Espírita Luiz Gonzaga, quando Xavier psicografou uma bela mensagem assinada por Antônio, avô do Dr. Lauro Michielin (que integrava o grupo em companhia de sua futura esposa Dra. Aparecida Crepscki, e de D. Genny V. B. Mercatelli), incentivando o movimento pró construção do Sanatório. No dia seguinte, o grupo dirigiu-se a Belo Horizonte em companhia do médium, que o apresentou a vários espíritas e amigos daquela capital.
Assim, após um intervalo de dezoito anos. Chico reencontrou-se, naquela noite, com Augusto Bertolini, este já estando no Outro Lado da Vida, mais uma vez acompanhando seus confrades de Araras.
D. Genny, aturdida com o aviso inesperado, agradeceu e afastou-se, permitindo que o médium fosse mais claro com os demais:
- A mãezinha dela já fez a passagem para o Plano Espiritual. Vocês devem voltar hoje mesmo.
A seguir, o confrade da cidade de Leme recebeu a orientação espiritual almejada e todos se despediram de Chico.
O grupo demorou-se ainda um pouco na Comunhão, aguardando a vez para receber passe magnético, permitindo que D. Geralda de Andrade Freitas, uma amiga do casal Mercatelli, residente em Uberaba, os alcançasse para comunicar a seguinte notícia telefônica vinda de Araras, transmitida há poucos minutos pelo Dr. Roberto Mercatelli: a mãe de D. Genny havia desencarnado às 16,30 horas, daquele dia, na cidade paranaense de Santo Antônio da Platina.
Estava confirmada a informação antecipada por via mediúnica.
A palavra de Sayão
Quando D. Genny retornou a Araras, após demorar-se uns dez dias no Paraná, em companhia de seus familiares consternados com o passamento de sua progenitora, encontrou em sua correspondência uma feliz surpresa: uma carta do Espírito de Antônio Luiz Sayão remetida de Uberaba.
Chico Xavier havia psicografado esta carta naquela reunião pública de 3 de junho de 1968, depois da despedida do grupo de Araras, provavelmente noite alta. No dia seguinte, enviou-a à D. Genny, que recebia, sem nada ter pedido, a bênção de palavras confortadoras do patrono espiritual do Sanatório, ajudando-a a superar uma fase difícil, de problemas familiares e de obstáculos no campo do ideal maior.
(*) Ver referência à sua pessoa na carta mediúnica de Ítalo Scanavini (Cap. 6, Nota de no. 10).

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DIVALDO FRANCO - O CONQUISTADOR INCOMUM

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Por muito raro que seja, o verdadeiro amor não o é tanto como a verdadeira amizade.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA


A maior virtude do ser humano é manter um sorriso nos lábios enquanto o coração explode de dor.

Autor: Desconhecido

REENCONTRO - LIVRO DE CHICO XAVIER - CAPÍTULO 10

CONTINUAÇAO

“SOU NOVO, DE NOVO, NA VIDA NOVA”

Mãezinha querida, meu pai.

