sábado, 12 de novembro de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Tem confiança em ti mesmo. Preserva tua Paz interior, evitando entrar na provação e nas trapalhadas de outrem.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA


As pessoas não tem confiança em quem muito facilmente diz “SIM”, porque sabem que esse famoso “SIM” não é sólido e lhe falta valor.

Autor: Desconhecido

ESTAMOS VIVOS - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 11

CONTINUAÇÃO

ISRAEL OVÍDIO NOGUEIRA JÚNIOR

“Noivo de retorno”

Querida Maria Amélia e querida Valéria, ainda estou aparvalhado com o caráter fulminante da virose que me despojou do corpo físico.
Sou trazido até aqui por minha avó Amélia, que foi a Mãezinha da nossa vovó Amélia, que veio para a vida espiritual em circunstâncias tão trágicas.
Acordar nestes reinos diferentes de tudo o que se conhece, casualmente, no mundo, para mim foi um assombro que não sei classificar.
A bondade familiar está aqui onde me vejo agora, tanto quanto está aí em nossos caminhos da Terra.
Tenho um mundo de impressões na cabeça, que não consigo exteriorizar.
As surpresas se condensam, de modo que não me sobram recursos para decifrá-las.
Apesar disso, peco-lhes dizer ao papai Israel e à Mãezinha Miriam, que a vovó Amélia não e tratada onde nos achamos, à maneira de alguém que houvesse cortado voluntariamente o fio da existência, mas sim na condição de vítima da esclerose, subitamente agravada por fobias que a induziram a esquecer-se, do ponto de vista de condução da própria vontade; não me conheceu ao ver-me, no parque de tratamento a que foi conduzida.
Fala ainda em dinheiro, como se estivesse totalmente desvalida; entretanto, não sabe claramente o que diz; no entanto, no estado de amnésia em que se encontra, não perde a vocação da prece e, quando conversa, chora, falando em Jesus.
Rogo à Mãezinha Miriam não se impressionar com o sucedido à vovó Amélia, porque os amigos aqui nos informam de que tudo foi feito em vão por auxiliá-la no último transe da vontade enferma e inábil para se conduzir.
Rogo à nossa querida Valéria me perdoe se não pude cumprir os meus votos.
Parece que a morte do corpo está revestida de poder, a fim de fazer o que deve, sem cogitar de nossos interesses e inquietações.
Conquanto o avanço rápido da virose que me exterminou o equilíbrio orgânico, não perdia a lucidez e, a cada instante, recordava quanto devia à nossa Valéria em amor e generosidade.
Agora, Maria Amélia, você e Ana Amélia, irmãs que vivem por dentro de minha própria alma, me auxiliem a pedir a Jesus faça a nossa Valéria tão feliz, quanto desejei, com a impossibilidade de fazê-la. A nossa querida Valéria será feliz, assim espero.
Peço-lhes não cogitarem do processo fulminante da virose que me impôs o término das forças físicas.
A desencarnação deve possuir mil braços para atingir a tanta gente de uma vez.
Vocês, queridas irmãs, auxiliem igualmente ao papai Israel e à Mãezinha, rudemente agredidos pelas provações dos tempos últimos.
Quando pensarem na vovó Amélia, ainda que por minutos breves, enviem a ela pensamentos de paz e amor.
Isso lhe fará remédio salutar.
Querida Valéria, meus queridos pais e queridas irmãs, recebam as saudades e o carinho de todos os meus dias de agora, com todo o amor de que se sente capaz de sentir, do filho, irmão e noivo do coração,
Israel Ovídio Nogueira Júnior
***
Israel Ovídio Nogueira Júnior, nasceu em Uberaba, Minas, a 14 de junho de 1954, desencarnando em Cuiabá, Mato Grosso do Sul, a 9 de setembro de 1986, filho do Sr. Israel Ovídio Nogueira e de D. Miriam Magalhães Nogueira, residentes à Avenida Leopoldino de Oliveira, 59, apartamento 1701, fane: 332-3472.
Era fazendeiro, tendo exercido as suas atividades na Barra do Bugre, MT, por quatorze anos, antes de se transferir para o local, onde veio a desencarnar.
Sobre a mensagem psicografada, na noite de 27 de dezembro de 1986, eis o que conseguimos apurar, entrevistando a noiva do comunicante, Srta. Valéria Minas de Assunção, residente em Uberaba, à Rua Tristão de Castro, 78, fane: 333-1887:
1 - Maria Amélia – D. Maria Amélia Nogueira Castro Cunha, irmã.
2- “Minha avó Amélia” – D. Amélia Borges, bisavó materna.
3- “Nossa vovó Amélia” – D. Maria Amélia Teixeira Borges, avó materna, desencarnada a 18 de março de 1986, em conseqüência de suicídio, em Uberaba.
4 - Ana Amélia – D. Ana Amélia Nogueira Derenusson, irmã, residente em Uberaba.

Dignos de nota na mensagem sob nosso enfoque:

1 - a ênfase dada à fulminante virose que despojou o Autor Espiritual de seu corpo físico, anulando-lhe os planos de casamento;
2 - o processo de tratamento dado à sua avó Amélia, constituindo-se num caso de suicídio com atenuante, devido à arteriosclerose de que ela fora vítima, propiciando-lhe o exagero de preocupação com o índice inflacionário do nosso País e com os sucessivos "pacotes econômicos”, lançados pelo Governo. A Misericórdia Divina, considerando a devastação física que sofrera a pretensa suicida, prestou-lhe o socorro necessário, deixando-a prosseguir na perturbação temporária a que se precipitou, por invigilância, motivo por que não tomou conhecimento do seu neto, no parque de tratamento onde se encontrava;
3 - alerta-nos para que venhamos a emitir pensamentos de paz e amor, todas as vezes que pensarmos nos suicidas ou supostos suicidas, já que semelhante prática resultará em remédio salutar para o Espírito em sofrimento, no Plano Espiritual.

CONTINUA AMANHÃ

DOVALDO FRANCO - DESPERTE E SEJA FELIZ

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Se te identificas com o êxito, terás êxito. Se te identificas com o fracasso, terás fracasso.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Toma um momento de silencio interno para considerar tudo que se apresenta a ti e só então tomes uma decisão. Assim desenvolveras a confiança em ti mesmo e a Sabedoria.

