sábado, 25 de fevereiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Se a vida algum dia lhe negar um sonho mostre a ela que você é forte o suficiente para lhe negar uma lágrima.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Nosso corpo é limitado, mas a nossa mente não.

Autor: Desconhecido

DESOBSESSÃO - Livro de CHICO XAVIER - PARTE 2

CONTINUAÇÃO

Preparo para a reunião:
Despertar

No dia marcado para as tarefas
de desobsessão, os integrantes da
equipe precisam, a rigor, cultivar
atitude mental digna, desde cedo.
Ao despertar pela manhã, o dirigente,
os assessores da orientação,
os médiuns incorporadores, os
companheiros da sustentação ou
mesmo aqueles que serão visitas
ocasionais no grupo, devem elevar
o nível do pensamento, seja orando
ou acolhendo idéias de natureza
superior.
Intenções e palavras puras, atitudes
e ações limpas.
Evitar deliberadamente rusgas e discussões, sustentando paciência
e serenidade, acima de quaisquer transtornos que sobrevenham
durante o dia.
Trata-se de preparação adequada a assunto grave: a assistência
a desencarnados menos felizes, com a supervisão de instrutores
da Vida Espiritual.
Imaginem-se os companheiros no lugar dos Espíritos necessitados
de socorro e compreenderão a responsabilidade que assumem.

Cada componente do conjunto é peça importante no mecanismo
do serviço. Todo o grupo é instrumentação.

2
Preparo para a reunião:
Alimentação

A alimentação, durante as horas
que precedem o serviço de intercâmbio
espiritual, será leve.
Nada de empanturrar-se o
companheiro com viandas desnecessárias.
Estômago cheio, cérebro inábil.
A digestão laboriosa consome
grande parcela de energia, impedindo
a função mais clara e mais
ampla do pensamento, que exige
segurança e leveza para exprimir-se
nas atividades da desobsessão.
Aconselháveis os pratos ligeiros e as quantidades mínimas,
crendo-nos dispensados de qualquer anotação em torno da impropriedade
do álcool, acrescendo observar que os amigos ainda necessitados
do uso do fumo e da carne, do café e dos temperos
excitantes, estão convidados a lhes reduzirem o uso, durante o dia
determinado para a reunião, quando não lhes seja possível a abstenção
total, compreendendo-se que a posição ideal será sempre a
do participante dos trabalhos que transpõe a porta do templo sem
quaisquer problemas alusivos à digestão.

3
Preparo para a reunião:
Repouso físico e mental

Após o trabalho, seja ele profissional
ou doméstico, braçal ou
mental, faça o seareiro da desobsessão
o horário possível de refazimento
do corpo e da alma.
Repouso externo e interno.
Relaxe, com ideações edificantes.
Abstenção de pensamentos impróprios.
Aspirações para cima.
Distância de preocupações inferiores.
Preparação íntima, podendo incluir leitura moralizadora e salutar.
Formação de ambiente particular respeitável, de cujos agentes
espirituais, enobrecidos e puros, se valham os instrutores para a
composição dos recursos de alívio e esclarecimento aos irmãos
que, desenfaixados da veste física, ainda sofrem.
Os responsáveis pelas tarefas da desobsessão devem compreender
que as comunicações reclamam espontaneidade e que o
preparo a que nos referimos é de ordem geral, sem a fixação da
mente em exigências ou gratificações de sentimento pessoal.


4
Preparo para a reunião:
Prece e meditação

Pelo menos durante alguns minutos,
horas antes dos trabalhos,
seja qual for a posição que ocupe
no conjunto, dedique-se o companheiro
de serviço à prece e à meditação
em seu próprio lar.
Ligue as tomadas do pensamento
para o Alto.
Retire-se, em espírito, das vulgaridades
do terra-a-terra, e ore,
buscando a inspiração da Vida
Maior.
Reflita que, em breve tempo,
estará em contato, embora ligeiro,
com os irmãos domiciliados no Mundo Espiritual, para onde irá
igualmente, um dia, e antecipe o cultivo da simpatia e do respeito,
da compaixão produtiva e da bondade operosa para com todos
aqueles que perderam o corpo físico sem a desejada maturação
espiritual.
Dessa forma, estará caminhando para a colaboração digna
com os benfeitores desencarnados que são os legítimos ministradores
do bem.

