segunda-feira, 16 de maio de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO  12
AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
Pagar o mal com o bem
Os inimigos desencarnados
Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra.

Instruções dos Espíritos:
A vingança • O ódio • O duelo.

PAGAR O MAL COM O BEM

Para aquele que crê e, especialmente, para o espírita, a maneira de ver é completamente diferente, pois observa as coisas com as vistas do passado e sobre o futuro, e percebe que a vida presente não é natural encontrar nela homens maus e perversos; que as maldades das quais é vítima fazem parte de provas que deve passar, e essa noção mais esclarecida que tem o faz ver os problemas da vida de forma menos cruel, venham eles dos homens ou das coisas. E se ele não reclama das provas, não deve reclamar contra aqueles que dela são os instrumentos. Se, ao invés de se lamentar, agradecer a Deus por pô-lo à prova, deve agradecer a mão que lhe fornece a ocasião de mostrar sua paciência e sua resignação. Este pensamento o leva a perdoar naturalmente e o faz sentir que, quanto mais generoso for, mais se engrandece aos seus próprios olhos e fica fora do alcance do ódio do seu inimigo.
O homem que ocupa no mundo uma posição de destaque não se ofende com insultos dos seus inferiores. Assim ocorre com aquele que se eleva, no mundo moral, acima da Humanidade material. Ele compreende que o ódio e o rancor o fariam sentir-se desprezível e o rebaixariam. Portanto, para ser superior a seu adversário, é preciso que tenha a alma maior, mais nobre e mais generosa.
OS INIMIGOS DESENCARNADOS
5. O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os seus inimigos. Primeiramente, sabe que a maldade não é o estado permanente dos homens, mas que é devida a uma imperfeição momentânea e, do mesmo modo que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau um dia reconhecerá os seus erros e se tornará bom.
Sabe também que a morte apenas o livra da presença material de seu inimigo e que este pode persegui-lo com seu ódio, mesmo após ter deixado a Terra. Sabe que qualquer vingança que faça não atingirá o seu objetivo, ao contrário, ela terá por efeito produzir uma irritação ainda maior, capaz de passar de uma existência à outra. Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pelas leis que regem as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão extinguir o ódio com sangue é completamente falsa, pois a verdade é que o sangue realimenta o ódio, mesmo além túmulo, na erraticidade.
O Espiritismo apresenta, em vista disto, um argumento positivo, uma utilidade prática no perdão e no sublime ensinamento do Cristo:
Amai os vossos inimigos. De fato, não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto. Pelas boas ações, elimina-se o motivo da vingança contra um inimigo e pode-se fazer dele um amigo antes e depois da sua morte. Com os maus procedimentos o homem irrita seu inimigo, que então se constitui em instrumento da justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.
6. Podemos assim ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados.
Os inimigos do mundo invisível manifestam sua maldade
CONTINUA AMANHA

Nenhum comentário: