Morre jovem quem ao céu é caro.
A principal finalidade deste blog é a divulgação da Doutrina Espírita, codificada por ALLAN KARDEC, através de trechos do Evangelho Segundo o Espiritismo, preces, orações, crônicas e comentários.Queremos, também, transformar esse blog em uma CASA ESPÍRITA VIRTUAL.
sábado, 9 de março de 2013
CONSELHO DO DIA
Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:
A natureza é cobiçosa, antes quer receber do que dar; gosta de ter
coisas próprias e particulares.
Mas a graça é generosa e liberal, foge
de singularidades, contenta-se com pouco e considera "maior felicidade o
dar que o receber" (At 20,35).
A natureza inclina-se para as criaturas,
para a própria carne, para as vaidades e passatempos.
Mas a graça nos
conduz a Deus e às virtudes, renuncia às criaturas, foge do mundo,
detesta os apetites carnais, restringe as vagueações e peja-se de
aparecer em público.
A natureza gosta de ter qualquer consolação
exterior com que deleite os sentidos.
A graça, porém, só em Deus procura
seu consolo e se delicia no sumo bem, mais que em todas as coisas
visíveis. (Dos diversos movimentos da natureza e da graça)
Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.
Mas isso só você saberá entender.
CAMINHO, VERDADE E VIDA - LIVRO DE CHICO XAVIER
CONTINUAÇÃO
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CONTINÚA AMANHÃ
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Domínio espiritual
“Não estou só, porque o Pai está comigo.” – Jesus. (João,
16:32.)
Nos transes aflitivos a criatura demonstra sempre onde se localizam
as forças exteriores que lhe subjugam a alma.
Nas grandes horas de testemunho, no sofrimento ou na morte,
os avarentos clamam pelas posses efêmeras, os arbitrários exigem a obediência
de que se julgam credores, os supersentimentalistas reclamam o objeto de suas
afeições.
Jesus, todavia, no campo supremo das últimas horas
terrestres, mostra-se absoluto senhor de si mesmo, ensinando-nos a sublime
identificação com os propósitos do Pai, como o mais avançado recurso de domínio
próprio.
Ligado naturalmente às mais diversas forças, no dia do Calvário
não se prendeu a nenhuma delas.
Atendia ao governo humano lealmente, mas Pilatos não o atemoriza.
Respeitava a lei de Moisés; entretanto, Caifás não o impressiona.
Amava enternecidamente os discípulos; contudo, as razões
afetivas não lhe dominam o coração.
Cultivava com admirável devotamento o seu trabalho de
instruir e socorrer, curar e consolar; no entanto, a possibilidade de
permanecer não lhe seduz o espírito.
O ato de Judas não lhe arranca maldições.
A ingratidão dos beneficiados não lhe provoca desespero.
O pranto das mulheres de Jerusalém não lhe entibia o ânimo
firme.
O sarcasmo da multidão não lhe quebra o silêncio.
A cruz não lhe altera a serenidade.
Suspenso no madeiro, roga desculpas para a ignorância do
povo.
Sua lição de domínio espiritual é profunda e imperecível.
Revela a necessidade de sermos “nós mesmos”, nos transes mais escabrosos da
vida, de consciência tranqüila elevada à Divina Justiça e de coração fiel
dirigido pela Divina Vontade.
171
Palavras de mãe
“Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos
disser.” - (João, 2:5.)
O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino.
Nessa Carta da Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras,
lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos
colaboradores no mundo.
Recebemos aí recordações amigas de Paulo, de João, de Pedro,
de companheiros outros do Senhor, e que não poderemos esquecer.
Temos igualmente, no Documento Sagrado, reminiscências de
Maria. Examinemos suas preciosas palavras em Caná, cheias de sabedoria e amor
materno.
Geralmente, quando os filhos procuram a carinhosa intervenção
de mãe é que se sentem órfãos de ânimo ou necessitados de alegria. Por isso
mesmo, em todos os lugares do mundo, é comum observarmos filhos discutindo com
os pais e chorando ante corações maternos.
Interpretada com justiça por anjo tutelar do Cristianismo, às
vezes é com imensas aflições que recorremos a Maria.
Em verdade, o versículo do apóstolo João não se refere a
paisagens dolorosas. O episódio ocorre numa festa de bodas, mas podemos
aproveitar-lhe a sublime expressão simbólica.
Também nós estamos na festa de noivado do Evangelho com a
Terra. Apesar dos quase vinte séculos decorridos, o júbilo ainda é de noivado,
porquanto não se verificou até agora a perfeita união... Nesse grande concerto
da idéia renovadora, somos serventes humildes. Em muitas ocasiões, esgota-se o
vinho da esperança. Sentimo-nos extenuados, desiludidos... Imploramos ternura
maternal e eis que Maria nos responde: Fazei tudo quanto ele vos disser.
O conselho é sábio e profundo e foi colocado no princípio dos
trabalhos de salvação.
Escutando semelhante advertência de Mãe, meditemos se
realmente estaremos fazendo tudo quanto o Mestre nos disse.
172
Lágrimas
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos,
e eu vos aliviarei.” – Jesus. (Mateus, 11:28.)
Ninguém como Cristo espalhou na Terra tanta alegria e
fortaleza de ânimo. Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos
contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento.
O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para
chorar. Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo,
chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso
de desenganos terrestres.
Não amaldiçoou os tristes: convocou-os à consolação.
Muita gente acredita na lágrima sintoma de fraqueza
espiritual. No entanto, Maria soluçou no Calvário; Pedro lastimou-se, depois da
negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros
cristãos choraram nos circos de martírio... mas, nenhum deles derramou lágrimas
sem esperança. Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofreram e anunciaram
a Boa Nova da Redenção, padeceram e morreram leais na confiança suprema.
O cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-se em
fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços
divinos de salvação.
Caracterizam-se as lágrimas através de origens específicas.
Quando nascem da dor sincera e construtiva, são filtros de redenção e vida; no
entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.
CONTINÚA AMANHÃ
sexta-feira, 8 de março de 2013
CONSELHO DO DIA
Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:
Não tenha em grande conta o pouco que nele possa ser avaliado por
grande: antes, confesse sinceramente que é um servo inútil, como nos
ensina a Verdade.
Quando tiverdes cumprido tudo que vos for mandado,
dizei:
Somos servos inúteis (Lc 17,10). Então, sim, o homem poderá
chamar-se verdadeiramente pobre de espírito e dizer com o profeta:
Sou
pobre e só neste mundo (Sl 24,16).
Entretanto, ninguém é mais poderoso,
ninguém mais livre que aquele que sabe deixar-se a si e a todas as
coisas e colocar-se no último lugar. ( Quão poucos são os que amam a
cruz de Jesus)
Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.
Mas isso só você saberá entender.
PENSAMENTO DO DIA
Os jovens de hoje não são nem melhores nem piores que os de
ontem. Estão apenas respondendo de forma diferente a problemas um tanto quanto
parecido com os de antigamente.
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