O EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO 28
COLETÂNEA
DE PRECES ESPÍRITAS
Introdução
1 - Preces em geral;
2 - Preces para si mesmo;
3 - Preces pelos encarnados;
4 - Preces pelos desencarnados;
5 - Preces pelos doentes e os obsedados.
1 PRECES EM
GERAL
Oração Dominical
2 Instrução Preliminar
3.4. O
pão nosso de cada dia, nos dai hoje!
Quantos são os que caem vencidos por sua própria culpa,
por seu descuido, sua imprevidência ou sua ambição, e por não quererem se contentar
com o que lhes destes. Estes são os que fazem a sua própria desgraça e não têm
o direito de se lamentar, já que são punidos naquilo mesmo em que pecaram.
Apesar disso, nem a estes abandonais, pois sois infinitamente misericordiosos;
vós lhes estendeis a mão em socorro desde que, como o filho pródigo•, retornem
sinceramente a vós. (Vejanesta
obra Cap. 5:4.)
Antes de nos lamentar da nossa sorte, perguntemo-nos se
ela não é obra nossa. Perguntemo-nos se a cada infelicidade que nos chega não dependia
de nós evitá-la, e consideremos também que Deus nos deu a inteligência para nos
tirar do lamaçal e que depende de nós fazer bom uso dela.
Uma vez que na Terra o homem se acha submetido à lei do
trabalho, dai-nos a coragem e a força de cumpri-la. Dai-nos também a prudência,
a previdência e a moderação, para que não venhamos a perder os seus frutos.
Dai-nos, Senhor, nosso pão de cada dia, ou seja, os meios
de adquirir, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, pois ninguém tem o direito
de reclamar o desnecessário.
Se o trabalho nos é impossível, confiamo-nos à vossa
Divina Providência.
Se está em vossa vontade nos provar pelas mais duras
privações, apesar de nossos esforços, nós as aceitamos como uma justa expiação das
faltas que tenhamos cometido nesta vida ou numa outra anterior, pois sois
justo. Sabemos que não há sofrimentos que não sejam merecidos e que nunca há
punições sem causa.
Preservai-nos, meu Deus, de invejar aqueles que possuem o
que não temos, e nem mesmo invejar os que têm o excessivo quando nos falte o
necessário. Perdoai-lhes, se esquecem da lei da caridade e de amor ao próximo
que lhes ensinastes. (Veja nesta
obra Cap. 16:8.)
Afastai também de nós o pensamento de negar vossa justiça,
ao ver a prosperidade do mau e a infelicidade que, por vezes, aflige o homem de
bem. Graças às novas luzes que nos destes, sabemos agora que vossa justiça sempre
se cumpre e não falha com ninguém, porque a prosperidade material do mau é tão
transitória e passageira quanto a sua existência corporal, e que terá que
passar por reencarnações dolorosas, enquanto a alegria reservada àqueles que
sofrem com resignação será eterna. (Veja
nesta obra Cap. 5:7, 9, 12, 18.)
3.5. Perdoai
nossas dívidas como nós às perdoamos àqueles que nos devem! – Perdoai nossas
ofensas como nós perdoamos àqueles que nos ofenderam!
Cada uma de nossas infrações às vossas leis, Senhor, é uma
ofensa que vos fazemos, e uma dívida contraída que cedo ou tarde será preciso
resgatar. Solicitamos o perdão de vossa infinita misericórdia e vos prometemos
empregar nossos esforços para não contrair novas dívidas.
CONTINUA
AMANHA
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