Autor: Desconhecido

ESTAMOS VIVOS - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTES 9 E 10

CONTINUAÇÃO

CARLOS NORMANDO DE ASSIS

“Tudo está certo nas resoluções da providência divina”
Querida esposa Fernanda e querida Mamãe Antônia, estou presente, mentalizando a imagem de meu pai e dos filhinhos ausentes, para alegrarmos, todos juntos, a data do nosso reencontro.
Estou, assim, abilolado de vê-Ias aqui, pensando em mim.
Estou em dificuldades para escrever, transmitindo-lhes as minhas notícias, porque eu nunca poderia pensar que sairiam da nossa Paraíba distante, a fim de recolherem alguns traços de minha presença.
Admiro-lhes a coragem, vindo de Pombal até aqui, arquitetando a possibilidade de me recolherem as palavras.
Mamãe Antônia, abençoe-me e continue pedindo a Jesus por seu filho.
A nossa Fernanda, que estava em minha companhia no acidente de que fomos vítimas, está qual eu mesmo, sem palavras para descrever o acontecimento.
Lembro-me apenas de que um corpo pesado me alcançou a cabeça, e desmaiei.
Mais nada.
Tenho a convicção de que a Bondade de Deus cobre a desencarnação com muitos agentes da Natureza, que resultam no esquecimento em que somos mergulhados, para não acrescentar sofrimentos maiores ao sofrimento de demissão da vida física a que somos obrigados.
Querida Fernanda, agradeço a coragem e a paciência.
Compreendo as expectativas amargas a que você se viu repentinamente exposta.
Os meses últimos provaram, porém, que você está apta a conduzir o nosso filho para a existência de homens prestativos e honestos, que nós ambos lhe desejamos.
Fui amparado pela vó Noí Medeiros; pelo menos é assim que ela me solicita chamá-la em quaisquer circunstancias.
E quanto se me faca possível, estarei com ela, cooperando com você e com meus pais, a Mamãe Antônia e o papai Medeiros, de modo a que tudo se processe em paz, no ambiente do nosso ninho domestico.
Todos os três Carlos serão convenientemente amparados: Carlos Agripino, Carlos José e Carlos Fernando.
Não têm obstáculos e provações.
Deus promove alimentos em favor dos passarinhos, por que deixaria meus filhos órfãos de socorro?
Recordo a nossa união com lágrimas a me caírem dos olhos.
Eu que me habituara a guiar o volante, quando necessário, em todo aquele mundo, de Pombal a João Pessoa, desde as cidades do sertão às grandes cidades do litoral, acostumado a viajar sem qualquer preocupação, fui encontrar a morte juntamente em sua companhia, sem possibilidade de estender-lhe proteção.
Aprendemos, no entanto, com a fé, que tudo está certo nas resoluções da Providência Divina, e peço-lhe não esmorecer.
Observe a Mamãe Antônia, enfibrada no valor que lhe conhecemos, e sigamos em frente, com a certeza de que Jesus não nos abandonará.
Envio muito amor aos meus filhos queridos, que espero venham a crescer no clima de bons exemplos, estudando quanto possível e, ao mesmo tempo, trabalhando sempre, a fim de que aprendam a viver para o bem.
Querida Mamãe e querida Fernanda, aqui vou terminar; não posso abusar dos amigos, que nos recebem aqui com tanta generosidade.
Lembre-se de que estou vivo para amá-las e ser-lhes útil cada vez mais.
Mãe querida, para o seu coração amoroso e para o coracão de nossa Fernanda, sempre voltados para o bem de nós todos, beijo-as com muita saudade e carinho, dedicação e reconhecimento.
O filho e esposo que não as esquece e que continuará vivendo para resgatar a dívida de amor que lhes deve, sempre o filho e esposo muito grato,
Carlos Normando de Assis
Uberaba, 17/01/1987.
***
Do jornal Tribuna Espírita (Ano Vl – João Pessoa, Paraíba, Brasil – Jan/Fev/87 – Nº 33), sob o título “Bancário Paraibano que „morreu‟ envia Mensagem”, transcrevamos para estas páginas os seguintes apontamentos, a propósito da missiva mediúnica sob nossa análise:
“Carlos Normando de Assis, brasileiro, casado, nasceu em Catingueira, cidade da Paraíba, no dia 23/07Í 1950. Ocupava a gerência do Banco do Brasil S.A., em Pombal, no sertão paraibano, onde desempenhava com responsabilidade as suas funções, sendo muito estimado pelos seus colegas e amigos. Tinha, em Fernanda Rocha, a dona de seu lar e mãe extremosa do seu terceiro filho. Dois outros são do seu primeiro casamento. O casal muito jovem, principalmente ela, tinha em mente os seus planos para o futuro e a felicidade do filho pequeno. Nos seus dias de folga, Carlos Normando gostava de viajar, em seu automóvel, acompanhado da família a outras cidades; mas, aconteceu que, no dia 13 de setembro de 1986, num sábado, à tarde, quando empreendia um desses passeios, com destino à cidade de Patos (PB), em companhia da mulher e do filho caçula, Carlos Fernando, de um ano e meio de idade, apos haver percorrido 3km do percurso, numa estrada que bem conhecia, asfaltada e sinalizada, num trecho em descida reta, perde a direção e o transporte desgovernado é jogado para fora do caminho, num despenhadeiro, de 40 metros de profundidade.
Foi um acidente doloroso. Logo no impacta da primeira virada, D. Fernanda e o filhinho foram lançados fora, e Carlos Normando, no segundo lance, foi também projetado do veículo, tendo morte
instantânea. Mãe e filho apresentaram leves escoriações tendo, apenas, a primeira uma costela fraturada; tudo sem maior gravidade.
D. Fernanda ficou muito abalada com o quadro chocante do desastre e da morte violenta do companheiro. Viu, assim, desfeitos todos os sonhos dourados formulados por eles para o futuro da família; porém, como tinha adquirido certa noção acerca do Espiritismo – que demonstra, na teoria e na prática que a vida continua depois da morte, não fraquejou. Bem amparada, por parentes que professam esta Doutrina, foi levada ao Centro Espírita Leopoldo Cirne, localizado no Jardim 13 de Maio (Rua Prefeito José de Carvalho, 179), nesta Capital, encontrando ali muita ajuda espiritual para ela e para o espírito desencarnado do seu marido.
Em parte, já refeita do grande abalo sofrido, viajou a Brasília (DF), à casa da sogra, Dona Antônia de Oliveira Assis; lá, sentindo como uma inspiração, convidou aquela senhora para irem até Uberaba, (MG), a fim de se encontrarem com Chico Xavier, buscando maior conforto. Tiveram a felicidade de encontrar o grande e bondoso médium, na ocasião em que realizava uma das suas costumeiras reuniões “à sombra do abacateiro”, onde fornece alimentos, do corpo e da alma, a inúmeras pessoas necessitadas. É tanta gente a querer falar com Chico, que às vezes torna-se inconveniente e impossível aproximar-se dele. Contudo, ela conseguiu e entregou um envelope com o retrato do marido, que ele só teve tempo de colocar no bolso sem olhar, da maneira como fazia com outras papéis. Muita gente dizia que era muito difícil uma resposta, com todos querendo a mesma coisa. Dona Fernanda, novamente, não se deu por vencida, até que chegou a falar de novo, lembrando:
“– Irmão Francisco, eu entreguei o retrato do meu marido e o Senhor colocou no bolso, não vá esquecer...”
“– Ah, minha filha, não é o neto de Dona Noí?
Espere mais tarde, deixe ver se o telefone toca de “lá” para cá...”, respondeu com aquela entonação de sempre, cordial e fraterna.
Ela ficou sem saber quem era a pessoa a quem ele se referiu, e, somente quanto voltou para junto da sogra, Dona Antônia, foi que
ficou sabendo que Dona Noí, era a avó paterna do “morto”. Finalmente, a noite, na reunião pública de 17/01/87, no Grupo Espírita da Prece, Francisco Cândido Xavier, autor de quase 300 livros, muitos dos quais traduzidos para vários idiomas, recebe através da mediunidade psicográfica, várias mensagens endereçadas às pessoas presentes, como há muitos anos vem fazendo, e, entre elas, a segunda veio assinada por Carlos Normando de Assis, para sua companheira, sua mãe e seus filhos queridos, que é a seguinte:...”
Depois de transcrita a “Mensagem do „Morto‟”, eis as “Notas de esclarecimento:
Carlos Normando de Assis – ex-gerente do Banco do Brasil em Pombal (PB), desencarnado em desastre automobilístico, no dia 13/9/1986.
Fernanda Rocha – esposa, atualmente residente à Av. Epitácio Pessoa, 4648 - Apto. 103 - Edifício Marcella - Bairro Cabo Branco - João Pessoa, PB.
José Medeiros – seu pai.
Antônia de Oliveira Assis – sua mãe.
Noí Medeiros – Avó paterna, desencarnada em 18/01/1928.
Citou os três filhos, pelos nomes e pela ordem decrescente de idades.
O médium não sabia que Carlos Normando desencarnara no acidente de carro, que D. Fernanda estava com ele na hora, e o fato ocorreu na estrada de Pombal (PB). Também que a vítima às vezes gostava de dizer que estava “abilolado”, como força de expressão.
Agora quem agradece, é dona Antônia Medeiros, com uma curta e bem sentida prece:
“– Divino Mestre, nós te agradecemos.
Ao querido Chico Xavier, exemplo de humildade e resignação, carinho e amor, nossos eternos agradecimentos por termos recebido esta mensagem, através de suas mãos abençoadas. Deus o abençoe.
Normando (meu filho), que Jesus, o Divino Mestre, o abençoe e ilumine, para que possa continuar despertando-nos a consciência e o coração para a Vida Maior.”

