Tudo o que
temos, na alma e no corpo, todos os bens que possuímos, internos e externos,
naturais e sobrenaturais, todos são benefícios vossos, e outras tantas provas
de vossa bondade, liberalidade e munificência, que de vós todos os bens
recebemos.
E
ainda que este receba mais e outros menos, tudo é vosso, e sem vós ninguém pode
alcançar a menor coisa.
E
aquele que recebeu mais não pode gloriar-se de seu merecimento, nem elevar-se
acima dos outros, nem desprezar o menor; porque só é maior e melhor aquele que
menos atribui a si, e é mais humilde e fervoroso em vos agradecer.
E quem se
considera mais vil e se julga o mais indigno de todos é o mais apto para
receber maiores dons.
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