Primeiro abençoem-me. É o que lhes peço.
Venho pedir forças às forças maternas. Muito estranho que isso aconteça. Mas a idéia de independência absoluta, a meu ver, é franca ilusão. Todos somos interdependentes. Mesmo depois da morte do corpo. Saudade é isso: dependência do concurso de alguém que amamos. Gravitação entre os mundos e atração no campo dos átomos não são outra cousa. Interdependência atuante. É por isso, mãezinha, que lhe rogo coragem para viver.
Meus companheiros não se formam sozinhos, em nos referindo, a nós outros, os acadêmicos que voltamos para a Vida Maior. Somos apenas transferidos. Meu ideal de Medicina está realizado. Agora, meu pai, é só trabalho que me conferirá a necessária especialização e por isso preciso agir e servir tanto quanto possível a fim de consolidar o que andei estudando aí e aqui.
Mãezinha, o esforço no bem nunca se perde. Peço seja isso dito à nossa estimada Neyle, para quem rogo a Deus a bênção da felicidade.
A luta prossegue. E prossegue sob os laços espirituais a que me reportei. Se aqueles que deixamos na Terra esmorecerem na luta, é preciso ser muito forte aqui para não cairmos em depressão. Tristeza é contagiosa, entre os que se amam. O que foi feito, mãezinha, para a restauração de suas forças nos tempos últimos, seu filho não sabe descrever. Recorri a todos os amigos experientes que conheço para ajudar-nos; o nosso amigo Dr. Alcides de Castro e eu mesmo, recordando o nosso caro amigo Dr. Raphael, não repousamos, ao lado de outros médicos amigos para assegurar as suas melhoras. E isso não foi fácil, porque, lá no fundo de seus exames, em nosso lado espiritual, destacava-se a marca de sua quase desistência da vida terrestre. Mãezinha, isso fica nas forças chamadas inconscientes e são registradas aqui. Peço-lhe hoje para que revivifique. Lembre o papai, aflito, pedindo a Deus por nós. E rogo-lhes – pedindo isso aos dois – para que desejem viver por tempo tão longo quanto nos seja possível, porque preciso preparar-me, com mais segurança, a fim de esperá-los.
Sou novo, de novo, na vida nova. Experimentem compreender isso. Devo trabalhar muito pra criar méritos, de modo a recebê-los um dia com o amor e a segurança com que me acolheram na Terra.
Mãezinha, um médico pode fazer uma palestra sobre células e doenças, empregando terminologia adequada, para que se faça sentir habilitado ao conhecimento que entesourou em si mesmo; no entanto, concorde comigo, que não existem médicos sem mães, ainda mesmo que estejam no mundo em plena ancianidade. Por isso, quero esquecer os assuntos em que me detive nas páginas anteriores para pedir a meu pai que proteja a nossa querida Miúda, porque tenho necessidade de recorrer à intimidade familiar, recordando a minha própria infância, quando comecei a chamar você, querida Mãezinha, por Miúda e Chupetinha.
Às vezes, o espírito fora da matéria mais densa deseja planar em linguagem sempre mais alta, mas para os pais e especialmente para as Mães, em muitos lances de nossos apelos, necessitamos recorrer às passagens do lar que ficam sendo somente nossas. Pois viva, querida Miúda, para nós, viva para a execução das Leis de Deus que não desejam a desencarnação prematura para ninguém. Viva, Mãezinha, e se trate como é necessário.
Venho com a Bisa e com o vovô Martinez pedir a você reagir contra o desalento. Desânimo de lutar e de viver é doença grave. Sei que você dirá que não desanimou, mas o que vem a ser a tristeza, senão desânimo disfarçado? A vida do lado de cá é muito mais ativa e, para quem aqui aporta no momento justo, apresenta oportunidades maravilhosas de elevação e de alegria. Na Terra, devemos ser descobertos pela morte, mas nunca devemos pensar em descobri-la. Se a morte nos encontra em serviço, melhor. Passaremos de uma estrada para outra, como quem atravessa um trevo complicado seguindo a sinalização certa.
Não se agaste se o filho recorda o doce nome de Chupetinha. É o anseio de acordas as suas energias mais íntimas para continuarmos em nossas tarefas. Mãezinha, recordemos nossas crianças e nossos doentes. Cooperarei nos tratamentos e você com papai zelarão pela assistência. Trabalharemos. Peço-lhe para que mantenha pontualidade nos remédios. Isso é necessidade clara e simples, tanto quanto necessidade clara e simples é a exigência da alimentação regular.
Agradeço à nossa irmã Nelita por nos haver acompanhado. O amigo Paulo Barbosa, nosso querido amigo e compositor de belas inspirações está presente e deixa para ela o coração de companheiro. Estamos todos vivos, prosseguindo na boa luta, isto é, trabalhando sempre para melhorar situações e cousas de modo a melhorar-nos.
Mãezinha e meu querido pai, perdoem-me tantas lembranças, mas precisava conversar com Mãezinha para fazer-lhe notar que o médico de hoje não mudou o filho de ontem.
Mãezinha, fique alegre, porque confiança em Deus é o maior remédio para a saúde do corpo e da alma. E com os nossos amigos que nos acolhem aqui, numa carta despretensiosa de filho reconhecido, recebam o abraço em que os reúno, a ambos, canto a canto do peito, em meu próprio coração.
Deus nos fortaleça e nos proteja. Nesta oração final, ofereço aos pais queridos todo o carinho do filho que não os esquece, sempre o filho da esperança e do coração, sempre e cada vez mais reconhecido,
André Luiz
Notas e Identificações
1 – Carta recebida pelo médium Francisco C. Xavier, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 11/6/1977, em Uberaba, Minas.
2 – Todos somos interdependentes. Mesmo depois da morte do corpo. – Uma grande verdade, que merece a nossa meditação.
3 – Neyle – Dra. Neyle Maria das Neves Maia, residente no Rio de Janeiro, foi sua colega de Faculdade e de classe. Era sua colega predileta, por quem nutria uma profunda amizade.
4 – Dr. Alcides de Castro – Dr. Alcides Neves Ribeiro de Castro, médico desencarnado há mais de 20 anos. Foi presidente do Grupo Espírita Regeneração, no Rio, fundado pelo Dr. Bezerra de Menezes. “Era nosso grande amigo e foi ele que me levou à Doutrina Espírita.” (Sr. Luiz)
5 – Dr. Raphael – O Sr. Luiz acredita tratar-se do Dr. Raphael do Souza Paiva, médico e amigo de seu filho, residente no Rio.
6 – destacava-se a marca de sua quase desistência da vida terrestre – De acordo com o depoimento de D. Nêumis.