EMÍDIO MANUEL PEREIRA DE ARAÚJO

“Caminho de libertação”
Querida tia Edna, mãezinha pelo coração, estou passando melhor.
Sei quanto vem sofrendo com o nosso adeus involuntário.
Não queira mal aos companheiros que me ofereciam lealdade e interesse pela vida.
Basta-nos, tia Edna, a saudade em que vivemos presentemente, esperando que o tempo volte atrás, embora saibamos que isso não pode acontecer.
Estou internado num Parque Hospital de Recuperação Espiritual, e já consigo suportar muitas horas sem os remédios de cuja aplicação não estive muito certo.
Deus me auxiliará para que lhe dê pelo menos uma fatia de felicidade, neste seu caminho em que me fez viver.
Peco-lhe não chore mais com desconsolo e creia que a Divina Providência traça um caminho de libertação para os seus tutelados, que somos nós, todos os filhos do Céu na Terra.
A vovó Escolástica, o vovô Emídio e o vovô Manuel são aqui verdadeiros pais para mim, e tenho esperança de que em breve estarei em plena sanidade espiritual.
Querida tia e mãe pelo coração, minha querida tia Edna, com o seu coração generoso e bom continua palpitando o coração do seu sobrinho e filho espiritual,
Emídio
Emídio Manuel
***
Emídio Manuel Pereira de Araújo nasceu e desencarnou em Salvador, Bahia, respectivamente, a 24 de setembro de 1960 e 14 de maio de 1982.
Sobre a mensagem que titulamos “Caminho da Libertação”, recebida a 4 de fevereiro de 1983, ouçamos o que nos tem a dizer a Sra. Edna Pereira, tia-mãezinha pelo coração do comunicante, no folheto organizado por ela, com o Prefácio: “Tua infância foi a nossa alegria e tua vida a nossa esperança / Rita – mãe / Edna – tia-mãe”, a mensagem e a foto do filho, além dos esclarecimentos sobre os nomes citados na referida página mediúnica:
“Meu encontro com Francisco Xavier
Vi Francisco Cândido Xavier, pela primeira vez, no dia 4 de fevereiro de 1983, às 16 horas, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas Gerais.
Naquele momento, eu me enchia de amor-ternura por ele.
Tinha eu a expressão da dor – da dor mais doída, a que se manifesta com a vontade de rasgar a alma e de torcer o coração.
Meus cabelos estavam desgrenhados.
Tinha as lágrimas volumosas que não obedeciam ao comando das mãos que, em vão, iam à face, tentando sufocá-las.
Via tudo embaçado, meus olhos molhados me impediam enxergar com brilho.
Era, pois, a tristeza maior incontida, que me absorvia e me fazia brotar o pranto, o mais pranteado.
Meu pranto parecia juntar-se a todos os prantos deste mundo.
Foi, então, chegada a minha vez de falar com Chico. (....)
Agora, era então Chico que me perguntava: – E o padrasto?
Foi deveras impressionante esta pergunta. Qual seria, meu Deus, o veículo informativo, se ali ninguém me conhecia e eu estava sozinha?
Quando me preparava para lhe dar o nome do meu cunhado, ele arrematou, passando, agora, a informar sem pausa, expressando convicção:
– Ele está bem. Está com bons mentores. Está com o avô Emídio (meu pai, que surpresa!) Está também com o avô Manuel, Rafael, Ana e Rita – fazendo aí uma ressalva – mas esta Rita não é a mãe dele.
Respondi desconhecer.
Calmamente, solicitou que eu me informasse na família.
O diálogo encerrou aí e deixei o recinto trôpega, atônita, pois, era tudo surpreendente; era também o meu despertar para a realidade do Espiritismo. Agora, já não me restava dúvida: eu tinha a certeza plena, pleníssima de que meu Emídio Manuel, meu Niel, estava vivo, mas, numa outra dimensão.
Deixei o Grupo Espírita da Prece, e lá regressei às 18:30 horas, pois, agasalhava a esperança de receber uma carta. Ignorava, no entanto, que ali iria ver o registro da minha vó, que era bonita e boa, mas eu nunca pronunciava seu nome, já que achava Escolástica um nome muito feio.
O portão estava agora aberto para um grande público e quase todos, assim como eu, esperavam receber uma carta do Além e sabiam também que a estimativa era de 6 a 8 cartas que saem pela madrugada de cada sexta-feira. Os médiuns, em volta de uma mesa comprida, faziam palestras, no silêncio daquela massa comprimida; mais tarde, Chico apareceu, tomando lugar próximo à cabeceira da mesa, encerrando, assim, as palestras. Com um fundo musical, ele escrevia, ininterruptamente.
Creio que durou duas horas o trabalho psicográfico e, concluído, passamos a ouvir a leitura das cartas, acompanhadas dos choros sentidos dos familiares.
Fui a última a receber. Eram, então, 4 horas da madrugada e com o coração torcido pela dor, ouvi a leitura feita por Chico, era a mais linda, a mais confortadora, a mais desejada carta até então por mim recebida.
Obrigada, meu Deus! Não sei como mereci tanto! Obrigada, meus Irmãos Invisíveis, Deus lhes pague!
Obrigada, Francisco Cândido Xavier, mil vezes obrigada!
Obrigada, Emídio Manuel, meu Niel, meu querido! Você sempre foi muito bom. (....)
Esclarecimentos
Emídio, avô materno – 33 anos de desencarnado.
Manuel, avô paterno – 58 anos de desencarnado.

