sábado, 21 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

O passado caminha conosco quando permitimos que ele caminhe, quando decidimos encarar de frente os obstáculos, por si só ele volta a ser apenas passado

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

Tire o chapéu para o passado, e arregace as mangas para o futuro! Tire de cada dificuldade que a vida lhe trouxer a lição de que nada tem valor a não ser o que é conquistado

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 9

CONTINUAÇÃO

trabalhar até tarde fazendo horas extras e, logicamente, mais tempo livre para Cida, que a esta altura, estava grávida. Quando Rodrigo nasceu, o amor e a felicidade cresceram. Tudo era motivo de alegria. Até o choro do bebê, durante a noite, era recebido como dádiva de DEUS. Tristeza e brigas não entravam naquela casa, nem como simples palavras. Na sua vida profissional era um vitorioso. Constantemente era elogiado pelos seus superiores, por sua competência e dedicação ao trabalho.
Todavia, desde a gravidez de Carol, Cida começou a se transformar e as coisas em casa começaram a desmoronar. Na ocasião do nascimento da filha já tinha sido nomeado Gerente Geral da filial do Brasil e, logicamente, a sua situação financeira e econômica melhoraram muito, passando da classe média para a classe média alta. Com referencia ao conforto e bens materiais nada faltava a sua família.
Entretanto, achava que, por ironia do destino, quanto mais se aproximava do topo de sua carreira profissional e de conquistas materiais, a sua vida familiar, o companheirismo com a esposa e filhos e o diálogo em casa, iam, pouco a pouco, tornando-se mais difícil, mais raro e tortuoso.
Até Cida ficar grávida de Carol, a sua maior alegria era os fins de semana, pois, embora não tivesse condição financeira para levar Cida e Rodrigo para passeios e Restaurantes de luxo, eram felizes passando em casa, fazendo compras na feira, passeando na praça do bairro, visitando D. Beatriz e aos domingos almoçando na Pizzaria. Sempre os três juntos.
Hoje no quarto do Hotel, relembrando a sua vida, após o nascimento de Carol, não conseguia lembrar o último fim de semana que passara em casa, junto com a família. Apesar de passar mais tempo fora de casa, sentia falta de Cida e ainda a amava muito, porém, parecia que alguém tinha erguido uma barreira invisível, intransponível entre os dois. Bastava transpor o portão de sua casa para ficar ansioso, nervoso e irritado.
As relações sexuais, entre os dois, cada vez ficavam mais raras, chegando a uma ou duas vezes ao mês e tudo feito mecanicamente, por dever ou obrigação de um casal. Até a segunda gravidez de Cida tinham relações, praticamente, todos os dias. Não existia hora ou lugar determinado, bastava estar com vontade. Também não existiam regras, valia tudo. O importante era a satisfação e a felicidade de ambos, e como eram felizes.
Hoje, nem por telefone, a milhares de km distante, conseguia ter um diálogo amoroso com a esposa, muito menos nos raros momentos íntimos.
Ronaldo resolveu esquecer aquelas lembranças, que tanto o magoavam e saiu para uma volta pela cidade. Aproveitaria para ir ao cinema ou, talvez, ao Teatro e depois jantaria em um Restaurante na praia de Boa Viagem.
D. Beatriz chegou antes das dezoito horas no Centro Espírita. Estava ansiosa aguardando a chega de Cida, que combinou ir diretamente para o Centro e chegar cedo para conhecer melhor o local e as atividades ali desenvolvidas.
Às dezenove horas Cida ainda não chegara e o Sr. Mário, presidente do Centro, iniciou os trabalhos daquela segunda feira.
Primeiramente, fez a oração do dia e leu um trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo, depois passou a palavra à D. Beatriz, que faria a Palestra daquela noite.
D. Beatriz levantou-se e dirigindo-se aos presentes disse: “Meus queridos irmãos Boa noite e que a paz de DEUS esteja com todos”. A nossa Palestra de hoje será sobre Obsessão.
Depois da palestra, D. Beatriz fez uma prece em intenção aos obsessores e obsedados, pedindo ao Senhor para iluminar a mente de todos os obsedados para que possam perdoar todos aqueles que, nesta ou em outras encarnações procederam mal para com eles. Acrescentou, ainda, que só através do amor ao próximo, poderemos perdoar sem restrições. No final, todos os presentes, rezaram o Pai Nosso e, o irmão Mário encerrou os trabalhos.
D. Beatriz, juntamente com outros médiuns, ficou atendendo alguns frequentadores, que interessados na Doutrina Espírita, faziam muitas perguntas sobre as suas dúvidas.
Como sempre acontecia às segundas feiras, a Diretoria do Centro reuniu-se para analisar as atividades da semana anteriores e programar as da semana corrente. No final o Sr. Mário perguntou:
- Beatriz a sua nora não ficou de vir hoje ao Centro?
- Ficou sim. Estou preocupada com ela.
- Não se preocupe, deve ter havido algum imprevisto de última hora, de menor importância.
- O problema é justamente isso. O caso dela é de obsessão e, como o senhor sabe, eles farão de tudo para impedi-la de vir ao Centro.
- É verdade, porém, a senhora e todos nós temos a obrigação de reverte este quatro. Entre em contato com ela e a traga amanhã para a sessão de desobsessão.
- Sr. Mário, eu não quero forçá-la a vir ao Centro, prefiro que ela venha por sua livre e espontânea vontade.
- Neste caso, conforme você me contou, temos que convencê-la a vir imediatamente. Veja como eles estão trabalhando. Estava tudo certo para ela vir r na última hora deve ter acontecido alguma coisa para impedi-la. Nós conhecemos casos idênticos e só com muito trabalho e perseverança conseguimos êxito.
- É, o senhor tem razão. Hoje já está tarde, mas amanhã logo cedo telefono para ela.