5
Superação de impedimentos:
Chuva

Hora de sair para a reunião.
Necessário vencer os percalços
que o tempo é capaz de oferecer.
Não raro, é a promessa de aguaceiro
iminente ou a ventania
forte, comparecendo por empecilhos
habituais.
Chuva ou frio...
O integrante da equipe não se
prenderá em casa por semelhantes
obstáculos.
Conservará, sempre à mão, o
agasalho preciso e enfrentará
quaisquer desafios naturais, consciente das obrigações que lhe
competem.

CONTINUA AMANHÃ

O CÓGIGO SECRETO DE CHICO XAVIER

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

DESOBSESSÃO - Livro de CHICO XAVIER - Parte 01

DESOBSESSÃO

Francisco Cândido Xavier
e
Waldo Vieira
Desobsessão
Ditado pelo Espírito
André Luiz

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
DEPARTAMENTO EDITORIAL
Rua Souza Valente, 17
20941-040 - Rio - RJ - Brasil
http://www.febnet.org.br/

Francisco Cândido Xavier - Desobsessão - pelo Espírito André Luiz 2
(Contra-capa)

Desobsessão
Pelo Espírito André Luiz
Como nos assinala Emmanuel, destaca-se, da coleção
de André Luiz, este “livro diferente”.
Objetiva prestar valioso auxílio àqueles que se propõem
a tratar, com a devida seriedade, em reuniões específicas
da Casa Espírita, o grave problema da obsessão,
que, como as mais diferentes e temíveis doenças do corpo
físico, se constitui em flagelo da humanidade.
Através de 73 capítulos, devidamente ilustrados, escritos
de maneira objetiva, aborda temas que orientam os
trabalhadores das reuniões de desobsessão, desde o despertar
no dia da reunião, superação de impedimentos,
conversação anterior à reunião, pontualidade, equipe, educação
mediúnica, passes, até o seu encerramento. Trata,
ainda, de importantes procedimentos posteriores ao trabalho
de desobsessão.
Alerta sobre a gravidade do assunto, salientando que
cada templo espírita deve possuir a sua equipe de servidores
da desobsessão, não somente para sua defesa e conservação,
como também para socorrer as vítimas da desorientação
espiritual.
Um livro diferente
“E perguntou-lhe Jesus, dizendo: “Qual é o teu nome?”
E ele disse: “Legião”, porque tinham entrado nele
muitos demônios.”
LUCAS, versículo 8, capítulo 30.
Atendendo ao trabalho da desobsessão nos arredores de Gádara,
vemos Jesus a conversar fraternalmente com o obsesso que
lhe era apresentado, ao mesmo tempo que se fazia ouvido pelos
desencarnados infelizes.
Importante verificar que ante a interrogativa do Mestre, a
perguntar-lhe o nome, o médium, consciente da pressão que sofria
por parte das Inteligências conturbadas e errantes, informa chamar-
se “Legião”, e o evangelista acrescenta que o obsidiado assim
procedia “porque tinham entrado nele muitos demônios”.
Sabemos hoje com Allan Kardec, conforme palavras textuais
do Codificador da Doutrina Espírita, no item 6 do capítulo 12º,
“Amai os vossos inimigos”, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”,
que “esses demônios mais não são do que as almas dos
homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais”.
No episódio, observamos o Cristo entendendo-se, de maneira
simultânea, com o médium e com as entidades comunicantes, na
benemérita empresa do esclarecimento coletivo, ensinando-nos
que a desobsessão não é caça a fenômeno e sim trabalho paciente
do amor conjugado ao conhecimento e do raciocínio associado à
fé.
Francisco Cândido Xavier - Desobsessão - pelo Espírito André Luiz 7
Seja no caso de mera influenciação ou nas ocorrências da
possessão profunda, a mente medianímica permanece jugulada
por pensamentos estranhos a ela mesma, em processos de hipnose
de que apenas gradativamente se livrará. Daí ressalta o imperativo
de se vulgarizar a assistência sistemática aos desencarnados prisioneiros
da insatisfação ou da angústia, por intermédio das equipes
de companheiros consagrados aos serviços dessa ordem que, aliás,
demandam paciência e compreensão análogas às que caracterizam
os enfermeiros dedicados ao socorro dos irmãos segregados nos
meandros da psicose, portas a dentro dos estabelecimentos de cura
mental.
Sentindo de perto semelhante necessidade, o nosso amigo
André Luiz organizou este livro diferente de quantos lhe constituem
a coleção de estudioso dos temas da alma, no intuito de arregimentar
novos grupos de seareiros do bem que se proponham
reajustar os que se vêem arredados da realidade fora do campo
físico. Nada mais oportuno e mais justo, de vez que, se a ignorância
reclama o devotamento de professores na escola e a psicopatologia
espera pela abnegação dos médicos que usam a palavra equilibrante
nos gabinetes de análise psicológica, a alienação mental
dos Espíritos desencarnados exige o concurso fraterno de corações
amigos, com bastante entendimento e bastante amor para
auxiliar nos templos espíritas, atualmente dedicados à recuperação
do Cristianismo, em sua feição clara e simples.
Salientando, pois, neste volume, precioso esforço de síntese
