sábado, 28 de janeiro de 2012

SOMBRAS DO PASSADO - Livro de Haroldo Freiras - Parte 16

CONTINUAÇÃO

- Darei o recado. Vou ter que desligar porque está passando o horário do lanche e logo a D. Cida vai descer para reclamar. A chave do quarto fica com ela e vai reclamar por ter passado do horário.
- Está bem, antes vou pedir mais um favor. Quando o Ronaldo chegar diga que quero vê-lo e que amanhã, antes de ir para o Escritório, passe aqui. Quando voltar do Centro telefono novamente, deve ser por volta das dez horas. Procure estar perto do telefone neste horário. Até logo e cuide bem de Carol.
- Até logo D. Beatriz, ficarei esperando o seu telefonema.
Antes das cinco horas, D. Beatriz foi para o Centro, queria dividir suas apreensões com o Sr. Mário e Patrícia e, também, encontrar soluções, até porque, as pessoas de fora têm mais possibilidades, por agirem com a razão e não com o coração, como acontece com as pessoas que estão dentro do problema.
Com estes pensamentos chegou ao seu destino e dirigiu-se à sala da Diretoria, onde os médiuns se reuniam para acerto dos últimos detalhes dos trabalhos do dia, apoio entre si e concentração espiritual, antes do inicio do atendimento aos necessitados.
Na sala encontravam-se, além do Sr. Mário, mais cinco médiuns, porém Patrícia não tinha chegado. Dirigiu-se aos presentes dizendo:
- Boa tarde para todos. Que a Paz de DEUS esteja conosco. Sr. Mário preciso falar com o senhor sobre o problema da minha neta, mas gostaria que a Patrícia estivesse presente. Como o senhor, ela é conhecedora de todo o caso.
- Vamos aguardá-la mais um pouco, ela está para chegar. Enquanto isso, vamos acertar os detalhes para iniciarmos, hoje, o trabalho de desobsessão coletiva. O número de pacientes cresceu muito e, individualmente, não temos condições físicas para atender a todos.
- Quantos médiuns efetivos nós temos – perguntou D. Mariana, uma das mais antigas médiuns do Centro.
- D. Beatriz pode informar isso, ela controla a frequência dos médiuns.
- Nós temos vinte e cinco cadastrados, mas, podemos contar com dezoito, que raramente faltam e quando assim o fazem, avisam com antecedência.
- Muito bem. O que acham de começarmos atendendo quinze pessoas de cada vez? Em dez rodadas atenderíamos cento e cinquenta pessoas, que é, mais ou menos, o número de atendimentos em dia de desobsessão.
- E qual o tempo de duração de cada rodada? – perguntou, novamente, D. Mariana.
- Acho que, no máximo, demoraríamos sete minutos – respondeu o Sr. Mário.
- Em quinze rodadas, gastaríamos uma hora e quarenta e cinco minutos, ou seja, terminaríamos por volta das nove e quinze, bem antes do horário de encerramento, ou seja, quinze minutos antes. Concordo, plenamente, com o novo sistema – complementou D. Mariana.
D. Beatriz pediu licença aos presentes, agora já era mais de vinte médiuns presentes, inclusive a Patrícia e disse:
- Antes de colocarmos em votação o novo sistema de atendimento, gostaria de sugerir, para aqueles mais necessitados, um atendimento

CONTINUA AMANHÃ

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