sábado, 29 de maio de 2010

PENSAMENTO DO DIA

29 DE MAIO DE 2010

Não diga jamais que é pobre.

A pobreza não é falta de dinheiro.

A pobreza verdadeira é a falta de compreensão.

MINUTO DE SABEDORIA

TRABALHO é sinônimo de nobreza.

Não desdenhe o trabalho que lhe coube realizar na vida.

O trabalho enobrece aquele que o faz com entusiasmo e amor.

Não existem trabalhos humildes.

Só se distinguem por serem bem ou mal realizados.

Dê valor ao seu trabalho, fazendo-o com todo o amor e carinho, e estará desta maneira dando valor a si mesmo.

O LIVRO DOS ESPIRITOS

LIVRO SEGUNDO

CAPÍTULO VI

VIDA ESPÍRITA


Nonagésima Nona Parte

ESCOLHA DAS PROVAS

258 – QUANDO O ESTADO ERRANTE E ANTES DE SE REENCARNAR, O ESPÍRITO TEM A CONSCIÊNCIA E A PREVISÃO DAS COISAS QUE LHE SUCEDERÃO DURANTE A VIDA?

- Ele próprio escolhe o gênero das provas que quer suportar e é nisso que consiste o seu livre-arbítrio.

- NÃO É DEUS QUE LHE IMPÕE, ENTÃO, AS TRIBULAÇÕES DA VIDA COMO CASTIGO?

- Nada ocorre sem a permissão de DEUS, pois é ELE quem estabelece todas as leis que regem o Universo. Perguntai, então, por que fez tal lei ao invés de outra. Dando ao Espírito a liberdade de escolha, deixa-lhe toda a responsabilidade de seus atos e suas conseqüências, de maneira que nada entrava o seu futuro; o caminho do bem, como o do mal, lhe está aberto. Se sucumbe, resta-lhe a consolação de que nem tudo se acabou para ele; DEUS na sua bondade, lhe dá a oportunidade de recomeçar o que foi mal feito. É necessário, aliás, distinguir o que é obra da vontade de DEUS do que é da vontade do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós que criastes, mas DEUS, contudo, pela própria vontade, a ELE vos expondes porque vedes um meio de adiantar-vos e DEUS o permitiu.

259 – SE O ESPÍRITO PODE ESCOLHER O GÊNERO DAS PROVAS QUE DEVE SUPORTASR, SEGUE-SE DAÍ QUE TODAS AS TRIBULAÇÕES QUE EXPERIMENTAMOS NA VIDA FORAM PREVISTAS E ESCOLHIDAS POR NÓS?

- Todas, não é a palavra, pois não se pode dizer que escolhestes e previstes tudo o que vos acontece no mundo, até as menores coisas; escolhestes o gêneros das provas, os detalhes são conseqüências da vossa posição e, freqüentemente, dos vossos próprios atos. Se o Espírito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, ele sabia a que arrastamento se expunha, mas não cada um dos atos que viria a praticar, e que são resultados da sua vontade ou do seu livre-arbítrio. O Espírito sabe que escolhendo tal caminho terá que suportar tal gênero de luta; sabe, também, a natureza das vicissitudes que enfrentará, mas não sabe quais os acontecimentos que o aguardam. Os detalhes dos acontecimentos nascem das circunstâncias e da força das coisas. Somente são previstos os grandes acontecimentos que influem no seu destino.

Se tomares um caminho cheio de sulcos profundos, sabes que deves tomar grandes precauções para não caíres, e não sabes em qual deles cairás; pode ser, também, que não cais se fores bastante prudente. Se passando por uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito, como vulgarmente se diz.

(CONTINUA AMANHÃ)

PROGRAMA TRANSIÇÃO - MEDO DA MORTE 2-3

sexta-feira, 28 de maio de 2010

PENSAMENTO DO DIA

28 de maio de 2010

Quando você encontrar trevas diante de si, não esbraveje contra elas.

Ao contrário, procure acender uma luz.

MINUTO DE SABEDORIA

UM corpo saudável reflete atitudes corretas e perfeitas da mente.