no alívio aos obsessos, através dos colaboradores de todas as condições,
rogamos ao Senhor nos sustente a todos – tarefeiros encarnados
e desencarnados – na obra a realizar, porquanto obsidiados
e obsessores, consciente ou inconscientemente arrojados à
desorientação, no mundo ou além do mundo, são irmãos que nos
pedem arrimo, companheiros que nos integram a família terrestre,
e o amparo à família não é ministério que devamos relegar para a
Francisco Cândido Xavier - Desobsessão - pelo Espírito André Luiz 8
esfera dos anjos e sim obrigação intransferível que nos compete
abraçar por serviço nosso.
EMMANUEL
Uberaba, 2 de janeiro de 1964
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier.)
Francisco Cândido Xavier - Desobsessão - pelo Espírito André Luiz 9
Desobsessão
Terapêuticas diversas merecem estudos para a supressão dos
males que flagelam a Humanidade. Antibióticos atacam processos
de infecção, institutos especializados examinam a patologia do
câncer, a cirurgia atinge o coração para sanar o defeito cardíaco e
a vacina constitui defesa para milhões. Ao lado, porém, das enfermidades
que supliciam o corpo, encontramos, aqui e além, as
calamidades da obsessão que desequilibram a mente.
Para lá das teias fisiológicas que entretecem o carro orgânico
de que se vale o Espírito para o estágio educativo no mundo, é
possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres,
nos quais as forças magnéticas desajustadas pelo pensamento em
desgoverno assimilam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo
a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando
por fobias e moléstias-fantasmas. Vemo-los instalados em todas
as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de
elevados recursos da inteligência àquelas outras onde respiram
companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando,
muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da
imprensa ou na insânia conduzida ao hospício. Isso tudo, sem
relacionarmos os problemas da depressão, os desvarios sexuais, as
síndromes de angústias e as desarmonias domésticas.
Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça
sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações
naqueles que lhes sofrem a influência vampirizadora, lembrando
vegetais nobres que parasitos arrasam, depois de solapar-lhes todas
as resistências.
Refletindo nisso e diligenciando cooperar na medicação a esses
males de sintomatologia imprecisa, imaginamos a organização
Francisco Cândido Xavier - Desobsessão - pelo Espírito André Luiz 10
deste livro1, dedicado a todos os companheiros que se interessam
pelo socorro aos obsidiados – livro que se caracteriza por absoluta
simplicidade na exposição dos assuntos indispensáveis à constituição
e sustentação dos grupos espíritas devotados à obra libertadora
e curativa da desobsessão. Livro que possa servir aos recintos
consagrados a esse mister, estejam eles nos derradeiros recantos
das zonas rurais ou nos edifícios das grandes cidades, cartilha de
trabalho em que as imagens2 auxiliem o entendimento da explicação
escrita, a fim de que os obreiros da Doutrina Espírita atendam
à desobsessão, consoante os princípios concatenados por Allan
Kardec.
Nenhuma instituição de Espiritismo pode, a rigor, desinteressar-
se desse trabalho imprescindível à higiene, harmonia, amparo
ou restauração da mente humana, traçando esclarecimento justo,
seja aos desencarnados sofredores, seja aos encarnados desprovidos
de educação íntima que lhes sofram a atuação deprimente,
conquanto, às vezes, involuntária.
Cada templo espírita deve e precisa possuir a sua equipe de
servidores da desobsessão, quando não seja destinada a socorrer
as vítimas da desorientação espiritual que lhes rondam as portas,
para defesa e conservação de si mesma.
Oferecemos, desse modo, estas páginas despretensiosas aos
que sintam suficiente amor pelos que jazem transviados nas trevas
das ilusões e paixões em que se consomem, circunscritos aos marcos
estreitos da ignorância, na Terra e além da Terra, nos tormen-
1 O Espírito André Luiz convidou os médiuns Waldo Vieira e Francisco
Cândido Xavier a psicografarem com ele o presente volume, responsabilizando-
se ambos pelos capítulos de números ímpares e pares, respectivamente.
2 As fotografias que ilustram este volume representam gentileza dos
companheiros de ideal e pertencem aos arquivos da Exposição Espírita
Permanente da CENTRO ESPÍRITA C., de Uberaba, Minas.
Francisco Cândido Xavier - Desobsessão - pelo Espírito André Luiz 11
tos e desvarios do “eu”. E entregando-as aos amigos que nos possam
acolher o desejo de acertar e avaliar conosco a extensão e a
gravidade do problema, recordemos, reconhecidamente, junto de
todos eles, que o Espiritismo é o Cristianismo Restaurado e que o
pioneiro número um da desobsessão, esclarecendo Espíritos infelizes
e curando obsidiados de todas as condições, foi exatamente
Jesus.

