sexta-feira, 16 de setembro de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO  28
COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS
Introdução 
1 - Preces em geral;     
2 - Preces para si mesmo;            
3 - Preces pelos encarnados;
4 - Preces pelos desencarnados;
5 - Preces pelos doentes e os obsedados.
1 PRECES EM GERAL
Oração Dominical
2 Instrução Preliminar
3.4. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje!
Na caridade, nos ensinastes a maior das leis; mas a caridade não consiste somente em amparar ao semelhante na necessidade; consiste também no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos vossa indulgência, se nós mesmos não usássemos dela para com aqueles dos quais temos do que nos queixar?
Dai-nos, meu Deus, a força para apagar em nossa alma todo o ressentimento, todo o ódio e todo o rancor. Fazei com que a morte não nos surpreenda com nenhum desejo de vingança no coração. Se for de vossa vontade nos retirar hoje mesmo da Terra, fazei com que possamos nos apresentar diante de vós puros, libertos de ódios, como o Cristo, cujas últimas palavras foram de perdão em favor dos seus martirizadores.
(Veja nesta obra Cap. 10.)
As perseguições que os maus nos fazem suportar são parte das nossas provas terrenas. Devemos aceitá-las sem lamentações, como todas as outras provas, e não amaldiçoar aqueles que com suas maldades nos dão a oportunidade de perdoar-lhes, abrindo-nos o caminho da felicidade eterna, já que nos dissestes pelo ensinamento de Jesus: Bem-aventurados os que sofrem pela justiça! Bendigamos a mão que nos fere e nos humilha, porque sabemos que as angústias do corpo fortalecem nossa alma, e seremos glorificados em nossa humildade. (Veja nesta obra Cap. 12:4.)
Abençoado seja o vosso nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada após a morte. Que encontraremos em outras existências os meios de resgatar e reparar nossas faltas passadas, e de cumprir, em uma nova vida, o que não pudemos fazer nesta para o nosso adiantamento. (Veja nesta obra Caps. 4; e 5:5.)
Assim se explicam todas as desigualdades aparentes da vida terrena.
É a luz lançada sobre nosso passado e nosso futuro o sinal evidente de vossa soberana justiça e de vossa bondade infinita.
3.6. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal!(1)
Dai-nos, Senhor, a força para resistir às sugestões dos maus Espíritos que, inspirando-nos maus pensamentos, tentam nos desviar do caminho do bem.
Somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. A principal causa do mal está em nós mesmos, e os maus Espíritos apenas se aproveitam de nossas más inclinações e vícios para nos tentar.
Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, conquanto são impotentes e renunciam a qualquer tentativa contra os seres
(1) Algumas traduções trazem: Não nos induzas à tentação (et ne nos inducas in tentationem); essa expressão daria a entender que a tentação vem de Deus, que incita voluntariamente os homens à prática do mal, pensamento ultrajante e insultuoso que assemelharia Deus a Satã e que não pode ter sido o de Jesus, porque está de acordo com a doutrina comum sobre o papel dos demônios. (Consulte O Céu e o Inferno, Cap. 10, Demônios.)
CONTINUA AMANHA

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