quinta-feira, 21 de julho de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO 18
MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
Parábola da festa de núpcias    
A porta estreita
Nem todos que dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no Reino dos Céus •
A quem muito foi dado muito será pedido   
Instruções dos Espíritos:
Será dado àquele que tem
Reconhece-se o cristão por suas obras
A PORTA ESTREITA
3. Entrai pela porta estreita, pois a porta da perdição é larga e o caminho que a ela conduz é espaçoso, e há muitos que por ela entram.
Como a porta da vida é pequena! Como o caminho que a ela conduz é estreito! E como há poucos que a encontram! (Mateus, 7:13 e 14)
4. Alguém da multidão Lhe perguntou: Senhor, são poucos os que se salvam? Ele respondeu: Fazei esforços para entrardes pela porta estreita, pois vos asseguro que muitos procurarão por ela entrar, e não poderão. E quando o pai de família tiver entrado, e tiver fechado a porta, e que, estando do lado de fora, começardes a bater à porta dizendo: Senhor, abre-nos; Ele vos responderá: Eu não sei de onde sois. Então, recomeçareis a dizer: Comemos e bebemos em vossa presença, e ensinastes em nossas praças públicas. E Ele vos responderá: Não sei de onde sois; afastai-vos de mim, vós todos que cometeis iniquidades. E então haverá choros e ranger de dentes quando virdes que Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas estarão no reino de Deus, e que vós outros ficareis excluídos. Virão do Oriente e do Ocidente, do Setentrião* e do Meio-dia*, muitos que terão lugar na festa do reino de Deus. Então, aqueles que forem os últimos serão os primeiros, e os que forem os primeiros serão os últimos. (Lucas, 13:23 a 30)
5. Larga é a porta da perdição, porque as más paixões são numerosas e o caminho do mal é frequentado pela maioria. A da salvação é estreita, pois o homem que quer transpô-la deve fazer grandes esforços para vencer suas más tendências, e poucos se submetem a isso; é o complemento do ensinamento moral: muitos são os chamados e poucos os escolhidos.
Tal é o estado atual da Humanidade terrena, pois, sendo a Terra um mundo de expiação, nela o mal predomina, mas quando se transformar,
o caminho do bem será o mais frequentado. Este ensinamento deve ser entendido na sua verdadeira significação e não no sentido que as palavras expressam. Se fosse esse o estado normal da Humanidade, Deus teria voluntariamente condenado à perdição a imensa maioria de suas criaturas; suposição inadmissível, desde que se reconheça que Deus é todo justiça e bondade.
Mas de quais faltas esta Humanidade seria culpada para merecer uma sorte tão triste, no presente e no futuro, se estivesse na sua totalidade relegada à Terra e se a alma não tivesse tido outras existências?
Por que tantos entraves no caminho? Por que essa porta tão estreita, para ser transposta por tão poucos, se a sorte da alma está definitivamente fixada após a morte? É assim que, com a ideia de uma única vida, o homem está sempre em contradição consigo mesmo e com a justiça de Deus. Com a vivência anterior da alma e a pluralidade dos mundos, o horizonte se alarga; a luz ilumina os pontos menos esclarecidos da fé; o presente e o futuro tornam-se solidários com o passado e, então, só assim se pode compreender toda a grandeza, toda a verdade e toda a sabedoria dos ensinamentos morais do Cristo.
CONTINUA AMANHA

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