CONTINUA AMANHÃ

ESCOLHENDO O FUTURO - DIVALDO FRANCO - PARTE 5

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Magoe-me com uma grande verdade, mas não me iluda com pequenas mentiras

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA

Todos nós merecemos, mas temos que fazer por merecer

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 8

CONTINUAÇÃO

nela, assim sendo, você precisa ler livros espíritas e frequentar o Centro para passar a acreditar e, logicamente, receber as graças de DEUS, de acordo com o seu merecimento. Jamais espere que os seus problemas sejam resolvidos no primeiro dia que for ao Centro. Isto seria milagre e o Centro Espírita não é uma casa de milagres e sim, de reuniões, orações e caridades, ou seja, uma casa de DEUS.
Carol tinha se levantado e, depois de falar com D. Beatriz, avisou a sua mãe que precisava almoçar antes das treze horas porque ia ao cinema à tarde e retornou para o seu quarto. Rodrigo e D. Glória estavam sentados à mesa, ouvindo o diálogo entre D. Beatriz e Cida.
D. Glória olhou para o relógio e espantou-se com o horário, as horas tinham passado rapidamente e, dirigindo-se à Cida, falou:
- Com licença Cida, são quase treze horas, posso mandar servir o Almoço?
- Puxa é mesmo. Pode sim Glória. Minha sogra, vamos para a sala enquanto a Glória providencia o almoço.
- Vamos minha filha. Parece que não houve oportunidade para conversar com a Carol.
- Ela aproveitou a sua presença e não me deu chance para saber por onde andou ontem à noite. Quando descer para almoçar já estará pronta para sair, mas, hoje à noite, quando voltar vai ter que explicar-me tudo direitinho.
- Vá com calma, nesta altura, o que menos resolve são as cobranças e brigas. Só servem para afastá-la, ainda, mais de você e aproximá-la das más companhias.
- A senhora acha que devo ficar calada, feito uma idiota, vendo a minha filha, cada vez mais, emprenhando-se no mundo das drogas, da prostituição, da perdição?
- Claro que não, mas peço que você seja prudente. Converse como estivesse com uma amiga muito querida precisando de amor, carinho e compreensão. Nunca como um Juiz, interrogando uma ré, pronto para condená-la. Neste momento, Carol está carente de amor, de cumplicidade, de compreensão e, não existe alguém melhor que você para supri-la dessas carências.
- A senhora fala assim porque não convive no dia a dia com ela. A sua querida neta está insuportável. Sinceramente, acho que não tem mais jeito.
- Não diga mais isso. Todos nós erramos, porém, temos o dever e o direito de recuperação. O que precisamos é de oportunidades.
D. Glória veio chama-las para o almoço. Chegando à mesa já encontraram Rodrigo e Carol.
O almoço transcorreu em clima tenso. Carol não iniciava ou alimentava qualquer assunto. Quando a sua mãe lhe fazia qualquer pergunta ou pedia a sua opinião sobre algo, a resposta era, sempre, em monossílabos, o que deixava Cida, ainda, mais nervosa.
Rodrigo conversou quase todo o almoço com a avó e o assunto foi a Doutrina Espírita.
Já estava na sobremesa, quando o telefone tocou. Carol correu para atendê-lo.
- Alô. Ah é você pai? Não, claro que não fiquei decepcionada, mas pensei que era alguém da minha turma, pois, marcamos para encontrarmo-nos no Shopping e estou atrasada. Pai, não vamos falar sobre isso. O senhor arruma desculpa de serviço, se manda de casa e, ainda, acha que devo ficar em casa aturando o nervosismo de sua mulher? Não Pai, não aguento mais. Claro que sua mulher é a minha mãe, mas parece mais uma madrasta. Só sabe cobrar e reclamar. Tudo bem, conversaremos quando o senhor voltar, isto é, se o senhor tiver tempo disponível para sua filha. Vou passar para o Rodrigo, ele está aqui ao meu lado, aliás, hoje tivemos um almoço em família, vovó veio almoçar conosco, só faltou o senhor.
Rodrigo falou com o pai. Depois foi a D. Beatriz e, finalmente, foi a vez da Cida.
- Alô Ronaldo tudo bem? Aqui continua como sempre, só problemas e o maior e á a sua filha. Sim a nossa filha, aliás, parece que é só minha. Por quê? Porque você não liga para ela. É, também, acho melhor desligarmos, as suas cobranças e repreensões só fazem aumentar a minha angústia.
Cida desligou o telefone e procurou por Carol, provavelmente para desafogar as suas mágoas. D. Glória avisou que ela já tinha saído, o que a deixou mais nervosa.
O ambiente da casa tornou-se muito pesado e cheio de energias negativas depois do telefonema de Ronaldo. Cida alegando dor de cabeça recolheu-se ao seu quarto, deixando na sala D. Beatriz conversando com Rodrigo e D. Glória.
Por volta das dezesseis horas, D. Beatriz despediu-se do neto e de D. Glória e voltou para casa mais preocupada. Chegando em casa, pegou um romance Espírita, psicografado pelo Espírito de André Luiz. A leitura estava tão interessante que, quando se deu conta, já passava das dez horas da noite. Durante àquelas horas de leitura esquecera os problemas de Cida.
Ronaldo, após desligar o telefone, sozinho em seu quarto do Hotel, ficou pensando no que estava acontecendo com o seu casamento. Começou lembrando-se das dificuldades que passaram. O salário que ganhava mal dava para cobrir as despesas.
Quando fazia horas extras, o salário aumentava e podia fazer algumas extravagâncias, como ir ao Teatro, jantar em bons Restaurante, comprar roupas novas, etc. Porém, tinha absoluta certeza, amavam-se e eram felizes. Aos poucos foi galgando posições na Empresa, salário aumentando, sem a necessidade de

