domingo, 16 de outubro de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO  28
COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS
Introdução 
1 - Preces em geral;     
2 - Preces para si mesmo;            
3 - Preces pelos encarnados;
4 - Preces pelos desencarnados;   
5 - Preces pelos doentes e os obsedados.         
1 PRECES EM GERAL
5. PELOS DOENTES E OBSEDIADOS
Pelos doentes
79. Prece (pelo doente)
Meu Deus, vossas vontades são impenetráveis, e, em vossa sabedoria, entendestes que... Fosse atingido (a) pela doença. Lançai, eu vos suplico, um olhar de compaixão sobre seus sofrimentos e dignai-vos a colocar fim a isso.
Bons Espíritos, ministros do Todo Poderoso, reforçai, eu vos peço, meu desejo de aliviá-lo (a); dirigi meu pensamento a fim de que vá derramar um bálsamo salutar sobre seu corpo e a consolação em sua alma.
Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus; dai-lhe a força para suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto dessa prova. (Veja neste Capítulo a prece v: 57.)
80. Prece (para o médium curador)
Meu Deus, se vos dignardes servir-vos de mim, mesmo indigno como sou, posso curar este sofrimento, se essa é vossa vontade, pois tenho fé em Vós; mas sem Vós não sou nada. Permiti aos bons Espíritos me transmitam os fluidos salutares, a fim de que eu os possa doar a este doente, e desviai de mim todo pensamento de orgulho e de egoísmo que poderia alterar a pureza desta ação.
Pelos obsidiados
81. Instrução Preliminar
A obsessão é a ação continuada que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo. Apresenta características muito diversas, desde a simples influência moral, sem sinais exteriores que se percebam, até a completa perturbação do organismo e das faculdades mentais.
Ela obstrui todas as faculdades mediúnicas. Na mediunidade psicográfica, isto é, da escrita, ela se traduz pela teimosia de um Espírito em se manifestar, não permitindo que outros se manifestem.
Ao redor da Terra, há grande quantidade de maus Espíritos, devido à inferioridade moral dos seus habitantes. Sua ação maléfica faz parte dos flagelos dos quais a Humanidade é o alvo na Terra. A obsessão, como as doenças, e como todas as tribulações da vida, deve, pois, ser considerada como uma prova ou uma expiação, e aceita como tal.
Da mesma forma que as doenças são o resultado das imperfeições físicas que tornam o corpo acessível às más influências exteriores, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral que dá acesso a um Espírito mau. A uma causa física se opõe uma força física; a uma causa moral é preciso opor uma força moral. Para se preservar das doenças, fortifica-se o corpo; para se garantir contra a obsessão, é preciso fortificar a alma; daí, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar a sua própria melhoria, o que muitas vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de pessoas estranhas. Esse socorro torna-se necessário quando a obsessão• degenera em subjugação• e em possessão•, porque, o paciente perde, por vezes, à vontade e o livre-arbítrio.
A obsessão é quase sempre o resultado de uma vingança exercida por um Espírito e que muitas vezes tem sua origem nas relações que o obsedados teve com ele em uma existência anterior. (Veja nesta obra Caps. 10:6; e 12:5 e 6.)
Nos casos de obsessão grave, o obsidiado está como que envolvido e impregnado por um mal fluido que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É desse fluido que é preciso livrá-lo; mas um mal fluido não pode ser repelido por um igualmente mau. Por uma ação idêntica à do médium curador nos casos de doenças, é preciso expulsar o fluido mau com a ajuda de um fluido bom, que produz de certo modo o efeito semelhante ao de um reagente. Essa é a ação mecânica, mas não é suficiente; é preciso também, e, sobretudo, agir sobre o ser (Espírito) inteligente, com o qual é preciso falar com autoridade, e essa autoridade só é dada pela superioridade moral; quanto maior ela for, maior será a autoridade.
Ainda não é tudo. Para assegurar a libertação, é preciso levar o Espírito perverso a renunciar às suas más intenções; é preciso fazer nele nascer o arrependimento e o desejo do bem, com a ajuda de instruções habilmente dirigidas, nas evocações particulares feitas visando à sua educação moral. Então, pode-se ter a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.
A tarefa torna-se mais fácil quando o obsidiado, ao compreender sua situação, colabora com boa vontade e com suas preces. Dá-se o contrário quando o obsidiado, seduzido pelo Espírito enganador, ilude-se pelas qualidades daquele que o domina e se satisfaz no erro onde este último o lança; então, longe de ajudar, recusa toda assistência. É o caso da fascinação*, sempre mais difícil de resolver do que a subjugação mais violenta.
Em todos os casos obsessivos, a prece é o mais poderoso auxiliar na ação de esclarecimento do Espírito obsessor. (Consulte O Livro dos Médiuns, Cap. 23.)
CONTINUA AMANHA

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