“SOMBRAS DO PASSADO”
Haroldo Freitas
CONTINUAÇÃO (PG. 28)
D. Beatriz, juntamente com outros médiuns,
ficou atendendo alguns frequentadores, que interessados na Doutrina Espírita,
faziam muitas perguntas sobre as suas dúvidas.
Como sempre acontecia às segundas feiras,
a Diretoria do Centro reuniu-se para analisar as atividades da semana
anteriores e programar as da semana corrente. No final o Sr. Mário perguntou:
- Beatriz a sua nora não ficou de vir hoje
ao Centro?
- Ficou sim. Estou preocupada com ela.
- Não se preocupe, deve ter havido algum
imprevisto de última hora, de menor importância.
- O problema é justamente isso. O caso
dela é de obsessão e, como o senhor sabe, eles farão de tudo para impedi-la de
vir ao Centro.
- É verdade, porém, a senhora e todos nós
temos a obrigação de reverte este quatro. Entre em contato com ela e a traga
amanhã para a sessão de desobsessão.
- Sr. Mário, eu não quero forçá-la a vir
ao Centro, prefiro que ela venha por sua livre e espontânea vontade.
- Neste caso, conforme você me contou, temos
que convencê-la a vir imediatamente. Veja como eles estão trabalhando. Estava
tudo certo para ela vir e na última hora deve ter acontecido alguma coisa para
impedi-la. Nós conhecemos casos idênticos e só com muito trabalho e
perseverança conseguimos êxito.
- É o senhor tem razão. Hoje já está
tarde, mas amanhã logo cedo telefono para ela.
- Muito bem, realmente já está tarde.
Vamos para casa e que DEUS nos acompanhe. Boa noite para todos.
Despediram-se e foram para as suas casas.
D. Beatriz, todos os dias, dava carona para Patrícia, uma jovem de vinte e dois
anos, que morava perto de sua casa. Patrícia era médium da casa e muito
estudiosa do Espiritismo. Dentro do carro ela disse para D. Beatriz.
Continua amanhã
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