sábado, 22 de dezembro de 2012

CONSELHO DO DIA



Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:
 
Ora, que muito é que tu, que és pó e nada, te sujeites a um homem, por amor de Deus, quando eu, o Todo-poderoso e Altíssimo, que criei do nada todas as coisas, me sujeitei humilde ao homem, por amor de ti? 
 
Fiz-me o mais humilde e o último de todos para que venças, com a minha humildade, a tua soberba. 
 
Aprende, pó, a obedecer; aprende, terra e limo, a humilhar-te e curvar-te aos pés de todos. Aprende a quebrantar tua vontade e a submeter-te a todos em tudo. ( Da obediência e humilde sujeição, a exemplo de Jesus Cristo)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.


PENSAMENTO DO DIA



Nós somos a soma das nossas decisões.
 

MENSAGEM DIÁRIA



Fixe na mente os seus objetivos, seus desejos. Mantenha-se ligado naquilo que você quer em sua vida e não naquilo que você não quer.
 

PSLESTRA ESPIRITA - DIVALDO FRANCO - VITÓRIA SOBRE A DEPRESSÃO - PARTE 5

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CONSELHO DO DIA



Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:
 
Desprendei-me e arrancai-me de toda transitória consolação das criaturas, porque nenhuma coisa criada pode consolar-me plenamente ou satisfazer meus desejos. 
 
Uni-me convosco pelo vínculo indissolúvel do amor, porque só vós bastais a quem vos ama, e sem vós tudo o mais é vaidade. Amém. (Das quatro coisas que produzem grande paz)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.


PENSAMENTO DO DIA



Os grandes sucessos são sempre atravessados por diversos obstáculos e dificuldades.
 

MENSAGEM DIÁRIA



Se estiver acontecendo algo errado conosco, temos que olhar para frente e arrumar nossa vida.
 

SEXO E DESTINO - LIVRO DE CHICO XAVIER

CONTINUAÇÃO

Em torno de Nemésio e de Dona Márcia, o silêncio. Pai e filha empenhavam-se no propósito de olvidá-los, mas Gilberto...
Amigos solicitavam para ele compaixão e socorro. O rapaz afundava-se. Largado, abatido. Pileques, correrias. Se Cláudio e Marina não pudessem protegê-lo, pelo menos lhe providenciassem a hospitalização.
Como negar-lhe apoio?
Cláudio notou que a filha ainda amava o rapaz enternecidamente, ardentemente, e decidiu-se a respeitar-lhe as decisões.
Após entendimentos ponderosos, atendendo às indicações de Marina, o bancário escolheu a ocasião que lhe pareceu favorável e abraçou-o numa churrascaria do Leme. Partilharam lanche rápido e Nogueira convidou-o para jantar no dia seguinte. Ele e a filha esperá-lo-iam em casa.
Torres filho sorriu e comprometeu-se.
Seis meses haviam corrido sobre a transformação de Cláudio, e maio, ao entardecer, abanava o Rio com as brisas refrigerantes que desembocavam do mar.
Gilberto compareceu no momento previsto. Tristonho, sóbrio.
De começo até à refeição, reportou-se a banalidades, sofrimentos, malogros. Confessava-se fracassado, deprimido. A pouco e pouco, no entanto, compenetrou-se de que se achava entre dois corações que lhe aprumavam os sentimentos e elevou o nível da palavra.
O anfitrião interferia na conversa com a prudência de um pai e a moça exprimia-se com segurança, entremostrando nos olhos o amor e a esperança inextintos.
O visitante experimentava-se reconfortado. Conjeturava-se mergulhado num banho de forças balsâmicas. Imaginava-se de retorno ao lar antigo, refletia na mãezinha que a morte arrebatara, e chorou...

