Certamente
estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
MAS ISSO SÓ VOCÊ
PODERÁ ENTENDER.
TRISTEZA
Conforme observamos na advertência de Paulo, há “uma
tristeza segundo Deus” e outra “segundo a Terra”. A primeira soluciona
problemas atinentes à vida verdadeira, a segunda é caminho para a morte, como símbolo
de estagnação, no desvio dos sentimentos.
Muita gente considera virtudes a lamentação incessante e o
tédio continuado. Encontramos os tristes pela ausência de dinheiro adequado aos
excessos; vemos os torturados que se lastimam pela impossibilidade de praticar
o mal; ouvimos os viciados na queixa doentia, incapazes do prazer de servir sem
aguilhões. Essa é a tristeza do mundo que prende o Espírito à teia de
reencarnações corretivas e perigosas.
Raros homens se tocam da “tristeza segundo Deus”. Muito poucos
contemplam a si próprios, considerando a extensão das falhas que lhes dizem
respeito, em marcha para a restauração da vida, no presente e no porvir. Quem
avança por esse caminho redentor, se chora jamais atinge o plano do soluço
enfermiço e da inutilidade, porque sabe reajustar-se, valendo-se do tempo, a
golpes benditos de esforço para as novas edificações do destino.
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