O EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO 28
COLETÂNEA
DE PRECES ESPÍRITAS
Introdução
1 - Preces em geral;
2 - Preces para si mesmo;
3 - Preces pelos encarnados;
4 - Preces pelos desencarnados;
5 - Preces pelos doentes e os obsedados.
1 PRECES EM
GERAL
Reuniões Espíritas
10. Prece
Deus Todo-Poderoso, permiti aos bons Espíritos me
assistirem na comunicação que solicito. Preservai-me da presunção de me julgar resguardado
dos maus Espíritos; do orgulho que poderia me induzir ao erro sobre o valor do
que obtenha; de todo sentimento contrário à caridade com relação aos outros
médiuns. Se for induzido ao erro, inspirai a alguém o pensamento de me
advertir, e a mim a humildade que me fará aceitar a crítica com gratidão e
tomar para mim mesmo, e não para os outros, os conselhos que me quiseram ditar
os bons Espíritos.
Se for tentado a abusar, no que quer que seja, ou me
envaidecer por causa do dom que vós me concedestes, eu vos suplico para
retirá-la de mim, antes de permitir que seja desviada de seu objetivo
providencial, que é o bem de todos e meu próprio adiantamento moral.
2. PRECES
PARA SI MESMO
Aos anjos guardiães e aos espíritos
protetores
11. Instrução Preliminar
Todos nós temos um bom Espírito que está ligado a nós
desde nosso nascimento e que nos tomou sob sua proteção. Desempenha junto de nós
a missão de um pai junto a um filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do
progresso no decurso das provas da vida. Fica feliz quando correspondemos aos
seus cuidados e sofre quando nos vê fracassar.
Seu nome pouco importa, pois pode não ter nenhum nome
conhecido na Terra. Nós o invocamos, então, como nosso anjo guardião, nosso bom
amigo espiritual. Podemos até mesmo invocá-lo sob o nome de um Espírito
superior, pelo qual sentimos particularmente uma simpatia especial. Além do
anjo guardião, que sempre é um Espírito superior, temos os Espíritos protetores
que, embora menos elevados, são igualmente bons e generosos. Eles são,
geralmente, parentes, amigos ou quaisquer pessoas que não conhecemos em nossa
existência atual. Eles nos ajudam pelos seus conselhos, e muitas vezes
intervindo nos atos de nossa vida.
Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por
certa semelhança de gostos e tendências. Podem ser bons ou maus, conforme a
natureza das nossas inclinações, que os atraem para nós.
Os Espíritos sedutores se esforçam para nos desviar do
caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Eles se aproveitam de todas as
nossas fraquezas e também de tantas outras portas abertas que lhes dão acesso à
nossa alma. Há os que se agarram a nós como a uma presa, mas se afastam quando reconhecem sua impotência
para lutar contra a nossa
vontade.
Deus nos deu um guia principal e superior, em nosso anjo
guardião, e guias secundários nos Espíritos protetores e familiares. É um erro
acreditar que forçosamente temos
um mau Espírito colocado perto de nós para contrabalançar as boas influências.
Os maus Espíritos vêm voluntariamente,
desde que encontrem acesso em nós, pela nossa fraqueza ou pela nossa
negligência em seguir as inspirações dos bons Espíritos. Portanto, somos nós
que os atraímos. Resulta disso que nunca se está privado da assistência dos
bons Espíritos, e depende de nós o afastamento dos maus. Por suas imperfeições,
o homem é o causador das misérias que suporta; ele é, na maioria das vezes, seu
próprio mau Espírito que ele pensa que o atormenta. (Veja nesta obra Cap. 5:4.)
A prece aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores
deve ter por objetivo solicitar sua intervenção junto a Deus, para pedir-lhes
força para resistir às más sugestões e sua assistência nas necessidades da
vida.
CONTINUA
AMANHA
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