CONTINUA AMANHÃ

ESCOLHENDO O FUTURO - DIVALDO FRANCO - PARTE 4

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Seja dono do seu silêncio para não ser escravo de suas próprias palavras

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Às vezes o caminho que mais surge a nossa frente não é mais o conveniente, mas é melhor

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 7

CONTINUAÇÃO

  Se não me imponho, ela vai trazer a sua turma para dentro de casa.
- Minha filha, você não acha que isso seria muito melhor? Provavelmente, com todos em sua casa você teria mais chances de acompanhá-la de perto e até transformá-la.
- A senhora não conhece a turma que ela anda, como eles mesmos dizem, é da pesada. Tanto as meninas como os meninos são verdadeiros marginais. Sexo e bebidas são coisas normais entre eles. Estou desconfiando que até drogas eles estejam usando.
- Muito bem, como hoje estou aqui, não fale nada quando ela levantar deixe que eu converse com ela. E acredite nisso: Nunca é tarde para recomeçar uma nova vida, para reformar os nossos atos e a nossa maneira de pensar e agir.
Cida ouviu as palavras de D. Beatriz com muita atenção, mas, apesar de considerá-la uma profunda conhecedora da vida, não concordava.
Foram para a sala de refeições e, enquanto Cida tomava café, D. Beatriz falava de JESUS, de seus sofrimentos na Terra e do seu grande amor para com os seus irmãos.
- Tanto, para aqueles que amavam e o acompanhavam, como para aqueles que o traíram e o condenaram, perdoando a todos. Quando foi indagado, por Pedro, se deveríamos perdoar os irmãos até sete vezes ele respondeu: “NÃO SETE VEZES, MAS SETE VEZES SETENTA”. Portanto, quem somos nós para não perdoarmos outrem? Qual a autoridade que possuímos para negar o nosso perdão? Aliás, como eternos pedintes que somos, usamos as nossas orações para pedir perdão a DEUS, inclusive na prece que JESUS nos ensinou, pedimos e prometemos perdão. Todavia, quando, realmente, o problema bate em nossa porta e adentra no seio de nossa família, esquecemos tudo que aprendemos e agimos com orgulho e egoísmo. E, ainda, temos a ousadia de dizer que estamos agindo de acordo com o nosso amor próprio.
D. Beatriz falava de maneira tão convicta e serena que as suas palavras, além de ensinar, transformavam-se em doce melodia aos ouvidos de Cida e D. Glória, que sentara à mesa para ouvi-la.
As horas passaram rápidas. Era quase meio dia quando foi interrompida por Rodrigo, que entrara na sala.
- Bom dia vovó. É um prazer encontra-la aqui e desculpe por ter interrompido a conversa de vocês. Bom dia mamãe, bom dia vó Glória.
Rodrigo abraçou e beijou uma a uma. D. Beatriz, ainda abraçada ao neto, disse:
- Bom dia meu filho, o prazer é todo meu em vê-lo forte, alegre, feliz e cada dia mais bonito. A sua mãe convidou-me para almoçar e tomei a liberdade de chegar cedo para filar o café.
- Se soubesse que a senhora chegaria cedo teria levantado para acompanha-la no café e ouvi-la falar sobre a Doutrina Espírita.
- Rodrigo você está interessado no Espiritismo? – perguntou Cida.
- Claro que sim mamãe. Como cristão interesso-me pelas coisas que falam de amor e DEUS. Até porque, a vovó fala tão bonito, principalmente, sobre a Doutrina Espírita. Qualquer dia desses vou ao seu Centro Espírita para assistir uma reunião. Vovó qual o dia mais adequado para eu ir?
- Obrigada pelo elogio, mas quando falo sobre a Doutrina Espírita e, logicamente, de DEUS, parece que as palavras brotam do meu coração. Quando a sua ida ao Centro, ele estará sempre a sua disposição, porém. Só vá quando o seu coração mandar e nunca por imposição ou satisfação de alguém. Outra coisa, o Centro não é meu e sim de todos os que ali comparecem para orar.
- D. Beatriz o que a senhora acabou de falar ao Rodrigo não é coerente com o que disse a mim.
- Acho que você está enganada. Eu a convidei a frequentar o Centro por motivos familiares, não fiz qualquer imposição. Como médium e algum conhecimento do mundo espiritual, tenho o dever e obrigação de procurar amenizar a caminhada do meu próximo, pela estrada tortuosa da vida. Nós pecamos por palavras, pensamentos, atos e, também, por omissões. Todos nós temos o Livre Arbítrio, portanto, somente nós somos responsáveis por nossos atos e suas consequências. Parece que o Rodrigo quer assistir uma reunião Espírita por curiosidade e abrir a sua mente para novos conhecimentos sobre religião. Ao passo que você está precisando de ajuda espiritual, mas, +só você através do seu livre arbítrio deverá ver se chegou a hora de procurar essa ajuda.
Tem muitas pessoas que estão iguais a você e, até em pior situação que por qualquer motivo, ainda, não encontraram o caminho da ajuda. Você encontrou o caminha, minha filha, dependente unicamente da sua decisão. Você é quem decide, quer ser ajudada ou não.
- Quando fui lhe procurar para pedir ajuda, já tinha tentado de tudo, ao meu alcance pessoal, para salvar o meu casamento, mas, infelizmente, a situação piora dia a dia. Aceitei o seu convite para ir ao Centro, porém, isso não quer dizer que acredito que o nosso problema seja resolvido, até porque, como a senhora sabe, nós somos católicos e não acreditamos em Umbanda.
- Nós somos espíritas e não umbandista. Entre as duas existe bastante diferença. O Espiritismo anda de mãos dada com a Religião, Filosofia e a Ciência, portanto, a lógica é uma constante. Para termos êxito na vida precisamos acreditar, ter fé e esperança em tudo que fazemos. No Espiritismo é igual, pois, se assim não fosse não teria lógica. Para termos fé e esperança em alguma coisa precisamos acreditar

CONTINUA AMANHÃ

ESCOLHENDO O FUTURO - DIVALDO FRANCO - PARTE 3

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA


Desarme o coração para a diferença de ideias e deixe que a compreensão encontre naturalmente o lado da razão

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

A vida é curta, a arte é longa, experiência enganosa, a opurtunidade fugaz e o julgamento difícil

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 6

CONTINUAÇÃO

- Bom dia vovó. Quando levantei a vi na sala com a mamãe, mas pareceu-me que estavam tão concentradas na conversa que não quis incomodá-las.
- Bom dia meu neto, realmente o assunto era muito interessante, mas a sua presença seria um prazer para nós. Como vai na Faculdade? Espero ter logo um médico de confiança e particular para tratar-me.
- Tudo bem, mesmo sabendo que dependendo de pacientes como a senhora, jovem, forte, bonita e sem doenças morreria de fome, no próximo ano estarei formado e a sua disposição.
Depois do almoço, D. Beatriz despediu-se da nora e do neto, e seguiu para sua residência, onde apanharia as apostilhas que estavam sendo usadas nos cursos ministrados no sábado à tarde, no Centro.
Antes das quatorze horas já estava no Centro para inicio das aulas.
A noite em casa, durante as suas preces, agradeceu a DEUS e a seus mentores espirituais por terem ajudado a sua nora ficar receptiva à Doutrina Espírita e aproveitou para pedir que a tornasse mais crente, para compreender melhor a prioridade que devemos dar a nossa vida espiritual. Tinha certeza que o problema familiar da sua nora era oriundo de reencarnações passadas. Portanto, a solução só poderia ser encontrada na esfera espiritual. Sabia, também, que para chegar a origem do problema e, por conseguinte a sua solução, era necessário que os envolvidos tivessem crença, fé e amor no coração. Sem isso nada poderia ser feito.
Naquela tarde tinha comprado, na Livraria do Centro, o Evangelho Segundo o Espiritismo e o Livro dos Espíritos, que levaria para Cida. Com eles ela aprenderia e tirando algumas dúvidas sobre o Espiritismo.
Na próxima semana, quando começasse a frequentar o Centro, já teria uma pequena noção sobre a Doutrina.
Adormeceu e sonhou com as reencarnações passadas de seu filho, nora e neta. A acordar, pela manhã, pouco lembrava o sonho que tivera. Algumas cenas passavam em sua mente de um modo confuso. Parecia um filme todo cortado, somente aparecendo alguns trechos intercalados, com os quais não conseguia entender uma coisa ficara claro, o problema estava em encarnações passadas. Nada acontece por acaso e sem merecimento. Aquele sonho, além de avisá-la da existência do problema espiritual, avisou, também, da necessidade dos envolvidos acreditarem, terem fé e transformarem os seus conceitos de vida. Essa tarefa era sua e não poderia perder tempo. Já plantara a semente no coração de Cida, reconhecia que não fora muito trabalhoso, mas com o seu filho e sua neta o trabalho seria árduo e penoso. Realmente não poderia perder tempo, arrumou-se e seguiu para a casa do filho.
Ao chegar à casa de Ronaldo, por volta das nove horas da manhã, encontrou todos dormindo, com exceção dos empregados.
D. Glória, uma senhora de sessenta e cinco anos, que trabalhou na casa da tia de Cida, inclusive ajudou-a a cria-la e quando esta se casou a acompanhou, veio abrir à porta.
- Bom dia D. Beatriz.
- Bom dia D. Glória. A Cida já levantou?
- Ainda não. Aliás, os meninos também estão dormindo. Entre, vamos para a sala de refeições - Bom dia D. Beatriz.
- Bom dia D. Glória. A Cida já levantou?
- Ainda não. Aliás, os meninos também estão dormindo. Entre, vamos para a sala de refeições do café da manhã. Vou aceitar o seu convite, hoje é dia de folga da Janete e saí sem tomar café.
D. Beatriz acompanhou aquela senhora que era considerada como uma pessoa da família, aliás, como mãe de criação da Cida, tendo em vista que, desde a morte de seus pais e a sua ida para a cada da tia, ela passou a tomar conta de Cida e dos irmãos, participando efetivamente na educação dos três, desde a infância, adolescência e a maioridade, quando casaram e saíram da casa da tia.
Após tomar o café, D. Beatriz foi para o jardim e sentou-se em um banco sob a sombra de uma árvore e ficou a meditar sobre os acontecimentos que estavam envolvendo a família de seu filho. Envolta em seus pensamentos, assustou-se quando Cida tocou em seu ombro e falou:
- Bom dia D. Beatriz. Reclamei com a Glória por não ter me chamado quando a senhora chegou.
- Bom dia. A D. Glória não tem culpa, eu não deixei que ela a chamasse. Além de chegar muito cedo, precisava ficar só por alguns minutos para colocar os meus pensamentos em ordem.
- Vamos tomar café. Os meninos não vão levantar agora. Aos domingos, quase sempre, eles só levantam para o almoço. Ontem nem vi a hora que eles chegaram. Vou esperar a Carol levantar para ter uma conversa com ela.
- Eu lhe faço companhia, a D. Glória já me serviu um delicioso café. Quanto a Carol, converse com ela como estivesse conversando com uma amiga muito querida. Não a obrigue a dizer onde e com quem estava, até porque, além de aborrecerem-se ela poderá inventar qualquer desculpa para encobrir a verdade. Tratando-a como amiga, ela poderá considera-la da mesma maneira e falar a verdade.
- Até parece que a senhora não conhece a sua neta. Não adianta falar manso e com amor, ela não conhece mais a boa educação.

CONTINUA AMANHÃ

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

ESCOLHENDO O FUTURO - DIVALDO FRANCO - PARTE 2

PENSAMENTO DO DIA

Amar a humanidade é fácil, difícil é amar o homem

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Sempre haverá gente que irá te magoar. Assim, o que tens de fazer é seguir confiando e só ser mais cuidadoso em quem confias duas vezes

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 5

CONTINUAÇÃO

relacionamento familiar. Também, todos são trazidos ou indicados por alguém que já foi beneficiado ou ficou sabendo de alguma graça alcançada por um irmão frequentador do Centro. Portanto, esperam ter os seus problemas resolvidos de imediato. Os entrevistadores explicam que o Centro Espírita é uma casa de Orações e não uma casa de Milagres. Como, também, só alcançamos as graças de DEUS, por merecimento próprio e com a nossa reforma interior.
Isto quer dizer que algumas pessoas, depois de frequentarem o Centro, continuam com os mesmos problemas?
Não é bem assim. É claro que precisamos mudar o nosso comportamento para alcançarmos a solução ou cura de um problema, cujo comportamento é a causa daquele problema. Existem problemas em nossa vida que são carmas ou provas que devemos passar para purificação do nosso Espírito. Nestes casos, a Doutrina Espírita ensina-nos a conviver com eles, como também, suavizar ou superar os seus efeitos, até porque, nada acontece por acaso e não existem efeitos sem causas. Outra coisa que a Doutrina Espírita esclarece com muita propriedade, é que o Espírito, antes de reencarnar,
com poucas exceções, escolhe a família, os deveres e as metas que vivenciará quando encarnado, de acordo com as suas dividas nas encarnações pretéritas. Todavia, depois de reencarnado, por justiça e bondade de DEUS, esquece tudo e de posse do seu Livre Arbítrio, quase sempre, procura os meios mais fácies para viver materialmente. Torna-se egoísta, orgulhoso, vaidoso. Usa de todos os meios para alcançar o seu bem estar material, muitas vezes em prejuízo do próximo. Dessa forma, ao invés de estar aproveitando a oportunidade dada por DEUS, para expiação de seus erros e diminuição de sua divida a estar aumentando. Devemos ter em mente que ninguém paga por nós e que nesta ou nas outras reencarnações pagaremos toda a nossa divida, até o ultimo centavo.
Foi muito interessante a nossa conversa, mas já é quase meio dia. A senhora almoça conosco e depois continuaremos com este assunto. Estou muito interessada.
Sinto muito minha filha, aceito o convite para almoçar, mas não posso ficar para continuarmos a nossa conversa, tenho que está antes das duas horas no Centro. Coordeno o Curso de Desenvolvimento Mediúnico e não posso faltar.
Vá almoçar comigo amanhã e continuaremos a nossa conversa.
Infelizmente não posso aceitar, O Ronaldo quando está viajando no domingo, telefona na hora do almoço par falar conosco e fica uma fera quando não encontra um de nós em casa. A senhora poderia vir almoçar conosco e aproveitaria para falar com ele, que está em Recife.
Está bem, não chegarei tão cedo como hoje, mas teremos a tarde inteira para conversar.
Foram para a mesa almoçar. Carol não tinha retornado, porém Rodrigo estava em casa.
Bom dia vovó, quando levantei a vi na sala com a mamãe, mas pareceu-me que estavam tão concentradas na conversa que não quis incomodá-las.
Bom dia meu neto, realmente o assunto era muito interessante, mas a sua presença seria um prazer para nós. Como vai a Faculdade? Espero ter logo um médico de confiança para tratar-me.
Tudo bem, mesmo sabendo que dependendo de pacientes como a senhora, jovem, forte, bonita e sem doenças morreria de fome, no próximo ano estarei formado e a sua disposição.
Depois do almoço, D .Beatriz despediu-se da nora e do neto, e seguiu para a sua residência onde apanharia as apostilhas que estavam sendo usadas nos cursos ministrados no sábado à tarde, no Centro. Antes das quatorze horas já estava no Centro, para inicio das aulas.
À noite em casa, durante as suas preces agradeceu a DEUS e a seus mentores espirituais, por terem feito a sua nora ficar receptiva à Doutrina Espírita e aproveitou para pedir que a tornasse mais crente, para compreender melhor a prioridade que devemos dar a nossa vida espiritual. Tinha certeza que o problema familiar da sua nora era oriundo de reencarnações passadas. Portanto, a solução só poderia ser encontrada na esfera espiritual. Sabia também, que para chegar a origem do problema e, por conseguinte a sua solução, era necessário que os envolvidos tivessem crença, fé e amor no coração. Sem isso nada poderia ser feito.
Naquela tarde tinha comprado, na Livraria do Centro, O Evangelho Segundo o Espiritismo e o Livro dos Espíritos, que os levaria para Cida. Com eles ela aprenderia e tirando algumas dúvidas, sobre o Espiritismo.
Na próxima semana quando começasse a frequentar o Centro, já teria uma pequena noção sobre a Doutrina.
Adormeceu e sonhou com as reencarnações passadas de seu filho, nora e neta. Ao acordar pela manhã pouco lembrava o sonho que tivera. Algumas cenas passavam em sua mente de um modo confuso. Parecia um filme todo cortado, somente aparecendo alguns trechos intercalados, com os quais não conseguia entender o enredo e nem a historia do filme. Porém uma coisa ficara claro, o problema estava em reencarnações passadas. Nada acontece por acaso e sem merecimento. Aquele sonho, além de avisá-la da existência do problema espiritual, avisou também da necessidade dos envolvidos acreditarem, terem fé e transformarem os seus conceitos de vida. Essa tarefa era sua e não poderia perder tempo. Já plantara a semente no coração de Cida, reconhecia que não fora muito trabalhoso, mas com o seu filho e sua neta o trabalho seria árduo e penoso. Realmente não poderia perder tempo, arrumou-se e seguiu para a casa do seu filho.
Ao chegar à casa de Ronaldo, por volta das nove horas da manhã encontrou todos dormindo, com exceção dos empregados.

