segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A FÉ IMPLICA EM CONHECIMENTOS E VIVÊNCIA

A FÉ FIRME QUE NOS SUSTENTA EM TODOS OS MOMENTOS DA EXISTÊNCIA NÃO É FRUTO DA CRENÇA, MAS DA RAZÃO.

Por Cristina Helena Sarraf

Primeira Parte

Quando falamos em FÉ RACIOCINADA contraposta à fé cega, abordamos uma questão bastante séria e que traz grandes problemas para muita gente. Historicamente, religiões têm imposto ao povo a crença indiscutível , como parâmetro para o merecimento de obter créditos com DEUS. E tão forte é essa aceitação que, atualmente, uma pessoa dizer que não admite a fé cega ainda provoca espanto e rejeição. É visto como um disparate, coisa ruim. “Que será dessa pessoa?”

Os avanços da Ciência desacreditam a fé religiosa pois a consideram desprovida de provas. Uma das graves conseqüências disso está no fato dos jovens abandonarem, rápido, as lições religiosas aprendidas no lar, por não se sentirem seguros quanto a elas. Afinal, não lhes foi mostrada a razão de ser das informações, nas quais deveriam basear sua fé.

Cairbar Schutel escreveu, em seu livro “Interpretação Sintética do Apocalipse”, que “A idéia religiosa traz, como conseqüência, a sobrevivência do Espírito à morte do corpo, e deste axioma derivam as condições físicas e morais do Homem depois da morte. De onde se conclui que para ser religioso é preciso que o Homem tenha fé nos seus destinos. Parece claro que ninguém pode ter fé na vida futura, sem que dela tenha noção; e, para que dela tenha noção, é preciso que estude, investigue, compreenda”.

O Espiritismo propõe uma postura racional para a crença. Após estudar que os espíritos sobrevivem à morte do corpo, precisamos investigar o assunto, conhecer exemplos válidos e compreender como isso funciona, com dados concretos, para termos fé em que, ao deixarmos o corpo físico, continuaremos existindo.

Pois é sobre o conhecimento vivido, transformado em certeza, que nasce a fé. E, adquirida dessa forma, nada a demove, nada a anula.

(continua amanhã)

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