sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO TERCEIRO

AS LEIS MORAIS

CAPÍTULO X

X – LEI DE JUSTIÇA. DE AMOR E DE CARIDADE

JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS

Trecentésima Primeira Parte

878 – PODENDO O HOMEM SE ILUDIR SOBRE A EXTENSÃO DOS SEUS DIREITOS, O QUE PODE LHE FAZER CONHECER O LIMITE?

- O limite do direito que reconhece ao seu semelhante em relação a ele, na mesma circunstância, e reciprocamente.

- MAS SE CADA UM SE ATRIBUI OS DIREITOS DE SEU SEMELHANTE, QUE SE TORNA A SUBORDINAÇÃO PARA COM OS SUPERIORES? NÃO É A ANARQUIA DE TODOS OS PODERES?

- Os direitos naturais são os mesmos paras todos os homens, desde o menor até o maior. DEUS não fez uns de um limo mais puro que os outros, e todos são iguais diante Dele. Esses direitos são eternos; os que o homem estabeleceu perecem com suas instituições. De resto, cada um percebe bem sua força ou fraqueza e saberá ter sempre uma espécie de deferência para aquele que a mereça pela sua virtude e sua sabedoria. É importante destacar isso, a fim de que aqueles que se crêem superiores conheçam seus deveres, para merecer essas deferências. A subordinação não estará comprometida, quando a autoridade for dada à sabedoria.

879 – QUAL SERIA O CARÁTER DO HOMEM QUE PRATICASSE A JUSTIÇA EM TODA A SUA PUREZA?

- O verdadeiro justo, a exemplo de JESUS, porque praticaria também o amor do próximo e a caridade, sem os quais não há verdadeira justiça.

(CONTINUA AMANHÃ)

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