7 – quando comecei a chamar você, querida Mãezinha, por Miúda e Chupetinha – “Apesar do nosso respeito ao médium, tínhamos acertado que só consideraríamos ‘autêntica’ a mensagem em que ele se referisse a esses apelidos, só por nós conhecidos. Quando Chico leu a mensagem foi um dia de grande emoção, não só para nós, como também às pessoas presentes, pois muitos choraram, fato registrado inclusive pela revista Manchete, cujos repórteres se encontravam lá naquela noite.” (Sr. Luiz)
8 – Venho com a Bisa e com o vovô Martinez – Maria Ribeiro Martinez e Manoel Martinez, seus bisavós. D. Maria faleceu em 13/3/1964 e o seu marido há mais de 60 anos.
9 – Desânimo de lutar e de viver é doença grave. (...) Na Terra devemos ser descobertos pela morte, mas nunca devemos pensar em descobri-la. – No trabalho do Bem, Entidades Espirituais alertam para o perigo do suicídio, que sempre acarreta grave desiquilíbrio espiritual e perispiritual após a morte física. Aqui vemos um amoroso filho socorrendo sua progenitora, quando enferma, com orientações preciosas para todos nós.
10 – Nelita e Paulo Barbosa – Paulo Barbosa, desencarnado há muitos anos, foi um grande compositor. A maioria de suas músicas foram gravadas por Carlos Galhardo. D. Nelita, sua esposa, residente no Rio, estava presente à reunião em companhia dos pais de André.
11 – Ao final da mensagem impressa e divulgada pela família, os pais de André colocaram a seguinte “Declaração: Declaramos, para os devidos fins, que o teor desta mensagem – fatos, nomes e situações – é absolutamente autêntico, pois era completamente desconhecido do médium Francisco C. Xavier. (a) Luiz Dantas da Silva/Nêumis Souza da Silva.”
Segunda carta
“Prossigamos juntos, procurando mais luz que nos guarde em Jesus”
Senhora Dona Nêumis,
Não me sinto feliz,
ao saber
o que vai acontecer.
Querida Mãezinha, essa roupa que eu tinha, de nome corpo humano quase que já se desfez. Entretanto, sem temer reencontrar-me no recanto da Velha Penitência os restos da existência, você já se prepara, ante a estranha visita. Peço ao papai Luiz não impedi-la em seu desejo, porque pelo que vejo a coragem de minha Chupetinha é a coragem real, irmã da minha. Fique, porém, sabendo, que é melhor fazer-se acompanhar por vovó Vitalina, porque a sua emoção decerto lhe será no coração, tão estranha e tão forte que você, Mamãe, recordará, chorando, a minha própria morte. Lembre-se, porém, de que estará o seu Dezinho ao seu lado e tão pertinho que lhe peço pensar em meu progresso e não em nossa retaguarda...
Veja o que fui e fique habilitada para saber por mim que em minha nova estrada tudo é vida e beleza, esperança, alegria, natureza e que a morte é somente um retrato infeliz que se guarda no mundo daquilo que se foi e que não volta mais, de vez que todos somos imortais.
Transladação, mudança e novo apartamento, afinal eu, não sei para que renovar o nosso sofrimento. Mas enfim meus pais querem e nunca serei eu quem vá contrariar quem tanto me deu. Um dia a cremação conduzida a preceito fará sobre este mundo, um campo mais perfeito para instalar nossas recordações... Esperemos, porém, mas com calma e esperança, o tempo que vem longe, em que a fé nos resguarde em plena segurança...
De qualquer modo, Mãe, agora o que mais me interessa é a outra mudança, em que o papai junto a você ganhará nova idéia, nova saúde e nova paz, à distância da boa Dulcinéia, e mais longe daquele coração que se nos faz tão caro à nossa própria fé, nossa querida tia e irmã, irmã do coração, a Maria José. Sigamos, pois, em frente, buscando um novo lar e prossigamos juntos, procurando mais luz que nos guarde em Jesus.
Nosso Paulo Barbosa está presente e entrega à nossa irmã, a querida Nelita, o brinde de uma rosa que ele trouxe de nobres melodias, que ele somente sabe compreender, numa rosa de estrelas formando o coração que ele guarda sempre para a esposa querida que lhe inspirou a vida.
E agora, até breve na antiga Penitência, que parece ser a Terceira. Olhe, Mamãe Miúda, que a visita não será brincadeira. Mas você quer fazer o rápido confronto entre aquilo que fui e aquilo que hoje sou; isso me deixa quase tonto, com receio de vê-la amargurada, mas já não posso agir de modo diferente. Você irá e eu irei, o Papai talvez não; ficará no portão numa prece por nós, mas note bem que lhe espero o valor para vencer com amor a prova a que se dá...
E pense que a espero tão sadia e feliz quanto a veja e tanto quanto a quero, para irmos em paz, respirar, renovar, modificar a vida na luz de outro lugar onde estejamos como sempre, sempre unidos em Deus.
Receba, mãe querida, os pensamentos meus, com papai e com todos – todos os que nos formam o ramo de carinho e de saudade, tanto na Terra, quanto nas luzes da imortalidade.
E aqui termino, minha santa Nêumis.
com um beijo de ternura.
que vem da fonte oculta e sempre bela e pura,
do amor sempre feliz
do seu filho de sempre, do seu André Luiz.
Notas e Identificações
12 – Carta recebida pelo médium Francisco C. Xavier, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 19/8/1978, em Uberaba, Minas.
13 – O leitor observará que nesta carta André usa um estilo diferente de linguagem – uma rosa rimada -, porém continua a dar as mesmas provas de sua presença espiritual junto à família, como fez na mensagem anterior.
14 – Sem temer reencontrar-me no recanto da Velha Penitência os restos de existência, você já se prepara ante a estranha visita. (...) é melhor fazer-se acompanhar por vovó Vitalina – O pai de André esclarece-nos: “Na ocasião da mensagem, estávamos para fazer a transladação dos ossos para uma urna perpétua que adquirimos, e como acreditávamos que nossa emoção seria forte demais, buscamos encontrar forças espirituais ao lado do amigo Chico, sem nada lhe dizer do nosso receio. Fomos surpreendidos pela mensagem. Velha Penitência, a que ele se refere, é o cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, no Rio, onde seu corpo foi sepultado. André era irmão da Ordem. Tínhamos combinado que Nêumis iria assistir ao ato junto com sua mãe, D. Vitalina. Eu ficaria no portão para qualquer eventualidade. Posteriormente, conforme programado. A transladação foi efetuada.”
15 – Dezinho – Era assim chamado pelos familiares.
16 – Um dia a cremação (...) – Em vida material, André achava que a cremação era uma necessidade do mundo atual.
17 – Dulcinéia e Maria José – Parentes com quem os pais de André residiam, no Rio. Na época, estavam de mudança para Juiz de Fora.

