sábado, 9 de julho de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO 17
SEDE PERFEITOS
Características da perfeição
O homem de bem • Os bons espíritas • Parábola do semeador
Instruções dos Espíritos: O dever • A virtude
Os superiores e os inferiores • O homem no mundo
Cuidar do corpo e do Espírito
CARACTERÍSTICAS DA PERFEIÇÃO
1. Amai aos vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e vos caluniam; pois, se amais apenas àqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos também não fazem isso? E se apenas saudardes vossos irmãos, o que fazeis mais que os outros? Os pagãos não fazem o mesmo? Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito. (Mateus, 5:44, 46 a 48)
2. Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas; assim, este ensinamento moral: Sede perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito, tomado ao pé da letra, dá a entender a possibilidade de se atingir a perfeição absoluta. Se fosse dado à criatura ser tão perfeita quanto o Criador, ela O igualaria, o que é inadmissível. Mas os homens, aos quais Jesus se dirigia, não teriam compreendido essa questão; por isso, Ele se limitou a apresentar-lhes um modelo e dizer que se esforçassem para atingi-lo.
É preciso entender por estas palavras a perfeição relativa que a Humanidade é capaz de compreender e que mais a aproxima da Divindade.
Em que consiste essa perfeição? Jesus o diz: Amar aos inimigos, fazer o bem àqueles que nos odeiam, orar por aqueles que nos perseguem.
Ele mostra que a essência da perfeição é a caridade em sua mais ampla significação, porque define a prática de todas as outras virtudes.
De fato, se observarmos as consequências de todos os vícios e até mesmo dos pequenos defeitos, reconheceremos que não há nenhum que não altere de alguma forma, um pouco mais, um pouco menos, o sentimento da caridade, porque todos têm o seu princípio no egoísmo e no orgulho, que são sua negação; visto que o que estimula exageradamente o sentimento da personalidade destrói, ou pelo menos enfraquece os princípios da verdadeira caridade, que são: a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento. O amor ao próximo, levado até o amar aos inimigos, não podendo se aliar a nenhum defeito contrário à caridade, é, por isso mesmo, sempre o indício de uma maior ou menor superioridade moral; de onde resulta que o grau de perfeição se dá em razão da extensão desse amor. Eis porque Jesus, após ter dado a seus discípulos as regras da caridade, no que ela tem de mais sublime, disse: Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito.
CONTINUA AMANHA

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