Homens de fé
“Todo aquele, pois, que
escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente
que edificou a sua casa sobre a rocha.” – Jesus. (Mateus, 7:24.)
Os
grandes pregadores do Evangelho sempre foram interpretados à conta de
expressões máximas do Cristianismo, na galeria dos tipos veneráveis da fé;
entretanto, isso somente aconteceu quando os instrumentos da verdade,
efetivamente, não olvidaram a vigilância indispensável ao justo testemunho.
É
interessante verificar que o Mestre destaca, entre todos os discípulos, aquele
que lhe ouve os ensinamentos e os pratica. Daí se conclui que os homens de fé
não são aqueles apenas palavrosos e entusiastas, mas os que são portadores
igualmente da atenção e da boa vontade, perante as lições de Jesus, examinando
lhes o conteúdo espiritual para o trabalho de aplicação no esforço diário.
Reconforta-nos
assinalar que todas as criaturas em serviço no campo evangélico seguirão para
as maravilhas interiores da fé. Todavia, cabe-nos salientar, em todos os
tempos, o subido valor dos homens moderados que, registrando os ensinos e
avisos da Boa Nova, cuidam desvelados, da solução de todos os problemas do dia
ou da ocasião, sem permitir que suas edificações individuais se processem longe
das bases cristãs imprescindíveis.
Em todos
os serviços, o concurso da palavra é sagrado e indispensável, mas aprendiz
algum deverá esquecer o sublime valor do silêncio, há seu tempo, na obra
superior do aperfeiçoamento de si mesmo, a fim de que a ponderação se faça
ouvida, dentro da própria alma, norteando-lhe os destinos.
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