Alimente seu cérebro com pensamentos saudáveis, para que seu corpo possa refletir saúde.

Equilibre seus pensamentos num clima de bondade e compreensão, para que seus órgãos funcionem com regularidade.

Mantenha viva a sensação da presença de DEUS dentro de você, para que seu corpo irradie otimismo e amor.

O LIVRO DOS ESPIRITOS

LIVRO SEGUNDO

CAPÍTULO VI

VIDA ESPÍRITA

Nonagésima Oitava Parte

ENSAIO TEÓRICO SOBRE A SENSAÇÃO NOS ESPÍRITOS

Toda esta teoria, dir-se-á, não é nada tranqüilizadora. Pensávamos que, uma vez desembaraçados do nosso envoltório grosseiro, instrumentos das nossas dores, não sofreríamos mais e nos informais que ainda sofreremos e, seja de uma maneira ou de outra, é sempre sofrer. Ah! Sim, podemos ainda sofrer muito e por muito tempo, mas, podemos também não mais sofrer, mesmo desde o instante em que deixamos a vida corpórea.

Os sofrimentos deste mundo, algumas vezes, independem de nós, mas muitos são conseqüências da nossa vontade. Remontando à origem, ver-se-á que, em sua maior parte, resultam de causas que poderíamos evitar. Quantos males e enfermidades devem o homem aos seus excessos, à sua ambição, às suas paixões? O homem que tivesse vivido sempre sobriamente, sem abusar de nada, com simplicidade de gostos, modesto em seus desejos, se pouparia de muitas tribulações. Ocorre o mesmo com o Espírito; os sofrimentos que enfrenta são conseqüência da maneira que viveu sobre a Terra. Sem dúvida, não terá mais a gota e o reumatismo, mas terá outros sofrimentos que não são menores. Vimos que esses sofrimentos resultam dos laços que ainda existem entre o Espírito e a matéria e que quanto mais se liberta da influência da matéria, quanto mais se desmaterializa, sofre menos as sensações penosas. Ora, depende dele libertar-se dessa influência desde a vida atual; tem o seu livre-arbítrio e, por conseguinte, a faculdade de escolher entre fazer e não fazer. Dome ele as suas paixões animais, não sinta ódio, nem inveja, nem ciúme, nem orgulho; não se deixe dominar pelo orgulho e purifique a sua alma pelos bons sentimentos, que faça o bem e dê às coisas deste mundo a importância que elas merecem, então, mesmo estando encarnado, já estará depurado, liberto da matéria, e quando deixar seu corpo não mais lhe suportará a influência. Nenhuma recordação dolorosa nenhuma impressão desagradável lhe restará dos sofrimentos físicos que experimentou, porque elas afetaram o corpo e não o Espírito. Sentir-se-á feliz de ter se libertado delas e a alma de sua consciência o isentará de todo o sofrimento moral. Interrogamos milhares de Espíritos, que pertenceram a todas as categorias da sociedade terrena, a todas as posições sociais; estudamo-los em todos os períodos da sua vida espírita, a partir do momento em que deixaram o corpo; seguimo-los, passo a passo, nessa vida além-túmulo, para observar as mudanças que neles se operaram, em idéias, em suas sensações e, sob esse aspecto, os homens mais vulgares não foram os que nos forneceram materiais de estudo menos preciosos. Ora, constatamos sempre que os sofrimentos tinham relação com a conduta, da qual suportavam as conseqüências, e que essa nova existência era a fonte de uma felicidade inefável para os que seguiram o bom caminho. Segue-se daí que os que sofrem, sofrem porque quiseram e só de sim mesmos podem queixar-se, tanto neste como no outro mundo.

(CONTINUA AMANHÃ)

MEDO DA MORTE 1/3

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PENSAMENTO DO DIA

27 de Maio de 2010

"Em vosso interior contatareis civilizações avançadas. A vida de harmonia com elas terá início, mas no silêncio."

MINUTO DE SABEDORIA

POR que tem medo que a riqueza não chegue para você?

A riqueza permanece a todos, no universo.