ANDRÉ LUIZ
Uberaba, 2 de janeiro de 1964
(Página recebida pelo médium Waldo Vieira.)

CONTINUA AMANHÃ

PENSAMENTO DO DIA

Como a senhora explicaria a um menino o que é felicidade? Não explicaria. Daria uma bola para que ele jogasse

Autor: Dorothee Sölle (Teóloga Alemã)

MENSAGEM DIÁRIA

Se estamos muito ansiosos para falar com Deus, terminamos não escutando o que Ele nos tem a dizer

Autor: Paulo Coelho

MENSAGEM DE UMA CRIANÇA - CHICO XAVIER

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

O ser humano é estranho: presa a liberdade, mas se prende a pessoas.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DO DIA


O importante em mim não é o que parcialmente se vê, mas sim a dignidade que reveste a personalidade que espelha a alma.

Autor: Desconhecido

SINAL VERDE - Livro de Chico Xavier - Parte 14

CONTINUAÇÃO

Ante a Oração

Acatemos na oração a presença da luz que nos descortina a estrada para a Vida Superior, sem prevalecer-nos dela, a fim de queixar-nos de outrem ou espancar verbalmente seja a quem seja, quando a nossa comunhão com Deus e com a Espiritualida-de Superior não seja possível em lugar à parte, no silêncio do coração, conforme a recomendação de Jesus.

FIM

AMOR ETERNO

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

A fofoca é o mais desprezível dos vícios, pois, por não poder influenciar o espírito e o caráter dos sábios, rasteja como uma serpente venenosa e refugia-se na alma dos fracos, tolos e ocioso.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

Cuide de seus pensamentos. Tudo começa no pensamento, não se fixe em coisas negativas.

Autor: Desconhecido

SINAL VERDE - Livro de CHICO XAVIER - PARTE 13

CONTINUAÇÃO

46. Visitas Fraternas

Visita é um ato de fraternidade, do qual não convém abusar com furto de tempo ou comentário inconveniente.
Sempre que possível, a visita será marcada com antecedência, a fim de que não se sacrifique aqueles que a recebem.
A pessoa que visita outra, pelo prazer da amizade ou da cortesia, não necessitará, para isso, de tempo acima de quinze ou vinte minutos, competindo aos anfitriões prolongar esse tempo, insistindo para que o visitante ou visitantes não se retirem.
Entre os que se reencontram, haverá espontaneamente bastante consideração para que não surjam lembranças desagradáveis, de parte a parte.
Nunca abusar do amigo que visita, solicitando-lhe serviço profissional fora de lugar ou de tempo, como quem organiza emboscada afetiva.
Não se aproveitar dos minutos de gentileza, no trato social, para formular conselhos que não foram pedidos.
Calar impressões de viagens ou dados autobiográficos, sempre que não sejam solicitados pelos circunstantes.
Evitar críticas, quaisquer que sejam.
Silenciar perguntas capazes de constranger os anfitriões.
Nunca deitar olhadelas para os lados, à maneira de quem procura motivos para censura ou maledicência.