CONTINUA AMANHÃ

DIVALDO FRANCO - SEXO, CASAMENTO, OBSESSÃO

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Fale apenas o necessário. Pense no que vai dizer.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

Aprenda a ser como o Espelho. Observe e reflita a energia.

Autor: Desconhecido

ESTAMOS VIVOS - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 08

CONTINUAÇÃO

ANTÔNIO CARLOS NUNES

“Tantas lutas passaram!”

Querida mãezinha Sinhá, estou aqui para beijar-lhe as mãos e as mãos do meu querido papai Antônio, pedindo a Deus nos fortaleça e abençoe a todos.
Mamãe Sinhá, minha querida Dona Sinharinha, tudo vai clareando para seu filho.
Depois da tempestade, a bonança aparece em nome de Deus.
Tenho comigo na memória os irmãos queridos e todos os meus familiares, e espero conquistar novas energias para servir ou ser útil a todos.
Tantas lutas passaram!
E a desencarnação chegou, de improviso, estabelecendo tantas mudanças...
Lembro-me da nossa querida Magra, e faço votos para que ela esteja animada e bem disposta, ao lado de nossa querida Beatriz.
Aqui, mais do que antes, vejo que a filhinha é um tesouro, e espero a felicidade de auxiliá-la a construir a felicidade que lhe desejamos.
Faço votos para que o Carlos Alberto esteja contente na companhia de Vera Lúcia e das pequenas sobrinhas Luciana e Carla.
Peco-lhe, mãezinha Sinhá, amparar, tanto quanto se lhe faça possível, a nossa querida Luciana, que noto não muito ajustada à vida diária.
O Carlos Alberto despertará para o problema da filhinha, abençoando-a e ajudando-a a vencer.
Deixo ao papai e a todos os nossos, as minhas lembranças, rogando-lhe receber o carinho imenso de seu filho, sempre o seu filho do coração,
Antônio Carlos Nunes
***
Publicada, inicialmente, no jornal Alavanca, de Campinas, Estado de São Paulo, e transcrita no Tribuna Espírita (Ano V – João Pessoa, Paraíba, Brasil – Mai/ Jun/87 – nº 35), sob o título “A Vida Continua", eis o que conseguimos trasladar para este nosso volume:
“Antonio Nunes, dedicado servidor do Instituto Fraternal de Laborterapia, que trabalha pela recuperação dos alcoólatras e aqui em Campinas mantém sua sede na Instituição Assistencial Dias da Cruz, Rua João Rodrigues Serra, nº 451, Jardim Eulina, Fone 41-9393.
Esteve em Uberaba, onde, na noite de 6-6-1986, no Grupo Espírita da Prece, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, recebeu mensagem de seu filho Antônio Carlos, desencarnado há dois anos.
Como fatos assim servem para consolar e esperançar outras pessoas que sofrem com a ausência de seus entes queridos, e porque Antônio Carlos era entre nós conhecido e estimado, seus pais nos confiaram cópia da mensagem que endereçou aos seus familiares, para que a transcrevamos em benefício dos que nos lêem.”
Foram as seguintes a legenda da fato e as notas elucidativas:
“Nascido em Barretos-SP, a 25.4.1947 – Desencarnou em Vila Santa Luzia, Município de Ourém-PA, Km 212, BR-316 da PA-MA, entre Gurupi e Capanema - PA, onde estava a serviço, no dia 10.4.1984, aos 37 anos de idade, vítima de acidente de automóvel.

(1) Sinhá ou Sinharinha (Maria das Dores Ferreira Nunes) e Antônio (Antônio Nunes), seus pais, residentes à Rua Tiradentes, nº 1133, Fone (0192) 2-1307, Cep. 13023-191, Campinas,SP.

(2) Magra (Edna Thereza de Figueiredo Nunes), sua esposa, e Beatriz, sua filha (única), com 6 anos de idade.

(3) Carlos Alberto (Carlos Alberto Nunes), seu irmão (único) mais moço; Vera Lúcia (Vera Lúcia Stephan Nunes), esposa de Carlos Alberto; Luciana e Carla, suas filhas menores.”

Que possamos todos nós, prezado leitor, ao final de cada dia de luta redentora neste mundo, após as orações habituais, repetir estas palavras do Espírito de Antônio Carlos Nunes:

CONTINUA AMANHÃ

CONSELHOS - DIVALDO FRANCO

terça-feira, 8 de novembro de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Cada um de nós se encontra preso à cadeia do próprio EU, recebendo das Leis da Vida de acordo com que deu.

Autor Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

Acredite no impossível esperando em realiza-lo. Quem faz todo o possível consegue materializá-lo.

Autor Desconhecido

ESTAMOS VIVOS - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 07

CONTINUAÇÃO

ROMÊRO – ROMÊRO JUNQUEIRA ALVES DE SOUZA

Querido Papai e querida Mãezinha Nilo, isto aqui não é mensagem e sim coração falando no papel, a fim de saudar meu pai pelo querido aniversário, no dia 18 próximo, e o feliz aniversário do vovô Homero, que transcorre no dia 20 deste mês de novembro, e as nossas festas.
Não as modifiquem.
Queremos muitas flores e muita música para os aniversariantes queridos.
Dinheiro não temos para essas encomendas, mas a Mãezinha Nilda fará isso por nós, desembolsando o que for necessário.
Mãezinha Nilda, muito grato ao seu devotamento de mãe, que nos garante o equilíbrio e a alegria em casa.
Um abração ao Leonardo, o irmão amigo que aí ficou a representar-nos, e muitas lembranças para a nossa Luciene, a nossa Neguinha, cuja lealdade à nossa casa é um livro de bênçãos.
Os companheiros amigos abraçam os familiares queridos, e com o meu abraço de filho muito grato ao papai, à Mãezinha Nilda, ao Leonardo e Luciene, aqui termino com aquele beijão de filhote grande, que não deixou de ser a criança da nossa casa,
Romêro

