quinta-feira, 10 de março de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
CAPÍTULO   5 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
CONTINUAÇÃO
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO
François Nicolas-Madeleine - Cardeal Morlot, Paris, 1863.
vossos corações se elevem a esse grandioso objetivo de preparar, para as gerações futuras, um mundo onde a felicidade não será mais uma palavra sem valor.
PERDA DAS PESSOAS AMADAS.
MORTES PREMATURAS
Sansão, antigo membro da Sociedade Espírita de Paris - Paris, 1863.
21. Quando a morte se faz presente nas vossas famílias, levando sem critério os jovens antes dos velhos, dizeis muitas vezes: “Deus não é justo, já que sacrifica aquele que é forte, e com um futuro pela frente, para conservar aqueles que já viveram longos anos cheios de decepções; leva aqueles que são úteis e deixa aqueles que não servem mais para nada; parte o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que fazia toda a sua alegria”.
Criatura humana é nisto que tendes necessidade de vos elevar acima do plano terreno da vida, para compreender que o bem está muitas vezes onde se acredita ver o mal, a sábia previdência, onde se acredita ver a cega fatalidade do destino! Por que medir a justiça divina pelo valor da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos mundos queira, por um simples capricho, vos impor penas cruéis?
Nada se faz sem um objetivo inteligente e tudo o que acontece tem sua razão de ser. Se meditásseis melhor o porquê das dores que vos atingem, encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e vossos míseros interesses seria uma consideração secundária que desprezaríeis ao último plano.
Acredite em mim, a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a essas desordens vergonhosas que desolam famílias honradas, cortam o coração de uma mãe e fazem branquear os cabelos dos pais, antes do tempo. A morte prematura é muitas vezes um grande benefício que Deus dá àquele que se vai, e que se encontra assim poupado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à sua perdição. Aquele que morre na flor da idade não é vítima da fatalidade; é que Deus julga que não lhe é útil passar maior tempo na Terra.
É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! De quais esperanças quereis falar? Das da Terra, onde aquele que se foi teria brilhado, trilhado seu caminho e feito fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue se elevar acima da matéria! Acaso sabeis qual teria sido o destino dessa vida tão cheia de esperanças, segundo pensais? Quem vos garante que ela não poderia ter sido cheia de amarguras? Acaso considerais nulas as esperanças da vida futura, preferindo as da vida passageira que arrastais na Terra? Pensais, então, que vale mais ter uma posição entre os homens do que entre os Espíritos bem-aventurados?
CONTINUA AMANHÃ

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