47. Visitação a Doentes

A visita ao doente pede tato e compreensão.
Abster-se de dar a mão ao enfermo quando a pessoa for admitida à presença dele, com exceção dos casos em que seja ele quem tome a iniciativa.
Se o visitante não é chamado espontaneamente para ver o doente, não insistirá nisso, aceitando tacitamente os motivos manifestos que lhe obstam semelhante contato.
Toda conversa ao pé de um doente, exige controle e seleção.
Evitar narrações ao redor de moléstias, sintomas, padecimentos alheios e acontecimentos desagradáveis.
Um cartão fraterno ou algumas flores, substituindo a presença, na hipótese de visitação repetida, em tratamentos prolongados, constituem mananciais de vibrações construtivas.
Conquanto a oração seja bênção providencial, em todas as ocasiões, o tipo de assistência médica, em favor desse ou daquele enfermo, solicita apreço e acatamento.
Nunca usar voz muito alta em hospital ou em quarto de enfermo.
Por mais grave o estado orgânico de um doente, não se lhe impor vaticínios acerca da morte, porquanto ninguém, na Terra, possui recursos para medir a resistência de alguém e, para cada agonizante que desencarna, funciona a Misericórdia de Deus, na Vida Maior, através de Espíritos Benevolentes e Sábios que dosam a verdade em amor, em benefício dos irmãos que se transferem de plano.
Toda visita a um doente - quando seja simplesmente visita -, deve ser curta.

48. Imprevistos Durante Visitas

No curso de visita determinada, calar quaisquer apontamentos ou perguntas, quando os anfitriões estiverem recebendo correspondência.
Ante uma discussão, absolutamente inesperada entre familiares, guardar discrição e respeito.
Nunca prorromper em gritos ou exclamações se um inseto ou algum pequeno animal surge à vista.
Conservar calma sem interferência, toda vez que uma criança da moradia visitada entre a receber essa o aquela repreensão dos adultos.
Abster-se de comentar negativamente os pequeninos desastres caseiros, como sejam a queda de alguém ou a louça quebrada.
Se aparecerem outras visitas, mesmo em se tratando de pessoas com as quais não nos achemos perfeitamente afinados, não nos despedirmos abruptamente e sim permanecer mais algum tempo, no recinto doméstico em que estejamos testemunhando cordialidade e acatamento.
Vendo pessoas que nos sejam desconhecidas ou que ainda não nos foram apresentadas, no lar que nos acolhe, jamais formular indagações, quais estas: “quem é este?”, “quem é ela?”, “é pessoa de sua família?”, “que faz aqui?” ou “será que já conheço essa criatura?”
Se os donos da casa estão prontos para sair, no justo momento de nossa chegada, devemos renunciar ao prazer de visitá-los, deixando-os em liberdade.
Quem visita, deve sempre levar consigo otimismo e compreensão para serem usados em qualquer circunstância.

49. Na Assistência Social

Aproximar-se do assistido, encontrando nele uma criatura humana, tão humana e tão digna de estima quanto os nossos entes mais caros.
Em tempo algum, agir sobrepondo instruções profissionais aos princípios da caridade genuína.
Amparar sem alardear superioridade.
Compreender que todos somos necessitados dessa ou daquela espécie, perante Deus e diante uns dos outros.
Colocar-nos na situação difícil de quem recebe socorro.
Dar atenção à fala dos companheiros em privação, ouvindo-os com afetuosa paciência, sem fazer simultaneamente outra cousa e sem interrompê-los com indagações descabidas.
Calar toda observação desapiedada ou deprimente diante dos que sofrem, tanto quanto sabemos silenciar sarcasmo e azedume junto das criaturas amadas.
Confortar os necessitados sem exigir-lhes mudanças imediatas.
Ajudar os assistidos a serem independentes de nós.
Respeitar as ideias e opiniões de quantos pretendemos auxiliar.
Nunca subordinar a prestação de serviço ou benefício à aceitação dos pontos de vista que nos sejam pessoais.
Conservar discrição e respeito ao lado dos companheiros em pauperismo ou sofrimento, sem traçar comentários desprimorosos em torno deles, quando a visita for encerrada.


CONTINUA AMANHÃ

CARNAVAL - POEMA PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

A Terra é como um ser vivo e nós humanos somos como parasitas fora de controle, dominando tudo e quebrando toda essência de equilíbrio, esta definitivamente será a nossa destruição.

Autor: Desconhecido

MENSAGEM DIÁRIA

O último capítulo de um livro, não significa a última pagina de uma história.

Autor: Desconhecido

SINAL VERDE - Livro de CHICO XAVIER - Parte 12

CONTINUAÇÃO

42. Festas

Todos os motivos para festas dignas são respeitáveis, entretanto a caridade é a mais elevada de todas as razões para qualquer festa digna.
Ninguém há que não possa pagar pequena parcela para a realização dessa ou daquela empresa festiva, destinada à sustentação das boas obras.
Sempre que possível, além da sua quota de participação num ato festivo, com fins assistenciais, é importante que você coopere na venda de, pelos menos, cinco ingressos, no campo de seus amigos, a benefício do empreendimento.
Mesmo que não possa comparecer numa festa de caridade, não deixe de prestar a sua contribuição.
Festejar dignamente, em torno da fraternidade humana, para ajudar o próximo, é uma das mais belas formas de auxílio.
Se você não dança, não é aconselhável o seu comparecimento num baile.
Nos encontros esportivos, é melhor ficar à distância se você ainda não sabe perder.
Se você possui dons artísticos, quanto puder, colabore, gratuitamente, no trabalho que se efetue, em auxílio ao próximo.
Nas comemorações de aniversário, nunca pergunte quantos anos tem o aniversariante, nem vasculhe a significação das velas postas no bolo tradicional.
Conduza o empreendimento festivo, sob a sua responsabilidade, para o melhor proveito, em matéria de educação e solidariedade que sempre se pode extrair do convívio social.
Aprendamos a não criticar a alegria dos outros.

43. Divergências

Lembre-se de que as outras pessoas são diferentes e, por isso mesmo, guardam maneiras próprias de agir.
Esclarecer à base de entendimento fraterno, sim, polemicar, não.
Antagonizar sistematicamente é um processo exato de angariar aversões.
Você pode claramente discordar sem ofender, desde que fale apreciando os direitos do opositor.
Afaste as palavras agressivas do seu vocabulário. Tanto quanto nos acontece, os outros querem ser eles mesmos na desincum-bência dos compromissos que assumem.
Existem inúmeros meios de auxiliar sem ferir.
Geralmente, nunca se discute com estranhos e sim com as pessoas queridas; visto isso, valeria a pena atormentar aqueles com quem nos cabe viver em paz?
Aprendamos a ceder em qualquer problema secundário, para sermos fiéis às realidades essenciais.
Se alguém diz que a pedra é madeira, é justo se lhe acate o modo de crer, mas se alguém toma a pedra ou a madeira para ferir a outrem, é importante argumentar quanto à impropriedade do gesto insano.

44. Hóspedes

Convite é responsabilidade para quem o formula.
 O hóspede receberá o tratamento que se dispensa à família.
Nenhum amigo, por mais íntimo, tomará a liberdade de chegar à residência dos anfitriões, a fim de hospedar-se com eles, sem aviso.
Se a pessoa não é convidada a hospedar-se com esse ou aquele companheiro e precisa valer-se da moradia deles para certos fins, mesmo a curto prazo, não deve fazer isso sem consulta prévia.
Se alguém procura saber de alguém, quanto à possibilidade de hospedagem e não recebe resposta, procederá corretamente, buscando um hotel, de vez que o amigo consultado talvez tenha dificuldades, em casa, que, de pronto, não possa resolver.
Um hóspede para ser educado não entra nos desacordos da família ou do grupo que o acolhe.
Em casa alheia, necessitamos naturalmente respeitar os horários e hábitos dos anfitriões, evitando interferir em assuntos de cozinha e arranjos domésticos, embora seja obrigação trazer o quarto de dormir tão organizado e tão limpo quanto possível.
Grande mostra de educação acatar os pontos de vista das pessoas amigas, na residência delas.
Na moradia dos outros, é imperioso ocupar banheiros pelo mínimo de tempo, para que não se estrague a vida de quem nos oferece acolhimento.
Fugir de apontamentos e relatos inconvenientes à mesa, principalmente na hora das refeições.
O hóspede não se intrometerá em conversações caseiras que não lhe digam respeito.
Justo gratificar, dentro das possibilidades próprias, aos irmãos empregados nas residências que nos hospedam, já que eles não têm a obrigação de nos servir.

45. Perante o Sexo

Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.
Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.
Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito.
Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.
Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa.
Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: “não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça”.
O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição.
Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.
Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.
Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.
Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiros ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja
mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.
Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é o seu dia de dar, é possível que amanhã seja o seu dia de receber.

CONTINUA AMANHÃ

CARNAVAL E O ESPIRITISMO

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

PENSAMENTO DO DIA

Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito.