MENSAGEM II

Homenagem

Conheço um homem que esqueceu de sua própria juventude para que os seus filhos se destacassem na fina flor da mocidade do mundo; que nunca ergueu a voz em casa, incomodando a abençoada companheira que Deus lhe concedeu por esposa devotada e companheira de todos os dias; que, embora cansado pelo exaustivo trabalho de cada dia, jamais deixou que a esposa se levantasse pela madrugada, a fim de atender aos filhinhos doentes, dos quais sempre se fez o vigilante enfermeiro; que apesar de trazer a cabeça preocupada com negócios e iniciativas do homem de bem, sempre encontrou tempo bastante para jogar bola ou medir forcas com os seus pequerruchos; que sabendo de travessuras desagradáveis de seus rapazes, jamais lhes feriu o brio com repreensões ou palavras agressivas, porque o diálogo amigo foi sempre a base de seu intercambio com os filhos que o adoram; que estudando os orçamentos domésticos e pesando valores e conveniências, preferisse usar roupa humilde, conquanto digna, para que seus rapazes se apresentassem nos grupos sociais na melhor forma; que podendo sustar os caprichos dos seus meninos através da contensão de despesas, resolvesse não negar-lhes o carro de passeio ou destinado aos estudos, preferindo, muitas vezes, vencer longas distâncias a pé; que informado quanto às despesas enormes dos seus rapazes, não se recusasse a pagar-lhes os compromissos; que ofendido por alguém, soubesse perdoar; que afrontado por prejuízos, cuja procedência conhecia suficientemente para as justas reclamações, não olvidas-se a amizade e não deixasse de sofrer desvantagens para ser sempre o amigo de seus amigos; que fatigado pelas tarefas referentes ao seu mundo particular de serviço, nunca negasse presença aos filhos queridos nesse ou naquele evento festivo que se representasse união e bênção para a sua família; que doente, não se recusasse a agir no cumprimento dos deveres assumidas e que, um dia, depois de consagrar a sua existência aos seus queridos rapazes, de inesperado, encontrou dois deles esmagados, junto de amigos que lhes eram companheiros de coração e nada tivesse contra Deus e contra a vida.
Conheço esse homem que abraçando os filhos mortos, apenas clamou, em lágrimas: Deus que no-los deu, pediu de volta os nossos Tesouros! Louvado seja Deus!
Conheço a felicidade de conhecer esse pai e amigo que nunca se marginalizou em aventuras que lhe desprestigiassem o lar!
Esse homem é meu pai.
Romêro Junqueira Alves de Souza

MENSAGEM III

Querido Papai José Marco, Deus nos abençoe a todos.
Falo aqui nestas linhas pobres, em nosso nome.
O Didido, o Guto, o Nadinho e o Alexandre estão aqui, em minha companhia, ou melhor, eu estou na companhia deles, e todos nós nos rejubilamos com os nossos primeiros 365 dias de libertação da vida física, a se complementarem no próximo dia 3 de fevereiro corrente.
365 dias que nos transformaram a todos.
Ignorávamos que a carreta que nos esmagou a forma dos cinco, no carro que não conseguimos dominar, viesse a ser um fator de tantos benefícios.
Nossos lares passaram a compartilhar das provações dos lares desprotegidos.
Nossos assuntos se elevaram.
Nossas festas de aniversário foram reduzidas à expressão do que deveriam ter sido, com a ausência dos frascos de alto preço, para que a nossa economia se fortalecesse para o socorro aos mais fracos.
Passamos a visitar lugares de dor e necessidade, que antes da famosa carreta não nos interessavam tanto.
Com isso não quero dizer que as carretas do mundo devam sair por aí furtando a vida dos outros, mas, sim, observo a modificação benéfica de nossos hábitos, sob a influência da desencarnação.
Saímos daquele acidente, os cinco amigos, à maneira de cinco mensagens de esperança, embora sofrêssemos o rigor da separação imprevista.
Encontramos em nós mesmos não apenas outros corpos – os nossos corpos espirituais –, mas também a possibilidade de nos reaproximarmos de nossos pais e irmãos queridos, com a finalidade de constituirmos um grupo social diferente.
Um grupo familiar que aprendeu a não desperdiçar para ter o necessário ao campo daqueles que sofrem problemas muito maiores do que os nossos, e começamos o nosso maior esforço na fundação de nossa Nave da Saudade que, na essência, é uma nave do amor que Jesus nos ensinou.
Conseguimos dividir o nosso pão com os doentes e velhinhos, com as mães aflitas e com as crianças subnutridas e, com isso, atraímos a cooperação de tantos amigos que, atualmente, em Frutal, nos estendem as mãos, enriquecendo-nos de recursos que, somados às nossas pequenas possibilidades, se fazem uma fortuna de bênçãos.
Em verdade, e digo isso com alegria, nós, os cinco amigos, não nos doutoramos, qual era o nosso desejo, e a nossa melhor aspiração a fim de sermos profissionais liberais de que os nossos pais e as nossas mãezinhas se orgulhassem, mas em companhia desses mesmos pais queridos, nos transformamos em servidores das mesas, onde se alimentam os tutelados de Cristo, cujas preces de agradecimento nos envolvem de bênçãos e alegria intransferíveis.
A dor de fevereiro passou a ser a nossa esperança de fevereiro entrante.
Estamos felizes pelo ensejo de sermos úteis, e estamos aprendendo a transformar as saudades em aulas de solidariedade humana.
Noto que a seiva das árvores lhes preparam os frutos, e que o sangue de nossas mães queridas, em nosso nascimento no mundo físico, se transformam em leite de que as nossas forçasse nutrem para crescermos valentes e contentes.
E, agora, reconheço que as nossas lágrimas se fizeram pães, destinados aos companheiros do mundo, que a carência persegue, e em pratos de alimentos, que devolvem a saúde aos tristes e desalentados, aos filhos da necessidade, e aos irmãos de ninguém, aos quais Jesus prometeu assistência e carinho.
“Não vos deixarei órfãos” – disse-lhes Jesus, um dia, pois nós acreditamos que, com a benção do Cristo, seguiremos para adiante, diminuindo o sofrimento onde o sofrimento esteja aniquilando esperanças preciosas.
Papai José Marco, diga aos nossos amigos e às nossas mães, que estamos felizes e, para nós, qual disse certa vez o Apóstolo São Paulo, “a morte foi tragada na vitória”.
Parabéns à nossa querida Nave e que Jesus nos proteja.
Sempre seu filho e companheiro de fé viva em Deus,
Romêro

Romêro Junqueira Alves de Souza, irmão de Didido – Rodrigo Junqueira Alves de Souza, autor do Capítulo 2, e primo em segundo grau de Guto – Wagner Augusto Alves de Souza, autor do Capítulo 3, acima, nasceu em Frutal, a 18 de fevereiro de 1972, tendo concluído a 6ª série do 1º Grau.

Mensagem I

1 - “Querido Papai e querida Mãezinha Nilda, isto aqui não é mensagem e sim o coração falando no papel, a fim de saudar meu pai pelo querido aniversário, no dia 18 próximo, e o feliz aniversário do vovô Homero, que transcorre no dia 20 deste mês de novembro, e as nossas festas.” – Eis, leitor amigo, outra prova de autenticidade mediúnica, uma vez que o Dr. José Marco Alves de Souza e D. Nilda de Lourdes Junqueira de Souza, genitora do comunicante, não se referiram ao aniversário dele, Dr. José Marco, no próximo dia 18, e nem ao do Sr. Homero Alves de Souza – Vovô Homero, ilustre industrial frutalense (fone: 421-2414) –, no dia 20 de novembro, com o médium Chico Xavier ou qualquer outra pessoa, presente à reunião do Grupo Espírita da Prece daquela memorável noite,
2 - Leonardo e Luciene, a nossa Neguinha – Cf. o item 14 do Capítulo 2, acima.

