terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ENXERGANDO ALÉM

Por José Antonio Ferreira

Segunda Parte


Aparentemente frutos da fatalidade, os acontecimentos que desafiam o nosso entendimento são, na verdade, o resultado do que fizemos de nós.

O livre arbítrio, nos dicionários, é definido por “faculdade do homem de determinar-se a si mesmo”. É a liberdade de escolher os próprios caminhos. Kardec explica, também em O LIVRO DOS ESPIRITOS, que “a questão do livre arbítrio pode resumir-se assim: o homem não é fatalmente conduzido ao mal; os atos que pratica não ‘estavam escritos’; os crimes que comete não são o resultado de um decreto do destino. Ele pode, como prova e expiação, escolher uma existência em que se sentirá arrastado para o crime, seja pelo meio em que estiver situado, seja pelas circunstâncias supervenientes. Mas será sempre livre para agir como quiser. Assim o livre arbítrio existe no estado de Espírito, com a escolha da existência das provas; e no estado corpóreo, com a faculdade de ceder ou resistir aos arrastamentos a que voluntariamente estamos submetidos”. Fazendo uso de seu livre arbítrio, o homem escolhe, altera, aproveita ou não, as suas provas ou expiações. Ele faz hoje o que será amanhã.

O Espiritismo é um farol a iluminar o nosso entendimento, para que possamos enxergar além. Diante de acontecimentos supostamente fatalistas entendemos que tudo está certo; que eles são, na realidade, o cumprimento das leis universais respondendo as nossas escolhas. Meditemos nas palavras do Espírito Emmanuel, no livro “JUSTIÇA DIVINA” (psicografia de Chico Xavier) “Na matemática do Universo, o destino dar-nos-á sempre daquilo que lhe dermos”

“APARENTEMENTE FRUTOS DA FATALIDADE, OS ACONTECIMENTOS QUE DESAFIAM O NOSSO ENTENDIMENTO SÃO, NA VERDADE, O RESULTADO DO QUE FIZEMOS DE NÓS”.

JOSÉ ANTONIO FERREIRA DE SOUSA é de Pesqueira-PE.

Expositor espírita, regularmente realiza palestras por toda a região e colabora com a divulgação do Espiritismo pela imprensa e em sites relacionados à Doutrina.

(continua amanhã)

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