quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

MOMENTO DE REFLEXÃO



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAPÍTULO 4 -  NÍNGUEM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO.
CONTINUAÇÃO
para se procurarem no mundo dos Espíritos. Apenas as afeições espirituais são duráveis; as afeições carnais acabam com a causa que as fez nascer, e essa causa não existe mais no mundo dos Espíritos, ao passo que a alma sempre existe. Quanto às pessoas unidas só por interesses, realmente não são nada umas para as outras: a morte as separa na Terra e no Céu.
19. A união e a afeição que existe entre parentes são sinais da simpatia anterior que os aproximou. Por isso, diz-se, ao falar de uma pessoa cujo caráter, gostos e inclinações não têm nenhuma semelhança com os de seus parentes, que ela não é da família. Ao dizer-se isso se declara uma verdade maior do que se acredita. Deus permite essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos nas famílias, com o duplo objetivo de servir de prova para uns e de meio de adiantamento para outros. Além disso, os maus melhoram-se pouco a pouco ao contato com os bons, e pelos cuidados que recebem. Seu caráter se suaviza, seus costumes se educam, as antipatias se apagam. É assim que se estabelece a união entre as diferentes categorias de Espíritos, como se estabelece na Terra entre as raças e os povos.
20. O temor de um grande aumento da parentela, em consequência da reencarnação, é um temor egoísta, que prova não se sentir um amor suficientemente desenvolvido para alcançar um grande número de pessoas. Um pai que tem muitos filhos os amaria menos do que se tivesse apenas um? Mas que os egoístas se tranquilizem; esse temor não tem fundamento. Supondo que um homem tenha tido dez encarnações, isso não significa que ele encontrará no mundo dos Espíritos dez pais, dez mães, dez esposas e um número proporcional de filhos e de novos parentes. Reencontrará apenas aqueles a quem amou, aos quais esteve ligado na Terra por laços de parentesco ou de algum outro modo.
21 Vejamos agora as consequências da doutrina anti reencarnacionista.
Essa doutrina nega com toda certeza e de forma categórica a preexistência da alma. Acontece que, se as almas fossem criadas ao mesmo tempo em que os corpos, nenhum laço anterior existiria entre elas. Seriam, portanto, completamente estranhas umas às outras. O pai seria estranho ao seu filho, e, deste modo, a filiação das famílias se encontraria reduzida apenas à filiação corporal, sem nenhum laço espiritual. Resultaria que não haveria nenhum motivo para se orgulhar por ter tido como antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes poderão já ter se conhecido, ter vivido juntos, se amado, e poderão se reencontrar, noutras reencarnações, para estreitar seus laços de simpatia.
22. Isto tudo, em relação ao passado. Quanto ao futuro, de acordo com um dos dogmas• fundamentais que resultam da não reencarnação, a sorte das almas estaria irrevogavelmente fixada após
CONTINUA AMANHÃ

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