CONTINUA AMANHÃ

ESCOLHENDO O FUTURO - DIVALDO FRANCO

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA


Quando se quer chegar ao topo da montanha, não se deve dar importância às pedras no caminho

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

As pessoas são espelhos umas para as outras. Se você vê os defeitos de outras pessoas e eles não o deixam em paz, na verdade são seus próprios defeitos que você vê. Este é um ato de grande generosidade de Deus para conosco, pois sem este recurso jamais seríamos capazes de determinar nossos próprios defeitos

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - Parte 4

CONTINUAÇÃO

Não. Nunca ouvi falar nisso
E como posso acreditar que o nosso Pai Celestial, que sabemos que é justo e bondoso e sempre pregou o amor, através do seu filho JESUS e seus apóstolos, pode julgar e condenar um filho a prisão perpétua, sem dar qualquer chance de defesa ou oportunidade de reparar os seus erros?
Como justificar a desigualdade entre ricos e pobres? Entre pessoas sadias e as que nascem com graves e incuráveis doenças? Entre as pessoas que vivem até a terceira idade, com todas as possibilidades de pecarem com aquelas que morrem na mais tenra idade, sem pecados graves? Só encontrei na reencarnação as respostas para essas perguntas e muitas outras.
É, o seu ponto de vista tem alguma lógica, mas como posso esquecer tudo que aprendi, até agora, na Religião Católica? Religião essa seguida por toda a minha família? E de uma hora para outra seguir a Religião que a senhora está propondo?
Não minha filha. Não estou propondo que você mude de Religião e sim, devido os meus estudos e conhecimento da Doutrina Espírita, sugerindo que você participe de uma reunião Espírita, para, através das Entidades Superiores, tentarmos encontrar os motivos dessa desunião em sua família, principalmente, após o nascimento de Carol.
Tudo indica tratar-se de conflitos em encarnações pretéritas.
O que está acontecendo com a Carol é, simplesmente, que o seu filho não quis participar da educação dela e, confesso, sozinha não conseguir educá-la dentro dos padrões de uma família de bem. Veja o Rodrigo, um exemplo de filho.
O Ronaldo participou efetivamente de sua educação?
Não. Quando o Rodrigo nasceu, ele estava muito preocupado com o emprego. Queria crescer dentro da Empresa e dizia que só com muito trabalho e aprendizado alguém consegue escalar os degraus de uma Empresa Multinacional, onde não existe apadrinhamento. Desde o nosso casamento, a responsabilidade de administrar a casa foi minha e, por conseguinte, com o nascimento do Rodrigo a responsabilidade aumentou.
Isto quer dizer que a responsabilidade da educação dos filhos, também, era sua.
Sim, era minha. Porém, na época do Rodrigo ele estava presente. Todo o fim de semana passava conosco, assim sendo, acompanhava e aprovava a criação que dava ao nosso filho.
Acompanhava e aprovava, mas, você não disse que ele participava.
Você não acha que o Rodrigo, desde o nascimento, foi uma criança dócil, meiga, amorosa e mais fácil de ser educada, do que a Carol que sempre foi, desde pequena, egoísta, orgulhosa e revoltada? Já procurou descobrir o motivo de sua revolta? A situação econômica e financeira de vocês, com relação a época do nascimento do Rodrigo, era bem melhor quando ela nasceu e, quanto ao amor e a educação que você deu, foram iguais para os dois. Portanto, aparentemente, não existem motivos para ela ser tão diferente.
Ora D. Beatriz, nem os nossos dedos são iguais, quanto mais as pessoas. Quase em todas as famílias existem as ovelhas negras.
Muito bem. Mas como justificar essas ovelhas negras. A Doutrina Espírita explica através das reencarnações, que são produtos de conflitos não resolvidos em encarnações passadas. Explica, também, através da lógica e da ciência, que o planeta Terra é um mundo de Provas e Expiações, para onde somos enviados para trabalharmos e aprendermos, para o nosso aperfeiçoamento moral. Só através do amor e da perfeição moral conseguiremos alcançar a Felicidade Eterna.