Se existem pessoas mais próspera que outras, não pense que se trata de injustiça ou desequilíbrio da Lei.

Se eles conseguiram essa abundância, você também poderá obtê-la.

Não procure enriquecer tirando dos outros; busque-a na Energia Cósmica, no universo, que dá a todos oportunidades de acordo com as capacidades de cada um.

O LIVRO DOS ESPIRITOS

LIVRO SEGUNDO

CAPÍTULO VI

VIDA ESPÍRITA


Nonagésima Sétima Parte

ENSAIO TEÓRICO SOBRE A SENSAÇÃO NOS ESPÍRITOS

Quanto à visão, ela independe da nossa luz. A faculdade de ver é um atributo essencial da nossa alma; para ela não há obscuridade, e apresenta-se mais extensa, mais penetrante para os que estão mais purificados. A alma, ou o Espírito, tem pois, em si mesmo, a faculdade de todas as percepções; na vida corpórea elas são limitadas pela grosseria de seus órgãos, contudo, na vida extracorpórea o são cada vez menos à medida que se torna menos compacto o envoltório semimaterial.

Esse envoltório, tirado do meio ambiente, v ária de acordo com a natureza dos mundos. Passando de um mundo a outro, os Espíritos trocam de envoltório como trocamos de roupa ao passarmos do inverno para o verão, ou do pólo pára o equador.

Os Espíritos mais elevados, quando nos vêm visitar, revestem-se do perispírito terrestre e, então, suas percepções operam como nos Espíritos vulgares, mas todos, inferiores como superiores, não ouvem e não sentem mais do que aquilo que querem ouvir ou sentir. Sem possuírem órgãos sensitivos, podem tornar, á vontade, ativas ou nulas suas percepções; só uma coisa são forçados a ouvir: os conselhos dos bons Espíritos. A visão é sempre ativa, mas eles podem, reciprocamente, tornarem-se invisíveis uns aos outros. Segundo a categoria que ocupem, podem ocultar-se dos que lhes são inferiores, mas não o podem dos que lhes são superiores. Nos primeiros momentos que se seguem à morte, a visão do Espírito é sempre perturbada e confusa e se aclara à medida que se desprende e pode adquirir a mesma clareza que durante a vida, independentemente da sua penetração através dos corpos que nos são opacos. Quanto à sua extensão pelo espaço infinito, no futuro e no passado, depende do grau da pureza e elevação do Espírito.

(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO -REENCARNAÇÃO 3/3

quarta-feira, 26 de maio de 2010

PENSAMENTO DO DIA

26 de Maio de 2010

"Na energia divina estão as leis que trabalham em harmonia. Despertai para vosso interior, para o centro do ser."

MINUTO DE SABEDORIA

NÃO permaneça preso ao passado nem a recordações tristes.

Não remexa uma ferida que está cicatrizada.

Não revolva dores e sofrimentos antigos.

O que passou, passou!

Deste momento em diante, procure construir uma vida nova, na direção do alto, caminhando para frente, sem olhar para trás.

Faça como o sol que se ergue a cada novo dia, sem lembrar-se da noite que passou.

O LIVRO DOS ESPIRITOS


LIVRO SEGUNDO

CAPÍTULO VI

VIDA ESPÍRITA


Nonagésima Sexta Parte

ENSAIO TEÓRICO SOBRE A SENSAÇÃO NOS ESPÍRITOS

Mas, dir-se-á, as sensações agradáveis são transmitidas ao Espírito pelo perispírito, da mesma forma que as sensações desagradáveis; ora, se o Espírito puro é inacessível a umas, deve ser igualmente a outras. Sim, sem dúvida, para aquelas que provêm unicamente da influência da matéria que conhecemos: o som dos nossos instrumentos, o perfume de nossas flores, nenhuma impressão lhe causam. Entretanto, ele experimenta sensações íntimas, de um encanto indefinível que nem podemos imaginar; pois a esse respeito somos como cegos de nascença em relação à luz; sabemos que ela existe, mas por que meio? Ai se detém a nossa ciência.