O chefe da família, comovido quanto Moreira e nós, diante daquela explosão de lágrimas, acariciou-lhe a cabeça e perguntou por que lhes abandonara a amizade.
Gilberto desabafou, noticiando que o genitor o chamara a contas. Denunciara-lhe Marina por jovem desencaminhada. Asseverara-lhe que ele próprio, Nemésio, lhe desfrutara o carinho, descrevera-lhe intimidades, inteirara-o de que a escolhida se desmoralizara, que não servia para casar e ameaçara-o, constrangendo-o, por fim, a alegar que desistia de futura ligação com ela, por sabê-la doente... Afastara-se por semelhantes razões, embora
continuasse amando a moça, com quem, aliás, não tinha a intenção de se reconciliar, levando em conta as acusações havidas...
Marina, acabrunhada, não confirmou, nem se defendeu. Restringiu-se a chorar discretamente, enquanto Cláudio se esforçava por harmonizar os dois corações desavindos.
Moreira, que assumira apaixonadamente a defesa da menina, perdeu a calma. Retomou a insolência de que desertara e clamou para mim, em voz alta, que, apesar de possuir seis meses de Evangelho, sentia muita dificuldade para não reunir a turma dos companheiros de outro tempo a fim de punir o velho Dom Juan, com o rigor de meirinho implacável.
Apreensivo, roguei a ele se calasse por amor ao bem que nos propúnhamos realizar.
Moreira assustou-se ao me ouvir a recomendação incisiva.
Expliquei-lhe que, nas imediações, irmãos infelizes teriam ouvido a intenção que ele formulara e quantos simpatizassem com a idéia, com toda a certeza, demandariam a residência dos Torres, sondando brechas.
Vali-me do ensejo para transmitir-lhe avisos que me foram extremamente úteis, nas minhas primeiras experiências de homem desencarnado em processo reeducativo.

Disse-lhe que aprendera de vários benfeitores que o mal não merece qualquer consideração além daquela que se reporte à corrigenda. Entretanto, se ainda não conseguimos impedir-lhe o acesso ao coração, na forma de sentimento, é forçoso não se pense nele; contudo, se não contamos com recursos para arredá-lo imediatamente da cabeça, é imperioso evitá-lo na palavra, a fim de que a idéia infeliz, já articulada, não se faça agente vivo de destruição, agindo por nossa conta e independentemente de nós.
Salientei que o ambiente ali jazia limpo de influências indesejáveis; no entanto, ele, Moreira, falara abertamente e companheiros não distantes, interessados em nosso regresso à crueldade mental, teriam assinalado a sugestão...
Gilberto despedira-se.
Moreira, nos apuros do aprendiz que reconhece a prova errada, perguntava o que fazer, mas não tive dúvida. Esclarecemos que habitávamos agora o plano espiritual, onde pensamento e verbo adquirem muito mais força de expressão e de ação que no plano físico, e que não nos restava outra alternativa senão seguir, ao lado de Torres filho, de maneira a observar até que ponto se alargara o perigo, a fim de remediá-lo.
O amigo, inquieto, pela primeira vez, depois de muito tempo, deixou o lar dos Nogueiras e acompanhou-me.
Ambos nós, de carro, faceando com o jovem, absorto...
O rapaz entrou em casa, lembrando Marina modificada... Aqueles cabelos penteados com singeleza, o rosto tratado sem excessos, os modos e as frases sensatas e Cláudio a informar, sem queixa, que Dona Márcia, ultimamente, andava sempre fora para descanso, o clima doméstico destilando tranqüilidade... Tudo aquilo era para ele coisa nova, sensação nova... Sentia-se perturbado, experimentava remorsos pela franqueza de que se utilizara, sem saber se fora ciumento ou descortês.

CONTINUA AMANHÃ

PALESTRA ESPÍRITA - DIVALDO FRANCO - VITÓRIA SOBRE A DEPRESSÃO - PARTE 4

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

CONSELHO DO DIA



Este é o conselho que a Imitação de Cristo lhe dá para hoje:
 
Muita paz podíamos gozar, se não nos quiséssemos ocupar com os ditos e fatos alheios que não pertencem ao nosso cuidado. 
 
Como pode ficar em paz por muito tempo aquele que se intromete em negócios alheios, que busca relações exteriores, que raras vezes e mal se recolhe interiormente? 
 
Bem-aventurados os simples, porque hão de ter muita paz! (Da paz e do zelo em aproveitar)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.


PENSAMENTO DO DIA



Deus deu vida longa aos meus inimigos para que assistam de pé a minha vitória.