domingo, 7 de agosto de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO  21
HAVERÁ FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS
Conhece-se a árvore pelos frutos
Missão dos profetas •
Prodígios dos falsos profetas
Não acrediteis em todos os Espíritos
Instruções dos Espíritos:
 Os falsos profetas
Características do verdadeiro profeta
Os falsos profetas da erraticidade•
Jeremias e os falsos profetas
NÃO ACREDITEIS EM TODOS OS ESPÍRITOS
6. Meus bem-amados, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (João, 1ª. Epístola, 4:1)
7. Os fenômenos espíritas, longe de confirmarem os falsos cristos e os falsos profetas, como algumas pessoas gostam de dizer, vêm, ao contrário, dar-lhes o golpe mortal. Não peçais ao Espiritismo milagres nem prodígios, pois ele declara formalmente que não os produz. Assim como a Física, a Química, a Astronomia e a Geologia vieram revelar as leis do mundo material, ele vem revelar outras leis desconhecidas, aquelas que regem as relações entre o mundo corporal e o mundo espiritual, e que, tanto quanto as leis científicas são leis da Natureza.
Ao explicar certa ordem de fenômenos até então incompreendidos, o Espiritismo destrói o que ainda permanecia sob o domínio do maravilhoso. Aqueles que estivessem tentados a explorar esses fenômenos em seu proveito, fazendo-se passar por messias de Deus, não poderiam abusar por muito tempo da credulidade, e logo seriam desmascarados. Aliás, como já ficou dito, só esses fenômenos por si mesmos nada provam: a missão se prova por efeitos morais que nem todos podem produzir. Eis um dos resultados do desenvolvimento da Ciência Espírita; pesquisando a causa de certos fenômenos, ela levanta o véu de muitos mistérios. Aqueles que preferem a obscuridade à luz são os únicos interessados em combatê-la; mas a verdade é como o sol: dissipa os nevoeiros mais densos.
O Espiritismo vem revelar  outra categoria bem mais perigosa de falsos cristos e de falsos profetas, que se encontram não entre os homens, mas entre os desencarnados: é a dos Espíritos embusteiros, hipócritas, orgulhosos e falsos sábios, que, da Terra, passaram para a erraticidade•, e se disfarçam com nomes veneráveis para procurar, disfarçados pela máscara com que se cobrem, tornar suas ideias aceitáveis, frequentemente as mais extravagantes e absurdas. Antes que as relações mediúnicas fossem conhecidas, eles atuavam com menos ostentação, menos pompa, pela inspiração, pela mediunidade inconsciente, auditiva ou de incorporação. O número daqueles que, em diversas épocas, mas principalmente nesses últimos tempos, se apresentaram como uns dos antigos profetas, como o Cristo, como Maria, mãe do Cristo, e até mesmo como Deus, é considerável. O apóstolo João nos previne contra eles quando diz: Meus bem-amados, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus; pois muitos falsos profetas têm surgido no mundo. O Espiritismo dá os meios de pô-los à prova ao indicar as características pelas quais se reconhecem os bons Espíritos, características sempre morais e nunca materiais. (1) É para distinguir entre os bons e os maus Espíritos que podem, sobretudo, se aplicar estas palavras de Jesus: Reconhece-se a qualidade da árvore pelo seu fruto; uma boa árvore não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não pode produzir bons frutos. Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como a uma árvore pela qualidade de seus frutos.
CONTINUA AMANHA

Nenhum comentário: