quarta-feira, 2 de março de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO   5 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
CONTINUAÇÃO
CAUSAS ANTERIORES DAS AFLIÇÕES
de elevação, mas, querendo avançar ainda mais, solicita uma missão, uma tarefa a cumprir, da qual tanto mais será recompensado, se sair vitorioso, quanto mais difícil tiver sido a luta para vencê-la. Tais são essas pessoas de tendências naturalmente boas, de alma elevada, que têm nobres sentimentos, que parecem não ter trazido nada de mau de sua existência anterior e que suportam com uma resignação cristã as maiores dores, pedindo a Deus coragem para suportá-las sem lamentações. Ao contrário, podem-se considerar como expiações as aflições que provocam queixas e lamentos e fazem o homem se revoltar contra Deus.
Sem dúvida, o sofrimento sem lamentações pode ser uma expiação, mas é um sinal de que foi escolhido voluntariamente e não imposto. É uma prova de uma firme decisão, o que é um indício de progresso.
10. Os Espíritos só podem alcançar a perfeita felicidade quando são puros: qualquer impureza lhes impede a entrada nos mundos felizes. É como se fossem os passageiros de um navio atingido pela peste, aos quais a entrada numa cidade é interditada até que eles estejam descontaminados, purificados. Nas suas diversas existências corporais é que os Espíritos se livram, pouco a pouco, de suas imperfeições. As provas da vida fazem avançar quando são bem suportadas. Como expiações, elas apagam as faltas e purificam.
São os remédios que limpam a chaga e curam o doente; e quanto maior o mal, mais o remédio deve ser eficiente. Aquele, pois, que sofre muito deve dizer que tinha muito a expiar e se alegrar de ser curado logo. Depende dele, de sua resignação, tornar esse sofrimento proveitoso e não perder o seu fruto pelas lamentações. Caso contrário, terá de recomeçar.

ESQUECIMENTO DO PASSADO

11. É sem razão que se aponta o fato de o Espírito não se lembrar das suas vidas anteriores como um obstáculo para que ele possa tirar proveito das experiências que nelas viveu. Se Deus julgou conveniente lançar um véu sobre o passado, é porque isso deve ser útil. De fato, essa lembrança provocaria inconvenientes muito graves; poderia, em alguns casos, nos humilhar muito, ou ainda excitar nosso orgulho e, por isso mesmo, dificultar nosso livre-arbítrio•. Em outros casos ocasionaria inevitável perturbação às relações sociais.
Muitas vezes, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu e se encontra relacionado com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se reconhecesse nelas as que odiou, talvez seu ódio se revelasse outra vez, e sempre se sentiria humilhado diante daqueles que tivesse ofendido.
CONTINUA AMANHÃ

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