CONTINUAÇÃO

DIVALDO FRANCO 2ª PARTE

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Não existem pessoas perfeitas, o que existem são Intenções perfeitas

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA


A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil que, quando começamos a aprendê-la, já é hora de partir

Autor: Desconhecido

REENCONTRO - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 09

CONTINUAÇÃO

EM SOCORRO À FAMÍLIA

Jovem inteligente e ativo, André destacava-se nos estudos, sempre entre os primeiros da classe, e nos esportes, vencedor de várias e honrosas medalhas.
Quando cursava com brilhantismo o 2o ano de medicina, da Fundação Educacional Souza Marques, no Rio de Janeiro, sofreu um mal súbito que o levou rapidamente à morte, na véspera de completar 19 anos de idade, aos 4 de janeiro de 1973. A causa do óbito seria constatada depois: uma ruptura de um traiçoeiro, e até então silencioso, aneurisma cerebral.
André Luiz Souza da Silva, nascido aos 5 de janeiro de 1954, era filho do casal Luiz Dantas da Silva – Nêumis Souza da Silva.
Mas ele voltaria...
Sim. Poucos anos depois da inesperada partida para o Mais Além, ele voltou a conversar com seus entes queridos que deixou na Terra, por abençoado correio mediúnico.
Chico Xavier foi o intérprete do pensamento desse filho amoroso, psicografando laudas e laudas de um verbo convincente, esclarecedor e, acima de tudo, consolador para desesperançados progenitores.
Em entrevista epistolar com os pais de André, atualmente residentes em Juiz de Fora, MG, não os interrogamos sobre o período difícil e aflitivo que passaram após a desencarnação do querido filho. Tomamos essa atitude para não provocar recordações de tempos amargos, como também pelo fato de o casal já ter prestado, em 1977, informações minuciosas ao confrade Rubens S. Germinhasi, incluídas no livro Luz Bendita (F. C. Xavier, Emmanuel, Ed. IDEAL). Desse depoimento, transcreveremos, a seguir, alguns tópicos, úteis como preâmbulo à leitura das cartas mediúnicas de André publicadas no próximo Capítulo:
“Devo a minha existência a esse abnegado e incansável médium (Xavier), companheiro e orientador, pois pensava seriamente em desistir desta encarnação. As mensagens (de André) chegaram no momento mais crítico de minha vida. (...) Hoje, professorando a Doutrina Espírita, encontrei o lenitivo que muito esperava.” (Declaração de D. Nêumis)
“Com o meu endosso às palavras de minha esposa, gostaria de levar o meu reconhecimento de público a tão ilustre figura de Chico Xavier. (...) Meu desejo sempre foi muito grande em conhecê-lo pessoalmente, mas em situações mais alegres. Mesmo assim, nossa alegria é eterna por tudo o que representou para nossa família, na sua transformação ao encontro do Caminho, da Verdade e da Vida.” (Declaração do Sr. Luiz Dantas)

CONTINUA AMANHÃ

DIVALDO FRANCO - PRIMEIRA PARTE

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Acredite na força criadora da PALAVRA E DA MENTE.

Autor:- desconhecido

REENCONTRO - LIVRO DE CHICO XAVIER - CAPÍTULO 08

CONTINUAÇÃO

TERCEIRA CARTA

“Por aqui, não temos senão um objetivo: somar forças para que o bem  de todos se levante no território do benefício geral”.

Querida Diva, Deus nos abençoe.