Mensagem II

Como podemos observar, “Homenagem” é uma autêntica obra-prima da literatura mediúnica, que bem demonstra o alto nível de evolução do seu jovem Autor Espiritual, psicografada na noite de 10 de agosto de 1985.

CONTINUA AMANHÃ

DIVALDO FRANCO - ENCARNAÇÃO OU RENCARNAÇÃO DE JESUS

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Eu nunca ofendi alguém. Apenas disse verdades que incomodavam os outros

 Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

O amor muitas vezes nos confunde porque nos iludimos com coisas que, no ponto de vista de outras, são apenas AVENTURA

Autor: Desconhecido

ESTAMOS VIVOS - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 06


CONTINUAÇÃO

NADINHO – VÍTOR LEONARDO SANTANA

“Deus sabe o que faz”

Querido Papai Osmar e querida Mãezinha Elvira, peco a Jesus nos abençoe.
Hoje, pedi aos nossos orientadores para lhes escrever uma carta, mesmo pequena, que lhes fale de minhas enormes saudades.
Para isso, estou aproveitando a bondade dos amigos de Frutal.
Minha vontade seria tê-los perto de suas preces, mas reconheço que isso não lhes é fácil.
Vou ver o Papai Osmar no escritório, e vejo-o, muitas vezes, a contabilizar tristeza e perguntas amargas, sem que eu possa responder, e, a busquei, Mãezinha Elvira, surpreendendo-a, como sempre, costurando saudades...
Felizmente, em família, estamos todos na melhor forma, e isso me reconforta.
Abraço a Cláudia, o Márcio, a Lílian e a Luciane, mas sei que não devo afundar a imaginação, porque se vejo os meus queridos irmãos, e eles não me podem ver, isso me apavora as saudades, e volto mais preocupado para o nosso recanto de serviço.
Pai, o que me chama a atenção em nosso querido lar, é aquele pedacinho de espaço em que eu procurava descansar, sentado no chão, com a cabeça recostada em seus joelhos.
Quando vou até a cadeira de sua preferência, sinto uma ansiedade muito grande, no íntimo, recordando o seu amor e a sua paciência, sustentando-me a cabeça para ver os programas de TV, de que nós dois líamos as notícias.
Tenho muita vontade de chorar, mas lembro-me de que o senhor não ficaria satisfeito em me ver enfraquecido.
Vou até a nossa casa, sempre que possível, com o vovô Juca e, por isso, não posso dar campo às tristezas, que o senhor me ensinou a esquecer.
Mãezinha Elvira, o que passamos, na vinda para cá, os meninos já contaram.
Rodrigo foi o primeiro a dar notícias e, por isso, não tenho novidades para contar.
O Romêro também já escreveu.
O Guto, que está aqui conosco, muito feliz com o abraço da vovó Dila, que ele tanto ama.
O Alexandre também escreveu; por isso, não quero ficar na retaguarda, e estou escrevendo ao senhor e à Mãezinha Elvira, para lhes dizer que as saudades estão igualmente comigo.
Vamos procurando seguir o que aprendemos em casa, mantendo serenidade e paz de espírito, mas as saudades transbordam, assim como acontece hoje, em que lhes escrevo.
Pai, não fique triste com Deus, pelo acidente que nos arrancou de nossa cidade para cá.
Deus sabe o que faz.
Eu penso que foi melhor suceder o que aconteceu, do que se nós tivéssemos de ficar aí, para mais tarde desgostar aos paizinhos, que tanto amamos.
A bondade de Deus sabe o que seria melhor, e resolveu chamar-nos para cá.
Mas percebo que trabalharemos, em breve, para cumprir os nossos deveres para com Deus.
O vovô Juca me explica muitas novidades, que ainda não sei entender; entretanto, querido Papai Osmar, estarei pronto para estudar apontamentos para fazer melhorar aquilo que esteja destinado para mim.
Sei que o senhor e a Mamãe Elvira estão muito tristes, e um procura ficar distante do outro, em nossa casa, para cada um chorar livremente, mas choro com os dois, e confio em Deus, que nos concederá a forca de que estamos necessitados.
O vovô Juca me diz que todo problema reclama tempo para ser resolvido, e, assim, aguardo a vez de nossa conformação verdadeira.
Às meninas e ao Márcio envio muitas lembranças.
Para o querido Papai Osmar e para querida Mamãe Elvira, envio o coração muito saudoso do Nadinho, ao lado do vovô Juca, que me recomenda abraçá-los, em nome dele.
Deus nos proteja e nos fortaleça.
É a prece do filho que ainda traz o pensamento em casa, embora esteja vivendo no Plano Espiritual, sempre com muito carinho e gratidão, o filho reconhecido Nadinho

Vítor Leonardo Santana

Filho do Sr. Osmar José de Santana, distinto Técnico em Contabilidade, e de D. Elvira Alves de Santana, residentes em Frutal, à Avenida Brasil, nº. 29, fane: 421-2988, nasceu Nadinho – Vítor Leonardo Santana, a 13 de fevereiro de 1972, concluindo a 6ª série do 1º Grau.
1 - “Vou ver o Papai Osmar no escritório, e vejo-o, muitas vezes, a contabilizar tristeza e perguntas amargas, sem que eu possa responder, e, a busquei, Mãezinha Elvira, surpreendendo-a, como sempre, costurando saudades...” – Ao visitar o Grupo Espírita da Prece, pela primeira vez, em momento algum, o Sr. Osmar mencionou a sua profissão ao médium Xavier ou a qualquer outra pessoa no recinto. O endereço do seu Escritório de Contabilidade União é o seguinte: Praça Dr. Alcides de Paula Gomes, nº. 5, Frutal, MG, CEP 38200.
2 - Cláudia, Márcio, Lílian e Luciane – Cláudia Santana; Márcio Expedito Santana; Lilian Alves de Santana e Luciane Santana, irmãos. Cláudia se casou no dia 15 de março de 1986, treze meses após a desencarnação de Nadinho.
3 - Vovô Juca – Sr. Osório José de Santana – Sr. Juca –, avô paterno.
4 - Rodrigo, Romêro, Guto e Alexandre – Cf., respectivamente, os Capítulos 2, 5, 3, e 1 deste volume.

CONTINUA AMANHÃ

DIVALDO FRANCO - PERDÃO, MAGOA E RECENTIMENTO

domingo, 6 de novembro de 2011

MENSAGEM SEMANAL


CONVITE AO TRABALHO.

“Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará.” (João: 6-27.) 
Na hora do desespero, exclamas: “é demais!”
Acoimado pelo sofrimento, descarregas: “Não suporto mais.” 
Vitimado pela incompreensão, gritas: “Ninguém me compreende.”
Dominado pelo cansaço, proferes: “Irei parar por aqui.”
Sob o açodar do desânimo, afirmas: “Faltam-me forças.” 
Malsinado pela ingratidão, desabafas: “Nunca mais.”
Ante as injunções da época explicas: Não serei eu a sacrificar-me.”
Há outras expressões constantes, que atestam os momentos infelizes em que, não raro, cristãos e espíritas lúcidos, saturados das relações habituais e dos contínuos insucessos desta ou daquela natureza, permitem revelar o estado de ânimo, gerando desalinho interior e fomentando o desequilíbrio nos demais companheiros, que deles esperam a lição da segurança e da harmonia, em qualquer circunstância das atividades evolutivas nas quais te encontras empenhado. Mister retificar a conceituação, quando clarificado pelo Evangelho de Jesus Cristo. Consubstanciá-lo nos atos diários é tarefa inadiável, que não se pode procrastinar. O trabalho é sempre veículo de renovação, processo dignificante, em cujo exercício o homem se eleva, elevando a humanidade com ele. Sejam quais forem as tuas possibilidades sociais ou econômicas, trabalha! Se necessitas armazenar moedas, com finalidade previdenciária, trabalha sem desânimo. Se projetas a aquisição honrosa da paz e do pão, trabalha com proficiência. Se és independente, trabalha pelo bem comum, convertendo a hora da ociosidade em bênção para os outros. Trabalhando, estarás menos vulnerável à agressão dos males ou à leviandade dos maus. O trabalho é mensagem de vida, colocada na direção da criatura para construir a felicidade que todos perseguimos. Recorda o apelo do Mestre: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará”, e não desfaleças, porque o trabalho contínuo e nobre falará pelos teus pensamento e palavras em atos que te seguirão até além das fronteiras da vida orgânica.

Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Convites da Vida / 03/11/2011

PENSAMENTO DO DIA

O sábio não é o homem que fornece as respostas verdadeiras, é o que formula as perguntas verdadeiras

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

Todos nós merecemos, mas temos que fazer por merecer

Autor: Desconhecido

ESTAMOS VIVOS - LIVRO DE CHICO XAVIER - PARTE 5

CONTINUAÇÃO

DIDIDO – RODRIGO JUNQUEIRA ALVES DE SOUZA

“Com a permissão dos mensageiros de Jesus”

Querido Papai José Marco e Mãezinha Nilda, estou aqui com as notícias que ansiávamos transmitir para sossegar os familiares e os amigos, a nosso respeito.
Estou consciente do desastre calamitoso de que fomos vítimas.
Pai, não sei como foi o que sucedeu.
Quando vimos a carreta na retaguarda, tivemos o susto natural de quem percebe o perigo, e ficamos baratinados, ignorando como retirar o carro fora da pista, na rodovia.
Não sei, porém, como não nos foi possível retirar o veículo do meio da pista, justamente quando queríamos e precisávamos afastar a máquina que parou instantaneamente, à maneira de um animal que se decidisse a empacar.
A realidade é que a carreta que vinha com velocidade normal, a nosso ver, contava com a nossa saída para a esquerda ou para a direita e naturalmente incapaz de fazer funcionar os freios assim de estalo, o motorista, decerto, admitiu que nos distanciaríamos da posição perigosa nos momentos últimos.
Entretanto, afobados como nos achávamos, não atinamos com a maneira de movimentar a nossa maquina.
Em nosso apuro, não esperávamos que a carreta nos colhesse, e, por isso devo dizer que fomos surpreendidos com aquele rolo compressor a esmagar-nos sem qualquer outro recurso de evitar o acidente infeliz.
Creio que nenhum de nós saberá contar o que foi aquele amasso de ferragem, sufocando-nos e retalhando-nos o corpo.
Falando a verdade, não sei se pela emoção ou pelo susto, não sentimos dor alguma.
Lembro-me de que saltamos do corpo, tão de improviso, que a cena me lembrou o amendoim quando salta da casca.
Vimo-nos todos de pé, ao lado de pessoas que pareciam nos esperar.
Estávamos, porém, tontos e inseguros.
O Romêro me fitou espantado, como quem queria explicações que eu mesmo não sabia dar.
A hora não admitia saudações ou cortesias, porquê a nossa cabeça rodopiava.
Fomos então carregados para uma ambulância de grande tamanho, mas o ambiente estava diferente.
As pessoas que nos aguardavam, ao que parece, sabiam que nós todos íamos tombar ali mesmo, porque nos abraçaram qual se fôssemos crianças, e seguiram conosco, à pressa, na direção da ambulância.
Um senhor recomendava-nos que não olhásse-mos para trás.
Ele pusera o Português nos braços fortes, e as senhoras presentes guardaram a cada um de nós no próprio colo, apressadamente.
Assim que a ambulância deu partida, caímos todos num sono esquisito, como se tivéssemos recebido injeções de sedativos fortes.
E dormimos.
Quando acordei, pois fui eu a despertar antes de todos na enfermaria, em que ficamos segregados, vim a saber que o homem que carregara o Português se chamava Sandoval, e fiquei sabendo que era o Dr. Sandoval de Sá.
Cautelosamente, ele me informou que eu estava em condições de saber o que acontecera pelas muitas leituras que já fizera.
Ele me esclareceu que estávamos sob a proteção de nossas parentas, e falou-me que a vovó Minerva me havia suportado nos braços; que o Romêro havia sido transportado do carro para a ambulância pela nossa avó ou bisavó Filhuca; que a tia Geralda carregara o Guto desmaiado; e a tia Luizinha havia se encarregado de conduzir o Nadinho nos próprios braços.
Quando estávamos nesse dia, logo apareceu a vovó Minerva que procurou me consolar, pois a notícia recebida me reduzira a um menino chorão, vendo os companheiros inanimados.
Começou para mim uma vida nova, porque senti muito a falta de sua presença, do Leonardo e da Luciene, ao mesmo tempo que imaginava o sofrimento de nossos familiares da cidade.
Vó Minerva procurou acalmar-me, e um padre, que nos acompanhava, me aconselhou a oração.
O Dr. Sandoval me disse que aquele sacerdote era o cônego Osório.
O anseio de lhes enviar notícias era uma ansiedade, que eu não sabia controlar.
Chorando estava e chorando continuo, apesar dos conselhos da vá Minerva, que recomendava serenidade e fé em Deus.
No dia seguinte, o Romêro e os outros acordaram com a mesma perplexidade em que me vi.
As lágrimas vieram aos olhos de todos, porque pensávamos muito mais em nossos pais queridos do que em nós mesmos, e por cinco dias estivemos acamados e febris.
O Guto, o Nadinha e o Português com o Romêro a falarem na saudade de casa, e eu querendo bancar o forte, conquanto me sentisse o mais fraco de todos os companheiros.
Assim estamos ainda, sendo tratados por Dr. Sandoval de Sá e por outros médicos e enfermeiros.
Não posso continuar.
A vovó Minerva, que me trouxe, é de opinião que devo continuar estas notícias depois, porque a vontade de voltar para a nossa casa, em sua companhia e em companhia de Mãezinha Nilda, está me alterando os pensamentos.
Agradeço, em meu nome e em nome dos companheiros, o amparo religioso que nos deram, e as preces em casa com que fomos apoiados por nossos pais e mães.
A vovó Minerva me pede para não fazer queixa alguma, porque o que nos aconteceu se verificou com a permissão dos Mensageiros de Jesus, para nosso beneficio.
Mais tarde compreenderemos tudo isso.
Papai José Marco e Mãezinha Nilda, com nossos amigos que vieram de Frutal, fiquem todos na certeza de que estamos com muita fé em Deus.
Aos pais queridos, as muitas saudades com todo o carinho do filho que ainda não sabe escrever, mas do filho agradecido de sempre, Didido.

