segunda-feira, 22 de junho de 2009

O QUE É O ESPIRITISMO

CAPÍTULO PRIMEIRO

PEQUENA CONFERÊNCIA ESPÍRITA

SEGUNDO DIÁLOGO – O CÉPTICO

OS MÉDIUNS INTERESSEIROS

Quinta Parte

VISITANTE – tudo isso é muito lógico, eu convenho, mas os médiuns desinteressados não estão a disposição dos que os buscam, e não é justo desviá-los do seu trabalho, enquanto que não se teria escrúpulos de procurar aqueles que se fazem pagar, porque se sabe não fazê-los perder seu tempo. Se houvesse médiuns públicos, seria mais fácil para as pessoas que querem se convencer.

A.K. – Mas se os médiuns públicos, como os chamais, não oferecem as garantias desejadas, que utilidade podem ter a convicção? O inconveniente que assinalais não destrói aqueles bem mais graves a que me referi, ir-se-ia até eles mais por divertimento ou para tirar a sorte, que para se instruir. Aquele que quer, seriamente, se convencer encontra, cedo ou tarde, os meios para isso, se tem perseverança e boa vontade. Mas não é porque assistiu a uma sessão que se convencerá, se para isso não está preparado. Se ela lhe dá uma impressão desfavorável, ficará pior que antes e talvez desanimado de continuar um estudo no qual nada viu de sério, isso é o que prova a experiência.
Mas ao lado das considerações morais, os progressos da ciência espírita nos mostram hoje uma dificuldade material que não supusemos no inicio, fazendo-nos conhecer melhor as condições sob as quais se produzem as manifestações. Essa dificuldade diz respeito às afinidades fluídicas que devem existir entre o Espírito evocado e o médium.

(continua amanhã)

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