domingo, 17 de abril de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO   9
BEM-AVENTURADOS AQUELES QUE SÃO MANSOS E PACÍFICOS

Injúrias e violências
Instruções dos Espíritos: A afabilidade e a doçura
A paciência • Obediência e resignação • A cólera
CONTINUAÇÃO
INJURIAS E VIOLÊNCIAS

5. Mas como entender o significado destas palavras: Bem-aventurados aqueles que são mansos, porque possuirão a Terra, se Jesus havia recomendado renunciar aos bens desse mundo e prometia os do Céu?
O homem, enquanto aguarda os bens do Céu, tem necessidade dos da Terra para viver. O que Jesus recomenda é que não se dê aos bens da Terra mais importância do que aos do Céu.
Por estas palavras, Jesus quis dizer que, até agora, os bens da Terra foram um privilégio exclusivo dos quais os violentos se apossaram, em prejuízo daqueles que são mansos e pacíficos; que frequentemente estes não têm o necessário, enquanto os outros têm em excesso. Promete Jesus que a justiça lhes será feita assim na Terra como no Céu; porque eles serão chamados filhos de Deus. Quando a lei do amor e da caridade for a lei da Humanidade, não havendo mais egoísmo, o fraco e o pacífico não serão mais explorados nem esmagados pelo forte e pelo violento. Assim será a Terra, quando, de acordo com a lei do progresso e a promessa de Jesus, ela se tornar um mundo feliz em razão do afastamento dos maus.

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

A AFABILIDADE E A DOÇURA
Lázaro - Paris, 1861

6. A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são as formas de sua manifestação. Entretanto, nem sempre se deve confiar nas aparências; a educação e a vivência do mundo podem dar o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja fingida bondade nada mais é do que uma máscara para o exterior, uma roupagem, cuja aparência bem talhada e calculada disfarça as deformidades escondidas! O mundo está repleto de pessoas que têm o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são mansas sob a condição de nada lhes machucar, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua dourada, quando falam face a face, se transforma em dardo envenenado, quando estão por detrás.
A essa classe pertencem ainda aqueles homens benignos por fora e que, tiranos domésticos, fazem sua família e seus subordinados sofrer com o peso de seu orgulho e de sua tirania, querendo compensar assim o constrangimento a que se submetem fora de casa. Não ousando agir autoritariamente com estranhos, que os recolocariam no seu lugar, querem pelo menos ser temidos pelos que não podem resistir- lhes. Sua vaidade alegra-se por poderem dizer: “Aqui, eu mando e sou obedecido”; sem se lembrar de que poderiam acrescentar com mais razão: “E sou detestado”
CONTINUA AMANHÃ

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