Autor: Jesus Cristo

MENSAGEM DIÁRIA

Mire as suas metas na lua. Porque, se você errar, ainda vai estar entre as estrelas.

Autor: Desconhecido

SINAL VERDE - Livro de CHICO XAVIER - Parte 11

CONTINUAÇÃO

38. Separações

Nas construções do bem, é forçoso contar com a retirada de muitos companheiros e, em muitas ocasiões, até mesmo daqueles que se nos fazem mais estimáveis.
É preciso aguentar a separação, quando necessária, como as árvores toleram a poda.
Erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por distância.
Em vários casos, os destinos assemelham-se às estradas que se bifurcam para atender aos desígnios do progresso.
Não servir de constrangimento para ninguém.
Se alguém nos abandona, em meio de empreendimento alusivo à felicidade de todos e se não nos é possível atender à obra, em regime de solidão, a Divina Providência suscita o aparecimento de novos companheiros que se nos associam à luta edificante.
Nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem não nos possa dar.
Não menosprezar a quem quer que seja.
Saibamos orar em silêncio, uns pelos outros.
Apenas Deus pode julgar o íntimo de cada um.

39. Questões a Meditar

Você dominará sempre as palavras que não disse, entretanto, se subordinará àquelas que pronunciem.
Zele pela tranquilidade de sua consciência, sem descurar de sua apresentação exterior.
No que se refere à alimentação, é importante recordar a afirmativa dos antigos romanos: “há homens que cavam a sepultura com a própria boca”.
Tanto quanto possível, em qualquer obrigação a cumprir, esteja presente, pelo menos dez minutos antes, no lugar do compromisso a que você deve atender.
A inação entorpece qualquer faculdade.
O sorriso espontâneo é uma bênção atraindo outras bênçãos.
Servir, além do próprio dever, não é bajular e sim ganhar segurança.
Cada pessoa a quem você preste auxílio, é mais uma chave na solução de seus problemas.
É natural que você faça invejosos, mas não inimigos.
Cada boa ação que você pratica é uma luz que você acende em torno dos próprios passos.
Quem fala menos ouve melhor e quem ouve melhor aprende mais.

40. Correspondência

Cultive brevidade e precisão, em seu noticiário, sem cair na secura.
Uma carta é um retrato espiritual de quem a escreve.
Cuidaremos de escrita bem traçada, porquanto não nos será lícito transformar os amigos em decifradores de hieróglifos.
Não escrever cartas em momentos de crise ou de excitação.
Sempre que possível, as nossas notícias devem ser mensageiras de paz e otimismo, esperança e alegria.
Escreva construindo.
Uma carta que saia de seu punho é você conversando.
Qualquer assunto pode ser tratado com altura e benevolência.
Quando você não possa grafar boas referências, em relação à determinada pessoa, vale mais silenciar quanto a ela.
Somos responsáveis pelas imagens que criamos na mente dos outros, não apenas através do que falarmos, mas igualmente através de tudo aquilo que escrevermos.

41. Reuniões Sociais

A reunião social, numa instituição ou no lar, deve sempre revestir-se do espírito de comunhão fraterna.
Sempre que o espinho da maledicência repontar nas flores do entendimento amigo, procure isolá-lo em algodão de bondade, sem desrespeitar os ausentes e sem ferir aos que falam.
As referências nobres sobre pessoas, acontecimentos, circunstâncias e cousas são sempre indícios de lealdade e elegância moral.
Ignore, em qualquer agrupamento, quaisquer frases depreciativas que sejam dirigidas a você, direta ou indiretamente.
Evite chistes e anedotas que ultrapassem as fronteiras da respeitabilidade.
Ante uma pessoa que nos esteja fazendo o favor de discorrer sobre assuntos edificantes, não cochiche nem boceje, que semelhantes atitudes expressam ausência de gabarito para os temas em foco.
Nunca desaponte os demais, retirando-se do recinto em que determinados companheiros estão com a responsabilidade da palavra ou com o encargo de executar esse ou aquele número artístico.
As manifestações de oratória, ensinamento, edificação ou arte exigem acatamento e silêncio.
Jamais rir ou fazer rir, fora de propósito, nas reuniões de caráter sério.
Aproveitar-se, cada um de nós, dos entendimentos sociais para construir e auxiliar, doando aos outros o melhor de nós para que o melhor dos outros venha ao nosso encontro

CONTINUA AMANHÃ