Didido
Rodrigo Junqueira Alves de Souza
***
Filho do Dr. José Marco Alves de Souza, advogado e industrial, e de D. Nilda de Lourdes Junqueira Souza, residentes em Frutal, Minas, à Rua Treze de Maio, 222, CEP 38200, fane: 421-2113, Rodrigo nasceu no dia 11 de junho de 1970, em Frutal, tendo concluído a 8„ série do 1º Grau.
1 - “A realidade é que a carreta que vinha com velocidade normal, a nosso ver, contava com a nossa saída para a esquerda ou para a direita e naturalmente incapaz de fazer funcionar os freios assim de estalo, o motorista, decerto, admitiu que nos distanciaríamos da posição perigosa dos momentos últimos.” – Digna de nota a preocupação do Espírito, compreendendo, agora, em que consiste a Lei de Causa e Efeito, por não responsabilizar o motorista da carreta pelo acontecido.
2 - “Falando a verdade, não sei se pela emoção ou pelo susto, não sentimos dor alguma.” – Confortadora revelação de que os que foram surpreendidos com aquele rolo compressor a esmagá-los, não sentiram dor alguma. Quão grande e sábia é a Misericordiosa Justiça de Deus!
3 - “Lembro-me de que saltamos do corpo, tão de improviso, que a cena me lembrou o amendoim quando salta da casca.” – Bela imagem para caracterizar a desvinculação violenta do corpo de um Espírito com a consciência não conspurcada por remorsos cruéis.
4 - Romêro – Consultemos o Capítulo 5, adiante.
5 - O Português – Cf. o Capítulo 1, retro.
6- Dr. Sandoval – Cf. o item 3 do Capítulo 1, acima.
7 - “Cautelosamente, ele me informou que eu estava em condições de saber o que acontecera pelas muitas leituras que já fizera.” – A leitura construtiva, com efeito, é da mais alta importância para o Espírito, principalmente quando em trânsito pela Terra, servindo-se de um corpo físico.
8- Vovó Minerva – Trata-se de D.Minerva Maluf de Souza, avó paterna, nascida e desencarnada em Frutal, respectivamente, a 30 de janeiro de 1917 e 21 de novembro de 1967.
9 - Nossa avó ou bisavó Filhuca – Bisavó paterna, D. Maria Judith Alves de Souza, nascida a 16 de fevereiro de 1888, e desencarnada em Frutal, a 4 de novembro de 1968.
10- Tia Geralda – Nasceu D.Geralda Carvalho de Souza, tia paterna, a 20 de abril de 1922, e desencarnou em Frutal, a 30 de abril de 1979, casada com o Sr. Gilberto Alves de Souza, residente à Rua Bias Fortes, 200.
11 - Guto – Cf. o Capítulo 3, adiante.
12 - Tia Luizinha – Nasceu D. Maria Luiza Pereira de Souza, a 26 de agosto de 1914, e desencarnou a 29 de novembro de 1966, primeira esposa do Sr. José Alves de Souza – Sr. Juquinha.
13 - Nadinho – Cf. o Capítulo 4, adiante.
14- Leonardo e Luciene – a) Leonardo Junqueira Alves de Souza, nascido em Frutal, no dia 25 de abril de 1969, irmão de Romêro e do Didido; b) Luciene Esperança de Oliveira mora no lar do Dr. José Marco e de D. Nilda, há 13 anos, e foi pajem dos dois filhos desencarnados do casal.
15 - Cônego Osório – Nascido em Uberaba, Minas, a 14 de novembro de 1876, e aí desencarnado, às 17 honras do dia 1º de janeiro de 1961, Cônego Osório Ferreira dos Santos exerceu as funções de Vigário da Paróquia de Frutal, por 31 anos, sendo depois, transferido para São Francisco de Sales. (Dados fornecidos por D. Oronda Mendonça de Queiroz, extraídos do livro Município de Frontal (Minas), de Roberto Capre, editado em 1916.)
Em entrevista concedida a Ruth Rossi Ribeiro e Ricardo Oliveira Barbosa, na tarde de 9 de fevereiro de 1989, em sua residência, em Uberaba, o Arcebispo D. Alexandre Gonçalves do Amaral, que neste ano completou 60 anos de sacerdócio, a 22 de setembro; 60 anos de publicação do 1º artigo, no jornal O Horizonte, que antecedeu O Diário e o atual Jornal de Minas, de Belo Horizonte, a 28 de setembro; e 50 anos de bispo de Uberaba, a 29 de outubro, tendo sido homenageado, de 20 de agosto a 21 de setembro, pela comunidade católica de Uberaba, afirmou que Cônego Osório Ferreira dos Santos se ordenou padre, em 1900, com 24 anos de idade, e já em 1939, era vigário da paróquia de São Francisco de Sales, depois de ter sido vigário da paróquia de Frutal, onde, na condição de pacificador de violentas brigas políticas, chegou a ser nomeado Chefe do Executivo, a pedido do povo e graças à exceção aberta por D, Eduardo Duarte Silva, primeiro bispo de Uberaba, que aqui chegou, em 1896, tendo se revelado excelente administrador, construindo famosa ponte que hoje leva o seu nome, escolas e hospitais, durante os quatro anos de governo; posteriormente, já residindo em Uberaba, prestava assistência à paróquia de Santa Rosa, hoje Iturama, onde ia todas as semanas, até a época de sua desencarnação, em janeiro de 1961, já Cônego do Capítulo de Uberaba; que fez a primeira comunhão, em companhia de Tonico dos Santos, na Igreja de Santa Rita, tendo estudado em Coimbra.
No extinto Correio Católico, de 21-01-61, D. Alexandre escreveu um artigo sobre Cônego Osório – “Um Túmulo na Terra e um Trono do Céu” –, do qual extraí-mos o seguinte: "A visão que Uberaba tem, hoje, de um túmulo aberto na terra e de um trono, levantado no céu, marca o epílogo, o coroamento de uma vida simples e operosa, cristã e sacerdotal, na humildade da renúncia e na grandeza de um mérito legítimo, do saudoso Cônego Osório Ferreira dos Santos.”
***
Que todos possamos nos lembrar do que nos diz o Espírito deste jovem, acerca do amparo religioso que ele e seus companheiros receberam, através de preces e atividades no bem dos seus familiares, especialmente pais e mães, facilitando-lhes a compreensão de que tudo o que aconteceu com eles se verificou com a permissão dos Mensageiros de Jesus, a benefício deles mesmos, os jovens de Frutal.

CONTINUA AMANHÃ