Com caridade
“Todas
as vossas coisas sejam feitas com caridade.” – Paulo. (1ª Epístola aos
Coríntios, 16:14.)
Ainda
existe muita gente que não entende outra caridade, além daquela que se veste de
trajes humildes aos sábados ou domingos para repartir algum pão com os desfavorecidos
da sorte, que aguarda calamidades públicas para manifestar-se ou que lança
apelos comovedores nos cartazes da imprensa.
Não
podemos discutir as intenções louváveis desse ou daquele grupo de pessoas;
contudo, cabe-nos reconhecer que o dom sublime é de sublime extensão.
Paulo
indica que a caridade, expressando amor cristão, deve abranger todas as
manifestações de nossa vida.
Estender
a mão e distribuir reconforto é iniciar a execução da virtude excelsa. Todas as
potências do espírito, no entanto, devem ajustar-se ao preceito divino, porque
há caridade em falar e ouvir, impedir e favorecer, esquecer e recordar. Tempo
virá em que a boca, os ouvidos e os pés serão aliados das mãos fraternas nos
serviços do bem supremo.
Cada
pessoa, como cada coisa, necessita da contribuição da bondade, de modo
particular.
Homens
que dirigem ou que obedecem reclamam-lhe o concurso santo, a fim de que sejam
esclarecidos no departamento da Casa de Deus, em que se encontram. Sem amor
sublimado, haverá sempre obscuridade, gerando complicações.
Desempenha
tuas mínimas tarefas com caridade, desde agora. Se não encontras retribuição
espiritual, no domínio do entendimento, em sentido imediato, sabes que o Pai
acompanha todos os filhos devotadamente.
Há
pedras e espinheiros? Fixa-te em Jesus e passa.
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