Sabemos que existe percepção, sensação, audição, visão; que essas faculdades são atributos de todo o ser, e não, como no homem, de uma parte do ser; mas, ainda uma vez, por que intermediário? E o que não sabemos. Os próprios Espíritos não podem nos dar conta, visto que nossa linguagem não está em condições de exprimir as idéias que não temos, da mesma forma que a língua dos selvagens não tem termos para exprimir nossas artes, nossas ciências e nossas doutrinas filosóficas.

Dizendo que os Espíritos são inacessíveis às impressões da nossa matéria, queremos falar dos Espíritos muito elevados, cujo envoltório etéreo não encontra analogia em nosso mundo. O mesmo não ocorre com o perispírito mais denso, que percebem os nossos sons e os nossos odores, embora não o façam por uma parte da sua individualidade, como quando em vida. Poder-se-ia dizer que as vibrações moleculares se fazem sentir em todo o ser e chegam, assim, ao seu sensorium commune, que é o próprio Espírito, embora de um modo diferente, e por ser também com uma impressão diferente, o que produz uma modificação na percepção. Eles ouvem o som da nossa voz, entretanto, nos compreendem sem o auxilio da palavra, apenas pela transmissão do pensamento, isso vem em apoio ao que dissemos: essa penetração é tanto mais fácil quanto mais o Espírito está desmaterializado.

(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO -REENCARNAÇÃO 2/3

terça-feira, 25 de maio de 2010

PENSAMENTO DO DIA

25 de Maio de 2010

"Tendes hoje oportunidade de realizações que ultrapassam a vida terrena. Já podeis viver leis mais amplas."

MINUTO DE SABEDORIA

PROCURE viver mais a sua vida interior.

A agitação da vida não deve atingir nosso eu verdadeiro, nossa alma.

Não deve esquecer a coisa mais importante.

A Centelha Divina é que é nosso eu real, do qual nosso corpo é apenas um reflexo.

Portanto, procure viver mais intensamente sua vida interior, a vida de seu eu verdadeiro, de sua alma.

O LIVRO DOS ESPIRITOS

LIVRO SEGUNDO

CAPÍTULO VI

VIDA ESPÍRITA


Nonagésima Quinta Parte

ENSAIO TEÓRICO SOBRE A SENSAÇÃO NOS ESPÍRITOS

Eis porque o Espírito não diz que sofre mais da cabeça do que dos pés. É preciso, de resto, não confundir as sensações do perispírito, que se tornou independente, com as do corpo, não podemos tomas estas últimas como análogas, mas apenas como termo de comparação. Liberto do corpo, o Espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é corporal, embora não seja exclusivamente moral como o remorso, uma vez que ele se queixa do frio e do calor. Ele não sofre mais no inverno que no verão e o temos visto passar através das chamas sem nada experimentar de penoso; a temperatura não lhes causa, pois, nenhuma impressão. A dor que ele sente não é propriamente uma dor física, mas um vago sentimento íntimo que o próprio Espírito nem sempre entende, precisamente porque a dor não está localizada e não produzida por agentes externos; é mais uma lembrança que uma realidade, porém, uma recordação também penosa. Há, algumas vezes, entretanto, mais que uma lembrança, como iremos ver.

A experiência nos ensina que no momento da morte o perispírito se liberta mais ou menos lentamente do corpo. Durante os primeiros instantes, o Espírito não entende sua situação; não se crê morto porque se sente vivo; vê seu corpo de um lado, sabe que é seu, mas não entende por que está separado dele. Este estado perdura enquanto existe alguma ligação entre o corpo e o perispírito. Um suicida nos disse: Não, não estou morto – e ajuntou – entretanto, sinto os vermes que me roem. Ora, seguramente, os vermes não roíam o perispírito, e muito menos o Espírito; roíam apenas o corpo.

