quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

NEWTON E A BESTA DO APOCALIPSE

Segundo Isaac Newton, as civilizações do passado fizeram descoberta e interpretaram os fatos com profundidade. Para o revolucionário cientista inglês, a metodologia cientifica podia ser aplicada na análise das Escrituras, transformando suas passagens simbólicas em conhecimento válido e útil. Enquanto pesquisava, ele descobriu a identidade da besta do apocalipse e calculou a data provável de sua derrota.

Por Paulo Henrique Figueiredo

Primeira Parte

Não é preciso muito esforço para qualificar Isaac Newton (1642-1727) como um gênio.

Sua dedicação ao conhecimento foi em grande parte responsável por um novo paradigma cientifico. Nos séculos seguintes, orientados por suas obras, cientistas aprofundaram seus experimentos, encontraram leis e possibilidades imensas na natureza. O resultado desse exaustivo trabalho coletivo é a tecnologia e o conforto à nossa disposição.

Newton, porém, preocupou-se em compreender questões mais complexas, como a própria natureza do cosmo e das leis que o regem. Ele queria saber muito mais. Seu projeto era muito mais vasto. Sua intenção estava em tornar a ciência um instrumento para alcançar um conhecimento do sistema complexo do Universo. Nesse sistema universal, propôs Newton, existe necessariamente a presença de DEUS como fundamento da unidade cósmica, sustentando a matéria com leis eternas imutáveis, absolutamente unificadas e perenes pela eternidade. Sem um DEUS único, na personificado num ser contido e antropomorfo, mas “um ser infinito que perpassa todo o espaço, até o infinito, e contém e vivifica o mundo inteiro. E esse Espírito é a Divindade Suprema. Nele vivemos e nos movemos e temos o nosso ser”, declarou Newton num manifesto de sua obra Optica.

(continua amanhã)

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