Não posso furtar-me ao propósito de endereçar a vocês algumas palavras que, de antemão, já sei não se farão uma carta reduzida, embora não disponha de recursos no tempo, a fim de me evidenciar como desejo.
Abraço a você, o Renato, o Ricardo e todos os nossos queridos ausentes, acrescentando minhas saudações fraternas ao Hércio e à nossa irmã Nazaré.
Diva, agradeço a sua dedicação por tudo de bom e de belo com que você e os nossos filhos me cumulam de reconforto.
Rui e Maria, Renato e Rosa Alice, Rodolfo e Mirângela, João e Mírian, Marta e Esem com a nossa Mara e com o nosso Lemão e todo o estado menor da família permanecem cada vez mais vivos em minha lembrança. Simbolizo em nosso pequeno Ítalo a presença de todos os nossos pequenos e em nossa irmã Sebastiana, junto ao Rui e Maria a comunidade dos nossos amigos. Dos irmãos igualmente não que esqueço. Ida e Luís, Santo e Arceu com os mais me povoam os pensamentos. O Rubens, o Gastão, a Angelina, a Mariquinha, a Odila, o Ronaldo e todos os familiares estão comigo.
Entretanto, chega de recorrer às listas da coruja, a dona do enternecimento doméstico e que a minha palavra seja para você, companheira e esposa de sempre, a certeza de que prossigo trabalhando, com todos os meus recursos para construir o futuro que aguardamos.
Estou na tarefa do joão-do-barro... De migalha em migalha edificarei o nosso refúgio e espero de Jesus a felicidade de continuar agindo para realizar o melhor.
Estimaria transmitir aos companheiros de Araras, a certeza de que tudo o que fizermos em matéria de plantação da luz espiritual será pouco, mas esse mesmo pouco será muito perante Deus, em face dos empeços que somos compelidos a atravessar para cumprir os deveres que assumimos. A extensão do esforço engrandece a obra, ainda que essa obra se resuma a proporções diminutas semelhantes às medidas do grão de areia. Por aqui, não temos senão um objetivo: somar forças para que o bem de todos se levante no território do benefício geral.
O padre Casemiro e o padre Alarico estão unidos a nós outros, os espíritas e os maçons para a mesma utilidade e engrandecimento do progresso geral, com a felicidade possível para cada um.
O Augusto Bertolini recrutou, em Limeira, o Professor Antônio Lordelo e com o Zurita, o Graziano, o Michielin e o Mercatelli, estamos todos na mesma lavra de esperança e trabalho, apagando lembranças negativas que possam surgir e acentuando as recordações edificantes que nos sirvam de estímulo ao serviço por fazer.
Hoje reconheço que não é possível perder tempo no Plano Físico, enquanto podemos fazer o bem, tanto quanto quisermos, como pudermos, com quem for e seja onde for, desde que a consciência tranqüila esteja governando a colméia de nossos pensamentos.
Sou feliz com os meninos em ação nas tarefas que todos iniciamos juntos, e peço a Deus a todos abençoe, renovando-lhes as forças, para que produzam sempre mais nessa fonte bendita que nos foi confiada ao esforço de todos e de cada companheiro em particular.
Querida Diva, em meio de tudo isso, veja o meu coração, pulsando de amor e reconhecimento a você. Se não traço aqui um poema de carinho em sua homenagem, registrei as minhas preocupações de serviço, porque você sempre foi a minha inspiração e o meu incentivo na desincumbência de meus encargos.
Peço desculpas ao Esem por haver involuntariamente omitido o nome dele em minhas expressões de carinho paternal quando o Rui esteve aqui conosco. Foi um lapso de atenção que corrijo, porquanto, à medida que os dias se desdobram mais descubro no genro o amigo correto e generoso que ele é.
Peço aos amigos da família e do IDE não se preocuparem com a morte, mas tratarem convenientemente do corpo, a fim de guardarem a enxada nas mãos por mais tempo. O meu problema de infartos desenhou muito receio oculto na paisagem de nossa gente e não há motivo para isso.
Para o Renato e Ricardo, representantes da “firma nossa”, o meu abraço de pai amigo e companheiro agradecido, rogando a você guardar comigo os melhores planos e as melhores aspirações, com todos o amor de seu
Ítalo
Ítalo Scanavini
Notas e Identificações
40 – Carta psicografada pelo médium Francisco C. Xavier, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas, na noite de 25/7/1981.
41 – Hércio e Nazaré – Hércio M. C. Arantes e Maria de Nazareth A. Arantes, casal amigo da família, presente à reunião.
42 – Ida, Luís, Santo, Arceu, Rubens, Gastão, Angelina, Mariquinha, Odila, Ronaldo – Irmãos de Ítalo, todos residentes em Araras, SP.
43 – Padre Casemiro – Padre Casemiro Continente Ross faleceu em Araras, a 29/9/1945, com 31 anos de idade, quando exercia, já por alguns anos, o seu ministério nesta cidade. Como expressiva homenagem póstuma, uma das ruas de Araras recebeu o seu nome.
44 – Padre Alarico – Padre Alarico Zacharias (1870-1942) exerceu o seu ministério em Araras, a partir de 1914. Foi eleito Prefeito em 1924; e de 1925 a 1928 ocupou o cargo de Vice-Prefeito. Fundou o Asilo N. S. do Patrocínio, ainda hoje uma das relevantes obras assistenciais da cidade, localizado na Avenida “Padre Alarico”.
45 – Professor Antônio Lordelo – Antônio Perches Lordello (Piracicaba/SP, 15/7/1885 – Limeira/SP, 17/2/1964) diplomou-se em 1914 pela, então, Escola Normal de Piracicaba. Em Limeira, lecionou nas Escolas Estaduais “Cel. Flamínio Ferreira de Camargo” e “Brasil”, aposentando-se em 1945. Foi um dos fundadores e proprietários do Externato São Luiz, de 1939 a 1944; e diretor do Colégio Santo Antônio, de 1956 a 1962. Há na cidade de Limeira uma rua com seu nome, bem como, é patrono de uma Escola pública: Escola Estadual de Primeiro Grau “Professor Antônio Perches Lordello”. (Informações do Prof. Paulo R. Lordello, seu filho.)
46 – Graziano – Francisco Graziano (1895-1970) foi Prefeito Municipal e 1o Tabelião do Cartório de Notas e Anexos de Araras.

CONTINUA AMANHÃ

MARCAS DO QUE SE FOI

domingo, 1 de janeiro de 2012

FELIZ ANO NOVO

Feliz Ano Novo com muita Paz, Saúde e Prosperidade, com a Graça de DEUS.

SÃO OS VOTOS DO EDITOR

PENSAMENTO DO DIA

Não há virtude nem vitória mais bela do que comandar e vencer a si próprio

Autor: Bantôme

MENSAGEM DIÁRIA

Entre os homens, são poucos os que chegam à outra margem, a maioria fica correndo para cima e para baixo sempre do mesmo lado do rio

Autor: Desconhecido

REENCONTRO - LIVRO DE CHICO XAVIER - CAPÍTULO 07

CONTINUAÇÃO

segunda  carta
 
"Quem dirá que existe a morte, quando a vida resplende por toda a parte?"
 