Entretanto, como a separação do corpo e do perispírito não tinha se completado, resultava uma espécie de repercussão moral que lhe transmitia a sensação do que se passava no corpo. Repercussão pode não ser, talvez, a palavra certa, pois faria supor um efeito muito material; era, antes, a visão do que se passava no corpo, ligado ainda no seu perispírito, que produzia nele uma ilusão, na qual tomava por uma realidade. Assim, não era uma lembrança, pois que, durante sua vida não havia sido roído pelos vermes, era sentimento de um fato atual. Vêem-se, por ai, as deduções que se podem tirar dos fatos, quando são observados atentamente. Durante a vida, o corpo recebe as impressões exteriores e as transmite ao Espírito por intermédio do perispírito que constitui, provavelmente, o que se chama de fluido nervoso. Morto o corpo, ele não sente mais nada, visto que não há mais nele Espírito, nem perispírito. O perispírito, desprendido do corpo, experimenta sensação, mas como esta não lhe chega mais por um canal limitado, é generalizada.

Ora, como na realidade ele não é mais que um agente de transmissão, pois é no Espírito que está a consciência, resulta disso que, se pudesse existir um perispírito sem Espírito, ele não sentiria mais do que um corpo morto. Da mesma forma, se o Espírito não tivesse o perispírito, seria inacessível a toda sensação penosa, como ocorre com os Espíritos completamente purificados. Sabemos que, quanto maias eles se purificam, mas a essência do perispírito se torna etérea, do que se segue que a influência material diminui à medida Espírito progride, quer dizer, à medida que o próprio perispírito se torna menos grosseiro.

(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO -REENCARNAÇÃO 1/3

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PENSAMENTO DO DIA

24 de Maio de 2010

"A nova raça já vive. Podeis perceber seus sinais em vosso interior?"

MINUTO DE SABEDORIA

SEJA o que você deseja ser.

Não dê importância o que os outros dizem.

Você é filho de DEUS, e como tal tem o direito à sua liberdade.

Não desanime diante dos impedimentos e das dores.

Fique certo de que você, unicamente você, terá de dar contas de seus atos.

Portanto, busque dentro de si mesmo a luz divina e seja exatamente o que você deseja ser: subindo sempre.

O LIVRO DOS ESPIRITOS

LIVRO SEGUNDO

CAPÍTULO VI

VIDA ESPÍRITA


Nonagésima Quarta Parte

ENSAIO TEÓRICO SOBRE A SENSAÇÃO NOS ESPÍRITOS

257 – O CORPO É O INSTRUMENTO DA DOR E, SE NÃO É A SUA CAUSA PRIMEIRA, PELO MENOS É A CAUSA IMEDIATA. A ALOMA TEM A PERCEPÇÃO DA DOR, MAS ESTA PERCEPÇÃO É UM EFEITGO. A LEMBRANÇA QUE DELA CONSERVA PODE SER MUITO PENOSA, CONTUDO, NÃO PODE TER AÇÃO FÍSICA. COM EFEITO, NEM O FRIO, NEM O CALOR PODEM DESORGANIZAR OS TECIDOS DA ALMA E ESTA NÃO PODE GELAR-SE NEM QUEIMAR-SE. NÃO VEMOS, TODOS OS DIAS, A LEMBRANÇA OU A APREENSÃO DE UM MAL FÍSICO PRODUZIR EFEITOS TÃO REAIS E OCASIONAR MESMO A MORTE?

TODO O MUNDO SABE QUE AS PESSOAS AMPUTADAS SENTEM DOR NO MEMBRO QUE NÃO EXISTE MAIS. SEGURAMENTE, NÃO É NESSE MEMBRO QUE ESTÁ A SEDE OU O PONTO DE PARTIDA DA DOR; APENAS O CÉREBRO CONSERVOU A IMPRESSÃO DA DOR. PODE-SE, POIS, CRER QUE HÁ ALGUMA COISA DE ANALOGIA COM OS SOFRIMENTOS DO ESPÍRITO DEPOIS DA MORTE. UM ESTUDO MAIS APROFUNDADO DO PERISPÍRITO, QUE DESEMPENHA UM PAPEL MUITO IMPORTANTE EM TODOS OS FENÔMENOS ESPIRITAS, COMO AS APARIÇÕES VAPOROSAS OU TANGÍVEIS, O ESTADO DO ESPÍRITO NO MOMENTO DA MORTE, A IDÉIA TÃO FREQÜENTE DE QUE AINDA ESTÁ VIVO, O QUADRO TÃO COMOVENTE DOS SUÍCIDAS, DOS SUPLICIADOS, DOS QUE SE DEIXARAM ABSORVEREM NOS PRAZERES MATERIAIS, E TANTOS OUTROS FASTOS, VIERAM FAZER LUZ SOBRE ESSA QUESTÃO E DAR LUGAR ÀS EXPLICAÇÕES QUE DAMOS, AQUI, RESUMIDAS.

