terça-feira, 15 de março de 2011

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

LIVRO QUARTO

NOTA EXPLICATIVA

‘Trecentésima Setuagésima Nona Parte.

Por fim, urge reconhecer que o escopo da Doutrina Espírita reside no aperfeiçoamento do ser humano, motivo pelo qual as indagações e perquirições e/as filosóficas ocupam posição secundária, conquanto importantes, haja vista o seu caráter provisório decorrente do progresso e do aperfeiçoamento geral. Nesse sentido, é justa a advertência do Codificador.

“É verdade que estas e outras questões se afastam do ponto de vista moral, que é a meta essencial do Espiritismo. Eis por que seria um equivoco fazê-las objeto de preocupações constantes. Sabemos, aliás, no que respeita ao principio das coisas, que os Espíritos por não saberem tudo, só dizem o que sabem ou o que pensam saber. Mas como há pessoas que poderiam tirar das divergências desses sistemas uma indução contra a unidade do Espiritismo, precisamente porque são formulados pelos Espíritos, é útil poder comparar as razões pró e contra, no interesse da própria Doutrina, e apoiar no assentimento da maioria o julgamento que se pode fazer do valor de outras comunicações.” (Revista Espírita, 1862, p; 38)

Feitas essas considerações, é lícito concluir que a Doutrina Espírita vigora o mais absoluto respeito à diversidade humana, cabendo ao Espírita o dever de cooperar para o progresso da Humanidade, exercendo a caridade no seu sentido mais abrangente (“benevolência para com todos, indulgencia para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas”), tal como a entendia JESUS, nosso Guia e Modelo, sem preconceitos de nenhuma espécie: de cor, etnia, sexo, crença ou condição econômica, social ou moral.
A EDITORA

Nota do Editor do blog.

Com a 379ª Parte, terminamos a digitação do
“LIVRO DOS ESPÍRITOS” (Contendo os princípios da Doutrina Espírita), editado por ALAN KARDEC, o Codificador, em 1857’.

FIM

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