Querida Diva, peço a Jesus nos abençoe.
Estamos aqui na emoção de quem relembra o alvorecer do dia de março que nos separou, do ponto de vista físico. O coração se emociona e as lágrimas me sobem do íntimo para os olhos – entretanto são as boas lágrimas da alegria de quem agradece a Deus as bênçãos recebidas.
Temos todos os nossos filhos queridos conosco, neste momento, representados pelo João, com Renato, Ricardo e Mara, com o nosso prezado José Luiz, que é igualmente nosso filho pelo coração, e junto de nós temos os amigos, na pessoa de nossa irmã de sempre, dona Nega, e pelo amigo José Sebastião, aliás, complementando a família de irmãos que temos no recinto. Agradeço os pensamentos de paz e amor que você, querida esposa, me traz com os corações queridos do Lar.
O primeiro aniversário da morte é também o natalício da verdadeira vida. Trezentos e sessenta e seis dias de saudade que a nossa fé em Deus enfeitou com a esperança. Dizem que o amor imenso, e o afeto das entranhas da alma, pertencem às mães; entretanto, fui pai e estou assim qual você própria, na hipótese de se reconhecer à distância dos filhos queridos. Graças à Divina Providência, não é você em minha situação, porque, em verdade, insubstituível é a presença materna para conservar a estabilidade da família. Conforto-me ao saber que sou eu o suposto ausente, embora reconheça quanto nos dói a todos a separação ilusória. Foi justa, como sempre, a Lei que me arrebatou ao convívio de casa, porquanto, sem a sua companhia no Plano Físico, não saberia, por mim mesmo, de que modo agir para manter a aglutinação de todos os nossos, em torno da nossa confiança recíproca dentro da reunião de que necessitamos para seguir à frente, com o desempenho de nossas obrigações.
Aqui encontrei disposições da Vida Espiritual que me surpreenderam pelo sentido humanitário que as inspira. Os amigos desencarnados, de cuja legião agora participo, se trazem algum equilíbrio, desfrutam a possibilidade de prosseguir ao lado daqueles entes amados, aos quais se vinculam desde que se ofereçam para trabalhar em benefício da vida comunitária de que procedem. Quem aspire à elevação usufrui o direito de buscar o Mais Alto; entretanto, os que se acham presos pelos laços afetivos, - os mais sublimes – preferem as tarefas do ambiente em que viveram e de que foram partícipes nas realizações da retaguarda, e foi assim que preferi estar tanto tempo, quanto me seja possível, em Araras, a terra florida de bênçãos em que Deus nos permitiu constituir o ninho doméstico.
Procuro servir de algum modo, junto aos companheiros do ideal e especialmente nas tarefas da Fraternidade Ararense, nas quais o esforço maçônico é dos mais amplos e mais dignos, especialmente no lado da Vida em que presentemente me encontro.
É por isso que em todos os seus momentos de tristeza, sinto-me positivamente atingido por suas lembranças e quanto se me faculta o trabalho, de retorno à intimidade familiar, eis-me compartilhando com você de todas as preocupações e incertezas que lhe alcançam a sensibilidade.
Como vê, não é fácil desencarnar o amor, quanto se desencarna o habitante transitório do corpo físico. Pela força do amor, prosseguimos unidos àqueles que amamos e nem poderia ser de outro modo, porque de que serviria um céu de alegrias fáceis para mães e pais que se apartassem dos filhos – tesouros de Deus que Deus nos confiou?
Peço-lhe, por isso, esperança e otimismo, diante de quaisquer ocorrências da Vida. Recorde, querida companheira, que todos os acontecimentos vão passando, como se estivéssemos aí no mundo inseridos num caleidoscópio a funcionar em câmara lenta. Basta lembrar projetos e realizações nossos de vinte a vinte e cinco janeiros atrás e você perceberá a legitimidade de que afirmo.
Não perca a sua paciência e igualmente não se afaste da sua alegria de viver. Conserve o seu contentamento e a sua confiança na Vida. Nossos filhos e nossos netos, nossos familiares e amigos necessitam de nós, quais fôssemos peças lubrificadas com segurança para o melhor funcionamento da engrenagem social de que participamos. Não permita que a tristeza lhe ensombre a face e, nas situações consideradas piores, não arquive o sorriso com que você sempre me abençoava nas lutas de homem que a Bondade do Senhor transformara em pai de família. E não deseje vir ao meu encontro, antes do instante certo. Isso poderia alterar os planos de serviço que abracei a fim de esperá-la com mais recursos de paz e felicidade no futuro. Continue aconchegando nossas novas crianças no coração.
Os netos são amores de nossos meninos, desses doces meninos a que estamos enlaçados para a realização do melhor ao nosso alcance. Creia que afago a todos eles com a mesma ternura e são eles, as riquezas nossas, que me estimulam no aprendizado de servir e de ser mais útil onde me encontro, na continuidade da ventura de prosseguir ao seu lado.
Estimaria relacionar a todos pelos nomes, a fim de marcar-lhes a presença em minhas lembranças escritas, mas do que estão aí com você, personalizo em nossa pequenina e terna Lucila, de Marta e do Esem, o jardim dos netos queridos; e daqueles com os quais convivo na Espiritualidade, antes mesmo de se corporificarem na Terra, simbolizo na querida Marinazinha, de João e Mírian, a nossa garotada que virá. Não importa me veja aqui, porquanto sei que do lado humano está você repartindo o nosso coração com todos.
Por vezes, querida Diva, as saudades de pai são tão grandes que procuro na região de minha nova moradia visitar as crianças, que formam em nossos recantos verdadeiros conjuntos de esperança e carinho. E então que me consolo ao abraçar os pequeninos do Parque da Esperança, que desfruta a direção criteriosa e nobre da nossa irmã Rosa Zurita e de muitas companheiras da irmã Yolanda Cabianca, admiráveis amigas de infância carente de amor.
E os diálogos de amizade se desdobram. São irmãos da Fraternidade que estudam novos métodos de auxiliar aos semelhantes, são os amigos Franzini, Rodini, Padre Atílio, Nunes e tantos outros com os quais me entretenho, a fim de assimilar ensinamentos de solidariedade que desconhecia.
Ao nosso grupo as associou o nosso companheiro Roberto Mercatelli e você pode avaliar quantas faixas de serviço se ampliam presentemente em nosso favor. O nosso Michielin é outro amigo a esforçar-se intensivamente na retomada das construções educativas a que se dedicou na bondade que lhe conhecemos, e Araras prossegue em nós e por nós, à busca do porvir em conjunto com todos aqueles que amamos, que ficaram e que vieram, porque vieram em nosso carinho e em nossa saudade, à maneira de âncoras a nos resguardarem firmes na disciplina do trabalho em pleno mar da vida terrestre.
Peço a você dizer ao nosso Rui e à nossa estimada Maria que o irmão Pedro Pôncio está igualmente em nosso campo de ação e, qual me vejo docemente acorrentado à família, também ele se observa carinhosamente agrilhoado à nossa irmã Sebastiana, a companheira querida e digna, que ele deixou na retaguarda.
Elos divinos! Quem dirá que existe a morte, quando a vida resplende por toda parte? Em nenhum lugar a solidão nem o vazio, porque, ao que me parece, a natureza de Deus deve ser o oceano de amor em que todos nos achamos imersos.
Aqui se encontra em nossa companhia o amigo Ferdinando Pinton que igualmente se nota ligado à nossa estimada Dona Nega e, qual assinalamos, as conexões da alma nunca se desfazem.
Ao nosso estimado José Luiz desejamos anunciar a presença da irmã Della Torre que, como nos sucede, se incorpora gradativamente à moldura da Vida Espiritual.
Todos nós, os amigos liberados das inibições físicas, aqui estamos e nos rejubilamos com as preces e com os ensinamentos ouvidos.
Da comunidade familiar notei a sensação de estranheza com a ausência dos nomes de meus irmãos em minhas notícias, mas sem possibilidade de nomear a todos, em nosso Luís e em nossa irmã Ida, abraço a quantos permanecem no veludo de recordações da Mamãe Joaninha.
Diva, peça ao Renato e ao João transmitirem aos nossos companheiros do Instituto o meu apelo a que prossigam atentos. O trabalho na extensão do conhecimento libertador é uma bênção que os nossos Mentores nos concederam, creio que por empréstimo de essência divina, tamanhas são hoje aos meus olhos a responsabilidade e a alegria de que se revestem.
E agora, muito carinho a todos os nossos. Peço à Mara e ao nosso querido Lemão permanecerem atentos aos seus bons avisos e rogo ao seu coração beijar a todos os rebentos de nossos rebentos, a começar da Lucilinha. A todos os meus filhos e nossos amigos a minha dedicação e o meu reconhecimento de todos os dias e para você, querida Diva, neste primeiro ano de muita saudade e de mais amor, de tanta distância e de maior aconchego através da luz de nossa união, para nós divina, todos os sentimentos de ternura e gratidão, de esperança e fé viva em Deus, do esposo e companheiro que foi, é e será sempre o seu
Ítalo
Notas e Identificações
17 – Carta psicografada pelo médium Francisco C. Xavier, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas, na noite de 7/3/1980.
18 – Ítalo desencarnou às 14,45 hs., do dia 8/3/1979.
19 – José Luiz, que é igualmente nosso filho pelo coração – José Luiz Cóser, grande amigo de Renato, sempre freqüentou a casa de Ítalo. Estava presente à reunião.
20 – Nossa irmã de sempre, dona Nega – Maria Duarte Pinton, mais conhecida como D. Nega, grande amiga da família.
21 – Amigo José Sebastião – Namorado de Mara, filha de Ítalo.
22 – Trezentos e sessenta e seis dias de saudade – Ao final de reunião, Chico comentou com a família que ao ler a carta, de público, estranhou o número 366, pensando que tivesse havido uma falha na captação mediúnica: o certo seria 365 dias. Mas, o Espírito de Ítalo, ao seu lado, explicou que o texto estava certo pois o ano de 180 fora bissexto.
23 – Fraternidade Ararense – Loja Maçônica "Fraternidade Ararense", a qual Ítalo pertencia.
24 – nossa pequenina e terna Lucila, de Marta e do Esem – Na época em que escreveu esta carta, sua neta Lucila contava com 1 ano de idade.