O PERISPÍRITO É O LAÇO QUE UNE O ESPÍRITO À MATÉRIA DO CORPO, SENDO TIRADO DO MEIO AMBIENTE, DO FLUIDO UNIVERSAL; CONTÉM, AO MESMO TEMPO, ELETRICIDADE, FLUIDO MAGNÉTICO E, ATÉ CERTO PONTO, A MATÉRIA INERTE. PODER-SE-IA DIZER QUE É A QUINTESSÊNCIA DA MATÉRIA, O PRINCÍPIO DA VIDA ORGÂNICA, MAS NÃO DA VIDA INTELECTUAL, PORQUE ESTA ESTÁ NO ESPÍRITO. É, ALÉM DISSO, O AGENTE DAS SENSAÇÕES EXTERNAS. NO CORPO, ESSAS SENSAÇÕES ESTÃO LOCALIZADAS PELOS ORGÃOS QUE LHES SERVEM DE CANAIS. DESTRUIDO O CORPO, AS SENSAÇÕES FICAM GENERALIZADAS.

(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO - A DÁDIVA DO PERDÃO P10

domingo, 23 de maio de 2010

PENSAMENTO DO DIA

23 de Maio de 2010

"Coordenai vossa ação com as leis do despertar interior."

MINUTO DE SABEDORIA

A vida é alegria, quando espalhamos apenas otimismo e amor em redor de nós.

Busque sempre ajudar e servir, derramando felicidade em torno de você, e a alegria voltará para você mesmo.

Procure viver integrado na energia cósmica , que se dá igualmente a todos, e você verá que sua vida se transformará num ato de puro amor e num paraíso de felicidades sem limites.

O LIVRO DOS ESPIRITOS

LIVRO SEGUNDO

CAPÍTULO VI

VIDA ESPÍRITA


Nonagésima Terceira Parte

PERCEPÇÕES, SENSAÇÕES E SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS

254 – OS ESPÍRITOS EXPERIMENTAM A FADIGA E A NECESSIDADE DE REPOUSO?

- Não podem sentir fadiga tal como a entendeis e, por conseguinte, não têm necessidade de vosso repouso corporal, pois eles não têm órgãos cujas forças devem ser reparadas. O Espírito repousa no sentido de que não tem uma atividade constante. Sua ação não é material, mas intelectual e, seu repouso, moral. Há momentos em que seu pensamento deixa de ser tão ativo e não se fixa sobre um objeto determinado; é um verdadeiro repouso, mas que na pode ser comparado ao repouso do corpo. A espécie de fadiga que os Espíritos podem experimentar está em razão da sua inferioridade; quando mais sejam elevados, menos necessitam de repouso.

255 – QUANDO UM ESPÍRITO DIZ QUE SOFRE, QUAL A NATUREZA DOS SOFRIMENTOS QUE EXPERIMENTA?

- Angústias morais, que o torturam mais dolorosamente que os sofrimentos físicos.

256 – POR QUE, ENTÃO, ALGUNS ESPÍRITOS SE QUEIXAM DE SOFRER FRIO OU CALOR?

- Lembranças do que padeceram durante a vida, tão penosa, algumas vezes, como a realidade. Freqüentemente, é uma comparação que fazem para experimentar melhor a sua situação. Quando lembram o corpo, experimentam uma espécie de impressão como quando se tira um capote e se crê ainda vesti-lo algum tempo depois.

(CONTINUA AMANHÃ)

DIVALDO FRANCO - A DÁDIVA DO PERDÃO P09