O EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO 6
O CRISTO
CONSOLADOR
O
jugo* leve - O Consolador prometido*
Instruções dos Espíritos: O advento do Espírito de Verdade
O CONSOLADOR PROMETIDO
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
O ADVENTO*
DO ESPÍRITO DE VERDADE
O Espírito de Verdade - Paris, 1860.
Mas os homens ingratos se desviaram do caminho reto e
largo que conduz ao reino de meu Pai e se perderam nos ásperos atalhos da incredulidade.
Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos
outros, mortos e vivos, ou seja, mortos segundo a carne, pois a morte não
existe, socorrei-vos, e que não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a voz
daqueles que não estão mais na Terra se faça ouvir para vos gritar: Orai e
acreditai! Pois a morte é a ressurreição e a vida é a prova escolhida durante a
qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e se desenvolver como o cedro.
Homens fracos, que percebeis as sombras de vossas
inteligências, não afasteis a tocha que a clemência divina coloca nas vossas mãos
para iluminar vosso caminho e vos reconduzir, crianças perdidas, aos braços de
vosso Pai.
Sinto-me compadecido pelas vossas misérias, pelas vossas
fraquezas imensas, para não estender uma mão segura aos infelizes desgarrados
que, vendo o Céu, caem no abismo do erro. Acreditai, amai, meditai sobre as
coisas que vos são reveladas. Não mistureis o joio ao bom grão, as utopias, ou
seja, as mentiras ilusórias, com as verdades.
Espíritas!
Amai-vos, eis o
primeiro ensinamento; instruí-vos, eis
o segundo.
Todas as verdades se encontram no Cristianismo. Os erros
que nele se enraizaram são de origem humana. Eis que de além-túmulo, que acreditáveis
ser o nada, vozes vos gritam: Irmãos, nada tem fim; Jesus Cristo é o vencedor
do mal; sede vós os vencedores da incredulidade.
O Espírito de Verdade - Paris, 1861.
6. Venho ensinar e consolar os pobres deserdados. Venho lhes dizer
que elevem sua resignação à altura de suas provas. Que chorem, pois a dor foi
consagrada no Jardim das Oliveiras, mas que esperem, pois os anjos consoladores
virão enxugar suas lágrimas.
Trabalhadores traçai vosso sulco; recomeçai no dia
seguinte a rude jornada da véspera. O trabalho de vossas mãos fornece o pão terreno
a vossos corpos, mas vossas almas não estão esquecidas. Eu, o divino jardineiro
cultiva-as no silêncio de vossos pensamentos. Quando soar a hora do repouso,
quando o fio da vida escapar de vossas mãos e os vossos olhos se fecharem à
luz, sentireis surgir e germinar em vós minha preciosa semente. Nada está perdido
no reino de nosso Pai, e vossos suores, vossas misérias formam o tesouro que
deve vos tornar ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas e
onde o mais desprovido dentre todos vós será, talvez, o mais resplandecente.
Eu vos digo em verdade, aqueles que carregam seus fardos e
que assistem os seus irmãos são meus bem-amados. Instruí-vos na preciosa
Doutrina Espírita, que acaba com o erro das vossas revoltas e que vos ensina o
objetivo sublime da provação humana. Como o vento varre a poeira, que o sopro
dos Espíritos elimine vossa inveja
CONTINUA AMANHÃ
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