25 – e daqueles com os quais convivo na Espiritualidade, antes mesmo de se corporificarem na Terra, simbolizo na querida Marinazinha, de João e Mírian, a nossa garotada que virá – Este é um dos mais lindos trechos da carta de Ítalo, descortinando-nos a evolução de uma família nos dois Mundos: Material e Espiritual, através de abençoadas reencarnações. Quando ele a redigiu, a neta Marinazinha já estava de regresso ao Plano Espiritual havia 2 anos; e, desde então, nasceram mais dois netos: Luciana, filha de Rodolfo e Mirângela; e Ítalo, filho de Marta e Esem.
26 – É então que me consolo ao abraçar os pequeninos do Parque da Esperança – Ver comentário sobre o futuro das crianças no Mundo Espiritual no Capítulo 10 (Nota 3).
27 – Rosa Zurita – Rosa Padula Zurita, esposa de Ignácio Zurita Júnior (Identificado na Nota 12 deste Capítulo), faleceu em 24/4/1961. "Esposa devotada e mãe amantíssima, fez de sua existência uma lição e um exemplo". Uma das Vilas, o seu Centro Comunitário e um dos Parques Infantis da cidade receberam o nome: "Dona Rosa Padula Zurita" – justas homenagens à sua memória.
28 – Yolanda Cabianca – Yolanda Sales Cabianca, dedicada e estimada professora, lecionou, por muitos anos, na Fazenda Santa Cruz, do município de Araras. Faleceu em São Paulo, a 15/8/1971, sendo sepultada em Pirassununga, SP, onde residia. Em 1974, foi homenageada pelo Governo do Estado com a denominação de Escola Estadual de 1o. Grau "Profa. Yolanda Sales Cabianca" a um grande estabelecimento de ensino do bairro Jardim Marabá, em Araras.
29 – Franzini – Narciso Franzini, amigo e companheiro de diretoria da Associação Atlética Ararense. Faleceu em 3/4/1965.
30 – Rodini – José Dante Rodini (9/9/1904 – 22/11/1962), amigo e companheiro de diretoria da Associação Comercial e Industrial de Araras.
31 – Padre Atílio – Padre Attílio Cosci nasceu na cidade de Salerno, Itália, em 1868. Recebeu a batina das mãos de D. Bosco, em Turim, e logo em 1892 embarcou para o Brasil. Em 1903, trabalhando em Guaratinguetá, SP, destacou-se pela caridade com que recebia os salesianos atacados pela febre amarela. Era o único que tinha coragem de ficar com os doentes até o momento da morte. Em 1905, fundou em Batatais, SP, um colégio da congregação. Exerceu sua missão em Araras, SP, de 1923 a 1926, e posteriormente, de 1930 a 19/7/1941, data de seu falecimento. Dotado de grandes virtudes, amigo e conselheiro de todos que o procuravam, até hoje é lembrado com saudades pelo povo ararense, que visita seu túmulo frequentemente. Revelando alto espírito ecumênico, cultivava um bom relacionamento, e mesmo amizade, com líderes de outras religiões, dentre eles, o Dr. Roberto Mercatelli, com quem fazia tratamento dentário. A importante Avenida Padre Atílio, em Araras, é uma expressiva homenagem póstuma à sua memória.
Além dessa referência na carta de Ítalo, há outra mensagem mediúnica que mostra a operosidade desse sacerdote no Mundo Espiritual. Em Pedro Leopoldo, MG, com a presença de uma caravana de Araras, dirigida pelo Dr. Lauro Michielin, que buscava orientação espiritual para a campanha pró Sanatório A. L. Sayão, Chico Xavier psicografou, em 7/4/1950, mensagem de Antônio Michielin, avô do Dr. Lauro, da qual destacaremos o seguinte trecho: "Aqui nos achamos com a caravana fraterna diversos companheiros, dentre os quais destaco o Padre Zabeu, o Padre Atílio, o irmão Brito e outros, que aguardam, confiantes, o prosseguimento das tarefas de todos, no rumo de nosso instituto de amor fraternal com o Mestre e Senhor."
32 – Nunes – João Nunes Rollo, um dos fundadores da Loja Maçônica "Fraternidade Ararense", foi amigo, confrade e irmão maçônico de Ítalo. Desencarnou em 18/2/1978.
33 – Roberto Mercatelli – (23/4/1904-17/7/1979) – Amigo e companheiro de Doutrina. Um dos fundadores do Sanatório A. L. Sayão. Ver sua biografia em Anuário Espírita 1980, sob o título: "Roberto Mercatelli, um incansável servidor". (Veja Nota 1 do Cap. 10.)
34 – Michielin – Dr. Lauro Michielin, advogado e professor de Sociologia, foi um dos fundadores do Sanatório A. L. Sayão e da Loja Maçônica "Fraternidade Ararense". Escreveu várias obras, sob o pseudônimo de Jacques Garnier, dentre elas: Meditações (Ed. IDE), até hoje em sucessivas reedições. Editou o 1o número do Anuário Espírita (1964). Voltou ao Plano Maior em 24/6/1975, aos 55 anos de idade. Ver sua biografia em Anuário Espírita 1976.
35 – Pedro Pôncio – Pai de D. Maria Aparecida Pôncio Scanavini, esposa de Rui Scanavini. Faleceu em Araras, a 19/4/1965. Deixou viúva D. Sebastiana, atualmente residente em Sumaré, SP.
36 – Ferdinando Pinton – Faleceu em 14/1/1979, deixando viúva D. Nega (D. Maria Duarte Pinton), residente em Araras, presente à reunião pública.
37 – Della Torre – Márcia Della Torre (19/1/1965-16/6/1979), residia em Mogi Mirim, SP, e faleceu em acidente automobilístico. Seu primo José Luiz, presente à reunião, em papel colocado sobre a mesa dos trabalhos, havia pedido notícias de seu estado no Mundo Espiritual.
38 – Luís e Ida – Luís Scanavini e Ida Scanavini, irmãos, residentes em Araras.
39 – Companheiros do Instituto – Refere-se ao Instituto de Difusão Espírita (IDE).
 
CONTINUA AMANHÃ