A senhora me convenceu, aceito o seu convite para participar de uma Reunião Espírita. Depois de ouvi-la, sinto-me bem melhor. Não que as suas palavras acabaram com as minhas duvidas, aliás, para ser sincera, acho que aumentaram, mas incentivaram-me a procurar a verdade e só posso encontrá-la estudando e debatendo o assunto com outras pessoas. Qual o dia da próxima Reunião?
No Centro Espírita que frequento, as reuniões são diárias, começando sempre às dezenove horas. As reuniões especificas para o seu caso, são realizadas as terças e quintas feiras. Seria interessante você participar, também, da reunião de segunda feira, que além da palestra, analisamos e interpretamos o Evangelho Segundo o Espiritismo, juntamente com todos os presentes.
As reuniões não são iguais como na Igreja Católica?
Não, a cada dia as reuniões de trabalho são diferentes e foram programadas para atendimento especifico das necessidades dos irmãos carentes. No Centro Espírita Nossa Casa, no qual participo como colaboradora, a programação é a seguinte:
2ª. Feira – Palestra – Leitura, Analise e Interpretação do Evangelho Segundo o Espiritismo.

3ª. Feira _ Desobsessão
4ª. Feira _ Atendimento Médico Espiritual
5ª. Feira _ Desobsessão
6ª. Feira _ Atendimento Médico Espiritual
Sábado _ Atendimento Médico a Distancia
Horário _ Inicio 19 horas Termino 21 horas

OBSERVAÇÕES
1ª. – Aos sábados das 14 as 17 horas são ministrados Cursos de Doutrinadores, Passistas e Desenvolvimento Mediúnico.


2ª. _ Todas as pessoas, antes de adentrarem as salas de Trabalhos passam pelas cabines de Passes.
3ª - Aquelas que vão fazer tratamento Desobsessivos ou Médicos, depois de tomarem Passe, são Entrevistadas e Cadastradas individualmente.

D. Beatriz, não entendi porque entrevistar e cadastrar as pessoas?
É muito simples minha filha. A maioria que procura um Centro Espírita é pela dor, ou seja, estão com algum problema de saúde, financeiro ou

CONTINUA AMANHÃ

DIVALDO FRANCO - CORPUS CRIST E A MEDIUNIDADE

domingo, 15 de janeiro de 2012

MENSAGEM DOMINICAL

ESPIRITISMO CRISTÃO

ESPIRITISMO, como ensina André Luiz, é a revivescencia do Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO, e a mediunidade constitui um dos seus fundamentos vivos.

A mediunidade, porem, não é exclusiva dos chamados “médiuns”. Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepção espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos.

Não bastará, entretanto, perceber. É imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no ministério do bem.

Para certificarmo-nos desta verdade e alcançarmos esta realidade, procuremos conhecer o Atos dos Apóstolos e as Epístolas desses primeiros seguidores de JESUS, bem assim, estudar o Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, quando então, verificamos que, efetivamente, doutrina Espírita ou Espiritismo é o Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO, vivido e sentido, como o viveram e sentiram os primeiros discípulos do Mestre Inesquecível.

Aliás, quando nos adverte Emmanuel, nesta síntese admirável: “Espiritismo, revivendo o Cristianismo, eis a nossa responsabilidade”.

Neste passo, lembremos-nos de que, chegados os tempos, fez-se a LUZ, com a vinda do Cristo de DEUS-JESUS.

Se continuarmos na sombra, a culpa é nossa.
Despertemo-nos, portanto, para a LUZ e assim, dissipemos a sombra que ainda envolve a nossa caminhada. Sigamos à frente, servindo e confiando em DEUS.

PENSAMENTO DO DIA

Porque havemos de ser sempre inimigos uns dos outros, uma vez que olhamos todos para as mesmas estrelas, habitamos transitoriamente o mesmo planeta e respiramos sob o mesmo céu

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

A felicidade está dentro de nós. Foi-nos dada. A infelicidade está fora e somos nós que a vamos procurar

Autor: Desconhecido

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freitas - 3ª Parte

CONTINUAÇÃO


D. Beatriz, assim como toda família, sempre fora católica de não perder a missa aos domingos. Após a morte do marido, a convite de uma amiga, passou a frequentar o Centro Espírita Nossa Casa, onde encontrou todas as respostas para as suas dúvidas sobre a vida antes e depois da morte do corpo físico. Depois de alguns anos de estudos e desenvolvimento da mediunidade, tornara-se uma das colaboradoras do Centro. Além dos trabalhos de organização e assistência social aos mais necessitados, fazia palestras e trabalhava como médium incorporadora, nas sessões mediúnicas. Nunca forçara o filho e sua família a seguirem a Doutrina Espírita, pois sabia que, como ela, um dia eles a descobririam.
Infelizmente, na sua maioria, essa descoberta é feita na ocasião de dores e desesperos. Achava que a hora tinha chegado para o seu filho. Se as coisas continuassem como estavam, o final, que estava próximo, seria a separação e o esfacelamento da família.
Ronaldo continuava católico e sempre que podia ia à missa aos domingos. Não acreditava no Espiritismo, principalmente, em reencarnação.

Era contra a atitude de sua mãe, ao trocar o Catolicismo pela Doutrina Espírita e, todas as vezes que conversavam sobre o assunto, procurava convencê-la a voltar para a Igreja Católica.
D. Beatriz fora aconselhada, pelos seus mentores espirituais, a fazê-lo participar de uma reunião mediúnica, pois a sua casa estava cheia de Espíritos Obsessores, cuja finalidade era fazer a separação do casal e destruição de toda a família.
Vendo que era muito difícil, ou melhor, impossível fazê-lo mudar de ideia, resolveu falar, abertamente, com Cida e convidá-la a participar de uma sessão mediúnica. Talvez, com a participação de Cida nas sessões, pudesse levar o Ronaldo e Carol para o Centro.
No sábado, pela manha, D. Beatriz foi à casa do filho.
Bom dia Cida. O Ronaldo esta em casa?
Bom dia D. Beatriz. Há muito tempo o seu filho não passa os finais de semana em casa. Arruma uma viagem na sexta feira e só volta na segunda ou terça-feira, alias, já falei com a senhora sobre isso.
Já falou sim, porém, vim falar com você e, é bom que ele não esteja.
Aconteceu alguma coisa? Vamos para a sala.

Vamos. Os meninos estão dormindo?
O Rodrigo está, mas a Carol saiu cedo, dizendo que ia estudar na casa de uma amiga. Agora, conte-me o que tão importante à fez vir visitar-me em uma manhã de sábado?
Você sabe que sou Espírita e a muito tempo venho tentando levar o Ronaldo para participar de uma reunião, porem sem sucesso. Ultimamente, quando começo a falar ele se aborrece e chega ao ponto de dizer, caso eu voltasse ao assunto ele deixaria de ir em casa.
Isso prova como está difícil dialogar com o seu filho. Quando o assunto não é do seu interesse ele encerra a conversa, ameaçando sair de casa.
Você não acha que está havendo alguma coisa estranha interferindo em suas atitudes? Ele sempre foi um bom filho, um bom esposo e um excelente pai. Não é possível que, de uma hora para outra, uma pessoa possa se transformar dessa maneira, a não ser ocasionado por uma força superior.
D. Beatriz acho que ele arrumou outra mulher e, para não ser o vilão da historia, está fazendo tudo para eu abandonar a casa. Mas, isso ele não vai conseguir, além de, ainda, amá-lo muito, não abandonarei a minha casa e os meus filhos.

Não acho que o problema seja outra mulher. Quando ele vai lá em casa e fala sobre vocês, diz que não sabe o que está acontecendo, pois apesar de amá-la muito, o relacionamento entre vocês, desde o nascimento de Carol, piora dia a dia. Diz, ainda, que esperava ver com o crescimento de Carol, tudo voltasse ao normal, mas, quando mais ela cresce mais a vida de vocês torna-se um inferno.
Isso é verdade. Esperava com o nascimento de Carol, uma maior união de nossa família, mas aconteceu o contrário. Parece até que o nascimento de Carol foi castigo de DEUS.
Cida, não deixe que os acontecimentos a faça falar blasfêmias. Tudo acontece com a permissão de DEUS e, para o nosso bem, para o nosso aprimoramento moral e para a nossa elevação espiritual. DEUS não castiga alguém. Nós e que erramos e pedimos para reparar os nossos erros e ele, com justiça e bondade, permite que possamos, na encarnação atual, reparar os erros cometidos em encarnações pretéritas.
D. Beatriz, a senhora sabe que, como toda a nossa família, sou católica e estudei em Colégio de Freiras, portanto não acredito em reencarnações. O que fazemos de errado em nossa vida, quando não pagamos aqui mesmo, pagaremos após a morte.
Para isso existem o purgatório e o inferno.
Antes de tornar-me Espírita pensava dessa maneira, hoje, conhecendo melhor o nosso Pai Celestial, não posso acreditar que um pai justo e bondoso, como ele é, condene os seus filhos para sofrerem eternamente no fogo do inferno. Na Doutrina Espírita encontrei todas as respostas para as minhas duvidas sobre a nossa passagem neste planeta.
Desde os tempos de Católica sabia da existência do nosso Espírito, mas na Doutrina Espírita encontrei justificativa para a sua existência e a sua imortalidade.
Minha querida sogra, a senhora ficando fanática. Claro que a vida justifica a existência da alma. Quando nascemos, nasce à alma que nos acompanhará até a nossa morte, quando vai para o céu, prestar conta de seus pecados aqui na terra. Se seus pecados forem graves e não se arrependeu durante a vida, será condenado ao inferno, onde permanecerá eternamente. Se os seus pecados forem leves e se arrependeu, será enviado ao purgatório onde ficará até purgar os pecados, quando seguirá para o céu, junto a DEUS.
E quem é esse juiz que condena os Espíritos a prisão perpétua?
DEUS, o nosso Pai Celestial.
Você já ouviu falar que um pai condenou o seu filho a prisão perpétua ou a morte?

CONTINUA AMANHÃ

DIVALDO FRANCO FALA SOBRE AS ARMAS